Cronica sobre Regime-Jo Soares
sobre asas da cronica
retruco em meus sonhos,
... pesadelos talvez que te agrada...
calo me diante teu silencio,
tento chorar em uma canção
que teu espirito respira
em tais formas e distancias
que nada torna se uma melodia,
sobre o luar sua face me encanta,
sempre digo que para sempre
é parte de nossos destinos,
para ainda poder viver seu amor.
mesmo depois de morte inevitável,
o desejo sobre o parador de nossas almas
atravessam os portais do tempo...
e olho nada mudou diante da primeira vez que a vi
nos notórios espaços escuro...
então deixe me nas profundezas do teu coração.
Muitas pessoas se questionam: E eu sei escrever uma crônica? Isso é tão difícil!
Nem sei sobre o que falar, não tenho inspiração.
Ah, sei!
Vamos lá!
Você já fez alguma mensagem para seu namorado se desculpando por algo, mostrando-se arrependido? Já fez alguma mensagem de aniversário bem emocionante para sua mãe, com uma linda reflexão?
Já viu aquela cena na rua que te deixou indignado? Que injustiça!
Já observou alguém se despedindo da pessoa amada?
Já observou suas lutas diárias, sua força de vontade, seus medos ou, até mesmo, em algum momento, sua vontade de desistir?! Ou melhor, a nossa!
Já observou que essa vontade passa, as tempestades cessam e depois vem a bonança?
E que muitos dos nossos "eu não sei fazer isso"; "Isso é difícil" acontece pela falta de uma antítese. Ouse trocar o não pelo sim, o difícil pelo fácil. Ou ainda, fazer valer a metáfora "abra a porta do seu coração e mantenha-se firme a ela, Se os ventos chegarem, resista! Isso fará a diferença e verá que sua perseverança te levará longe".
E olha que coisa perigosa. Acabo de fazer a crônica, só para mostrar que cronicar é como vivenciar fatos do cotidiano, colocando-os no papel, fazendo rir ou chorar, com o poder do linguajar.
Em 30/04/2004, escrevi esta cronica, sobre um menino baiano que completava 90 aninhos,
e que agora está compondo e tocando sua música para o Amigão,
deixando uma lacuna que jamais poderá ser preenchida...
Bom passeio menino baiano, nós que aqui ficamos, jamais te esqueceremos...
Fica esta homenagem para o querido e já saudoso menino baiano DORIVAL CAYMMI,
que tantas alegrias e felicidade nos deu...
Nunca é demais homenagear Caymmi, então aproveito para republicar o texto de 30/04/2014...
SAUDADE DE UM MENINO BAIANO
Marcial Salaverry
Existe na Bahia, um menino que ainda vai dar o que falar... Tenho certeza de que ainda será conhecido, pois tem um certo talento musical digno de nota. Podem acreditar no que estou falando. Esse garoto não se cansa das coisas da Bahia, ele adora passear em Maracangalha, e de vez em quando pega um ita no norte, e vem ver as coisas do sul. Também acha que é doce morrer no mar, ou então numa lagoa escura, arrodeada de areia branca. Ele se chama Dorival Caymmi. Guardem esse nome, pois ainda será conhecido...
Esse menino na flor de seus 90 aninhos, sempre impressionou por sua alegria de viver, por sua maneira de encarar as vicissitudes da vida. Sempre passou incólume por situações políticas, por ditaduras, e também por certos conterrâneos. Ele simplesmente é uma lição de vida. Nunca se ouviu histórias que pudessem lançar quaisquer duvidas, por menores que fossem sobre sua vida. Simplesmente é um personagem da vida brasileira que pode servir de exemplo para qualquer pessoa que queira levar uma existência digna, calma, sem maiores sobressaltos.
Claro que seu início foi difícil. Até formar seu nome, teve que mostrar seu talento. Há que se notar que na época, sem os recursos da mídia de hoje, os artistas tinham que vencer por seu talento, ainda mais em se considerando os preconceitos que existiam contra os artistas de modo geral, sempre encarados como marginais, como pessoas que deveriam viver à margem da Sociedade, apenas servindo como entretenimento. Não podiam se misturar “com a gente de bem...” Felizmente esse pensamento mudou, e foram nomes como Dorival Caymmi, Ary Barroso, e tantos outros artistas de escol os responsáveis por essa salutar mudança.
