Crônicas do Cotidiano

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E o tempo vem passando e o meio modificando , um período de conquistas e de mudanças no cotidiano , uma nova estrada seguida por muitos amigos .
E eu continou aqui observando cada paso , vocês são minhas inspirações , cada qual com suas batalhas e conquistas , me alegro pelas suas vitórias , qualquer hora me encaixo em um rumo , enquanto isto vou trilhando meu destino , aprendendo a viver , ando sozinho mais isto não significa que estou só , tenho vocês o tempo todo guardado no coração .
E como já dizíamos , a estrada até aqui foi apenas complemento para sentirmos o real sabor da vitória , muitas batalhas havemos de enfrentar mais somos fortes e não nos abalamos com os desafios da vida , serão apenas petisco que iremos saborear .

J.R.M 19/04/13

Inserida por meinhof

Saboreando um café com Jorge, escrever é (sobre a vida):
...mostrar os detalhes do cotidiano, as aflições e as surpresas de viver entre humanos e ser humano, isto é a vida.
...pois a vida, um livro aberto como ela é, quer ela seja escrita em tinta e às vezes sem papel, apenas com o movimento das horas e das notas e rodapés do ancião barbudo chamado Tempo, grita, chama e pede por penas que escrevam as espadas e sempre busquem uma nova vírgula, para uma nova sequência a ser vivida.

Inserida por NHETOMIL

DIÁRIO DE BORDO

Tudo é um milagre cotidiano, inesperado, se olhamos com olhos de um menino, nesse instante nascido, como um estrangeiro de um país distante, descobrindo nuances, detalhes, paisagens, pontos turísticos que já nos acostumamos. Tudo agora podia não ter acontecido, ser um vácuo inimaginável, improvável, um breu impenetrável. "Faça-se a luz"... Um dia alguém apertou um mega interruptor e tudo acendeu, ganhou cor, aspecto, contornos, formas definidas, ficaram palpáveis, visível no inimaginável caos. Outros dizem que foi uma explosão ao acaso, um acaso inteligente, um acaso parecendo algo, uma explosão sem pólvora que só serviu pra acender a velha questão de quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha. Sendo assim, o que gerou a bomba de Hiroshima? Já pensei em comprar um saco de bombas em festa junina e solta-las no quintal uma a uma, umas cem talvez, cem tentativas... E ver o que sai. Uma lagartixa correndo, uma barata queimada, uma minhoca derretendo, escorrendo numa pasta gelatinosa. Um ser asqueroso qualquer, alguma coisa que se mova. Asqueroso... A propósito, só mato baratas em ultimo caso, dentro de casa, numa luta franca, ela ou eu, melhor dizendo. Na rua deixo-as passar, não as piso... Tudo é vida, é pulsar, é dor, é prazer, é cor, é algo que não foi feito a esquadro, nem lixado, pintado, já estava lá. O homem só faz imitar o que vê na natureza. O avião tem a forma de um pássaro, senão nunca voaria, nem pousaria com graciosidade, aerodinâmica, dizem os “inventores”. Um famoso cientista Stephen Hawking, considerado o mais novo Einstein, diz que existem outras dimensões, gente igual à gente noutro canto, gente que já se foi daqui e continua lá, replicando, resistindo, existindo. Vultos que saem do nada, mas, não são fantasmas, fantasmas não existem, diz ele, alguém de outra dimensão, que resolveu passar por aqui, dar um olá e dimensionar-se de novo. Já se admite até a possibilidade de destino, "teoria do caos", uma sucessão de acasos que concorre pra uma conclusão, que obedece a um padrão, um comando qualquer. É que as coisas não são tão simples assim de explicar, a vida surpreende, às vezes: um tsunami, uma enchente, um asteroide a cair na Rússia... E foge ao controle de quem pensa que pode tudo, que a tudo pode explicar. Tudo tem uma razão de ser, uma poça d’água suja na rua, estagnada, tá viva, é um microcosmo, um universo em profusão, é um verso sujo a incomodar nossa estética dominante, determinante. Tudo é perfeito, sincronizado, os dias e as noites, não atrasam, nem adiantam, mesma hora todo dia, tudo é percebido, pouco explicado. Não pedimos pra nascer, fomos aqui lançados. Reparo tudo às vezes, viajo, pelas janelas dos meus olhos como se aqui nunca estivesse estado.

