Crônicas do Cotidiano

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⁠Que esse período de estabilidade financeira e funcional seja frequente no cotidiano fatimense, para que não haja desrespeito como evidenciado na última gestão:
✓ Fatiamento e atraso salarial;
✓ 30 meses sem reajuste do piso do magistério;
✓ Protesto dos servidores;
✓ Sucateamento das escolas;
...
✓ Dezembro sem pagamento.

Inserida por vicente_culino

O PIOR DOS PATRÕES:




Em nosso cotidiano a busca pelo sucesso, pela Ascensão pessoa, é bastante nutrida, quando começamos nos entender de gente, logo deixamos aflorar o sentimento de ambição na busca de um bom emprego e sucesso profissional, e ao almejarmos tal objetivo, na qualidade de seres humanos, nunca estaremos realizados, sempre ambicionamos voos maiores, assim sendo, não poderia ser diferente com o nosso protagonista.

Que ainda garoto, começou trabalhar, o salario, nossa, quase simbólico, porém necessário para suprir suas necessidades de adolescente, cinema, barzinho, chocolates e etc. Era um pouco escravo, más quando não queria ir, pronto, não havia muita responsabilidade, patrão não metia medo, a liberdade era o foco, seu porto seguro.

Já crescido, bom, legalmente reconhecido como legitimo trabalhador, ainda assim, seu patrão não podia de direito escraviza-lo, protegido pela lei, mesmo que de maneira opaca, contudo tinha direitos às férias, fins de semana com a família, assistência médica, sem contar os vários feriados anuais, bem como direitos adquiridos como sendo: 13º salário, terço de férias, salário família, etecetera e tal.

Depois de crescido físico e financeiramente, não mais era um reles empregado e, sim, um bem sucedido empregador, pasmem começava conhecer o pior patrão que podia conhecer, deveras, não lhe dava direito às férias, décimo terceiro, nem pensar, não podia mais adoecer, tampouco viajar nos fins de semana, nunca mais teve o prazer de dirigir seu possante, família, agora era segundo plano, seus sonos e sonhos, se perderam na solidão da noite, mora hoje em um avião, sua pátria é o mundo, o paladar estrangeiro, seu mundo restrito e ilusório.

Enquanto descobria, que somos os nossos piores patrões perdia-se no mundo nefasto do fugaz poder material, que aprisiona a alma e o corpo físico numa irreal sensação de felicidade...

Inserida por NICOLAVITAL

⁠⁠CRÔNICA AO COTIDIANO:
Há momentos que pensamos em um só instante Pluft... Jogar tudo para o alto e desaparecer... Evaporar em brumas e só!
Você ainda não se sentiu assim? Como se estivesse dentro de um quarto fechado sem entrada nem saído? Como uma roupa justa, justíssima, sob sol a pino. Feito uma gravata sufocando-lhe a respiração?
Quiçá o sapato mutilando seu quinto dedo.
É certo dizer que assim nosso mundo desaba sobre nossas cabeças deixando transparecer não ter fim todo esse sofrimento que sucumbe nosso bom humor em um contexto que propõe empatia.
Ah! Você não se liga? Ou nunca vivenciou?
Certamente és o pensamento de que as estações são mutáveis. De maneira seleta e glamurosa. Ah! Como é assustador esse nosso momento de ausência.
Ora! Quem nunca viveu esse tédio e suas maluquices em seu cotidiano de outrora?
Então, mirem-se nas Marias/Marias – Fateiras do nosso sobrevivente Araçagi que nas tardes de sexta-feira cantarolavam em suas margens enquanto lavavam seus “fatos” vendidos no dia seguinte na feira livre da “Esperança”.
Tais quais as lavandeiras do romântico Tejo, do imortal poeta português Fernando Pessoa que também foram vítimas dessa famigerada pantera austera.
Não obstante, só depois de crescidos convivemos com esse mal.
Todavia, só há um lenitivo para a cura desse Mal Agouro que assola a humanidade. Renascer... Deveras renascer.
Será? Ou quem sabe se espelhar nas Marias/Marias do Araçagi ou nas lavandeiras do Téjo que além de lavarem seus “Fatos”, deixavam fluir naquelas águas correntes seus tédios para aflorar a vida.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠Aprendi lições simples, extraídas do cotidiano. Por exemplo, a Natureza me entregou quatro filhotinhos de gato que, aqui, nasceram. *Rosa* , a mais atentada. *Charles* , o mais destemido e esperto, como a mãe. *Lua* , a mais agressiva e desconfiada. E finalmente *Pantera* , a mais tranquila de todos. Cada um tem um tom de cor diferente. São inconfundíveis. Todavia, filhotes do mesmo pai, *Hulk* , e da mesma mãe - a *Charlotte* !
Sem preconceitos, e cada um com uma característica diferente.
...Semelhante aos indivíduos,
Seguimos à rua da existência, para chegarmos ao final dela.
Sim, final!!!
Assim como o não mencionado gatinho que não resistiu e morreu, prematuro. Pois nasceram CINCO filhotes e não quatro. ( Pois quatro, foram os que ficaram).
Como ao que partiu, não importa a cor, tamanho nem as características individuais de cada "cidadão". A última parte da estrada da existência desta vida, é sempre o FIM.