Então, esse jovem baiano chega a essa idade, fazendo com que todos sintam um certo orgulho de sabe-lo brasileiro, e um brasileiro amado em todo o mundo. Creio não existir nenhum cantinho deste nosso planeta onde não se saiba quem é Dorival Caymmi, e que não saiba cantarolar uma de suas músicas. Sou testemunha disso, pois escutei no interior do Congo, um garotinho assobiando Maracangalha, sabendo tratar-se de uma musica brasileira, e quando perguntei onde a tinha escutado, trouxe-me uma fita cassete de Dorival Caymmi... Não preciso dizer que quase caí de costas, ao ver que até lá, naquele canto perdido do mundo, nosso menino baiano já era conhecido...
Parabenizo Nana e Dori pelo pai que tem. E chega a ser emocionante o carinho com que eles se referem ao menino Dorival.
Dorival Caymmi... Espero estar novamente falando sobre você daqui a 10 anos, comemorando seu centenário, pois será sinal de que nós dois continuamos vivos e em atividade, e vou adorar falar mais um pouco sobre você, que sempre foi um de meus ídolos maiores.
Vamos juntar-nos num demorado aplauso, que é a melhor maneira para se saudar esta figura ímpar da arte brasileira. E vamos todos ter UM LINDO DIA, porque desta vez, a jangada ainda não voltou só... O garoto continua no leme...
30/04/2004
O Amigão está precisando de gente de talento lá em cima, e resolveu não permitir que o menino baiano pudesse chegar ao centenário... Em todo caso, espero poder fazer minha parte, e possa comemorar o centenário de nascimento deste genial menino baiano, e que estou fazendo agora, 30/04/2014...
Descanse em paz, querido menino, e do céu, continue nos encantando com sua arte, que jamais será esquecida por quem souber viver com amor no coração...
Marcial Salaverry - 20/02/2022 - De Santos para o menino baiano...
MALUCO SENSATO (Crônica)
Diz o provérbio popular, cada doido com sua mania, sobre ele, grande parte dos atores sociais constroem uma prenoção sobre a configuração daqueles sujeitos que por uma construção social expõe lampejos de uma suposta "loucura".
Me aproprio dessa representação no intuito de refuta-la. Pois bem, vamos aos fatos. Na rua onde resido todas as manhãs tenho registrado a presença de um sujeito conhecido por "Ciço doido ou cabo Ciço", que passa logo cedinho para o centro da cidade, em ato continuo, retorna ao meio dia.
Na minha dedução aquele comportamento é peculiar de qualquer indivíduo em ritmo de trabalho.
Porém nos últimos dias tenho observado que ao voltar de seu passeio matinal aquele sujeito apresenta um comportamento alheio ao que se denota pela manhã quando volta visivelmente embriagado e, proferindo palavras não condizentes à sua aparente realidade tais como: "É pra matar ou pra morrer". Em voz alta e bom tom entre outros... Assustando transeuntes, moradores e crianças que subjetivam aquela suposta "loucura" como sendo um perigo iminente.
Não obstante, em outro momento encontrei-o a chorar e, contrito em seu íntimo - Percebia-se.
Aquilo me desperta curiosidade em desvelar sua aflição, ou quiçá, sua "loucura". No entanto me deparava a um grande obstáculo que seria como aborda-lo de maneira a não ferir seus sentimentos, sejam eles quais forem.
E para minha sorte ou felicidade, nesta manhã ele ao me ver de fronte à minha casa parou e fitou-me o olhar com profundidade e um aterrorizante silêncio. Aquilo me assustou é fato!
Todavia me facultou o poder indaga-lo. E assim o fiz. Olá Ciço tudo bem? Sobre o mesmo silêncio ele caminha até minha pessoa cabisbaixo, e ao erguer a cabeça me pede algo para comer, de pronto, peguei alguns pães, bananas e uma xícara de café, convidei-lhe para entrar, e ainda emudecido sentou-se à calçada rapidamente comeu e saiu.
Concomitantemente, diante de peculiar comportamento, confesso, só me fez substanciar minha curiosidade em saber porque aquele indivíduo apresentava comportamento arredio, de tamanho sofrimento e, porque era entendido como doido.
