Cronica sobre Regime-Jo Soares

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MALUCO SENSATO (Crônica)


Diz o provérbio popular, cada doido com sua mania, sobre ele, grande parte dos atores sociais constroem uma prenoção sobre a configuração daqueles sujeitos que por uma construção social expõe lampejos de uma suposta "loucura".
Me aproprio dessa representação no intuito de refuta-la. Pois bem, vamos aos fatos. Na rua onde resido todas as manhãs tenho registrado a presença de um sujeito conhecido por "Ciço doido ou cabo Ciço", que passa logo cedinho para o centro da cidade, em ato continuo, retorna ao meio dia.
Na minha dedução aquele comportamento é peculiar de qualquer indivíduo em ritmo de trabalho.
Porém nos últimos dias tenho observado que ao voltar de seu passeio matinal aquele sujeito apresenta um comportamento alheio ao que se denota pela manhã quando volta visivelmente embriagado e, proferindo palavras não condizentes à sua aparente realidade tais como: "É pra matar ou pra morrer". Em voz alta e bom tom entre outros... Assustando transeuntes, moradores e crianças que subjetivam aquela suposta "loucura" como sendo um perigo iminente.
Não obstante, em outro momento encontrei-o a chorar e, contrito em seu íntimo - Percebia-se.
Aquilo me desperta curiosidade em desvelar sua aflição, ou quiçá, sua "loucura". No entanto me deparava a um grande obstáculo que seria como aborda-lo de maneira a não ferir seus sentimentos, sejam eles quais forem.
E para minha sorte ou felicidade, nesta manhã ele ao me ver de fronte à minha casa parou e fitou-me o olhar com profundidade e um aterrorizante silêncio. Aquilo me assustou é fato!
Todavia me facultou o poder indaga-lo. E assim o fiz. Olá Ciço tudo bem? Sobre o mesmo silêncio ele caminha até minha pessoa cabisbaixo, e ao erguer a cabeça me pede algo para comer, de pronto, peguei alguns pães, bananas e uma xícara de café, convidei-lhe para entrar, e ainda emudecido sentou-se à calçada rapidamente comeu e saiu.
Concomitantemente, diante de peculiar comportamento, confesso, só me fez substanciar minha curiosidade em saber porque aquele indivíduo apresentava comportamento arredio, de tamanho sofrimento e, porque era entendido como doido.
Dias depois resolvi segui-lo até sua residência que não ficava tão distante, ao vê-lo entrar logo percebi que não havia trancas na sua porta e logo se ouvia seus gritos de revolta e alguns palavrões, em seguida clamava pelo filho enquanto chorava copiosamente.
Fiquei estarrecido com aquela cena e resolvi procurar a vizinhança que logo disseram: Ah. Isso é assim todos os dias! Já estamos acostumados, é porque depois que a mulher deixou ele, ele saiu do emprego, o filho se envolveu com drogas e está preso.
Por conseguinte, descobri que ele gostava de frequentar a barraca do Elói que fica de fronte ao estádio de futebol aqui em Esperança-PB onde ele ia todos os dias quando passava pela minha casa.
Diz-se de um lugar pitoresco ou um pequeno comercio onde os viciados em drogas licitas ou não (excluídos), se encontram para se socializarem e só ali ele se encontra enquanto ser. Segundo o próprio.
Moral da história - A loucura e seus loucos, nada mais é que uma construção social objetivada por aqueles indivíduos cujo sentimento é segregar àqueles que não apresentam à sociedade um padrão de comportamento condizente com suas aspirações, e que se apresentam como exóticos, estranhos, esquisitos.
Seja do ponto de vista da moradia, indumentária, físico ou intelectual. A fim de demarcar sobre essas minorias uma relação de poder subjetivamente repressora e dominante.
Sei que o papo está um tanto quanto depressivo. Vou colocar um ponto por aqui. Aproveitando para me encontrar com meu também louco sensato e degustarmos um cafezinho sociológico diga-se de passagem sem açucares.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠Reflexões Sobre o Desabafo
(crônica)

É comum — quase corriqueiro — encontrar alguém que, no intervalo do café ou numa conversa despretensiosa, deixa escapar o peso dos próprios dias.
Despejam, sem cerimônia, as frustrações que apertam o peito:
o trabalho que exige demais,
a casa que nunca está em ordem,
o marido bagunceiro, ranzinza, pão-duro,
os filhos que não colaboram, que não estudam, que vivem grudados ao celular.