Inserida por FabioSilvaDN

⁠Nosso enlouquecedor cotidiano desliza sobre os ponteiros de um grande relógio de parede que esqueceu a relação do tempo e nos imputou horas por minutos e minutos por segundos. Já não nos cabe mais entender o tempo, já não nos cabe mais o tempo, já não entendemos o que cabe no tempo. O tempo realmente existe ou é apenas uma unidade de medida organizacional onde definimos horário de encontro, jornada de trabalho, hora do remédio, estações, meses e anos.
Cada dia que passa é um dia a mais ou um dia a menos, deveríamos mesmo comemorar um réveillon, uma virada de ano representa o que para um enfermo terminal, um digito a mais na lápide ou um tempo a mais de dor, mantenha-se informado sobre o tempo para não o perdê-lo mas desfrute da sua vida cada instante sem se preocupar com o tique-taque, ame, abrace, perdoe, cante, dance, sorria, não perca pro tempo perdendo tempo pois talvez quem passa somos nós e quem fica é o tempo mas não será mais o nosso tempo.

Inserida por EbertonJr

Trocaram a ideologia por ideias formatadas. Ao longo do cotidiano me senti exposta ao calor da saudade.

Ao olhar os teus olhos cansados, já sem expressão para qualquer reação, causou-me um impacto aos pensamentos.

Amo-te, amo-te como o sol ama o dia, e como a lua aprecia as estrelas.
Amo-te com o findar do dia e o com o inicio de todas as manhãs.
Aprecio teu abraço e dele guardo todas as emoções que descarrega em mim.
Amo cada olhar seu, do mais vago ao mais intenso.
Amo tua pele marcada e teu sorriso largo, sua pele fria me aquece.
Amo o amor, mesmo diante de cada sorriso ou de casa lágrima.
Amo amar a mim, assim, sinto que amamos a mesma pessoa. Finalmente aprendi. Que quando amamos, não apenas permitimos a partida, permitimos os espaços e o momento da chegada.
Aprendi que se o amor não for tudo, o que mais pode ser?

Tatyane Nicklas

Inserida por tatyanenicklas

⁠**Viver Melhor: Uma Jornada de Reflexão**

Em meio às complexidades do cotidiano, muitas vezes nos vemos imersos em uma busca incessante por uma vida melhor. No entanto, talvez a chave para alcançar essa tão almejada qualidade de vida não esteja apenas em conquistas materiais ou realizações externas, mas sim em uma profunda jornada de autoconhecimento e reflexão.

Para viver melhor, é essencial reservar um tempo para olhar para dentro de nós mesmos, para entender nossos valores, desejos e limitações. É preciso cultivar a gratidão pelo que temos, em vez de nos concentrarmos apenas no que nos falta. Afinal, a verdadeira felicidade muitas vezes reside na apreciação das pequenas coisas e na aceitação do presente.

Além disso, viver melhor implica em cuidar não só do corpo, mas também da mente e da alma. É importante cultivar hábitos saudáveis, tanto físicos quanto mentais, que promovam o equilíbrio e a harmonia em todas as áreas de nossa vida. Isso inclui praticar a gentileza consigo mesmo e com os outros, perdoar, aprender a lidar com o estresse e encontrar momentos de paz e tranquilidade em meio à agitação do dia a dia.

Não podemos esquecer também da importância de nutrir relacionamentos significativos e construir conexões genuínas com as pessoas ao nosso redor. São os laços de amor, amizade e solidariedade que nos sustentam nos momentos difíceis e nos trazem alegria nos momentos de celebração.