Dias depois resolvi segui-lo até sua residência que não ficava tão distante, ao vê-lo entrar logo percebi que não havia trancas na sua porta e logo se ouvia seus gritos de revolta e alguns palavrões, em seguida clamava pelo filho enquanto chorava copiosamente.
Fiquei estarrecido com aquela cena e resolvi procurar a vizinhança que logo disseram: Ah. Isso é assim todos os dias! Já estamos acostumados, é porque depois que a mulher deixou ele, ele saiu do emprego, o filho se envolveu com drogas e está preso.
Por conseguinte, descobri que ele gostava de frequentar a barraca do Elói que fica de fronte ao estádio de futebol aqui em Esperança-PB onde ele ia todos os dias quando passava pela minha casa.
Diz-se de um lugar pitoresco ou um pequeno comercio onde os viciados em drogas licitas ou não (excluídos), se encontram para se socializarem e só ali ele se encontra enquanto ser. Segundo o próprio.
Moral da história - A loucura e seus loucos, nada mais é que uma construção social objetivada por aqueles indivíduos cujo sentimento é segregar àqueles que não apresentam à sociedade um padrão de comportamento condizente com suas aspirações, e que se apresentam como exóticos, estranhos, esquisitos.
Seja do ponto de vista da moradia, indumentária, físico ou intelectual. A fim de demarcar sobre essas minorias uma relação de poder subjetivamente repressora e dominante.
Sei que o papo está um tanto quanto depressivo. Vou colocar um ponto por aqui. Aproveitando para me encontrar com meu também louco sensato e degustarmos um cafezinho sociológico diga-se de passagem sem açucares.
Li uma crônica de Martha Medeiros hoje sobre a felicidade de uma criança e parei um tempo para refletir sobre isso. Essa escritora realmente parece profetizar alguns momentos da minha vida.
Viva Martha, que sempre me arranca lágrimas no canto do olho ou gracejos quando me ensina coisas sobre as mulheres, sobre a vida, sobre a humanidade, sobre a alma humana.
Logo eu, que já convivi com tantas pessoas sem alma, que fizeram dos filhos seres estranhos ou objetivos cumpridos de um "projeto de vida" mal rebuscado.
Observei de perto pessoas que "faziam filhos", semelhantes aos conceitos de "a fábrica - de Flusser" ou "ter filhos", modo aquisitivo de vida discorridos por Erich From em Novo Homem e Nova Sociedade.
Filho não pode ser projeto. Filho não é um objeto. Filho é "fruto" que sai de dentro, foi a união de duas sementes, de duas almas...
Aquele filho será terá sempre uma unidade com os outros dois corpos que o semearam, mesmo que se distanciem, seja por consenso, seja por desavença.
Deveria ser hediondo o crime de um genitor que tenta afastar o filho do outro, deveria cumprir pena todo aquele que faz alienação parental, que causa mais sofrimento à criança do que ao alvo que pretende atingir.
Porque o mundo ainda não descobriu o valor do amor? Que amor lançado é semente que germina facilmente, e o coração da criança será sempre uma terra fértil.
Os pais que amam os filhos relevam as barreiras existentes entre si e constroem pontes de amor, que os levam ao coração dos seus filhos. Mesmo que entre si não haja manifestações de amor aparente, quando amam os filhos com atitudes, já exercitam o amor mútuo entre si, inclusive! O amor é o elo invisível, acima das palavras...
Ironia sobre o tabagismo
Por: amauri valim
(IRONIA). Promovam a fumaça e o cultivo do tabaco; o tratamento das doenças; uma maior atenção médica e investimentos no setor de recuperação dos pacientes vitimas do tabagismo. Jamais a extinção do cigarro e das doenças causadas por ele. Não ao combate ao tabagismo, Não as campanhas do Deixe de Fumar. A causa está na cultura de todos os povos, nos fundos de arrecadações de impostos e geração de emprego. Por que acabar com o prazer de fumar nem é um ridículo prazer! Esse prazer trás centenas de outros benefícios em muitos setores da economia, da politica e da saúde. O sistema deveria formar mais médicos para tratar dos pacientes vítimas do tabagismo e promover as pesquisas e avanços para combater apenas o mal e não a causa. As causas para todos os males e todos os prazeres do cigarro não pode ter fim, para não correr os riscos na economia de um País. Visto que se arrecada em torno de 1.6 bilhão e gasta apenas 338 milhões para tratamento.