Inserida por Fabio02

ILUSÕES DO COTIDIANO

"O que os olhos consentem em alarde
Nossa mente insisti em fazer
Sempre e sempre a calar-se
O que sem razão insisti em dizer.

Que dos embrulhos que a vida nos trás
A surpresa está no entender:
Sou desmerecido do presente
Ou do passado pertence o meu ser?

O que os olhos insistem em mostrar
Nosso consciente se contorce sozinho
O que parece é
O que não é, é só um pouquinho.

Inserida por KelviKlaine

Cotidiano

Minha luta é todo dia
Luto pelos meus sonhos
E por minha família

Meu sonho é conhecer o mundo
E fugir desse mundo imundo,
Mais sei que minha família
É meu porto seguro.

A vida é tão incerta
Quanto a meteorologia
Tudo que faço não me arrependo
transformo em poesia

Posso errar
Posso cair
posso até errar novamente
Mais vou me levantar,
Vivendo e aprendendo
E seguindo em frente.

Inserida por VillaSaldanha

Fotografar é eternizar um momento cotidiano, tornar o banal em algo especial.
Fotografar é captar o que há de melhor de um momento, de uma paisagem, que talvez nem chamasse muito a atenção daqueles que apressadamente passam envoltos em suas preocupações cotidianas, mas que o olhar do fotografo não deixa escapar e, como que inebriado por tanta beleza, ele procura registrar para depois então, compartilhar com outros que tenham a sensibilidade de apreciar sua obra com seu mesmo olhar.
Adriano de Oliveira)