Por fim, viver melhor é uma jornada contínua, repleta de altos e baixos, desafios e aprendizados. É preciso estar aberto ao crescimento pessoal, à mudança e ao aprimoramento constante. Cada dia é uma oportunidade para nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos e para construirmos uma vida que seja verdadeiramente significativa e plena de sentido.

Inserida por Pianco

Cotidiano

Fale oque não sei! Costumeiramente encontro gente falando sempre da mesma coisa, parece que novidade é câncer; recusam-se comentar e ficam alheios ou indiferentes caso alguém entre em conversação para modificar ou tentar alterar algo que já há muito tempo é algo de fofoca ou buchicho.
Na minha caminhada diária encontrei duas senhoras que mesmo passando pelo mesmo corre-corre que passaram, insistiam em contar seus dissabores, e oque é pior uma balançava a cabeça afirmando tudo oque a outra dizia mau suportando seu conto que chegava a completar a história.
Mais três senhoras reafirmavam uma as outras seus afazeres que os quais eram idênticos mudando apenas os coadjuvantes de cada família. Uma turma de evangélicos, ou leitores da bíblia, que entoavam os mesmos hinos emocionados. A igreja em frente minha casa que todo domingo também cantam seus louvores que os repetem a décadas.
Mas, oque quero dizer com isso? Não é subjugar nada nem ser um critico como muitas vezes me acusam. Quero salientar o novo, o inesperado, aquilo que vou ouvir vai tornar-me mais alegre. Estamos enchendo igrejas, sinagogas, basílicas e etc; por ai por não nos apercebermos o templo que somos, vejo jovens inertes e desmotivados caminhando feito zumbis pela rua consumindo drogas ou traficando as mesmas.
Percebo que estamos urgente de uma boa nova, mas que não devemos esperar nem por Deus nem pelo diabo, devemos sim esperar por nós mesmos, sair como já disse da inercia pessoal encontrando interiormente oque nos faz feliz, seja na companhia de alguém, na arte ou cultura, esporte ou lazer, mas acima de tudo entoar um cântico novo para cada um de nós. E parar de nos iludir achando que só o ter traz felicidade. Fofoca só traz difamação, Drogas depressão, Religião com fanatismo cegueira de vida, Amor em demasia esquecimento pessoal, Trabalho em excesso de cansaço.
Devemos na verdade é parar com a mesmice trocar de assunto constante, frequentar e observar tudo mas sem apego ou vício, e acima de tudo dizer sempre a sí mesmo EU QUERO, EU POSSO, EU VOU! E em breve desde que se apegue com afinco você chegará lá. E, que a paz esteja sempre em sua mente ou, quem sabe, em seu coração.

Inserida por dalainilton

⁠Quiçá lá!

Vou indo,
vou andando,
pelo sudeste soberano,
e esse é o meu cotidiano.

Ando em meus pensamentos,
a todos os momentos,
ando pensando no amor e na vida,
essa que é sofrida.

Penso em sua companhia,
às vezes fria,
que é boa!
e me deixa de ficar à toa.

São Paulo, Europa, América,
são lugares tão histéricos,
que desejo andar,
só não me leve ao Catar para catar.

Viver a vida feito um louco,
depois de gritar e ficar rouco,
Oh céus,
não me deixe ao léu.


Tudo vira memória,
com algumas tão irrisórias,
deixe-me ir,
só não me deixe ruir

Ir de lá para cá sempre,
e isso nunca não surpreende.

I wanna build a building,
and do it singing.
Everey day,
"I love this!" I will say.

As selvas de pedras em Sampa,
estão no meu mapa,
as praias cariocas,
todos notam e estão nas minhas notas.

Vou andar pelo planeta,
como um iludido poeta,
que acredita no acreditar,
um poeta que acredita no verdadeiro amor, mas não no azar...


Eu vou sim!
Sempre pensando em mim,
dias e horas serão contados em muitos lugares,
e às vezes acima dos mares.

Um dia esse "andar" se encerrará,
e minha vida se acabará,
ficarei em paz,
porque andar fui capaz.

Inserida por Herme-Bueno

VIII

Comece escrevendo
sobre coisas simples
sobre o teu cotidiano,
poucas linhas
e o quê você está
sentindo que a sua
poesia, prosa ou poema:
você vai escrever.


IX

A tua poesia, poema
ou prosa devem
ser feitas com
as palavras
que você domina,
E busque dicionários
quando você sentir
que não conhece,
ou caso uma
dúvida te surja,
porque tenho
certeza absoluta:
você vai escrever.