O Brasil é hoje o quarto maior produtor de tabaco no mundo e fica atrás da China, Estados Unidos e Índia desde 1993; ocupa o primeiro lugar na exportação mundial. (fonte: http://inca.gov.br/tabagismo). - A maior hipocrisia no setor é a campanha contra o tabagismo é uma ironia das falácias políticas, as promoções de emprego e as arrecadações são extremamente importantes para a economia do País. Assim as campanhas contra o tabagismo, umas fotos sensacionalistas em maços de cigarro, são as degradações da imagem de um povo diante dos sistemas de saúde pública e do próprio sistema.
O cigarro provoca um prejuízo anual para o sistema público de saúde de pelo menos R$ 338 milhões, o equivalente a 7,7% do custo de todas as internações e quimioterapias no País. (- Que ironia). (...) De acordo com o ministro Padilha o Brasil é reconhecido como uma das grandes lideranças mundiais no combate ao tabagismo. “O país tinha, no começo dos anos 90, cerca de 35% da população fumante. Hoje são cerca de 15% que fuma’. As mudanças das regras de taxação de cigarros elevará em R$ 1,6 bilhão a arrecadação do setor em 2012. Fonte: (http://g1.globo.com/politica/noticia).
Sendo assim pode ser muito mais importante para o País, nos setores da saúde e da política a promoção da fumaça, sem a promoção da perda dos direitos adquiridos do prazer de fumar. Não havendo o pensamento irônico nem a visão crítica, resta ao povo á contribuição de cinco ou dez para combater a desgraça de interesse público. (A. Valim).
Sobre fins
Não a muito tempo, me relacionei com uma garota, daquelas que gostam de falar, de dizer em detalhes como foi o dia e os estresses que passou, não me entenda mal, não estou caçoando, gosto de ouvir ou pesares cotidianos dos outros, mas os dela, sempre tão vagos, como quem quer reclamar de fome em um banquete, me levaram ao término de uma ficada que para uns foi efêmera pra mim levou anos. Mas o que faz disso uma crônica é sua janela, uma enorme janela em seu apartamento que todos os dias eu passava em direção ao serviço, e por curiosidade, dava uma espiada de canto, para ver o que a tal estivesse fazendo, talvez limpando os sapatos, ou assistindo algo, com alguma nova companhia? Não, nunca vi outro alguém naquele quarto, talvez pelo horário comercial que eu espiava. Essa bendita janela fez com que o término não levasse só um papo triste e um abraço de despedida, mas meses de espiadas descontroladas àquela janela. Bem que em um belo dia no meu caminhar da rua, realço meu rosto para a espiada que até então era quase como bater ponto, e havia lá, dessa vez, uma cortina, das que não se enxerga um palmo adentro, e por sua vez, como uma maré atrasada de arrependimento me senti mal pela primeira vez por ter terminado com a garota. Percebo agora que fim algum é de imediato, que todos términos necessitam de tempo e cura sentimental, ou que talvez, eu seja algum tipo de stalker* poético em desenvolvimento ?
BROTHERS UNION
(Edson Nelson Soares Botelho)
(Selda Kalil)
Come to my house and eat my food
Walk beside me and go through the same paths
Share with me my doubts and sorrows
My joys and my certainties are already in table
Follow my and their years covered
Will realize very objective and given differences
Pay attention not to fall when he stumbles
Kneel for if we accept help.
You can not drop a hand leads another
Carrying his politically similar story
With one heavier than the other and each bale with his cross
God did not create us to be unhappy
He loves us and longs for us to see marriage between brothers
Come to my house and eat my food
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UNIÓN ENTRE HERMANOS
(Edson Nelson Soares Botelho)
(Selda Kalil)
Ven a mi casa y comer mi comida
Camina a mi lado y pasar por los mismos caminos
Comparte conmigo mis dudas y penas
Mis alegrías y mis certezas ya están en la mesa
Sigue mi y sus años cubiertos
Se dará cuenta de las diferencias objetivas y muy dados
Preste atención para no caer cuando tropiece
Arrodíllese para si aceptamos ayuda.