Inserida por AdrianodeOliveira-Be

COTIDIANO URBANO
Uma mulher elegante rasga a multidão de transeuntes a passos largos com seu salto agulha.
A tranquilidade do velhinho sentado no banco da praça incomoda alguns com sua conversa fiada e afiada.
O vendedor com voz de locutor grita na porta da loja as promoções do dia.
Uma criança sardenta chora por um picolé de chocolate do Bené, e a mãe impaciente grita com o filho: - picolé no frio não pode senão inflama a garganta.
Do outro lado da rua vendedoras bem maquiadas trocam ideias animadas na porta da loja deserta.
O barbudo ambulante vende goiabas e peras gigantes na esquina jurando que as frutas são orgânicas.
Ao seu lado um homem grisalho oferece produtos importados com o slogan “bom e barato”.
As adolescentes mal saídas das fraldas comentam animadas no ponto de ônibus sobre a beleza do funcionário da padaria.
Um rapaz “vida loka” compartilha seu funk “bombadão” com todos pelo celular barulhento enquanto observa as “novinha” passarem com seus micro shorts.
Entremeio os carros ziguezagueia um ciclista aventureiro (ou inconsequente) pendurado numa roda só.
Uma senhora de idade avançada para na faixa de pedestre, tenta atravessar a rua sem sucesso, pois os motoristas a ignoram.
Já a mulher marombeira atravessa facilmente fora da faixa, pois para o trânsito com sua roupa de academia dois números a menos, destacando suas curvas, celulites e culotes.
Uma moça em seu vestido esvoaçante atravessa a rua falando ao celular, quase é atropelada, é buzinada e nem percebe.
Já sua amiga distraída segue no mesmo caminho colocando em perigo a vida do seu poodle encardido.
E a senhora de idade ainda esta lá tentando atravessar na faixa de pedestre sem sucesso.
Um jovem oriental com camiseta de super-homem ajuda o deficiente físico com suas sacolas até o ponto do ônibus.
Aqui uma estátua viva finge-se de morta para sobreviver.
Acolá artistas de rua também se esforçam para agradar e esmolar uns trocados.
Meninos e meninas saem animados da escola, tagarelas, brincalhões com uniformes surrados e imundos depois de uma tarde de aprendizado diverso.
Um homem calvo fala ao celular, gesticula, anda pra lá e pra cá, esbraveja como se quisesse que a pessoa se materializasse na sua frente para que pudesse apertar o pescoço do infeliz.
Pessoas se acotovelam, se empurram e se espremem para entrar no coletivo lotado “soltando elogios” para todos os lados, lei do mais forte, do mais esperto ou do menos educado?
É o cotidiano urbano.
Vida que vai e vem, vem e vai.
Pulsante desafio diário, sofrível, recompensador, aprendizado.
Olhe à sua volta...
Qual o sentido da vida quando se vive uma vida de gado confinado?
Pensou na mesmice desse mosaico vivo?
E o mendigo indigente a tudo observa em silêncio tragando sua bituca de cigarro.
Rosto cadavérico, raquítico, cabelo encruado, mãos calejadas, homem vivido.
Ele é como uma sombra que quase ninguém vê, o qual a maioria prefere apenas desviar o olhar e o corpo para nele não roçar.
Ele observava a tudo e esboçava um sorriso de canto de boca por não entender a natureza humana, tanta aflição, agitação, tanta correria pra que.
Ele vive como “Carpe Diem”. Aproveita ao máximo o agora, vive dia a dia, só se preocupa com o que matar a sua fome e matar o vício antes que morra.
Sentado no chão em meio à multidão, aspira a fumaça dos veículos, a poeira dos calçados frenéticos, o odor alheio, em silêncio.
Ouvem-se as portas dos estabelecimentos baixando causando um frenesi imediato.
Ansiedade latente, a agitação toma conta do ambiente, pressa pra voltar pra casa ou ir seja lá pra onde for.
De repente a rua se esvazia de gente.
Restam carros transitando e lixo parado nos cantos da rua.
Mais um trago no cigarro, mais um gole de cachaça, mais um papelão para passar mais uma noite.
E amanhã recomeçar novamente a vida de gado de cada dia, de cada um, de quase todos nós...

Inserida por marcofellipe

CERTO OU ERRADO....NÃO SEI
Falar de coisas do nosso cotidiano,nos leva a pensamentos que caminham em uma rota de colisão com o desejo,,,,Vez por outra,sentimos que precisamos dar um tempo ao racional e se jogar a coisas obscuras,que chamam nosso mais sublime imaginário,nunca desistir do que nossos pensamentos aliciam nossos corpos para sentirmos o verdadeiro desejo do nosso coração,,Isso chamamos de entrega,por momentos ou quem sabe um duradouro reencontro com o prazer,pois viver sem ele,,nos coloca nessa estrada e não devemos colidir,,,,,nosso corpo chama,nosso pensamento nos remete,o coração aceita,e assim colocamos os pingos onde devem ser colocados,,,,,A corpo.....,vez por outra nos prega cada peça que nem sentimos,somente nos envolver em verdadeiros pedidos de vamos la,ta na hora,e agora,,se atire,vai com tudo,,eu quero,,,,,,,,,Nesse empurrar de emoções e sem pensar muito,acabamos jogando tudo para o alto,e caminhamos com passos não muito firmes,mas convictos de que essa sera a sua deixa para curtir e viver intensamente.....Logo acabamos expondo nossos mais camuflados pensamentos,Nunca usando o bom senso,mas fugindo do natural para jogar-se em um completo e gostoso jogo de amor,,,,,Amar,sonhar,e entregar-se faz parte de nosso sentimento,,,buscar o improvável e a certeza de momentos que nos enviarão a um caminho,ora de pétalas ora de espinhos,mas descalços com nossa nudez,não exitaremos em buscar o tão esperado momento de dizer.....eu sou feliz,e assim quero permanecer,sendo racional ou irracional,quero tudo isso,sem magoas e rancores,apenas viver e entregar-se pois entre meus sonhos e a realidade,nossos sentidos perderão a razão de nunca ter vivido e tentado a verdadeira busca do prazer sem fim.........
jose fouchy duarte