X

Saiba que rimar
ninguém é obrigado,
E depois de certo
tempo e domínio
se verá obrigado
a criar novas palavras
e será imparável
nesta vida seja por
gente chata, qualquer
ironia ou pelo poder
que o momento domina,
e tenho total certeza
que aconteça
o quê venha acontecer:
você vai escrever.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Eu ainda existo
Embora o cotidiano tenha tomando conta de tudo, e me engolido sem ao menos pedir permissão
Como algo no fundo de uma gaveta
esquecido
Uma alma apagada, enfraquecida,
de tanto ceder
Porém, ainda pulsa
Espero ainda me reconhecer, por traz de tantas renúncias
De tantas páginas escritas no silêncio da minha fala
Ainda estou aqui, bem no fundo
Porque eu, que um dia fui mais livre
Ainda existo
Inteira

Inserida por ClaudiaViCon

⁠Na política, na religião e na realidade do cotidiano é o dinheiro que tem poder.
Entenderam porque Jesus desagradou aos poderosos da sua época?
A sua vida mais humanizada, espiritualizada e menos material não passava de uma ameaça e de um mau exemplo, sob a ótica daqueles que, verdadeiramente, controlavam as pessoas e, consequentemente, a sociedade, naquele tempo. E nada mudou, apenas foi repaginado para atender aos novos tempos. O povo continua sendo a fonte de enriquecimento de todos que têm poder o conduzir a mente humana. E ai daqueles que tentam acordar o povo que vive adormecido.
O dinheiro tem o poder de mandar, inclusive, na alma. E até pode determinar quando a prática dos bons valores deve ser exercida.

Inserida por Gracaleal

DUALISMO

Ora sim, ora não, variável cotidiano
Vivo ansiando, em dúvidas e prece
Num dualismo, a arder, e assim tece
A alma, tumulto e clamor, vil insano

Fatal, no rir como no chorar, padece
E, como num sorvedoiro, o profano
Moro entre a crença e o desengano
Como se o azarão assim o tivesse

Pobre, capaz de maquinal ousadia
Temores, e das virtudes insatisfeito
Nem das alegrias, gorjeta e cortesia

E, no logro da obsessão do agora
Devora a maravilha do meu peito
Em assombros que a poesia chora

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
26/08/2019, 05'10"
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Espero que o nosso cotidiano seja transformado pela boa vontade, um dia de muita positividade, livramento e felicidade!
Que tenhamos paciência, tolerância e não sejamos ingratos, mas que possamos colher tudo aquilo que plantamos com muita veracidade;
Desejo sem demagogia que as minhas palavras desperte a sua alegria, que transforme os seus momentos com o meu cumprimento de... BOM DIA!

Inserida por JULIOAUKAY

FELICIDADE EM PEDAÇOS

No cotidiano da vida a gente aprende, aprendendo lições de que para a viver e conviver a gente precisa ser cada vez mais gente.
Às vezes nos tornamos ranzinzas, julgando que a experiência nos dá o privilegio de nos tornarmos mais exigentes ou absolutos.
Ledo engano.
No mundo de hoje, temos que nos reciclar e reinventar, para continuarmos atualizados.
Caso contrário, paramos no Tempo.
O tempo urge e passa e não para para dar caronas.
É raríssima essa tal de Felicidade plena e encantada, cantada em versos, musicas e prosas.
O que existe são momentos felizes: FELICIDADE EM PEDAÇOS.
Ninguém come um bolo inteiro de uma só vez.Ele é degustado em fatias, para descobrirmos o seu verdadeiro sabor e aroma.
- Ah! Estava-me esquecendo: não queira comer o pedaço do outro ou o bolo inteiro. Divida-o com alguém.
Pensemos nisso...
Márcio Souza.
(Direitos autorais reservados pelo autor)
Márcio Souza. 11.09.17

Inserida por marsouza42

►Arco-íris

Às vezes é difícil acreditar em alguém que diz que me ama
Às vezes é difícil acreditar em alguém que me engana
Às vezes é difícil acreditar na personificação de uma dama
Eu procurei por tanto, tanto tempo, e nunca a encontrei
Eu lamentei por tanto, tanto tempo, e nunca a alcancei
Será que ela existe mesmo? Ou tudo fora fruto de minha imaginação?
Será tudo apenas uma ilusão? Uma miragem, feita para acalmar o meu coração?
Pudera eu ter uma resposta para todas essas perguntas
Pudera eu amenizar o peso que se acomodou sobre minhas costas.