Usted no puede dejar caer una mano lleva otra
Llevar su historia políticamente similares
Con uno más pesado que el otro y cada bala con su cruz
Dios no creó que seamos infelices
Él nos ama y anhela para nosotros ver el matrimonio entre hermanos
Ven a mi casa y comer mi comida
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UNIÃO ENTRE IRMÃOS
(Edson Nelson Soares Botelho)
(Selda Kalil)
Venha até minha casa e coma da minha comida
Ande do meu lado e percorra os mesmos caminhos
Compartilhe comigo minhas dúvidas e tristezas
Minhas certezas e minhas alegrias já estão em mesa
Acompanhe os meus e os seus anos percorridos
Irá perceber diferenças bem objetivas e proferidas
Preste atenção quando tropeçar para não cair
Ajoelhe-se pois se aceitar podemos nos ajudar
Não dá para cair se uma mão conduz outra
Carregando sua história politicamente parecida
Uns com fardos mais pesados que outros e cada um com sua cruz
Deus não nos criou para sermos infelizes
Ele nos ama e anseia nos ver em união entre irmãos
Venha até minha casa e coma da minha comida
PEDRA
(Rayme Soares)
Os olhos não arregalam
A boca não seca
Não acelera o coração
E nada desperta
A mente se cala
A fala se quieta
Nem fede, nem cheira
Nem serve de alerta
Sem sal, sem saliva
Uma pálida face
Sem ida, sem vinda
Nem morre, nem nasce
A flor da indiferença
A cor do desinteresse
É triste omitir-se
E deste modo não ver-se!
FLECHAS FALSAS
(Edson Nelson Soares Botelho)
Um olhar brilhante e autentico
Gentileza nos padrões mais nobres
Redesenhada pela natureza
Senhora absoluta das paixões
Vou buscar no meu caminhar
Todas as prescrições futuras
Para surpreender o destino
Nas minhas realizações almejadas
Vou projetar uma máquina fotográfica
Que capture e aprisione a mágica do amor
Superando o cupido com suas flechas falsas
Povoar o meu universo interior
Com as mais ardentes paixões
Realizando os segredos mais íntimos
VOCÊ
(Edson Nelson Soares Botelho)
Da tristeza, você fez a alegria
Da mentira, você fez a verdade
Do errado, você fez o certo
Do sonho, você fez a realidade
Da fraqueza, fez a força
Do escuro, você brilhou com seu amor
Você conseguiu ver o melhor de mim
Você sempre acreditou
Hoje preciso amar
Você sempre me amou
O amor mudou a minha vida
MORTE
(Edson Nelson Soares Botelho)
A chuva cai na escuridão da noite
Vislumbrando a estrada da morte
O vulto preto aproxima-se lentamente
No silêncio que atormenta os mais fortes
O medo aniquilando todas as esperanças
O olhar frio sem nenhum sentimento
Cada vez mais próximo
A redenção de todo o sofrimento
A figura macabra emoldura seu destino
Aumentando ainda mais a sua dor
Para que sua partida seja o mais breve
Sem dar nenhuma esperança
Reduzindo pela metade seu último suspiro
A cada dia vivido fenece todas as lembranças
UM POÇO DE ÓDIO
(Edson Nelson Soares Botelho)
Mesmo aquela que é acariciada na alma
Transforma-se em uma fera perigosa
Escondendo-se na aparência frágil
Com ataque mortífero de uma serpente
Pior que um filhote de cascavel assustado
Não importa quem seja o inimigo
O perfume do ódio destila o seu sangue
É de sua natureza não ter piedade
Um poço de ódio e crueldade
Banhada pelo sangue da luxúria
Aquela que cospe na criação do mundo
Espalhando seu terror discretamente
Sem medir esforços na sua longa jornada
Até a última gota de sua terrível fúria
UM AMOR PARA RECORDAR
(Edson Nelson Soares Botelho))
Paixão alucinada renovada a cada dia
Mergulhada na completa demência do prazer
Vivendo no paraíso imaginário onde tudo é possível
Com prazeres ultrapassando todos os limites
Vou saciando a minha sede com delírios constantes
Onde tudo é permitido sem nenhum pudor
Dominado pela emoção e devoção