Inserida por josefouchyduarte

MANCHAS
Desmanchei a roupa para culpa não chegar até a mim, provas ilusórias de um cotidiano mesquinho social, manchas de batom, manchas de sangue, manchas de café, manchas de óleo? Manchas, manchas, manchas... que não conseguirei desmanchar de minhas memórias, nem mesmo as analises, nem mesmo o poder da lei! Mas por quanto tempo podemos permanecer com nossas mentiras em nossas memorias,com nossos segredos, nossos fantasmas, até a morte? É muito pouco tempo!

Inserida por douglasdonato

O cotidiano faz a vida
Mas a Vida não faz um Cotidiano
Eu faço minha história e meus planos
Sou a Morte que faz você sair da cama
Sou a cama que você dorme
Sou a fome dos pobres
Sou sua Consciência
Vou te Cutucar até você levantar
Pegarei em seus braços e irei te erguer
Até você perceber oque esta acontecendo
enquanto você assisti sua novela na TV .
Sou um refrão de uma história
Sou o verso de uma música Dramática
Sou a física quântica com música romântica
Sou Deslocamento enquanto na sua mente só temos
O vento de um cotidiano vazio e frio

Sou o papel que você escreve
Me gastam como se fosse um nada
Me amassam e me apagam
E no fim estou na lata
No final de tudo não escreveram nada .
Mais uma árvore derrubada
E seu Coração Parado
Seus braços Fogos altos viraram .

Inserida por MathewHenrique

COTIDIANO


Abra os olhos e veja ao seu redor, que a miséria que
Aflige o mundo veio do homem, pois seu próprio
Desejo por mais tornou - se o menos de muitos,
Subtraindo o que poucos nem se quer tem, para sua desgraça.

Pois o próprio homem tem a tendência de criar o que é bom
Para fazer o mal. Deus nos deu o desejo de amar, e a vontade
De podermos dar o amor a quem necessita dele.

O homem transformou o amor em ódio, briga, traição.
Fez com que muitos amaldiçoassem a si próprio e a seu próximo,
Pela separação que devia uni-los num vinculo de perfeição.

Agora ate mesmo a morte nos jornais, são como coisas banais
De nosso cotidiano monótono de cada dia, ate a centelha da
Nossa vida inspirar-se. Hoje, viver é pra quem quer,
Mais morrer é pra quem pode.

Anderson

Inserida por andersonholmes

O papo de 2 andorinhas

Suspensas no fio, olham o cotidiano
se limpam, se coçam e cantam
como se conversarsem, bem alegres
e cocam. Limpam e gorgeião
Lá em baixo as músicas, pessoas,
elas voam, voam , planam e
voltam com mais assuntos, gracejos
e
assim estão elas
os fios altos são espaço vip
só elas, os passarinhos podem
são chiques, veêm do alto
tudo, tudo com excelencia..........

Inserida por OFELIX

Normalidade da vida da gente
faz da gente prisioneiro do cotidiano
e do cotidiano se faz tédio
o tédio que estraga a vontade
encerra os olhos
cala a língua
Normalidade que afeta o paladar
inodora o cheiro.... emudece palavras
Normalidade que sofre
quer se rasgar as roupas
desnudar pensamentos
e inibi-se a alma
fecha-se janelas
e do outro lado continua-se andando
continua-se falando
erra-se no seguinte da vontade
a ação encerra
fecha as portas da normalidade
onde sente-se só
desamparo em meio as vírgulas
em meio aos pontos finais
a ação é o próprio desfecho
nos pontos finais do dia a dia