Falam dos pets que dão mais trabalho que companhia,
dos negócios que andam tropeçando,
dos sonhos adiados que já nem sabem se ainda são seus.

E a gente escuta — porque também precisa ser ouvido.
Porque falar parece aliviar.
Desabafar parece resolver.
Como se o simples ato de partilhar fosse suficiente para reorganizar o caos.

Mas será que estamos mesmo lidando com os problemas… ou apenas empurrando-os para fora, esperando que o outro nos ajude a carregá-los?
Será que desabafar, sempre, não vira um atalho para fugir de nós mesmos?

E se, em vez de apenas falar, a gente aprendesse a escutar… mas escutar a si.
Se olhássemos com mais cuidado para o que está dentro, onde os verdadeiros incômodos fazem morada?
Talvez, então, estivéssemos dando um passo além da queixa — rumo ao amadurecimento.

Porque crescer dói.
Dói encarar que, às vezes, o que mais nos irrita no outro é o reflexo do que não curamos em nós.
Dói perceber que não temos controle sobre tudo, nem todos — mas temos escolhas.
E, entre criticar ou ser exemplo, o segundo costuma ecoar mais fundo.

É preciso parar.
Nem que seja por um instante.
Um gole de silêncio entre as falas.
Um olhar mais suave sobre o mundo.
Uma escuta mais atenta para quem somos — e para quem estão ao nosso lado.

Pergunte-se:
O que me afeta, realmente?
Cabe a mim mudar algo?
Isso fala de mim ou do outro?
Onde está o meu papel nessa história?

Talvez a gente descubra que a vida não é sobre estar certo, mas sobre estar presente.
E que ninguém é perfeito — nem precisa ser.
Mas todos temos a chance de sermos mais gentis, mais compreensivos, mais inteiros.
Com o outro.
E, principalmente, com nós mesmos.

Inserida por WisleneCardoso

⁠Crônica: O Amor que Fica

Um dia você acorda e percebe que tudo aquilo que te ensinaram sobre o amor talvez tenha sido só uma história mal contada. O romance de cinema, os finais felizes, os abraços sob a chuva... encantam, sim, mas não sustentam. O amor das páginas dos livros é bonito, mas quando a última folha vira, sobra você — com seus próprios capítulos por escrever.

A vida, teimosa como ela só, não espera aplausos nem repetições de cena. Ela te dá tapas com a mesma força com que oferece abraços. E aí, no meio do vendaval, quando todos os amores idealizados já desabaram, você se vê frente a frente com o único que permanece: o amor próprio. Aquele que te ensina a dizer "não", a entender que não é egoísmo se colocar em primeiro lugar, que limites são formas de carinho consigo mesmo.

E assim, enquanto tenta planejar a rota perfeita, a vida te arrasta para um furacão. Você corre, grita, se pergunta “como isso veio parar aqui?”. E ela não responde. Porque viver não tem manual. Não tem botão de “desfazer”. Só tem o agora — e a areia escorrendo. As escolhas feitas, as pessoas que vêm e vão, as lembranças que se tornam borrões. Tudo passa. Menos você com você.

No fim das contas, talvez o segredo não seja entender tudo, mas aceitar. Agradecer o que ficou, aprender com o que se foi. E quando não houver mais perguntas a fazer, talvez seja hora de fechar os olhos, confiar no que a vida ainda guarda, e simplesmente se jogar.

Porque o que tiver que ser… será.

SimoneCruvinel

Inserida por simone_cruvinel_1

PEDRA
(Rayme Soares)

Os olhos não arregalam
A boca não seca
Não acelera o coração
E nada desperta

A mente se cala
A fala se quieta
Nem fede, nem cheira
Nem serve de alerta

Sem sal, sem saliva
Uma pálida face
Sem ida, sem vinda
Nem morre, nem nasce

A flor da indiferença
A cor do desinteresse
É triste omitir-se
E deste modo não ver-se!