Textos românticos preenchem as linhas de meus cadernos
Canções ocupam horas e contam vários momentos
Momentos estes que se foram, e encalharam na encosta
Sem jamais velejarem para o grande mar, tornando-se prosas
Melosas fora as palavras que usei para construí-los
Tediosas fora as manhãs vividas sem possuí-los
E, hoje, me vejo aqui, perdido, em busca de um arco-íris
Em busca do pote de ouro, de outro conto, de uma moça e de um moço
Um novo conto, pomposo, de um louco para outro.

Continuarei amando às cegas, com nulas promessas
Continuarei me dedicando, em frases singelas
Estarei aguardando a tal princesa,
Para me completar e apaziguar minhas terras
Minha mente está tempestuosa, me trata de forma impiedosa
Alívio, busco o alívio, já não mais respiro
Busco o arco-íris, só isso.

Medo.
Sem entrar na definição na qual o medo é um sentimento necessário à sobrevivência do ser humano, deixarei uma pequena opinião, não querendo ser esta, uma posição final.
Muitas vezes perdemos oportunidades reais, pelo simples medo de tentar.
Para tanto, inventamos as mais diversas justificativas e usamos essas como desculpas pela nossa inação.
Perdemos projetos ousados, oportunidades de emprego e até mesmo relacionamentos, pelo medo de tentar.
Por medo, talvez do fracasso, levantamos as mais diversas justificativas, dizemos que tal proposta não está ao nosso alcance, dizemos que não temos condições ou competências, enfim, inventamos as mais variadas justificativas que, para nós, nos servirão de conforto ante as nossas fraquezas, afinal é mais cômodo escorar a culpa em algo ou alguém do que em si mesmo.
As oportunidades existem para quem ousa, são para quem faz. Agora, ousar e fazer, dependem de ação proativa, obriga querer e traçar objetivos e metas para alcançar o que foi almejado.
Se você quer ter uma profissão melhor, invista nisso, estude, se prepare, mude sua rotina, se esforce, saia da inércia, corra da mesmice.
Tudo exige sacrifício e, não há conquistas sem renúncias.
Esses esforços valem para todos campos da nossa vida, do pessoal ao profissional. Invista, não tenha medo. Seja sempre alguém além de suas próprias expectativas. Você terá sucesso se assim agir? Não sei, mas posso afirmar que você estará mais preparado do que quando começou.
Empregos que não conseguimos, concursos que não passamos, relacionamentos que não conquistamos ou que se perderam, tudo isso, não deve ser motivo de desânimo, ao contrário deve ser um estímulo à buscar novos saltos.
Invista em você, não tenha medo, arrisque-se.
O medo, sempre estará a espreita e andará de mãos dadas com as dúvidas, com a sensação do fracasso, com a saída da nossa zona de conforto, mesmo assim, não tema, se supere.
Se quer algo diferente, faça algo diferente
Massako 🐢

►Na Escadaria de Pedra

E pela janela do meu quarto eu vejo a lua
Durmo no aconchego de sua ternura
Toda a dor do dia se vai, encontro minha paz
E pela janela antiga eu observo minha amiga,
Aquela que tanto citei em minhas tentativas poéticas
Escrevo agora admirando-a, e imaginando
E, em devaneios noturnos eu me pego sonhando
Um sonho bom, caloroso, que faz bem ao meu coração
Escrevo não só para ela, escrevo para remediar as dores
Dores de uma antiga donzela, de uma amizade outrora bela
Dores de um romance desfeito, de uma traição do peito
Escrevo para sarar, para me recuperar, me alegrar.

Momentos que outrora me deixavam sereno,
Hoje se revoltaram, se tornaram um tormento
E, como passatempo, eu caminho no relento,
Procurando, buscando um sorriso meigo.

Não sei dizer o que sinto quando me encontro despedindo
De sentimentos que não foram ouvidos,
E que foram grosseiramente omitidos
Não sei o que pensar quando estou sozinho,
Sendo assombrado pelos meus medos reprimidos
E também desconheço o que é ser verdadeiramente amado
Eu gostaria de experimentar, degustar de um sentimento tão bem falado
Faço então uma tentativa escrita, um texto fraco.