Renata Nunes
02 de outubro de 2007

Inserida por renunes

Abecedário do Cotidiano

Alvoreceu,

Brilhou o dia,

Corri pra rua,

Devorei a mesmice ao sabor do pão na chapa,

Escondi os olhos que enxergam a vida passar,

Furtei a sensibilidade do semeador,

Guardei a fome na boca gulosa,

Habitei meu fardo no aconchego dos desconhecidos,

Imaginei o amor puro que não abre mão da normalidade,

Joguei fora o medo que decresce,

Km e mais Km dados em direção ao caminho longo que na verdade é curto,
Lavei as mãos para a desgraça desejada,

Morri,

Naveguei no mar revolto,

Olhei os grandes com desdém,

Pensei em parar e estou parando,

Quebrei a moralidade que pensa em acertar,

Rabisquei as respostas que não respondem,

Suei as gotas da coragem,

Talhei mais um dia de trabalho com a ferramenta da beleza que se alegra com o retorno oferecendo um abraço,

Uni o errado e o certo e resolvi fazer o que tenho vontade,

Vivi,

Www já virou uma palavra que me diz que faço parte da globalização,

Xavequei a loucura,

Yes, somos empurrados pra conversar com o idioma que conversa com o mundo,

Zelei por mais uma noite que me acolheu de A a Z,⁠

Inserida por Madasivi

⁠Poeiras de Marte...
Cotidiano enlatado ódio preso e acumulado.
Lixo químico nos jardins de nossas almas.
Alarme falso o anjo no lugar errado.
E atrasado segurando uma garrafa embriagado.
As crianças de ninguém cujos brinquedos são as armas.
A solidão como melhor amigo dos rodeados de que se diz ser seu amigo.
Sem nem saber ou se lembrar o que é ser isso.
O andar da direção sem frustração por tudo o que nos é empurrado.
Toda essa fé na ilusão de quem sabe um dia...
Mentes brilhantes criaram o brilho artificial da ilusão.
Mas ainda chove desse céu ainda azul!
A esperança é a ultima que morre porque morre lentamente.
Mas ainda nasce flores dessas minas terrestres.
E talvez possamos ir para Marte levando poeira nos pés.
Nossa poeira e mais mentiras para vender jurando que você precisa ter.
Guerra silenciosa destruindo o interior do ser.
Rezas ao vento da ignorância e a burrice do que pensam já sabe de tudo.
Correndo para ser mais e mais iguais e a auto rejeição como presente .
A fila dos que não irão a lugar algum.
Almas perdidas negociando outras vidas.
O ultimo que se diz ser o primeiro , e as iludidas que ainda se dizem as vitimas.
O otimismo que se torna conformismo.
Mercadorias empilhadas e empoeiradas por serem os olhos da cara.
Toda essa crença em qualquer coisa ,porém ,nunca em si mesmo.
Disseram sorrindo que isso era para todos.
Mas ,os convites só vieram para poucos!
Ensinam a esperar ,dizer amém e a se ajoelhar.
Navalhas na garganta eu ouço o grito das fogueiras!
Os sem juízo que insistem em julgar.
Línguas que a si mesmo se condenam. ...
Pisando Agulhas e Seringas
A noite chega e nem sentiu ela chegar.
Sem emoção tudo é reprise e repetição.
O mal estar e sem comer não dorme a dias.
E o que fez com a sua vida?
Já nem dá mais para entender...
E ela acaba ,mas você continua vivo para ver seu próprio fim;
Encolhida no final de m corredor escuro.
Só ouve a morte que caminha lentamente.
Em sua direção segurando um cálice de sangue.
E nunca houve redenção.
Com o pouco ar que ainda respira.
A mesma droga de vida ...vida que vivia...
Dias após dia ,pisando agulhas e seringas .
E ela tinha um sorriso de menina.
Ela era tudo que ela tinha.
Mas só deixou agulhas e seringas.
Cheirando a banheiros sujos becos , esquinas ,viadutos ....
Vivendo hoje o próprio inferno que fez ontem.
Atrás do céu que era no começo.
Agora o reflexo pálido num caco de vidro.
Outro espelho estilhaçado ,outro coração dilacerado .
Respirando sangue em seus pulmões.
Tentando desesperadamente puxar sua vida de volta.
Se debatendo e relutando nos braços do fim.
Tentei suga - lá para dentro de mim ,mas foi inútil.
Já não haviam gritos na garganta ,tarde demais.
Ela não viu que o poço era tão fundo.
Sentia se numa caixa de concreto cercada de cegos.
Que nunca viram nem sentiam sua dor.
Foi se tornando tão visível e no fim tão invisível.
Ela estava tão ali ,que não a viram.
E só viram como saída um grande raio rumo ao esgoto.
E de repente luzes e sirenes ...alguém lembrou...
Tarde demais ,que a garota existiu e que as lagrimas .
Secavam sem tocar o chão ,
A mente mostrou tudo o que havia esquecido....