BROTHERS UNION
(Edson Nelson Soares Botelho)
(Selda Kalil)

Come to my house and eat my food
Walk beside me and go through the same paths
Share with me my doubts and sorrows
My joys and my certainties are already in table

Follow my and their years covered
Will realize very objective and given differences
Pay attention not to fall when he stumbles
Kneel for if we accept help.

You can not drop a hand leads another
Carrying his politically similar story
With one heavier than the other and each bale with his cross

God did not create us to be unhappy
He loves us and longs for us to see marriage between brothers
Come to my house and eat my food


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UNIÓN ENTRE HERMANOS
(Edson Nelson Soares Botelho)
(Selda Kalil)

Ven a mi casa y comer mi comida
Camina a mi lado y pasar por los mismos caminos
Comparte conmigo mis dudas y penas
Mis alegrías y mis certezas ya están en la mesa

Sigue mi y sus años cubiertos
Se dará cuenta de las diferencias objetivas y muy dados
Preste atención para no caer cuando tropiece
Arrodíllese para si aceptamos ayuda.

Usted no puede dejar caer una mano lleva otra
Llevar su historia políticamente similares
Con uno más pesado que el otro y cada bala con su cruz

Dios no creó que seamos infelices
Él nos ama y anhela para nosotros ver el matrimonio entre hermanos
Ven a mi casa y comer mi comida


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UNIÃO ENTRE IRMÃOS
(Edson Nelson Soares Botelho)
(Selda Kalil)

Venha até minha casa e coma da minha comida
Ande do meu lado e percorra os mesmos caminhos
Compartilhe comigo minhas dúvidas e tristezas
Minhas certezas e minhas alegrias já estão em mesa

Acompanhe os meus e os seus anos percorridos
Irá perceber diferenças bem objetivas e proferidas
Preste atenção quando tropeçar para não cair
Ajoelhe-se pois se aceitar podemos nos ajudar

Não dá para cair se uma mão conduz outra
Carregando sua história politicamente parecida
Uns com fardos mais pesados que outros e cada um com sua cruz

Deus não nos criou para sermos infelizes
Ele nos ama e anseia nos ver em união entre irmãos
Venha até minha casa e coma da minha comida

⁠FLECHAS FALSAS
(Edson Nelson Soares Botelho)


Um olhar brilhante e autentico
Gentileza nos padrões mais nobres
Redesenhada pela natureza
Senhora absoluta das paixões


Vou buscar no meu caminhar
Todas as prescrições futuras
Para surpreender o destino
Nas minhas realizações almejadas


Vou projetar uma máquina fotográfica
Que capture e aprisione a mágica do amor
Superando o cupido com suas flechas falsas

Povoar o meu universo interior
Com as mais ardentes paixões
Realizando os segredos mais íntimos

⁠VOCÊ
(Edson Nelson Soares Botelho)

Da tristeza, você fez a alegria
Da mentira, você fez a verdade
Do errado, você fez o certo
Do sonho, você fez a realidade
Da fraqueza, fez a força
Do escuro, você brilhou com seu amor
Você conseguiu ver o melhor de mim
Você sempre acreditou
Hoje preciso amar
Você sempre me amou
O amor mudou a minha vida

⁠MORTE
(Edson Nelson Soares Botelho)

A chuva cai na escuridão da noite
Vislumbrando a estrada da morte
O vulto preto aproxima-se lentamente
No silêncio que atormenta os mais fortes

O medo aniquilando todas as esperanças
O olhar frio sem nenhum sentimento
Cada vez mais próximo
A redenção de todo o sofrimento

A figura macabra emoldura seu destino
Aumentando ainda mais a sua dor
Para que sua partida seja o mais breve

Sem dar nenhuma esperança
Reduzindo pela metade seu último suspiro
A cada dia vivido fenece todas as lembranças

⁠UM POÇO DE ÓDIO
(Edson Nelson Soares Botelho)