Sentado em uma escadaria de várias pedras, eu penso
Estou sozinho, refletindo sentimentos
Lento, talvez seja a melhor definição para o momento
Eu penso, logo existo, em um tempo que me sinto um inquilino
Sem moradia, sem uma casinha só minha, sem nada
Reflito sim, pois o que me resta é pensar no meu fim
Estarei lamentando os arrependimentos?
Estarei sozinho? Sem uma família ou amigos?

Se eu de fato existo, logo, posso tentar pensar
Se posso pensar, por que então não posso tentar amar?
Mas amar quem? Quem me deseja ao seu lado?
Estou enlouquecendo com pensamentos insaciáveis
Eu quero amar, assim como o meu avô amou sua esposa
Eu quero acreditar, que a solidão, com a minha vontade, irá passar
Então escrevo, na escuridão das ruas do meu peito
Medo? Sempre, afinal já escrevi inspirando-me nele
Talvez a palavra que está faltando em mim é serenidade
Talvez a coloque daqui a alguns poucos meses
Escrevo junto a minha necessidade e amizade perante a caneta
Escrevo, sem dia ou hora, a minha já exposta incerteza.

Não Quero Apontadores
O apontador de lápis é a prova viva que nem sempre a evolução quer dizer melhora, ela quer dizer mudança. Quando apontamos um lápis com apontador, ou ele não aponta por completo ou a ponta se quebra. Com um estilete é diferente, esteticamente não pode ser melhor, mas com certeza é mais prático e eficaz, os cortes feitos, além de prazerosos para quem os fazem, moldam o lápis ao seu bel prazer, na hora de afinar a ponta, o pozinho deixado pela raspagem do grafite será soprado, inexplicavelmente uma sensação de dever cumprido brotará dentro de nós, suavemente a ponta será testada nos dedos (os mais corajosos o fazem nas bochechas) e o lápis pode enfim continuar os seus afazeres.

►Quarta-feira Imprevista

Eu não estava preparado para quarta-feira
De manhã eu perdi a confiança para com um amigo
E a tarde, junto a uma garota, fiz besteiras
Logo cedo eu fui agressivamente traído
Ao entardecer, eu tive um momento íntimo
É difícil explicar, tanto que fiquei deslocado
Ao nascer do sol fui atacado, à tarde, provocado
A história por si só é impossível, inacreditável
Mas irei tentar desenhar tal cenário inimaginável.

As sete da manhã eu estava ocupado
O tal "melhor amigo" conversa comigo
E, lavando o carro, estávamos batendo papo
Melhor do que lavá-lo sozinho
Claro, nada havia sido planejado
Em um certo momento, fui apunhalado
Melhor dizendo, agarrado, enforcado
Brincadeiras à parte, eu fiquei extremamente chocado
Chateado, desconfiado... acabado.

Entristecido e aos prantos, eu saí, descontrolado
Os óculos que deveriam me proteger contra o sol,
Escondia os meus olhos avermelhados
Eu estava desmotivado, cansado
Queria apenas dormir, deitar tudo no passado
Isso para evitar o terrível fato,
Que, sem dúvida, me assombrará.

Depois de algumas horas, voltei para casa
Deprimido, resolvi deitar e tentar apaziguar minha alma
Pensei até em chorar sobre o travesseiro, mas dei um jeito
E, assim que fechei meus olhos, acalmei meus nervos
Meu medo foi passando, um passo por vez
A verdade era que eu queria dormir até as seis da tarde
Mas tinha que ir à praça, encontrar um compadre.

Ao chegar lá, vi ele e uma possível amiga
Conversámos, e depois de uma caminhada tranquila,
Resolvi voltar para a minha casa, ele foi também, com ela
E, em um momento imperceptível, eu e ela ficámos atraídos
Quando me dei conta, a vergonha estava fixada sobre o rosto do amigo.

Tudo o que estava acontecendo estava me assustando
Como não estava previsto, fiquei sem qualquer plano
Mas, o que posso assegurar é que,
O fim daquele dia foi especial, agradável
Por conta disso, dito isso, agradeço ao amigo, Otávio
Obrigado, jovem, muito obrigado
Não há palavra que descreva melhor
Obrigado, usando apenas uma palavra, e logo após
Estarei te agradecendo pessoalmente
Obrigado novamente, por me ajudar em um momento extremo
Momento que imaginei que enfrentaria sozinho
Perdi a confiança, mas garanto ter aprendido
Por tanto, obrigado, aqui sou eu que vos fala
Jamais esqueça dessas minhas palavras.