Inserida por artistamarquesgouvea

⁠O mundo é ansioso e preocupado
O caráter descrente.
O devaneio cotidiano.
Uma loucura presente.
Deixar se ser crente.
É um ato leviano.
Crente no poder da oração.
Crente que ser coerente é a comunhão.
O desafio que se render a criação.
O mundo é ansioso e preocupado.
Engole a destreza onde o orgulho desafia.
O homem é auto machucado.
Onde estarás a vida e uma condição.
É certo.
Estar por perto.
A fé que traz salvação.
A palavra diz não turbe o coração.
Não estejais ansiosos por coisa alguma.
É o senhor que propõe o suporte.
Seja do sul a norte.
Entregue no amor da cruz a sua sorte.
O socorro é diante mil batalhas e não só uma.
A palavra é condicional ao temor e fé.
Porém tem nos dado o senhor muita misericórdia.
Ainda rebelde o mundo está de pé.
Não se entende sobremaneira.
O homem tendo o ciclo como brincadeira.
Até parece do mau uma paródia.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠TARDES

Bem no meio do cotidiano
Quase sucumbido por números
E temores
A tarde sorriu pra mim

O horizonte estava lá

Uma tarde de sol despedindo-se
Ainda olhou uma vez
Sorriu outra
Um alaranjado tão forte
Que confundiu a vermelhidão
Das tardes cotidianas

...e agora... busco
o sorriso das tardes.

Inserida por edsongallo

⁠Cabeça de vento

Constantemente me vejo em nada pensar
No cotidiano em meio a grande concentração
Dou uma pausa não planejada para simplesmente pensar em nada
A cabeça parece feita de isopor uma leveza oca
Mas para onde foram meus pensamentos ou para onde minha mente foi e porque me deixou?
Chego a ficar bravo ao continuar a trabalhar e brigo com ela tipo sermão de patrão ou marido traído e a pergunto "Pra onde foi e com quem estava"
Ela simplesmente responde "já que você só quer para o trabalho me usar, fui até a outra mente de outra cabeça oca namorar"
Coisa de doido

Inserida por marciobragarjrj

⁠A vida é mesmo um desafio cotidiano, você ri e chora, cai e levanta...Nem sempre tão rápido, mas levanta e tudo faz parte, ninguém está a todo momento sorrindo e tudo bem, isso é o "normal", a gente se cobra tanto e se compara tanto e esquecemos até de Viver e apenas sobrevive...Muito louco tudo isso!!
"Andar com fé vou, com fé não costuma "faiar"!!😇🤗

Inserida por falamarie85

A receita da felicidade!

Uma pessoa queria ser feliz, mais os problemas do cotidiano fazia ela se sentir infeliz.
Um certo dia em oração, ela fez a seguinte pergunta:
" Por que eu vivo assim?"
A sua consciência lhe respondeu:
- Por que foi esta vida que você planejou viver...
Agora se você quer a receita da felicidade, é preciso temperar estes sentimentos:
- Paciência, bondade, delicadeza, gentileza, tolerância, sinceridade, companheirismo, compreensão, amizade, reflexão, arrependimento, gratidão, respeito, simplicidade, alegria e amor, são os ingredientes necessários para a felicidade.

Inserida por isaiasribeiro