Mesmo aquela que é acariciada na alma
Transforma-se em uma fera perigosa
Escondendo-se na aparência frágil
Com ataque mortífero de uma serpente

Pior que um filhote de cascavel assustado
Não importa quem seja o inimigo
O perfume do ódio destila o seu sangue
É de sua natureza não ter piedade

Um poço de ódio e crueldade
Banhada pelo sangue da luxúria
Aquela que cospe na criação do mundo

Espalhando seu terror discretamente
Sem medir esforços na sua longa jornada
Até a última gota de sua terrível fúria

⁠ UM AMOR PARA RECORDAR
(Edson Nelson Soares Botelho))

Paixão alucinada renovada a cada dia
Mergulhada na completa demência do prazer
Vivendo no paraíso imaginário onde tudo é possível
Com prazeres ultrapassando todos os limites

Vou saciando a minha sede com delírios constantes
Onde tudo é permitido sem nenhum pudor
Dominado pela emoção e devoção
Realizo todos os meus desejos

Sem nenhum constrangimento
Transbordando de amor e vagando na sombra
Daquela que é guiada pela essência do amor proibido

Transformando-me em alvo na mira do seu amor
Onde sou a cobaia de todas as experiências
Onde os Deuses fazem vistas grossas nesse paraíso

⁠O MENSAGEIRO
(Edson Nelson Soares Botelho)

Pela longa estrada da dúvida
Tentava lutar pelo que conquistei
Não sabia se o caminho verdadeiro
Estaria próximo da minha vitória

Mesmo assim, valia a pena trilhar
Rumo ao desconhecido
Sabia que a solução estava bem distante
De tudo o que tinha imaginado

Compartilhando vagarosamente
Cada ideia do que pretendia
O som do vento frio alertava-me

A ave pairava sobre mim e dizia
Melhor ter alguém para duvidar
Do que viver na solidão eterna

⁠COMO ESQUECER UM GRANDE AMOR
(Edson Nelson Soares Botelho)

De repente vem a saudade do primeiro amor
Nunca é tarde demais para dar uma nova chance ao coração
Correr o risco da mulher nem mais se lembrar de você
Tem de arquitetar a melhor forma de começar o seu plano de conquista

Para reconquistar um amor não basta ser educado
A pessoa deve ser capaz de reacender as chamas da paixão
Você pode ficar decepcionado, fisicamente ela está mais velha
E você queria reconquistar aquela mesma gata de anos atrás

Ficou gravado a imagem do seu primeiro amor com 18 anos
Hoje ela tem 50 anos, com certeza o fogo da paixão acabou-se
Ela não é mais o tipo de mulher pela qual você se sinta atraído

Agora ela é outra pessoa, mais velha, com filhos sem nenhuma beleza
Estava guardado em sua mente a imagem de uma mulher linda e jovem
Encontrar o velho amor, é a melhor maneira de você esquecer o passado


VOCÊ É O PARAÍSO, EU A LUZ
(Edson Nelson Soares Botelho)

Você é o paraíso, Eu a luz
Em nós o resplandecer
Você é a noite, Eu a escuridão
Em nós o segredo
Você é a lua, Eu a estrela
Em nós os sonhos
Você é o diamante, Eu o brilho
Em nós a vida preciosa
Você é o horizonte, Eu o entardecer
Em nós o romantismo
Você é o perfume, Eu a flor
Em nós o jardim
Você é o frio, Eu o cobertor
Em nós o calor
Você é a emoção, Eu o coração
Em nós toda a sensação
Você é a paixão, Eu a sedução
Em nós todo o amor
Você é o encanto, Eu a magia
Em nós todos os mistérios
Você é meu sonho, Eu a realidade
Em nós fantasias realizadas
Assim nos amamos por toda a eternidade
Você e eu em apenas um só coração.


AMO VOCÊ
(Edson Nelson Soares Botelho)

Amo você
Como dizer isso sem dimensionar
Amo você
Como fazê-la entender
Se não sei até onde esse amor vai
Amo você
Fico até com a impressão de onde isso vem
Pois, nada me tira a sensação
De que já fomos um do outro
Ou melhor, somos um sem outro há muito
Aliás, há mais tempo
Do que podemos contar em nosso tempo
Amo você
Esse amor que transcende os tempos
Que não se mede
Que sinto
Que transmuta morte e vida
Que é tanto
Às vezes me faz chorar
Tamanha a emoção de te amar
Te amo

⁠O BRILHO DO AMOR
(Edson Nelson Soares Botelho)
Quando amamos e nos sentimos amados
Todo o nosso cotidiano torna-se perfeito
Uma fagulha projetada pelos Deuses
Destinada aos mais fortes e merecedores
Uma chama lançada no tempo
Nos dando a sensação de imortalidade
O pouco tempo tornando-se eterno
Na contemplação da plena felicidade
Não deixando-se abater
Por interferência negativa do destino
Escrevendo a cada dia
Uma nova história da vida
Mesmo que haja escuridão
O amor sempre vai brilhar como a lua cheia

⁠O ÚLTIMO ADEUS
Edson Nelson Soares Botelho

Almejando a felicidade
Mesmo com dificuldade
Procurei superar com astúcia
Cada detalhe planejado com carinho

Não faltaram as grandes intrigas
Desse amor tão contagiante
Livre de qualquer julgamento
Com subidas e descidas fora da realidade

Transpondo abismo, treva e a inveja
Percorrendo as estradas mais estranhas
Com o silêncio da noite
Vou construindo meu caminho

É chegada a hora de viajar sozinho
Sabendo que na despedida não haverá
Reencontro ou coincidência

O último adeus de um amor sem sorte
Mergulhando na saudade e na esperança
Vivendo de lembranças até o juízo final

⁠A FONTE DO AMOR
(Edson Nelson Soares Botelho)
Em alguma parte do mundo
Deve existir a milagrosa fonte do amor
Capaz de realizar o sonho da felicidade
Escondida pelos Deuses para os vencedores
A essência do verdadeiro amor
Nascendo a cada dia mais forte
O milagre de sentir-se jovem
Sem perceber o tirano tempo
Os rápidos momentos felizes
Se eternizando na completa ambição do amor
Sarando todas as feridas do coração
Restaurando o verdadeiro sentido da vida
Desprezando todos os espinhos do destino
Marcando uma jornada com repletas vitórias

⁠O DESEJO DE AMAR
(Edson Nelson Soares Botelho)

Quando o amor é legitimo
Não existe o imaginário medo
O coração está livre de toda escuridão
Homenageando a liberdade de cada dia

Recuperando todo o tempo perdido
Alcançando o conhecimento mais alto
Libertando de todos os amargos da vida
Sem precisar percorrer nenhum caminho duvidoso

Ergue-se na presença de uma sensação estranha
A mais rara cobiça do ser humano
A sublime arte de amar

No desejo de fundir-se em uma única peça
O sentimento mais raro e nobre
Na mais estranha sensação de nunca ter fim

⁠AREIA DA PRAIA
(Edson Nelson Soares Botelho)

Areia da praia com seus mistérios e silêncio
Esconde tantas aflições e momentos felizes
Mistério do mar que a beija e se vai sem dizer adeus
Levando consigo todos os mistérios do amor

Mistério do vento que acaricia e quase enlouquece
Levando a verdade e deixando a saudade
Mistério do sol que aquece e no infinito desaparece
Dizendo que o amor só acontece uma vez

O amor não é de origem humana
Ele vem do Céu e quem ama primeiro
Espera ser correspondido com o passar do tempo

Todos participam da alegria e do sofrimento
Amar e ser amado não acontece com todos
A lei do amor impressa no coração foi criada por Deus

VIDA VAZIA
(Edson Nelson Soares Botelho)

Quieto igual a um panorama vazio
Inquieto como o sussurro do vento
Na completa indefinição da vida
Sem saber o que fazer

Sem desejar nada do destino
Dessa vida múltipla de angústia
Atravessando uma paisagem sombria
Sem nenhuma esperança

Sou apenas um perdido
No tempo e no espaço
Na incerteza de encontrar um amor

Que seja único e verdadeiro
Para que possa entender
O significado da vida

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