Realizo todos os meus desejos
Sem nenhum constrangimento
Transbordando de amor e vagando na sombra
Daquela que é guiada pela essência do amor proibido
Transformando-me em alvo na mira do seu amor
Onde sou a cobaia de todas as experiências
Onde os Deuses fazem vistas grossas nesse paraíso
O MENSAGEIRO
(Edson Nelson Soares Botelho)
Pela longa estrada da dúvida
Tentava lutar pelo que conquistei
Não sabia se o caminho verdadeiro
Estaria próximo da minha vitória
Mesmo assim, valia a pena trilhar
Rumo ao desconhecido
Sabia que a solução estava bem distante
De tudo o que tinha imaginado
Compartilhando vagarosamente
Cada ideia do que pretendia
O som do vento frio alertava-me
A ave pairava sobre mim e dizia
Melhor ter alguém para duvidar
Do que viver na solidão eterna
COMO ESQUECER UM GRANDE AMOR
(Edson Nelson Soares Botelho)
De repente vem a saudade do primeiro amor
Nunca é tarde demais para dar uma nova chance ao coração
Correr o risco da mulher nem mais se lembrar de você
Tem de arquitetar a melhor forma de começar o seu plano de conquista
Para reconquistar um amor não basta ser educado
A pessoa deve ser capaz de reacender as chamas da paixão
Você pode ficar decepcionado, fisicamente ela está mais velha
E você queria reconquistar aquela mesma gata de anos atrás
Ficou gravado a imagem do seu primeiro amor com 18 anos
Hoje ela tem 50 anos, com certeza o fogo da paixão acabou-se
Ela não é mais o tipo de mulher pela qual você se sinta atraído
Agora ela é outra pessoa, mais velha, com filhos sem nenhuma beleza
Estava guardado em sua mente a imagem de uma mulher linda e jovem
Encontrar o velho amor, é a melhor maneira de você esquecer o passado
VIDA VAZIA
(Edson Nelson Soares Botelho)
Quieto igual a um panorama vazio
Inquieto como o sussurro do vento
Na completa indefinição da vida
Sem saber o que fazer
Sem desejar nada do destino
Dessa vida múltipla de angústia
Atravessando uma paisagem sombria
Sem nenhuma esperança
Sou apenas um perdido
No tempo e no espaço
Na incerteza de encontrar um amor
Que seja único e verdadeiro
Para que possa entender
O significado da vida
VOCÊ É O PARAÍSO, EU A LUZ
(Edson Nelson Soares Botelho)
Você é o paraíso, Eu a luz
Em nós o resplandecer
Você é a noite, Eu a escuridão
Em nós o segredo
Você é a lua, Eu a estrela
Em nós os sonhos
Você é o diamante, Eu o brilho
Em nós a vida preciosa
Você é o horizonte, Eu o entardecer
Em nós o romantismo
Você é o perfume, Eu a flor
Em nós o jardim
Você é o frio, Eu o cobertor
Em nós o calor
Você é a emoção, Eu o coração
Em nós toda a sensação
Você é a paixão, Eu a sedução
Em nós todo o amor
Você é o encanto, Eu a magia
Em nós todos os mistérios
Você é meu sonho, Eu a realidade
Em nós fantasias realizadas
Assim nos amamos por toda a eternidade
Você e eu em apenas um só coração.
AMO VOCÊ
(Edson Nelson Soares Botelho)
Amo você
Como dizer isso sem dimensionar
Amo você
Como fazê-la entender
Se não sei até onde esse amor vai
Amo você
Fico até com a impressão de onde isso vem
Pois, nada me tira a sensação
De que já fomos um do outro
Ou melhor, somos um sem outro há muito
Aliás, há mais tempo
Do que podemos contar em nosso tempo
Amo você
Esse amor que transcende os tempos
Que não se mede
Que sinto
Que transmuta morte e vida
Que é tanto
Às vezes me faz chorar
Tamanha a emoção de te amar
Te amo
O BRILHO DO AMOR
(Edson Nelson Soares Botelho)
Quando amamos e nos sentimos amados
Todo o nosso cotidiano torna-se perfeito
Uma fagulha projetada pelos Deuses
Destinada aos mais fortes e merecedores
Uma chama lançada no tempo
Nos dando a sensação de imortalidade
O pouco tempo tornando-se eterno
Na contemplação da plena felicidade
Não deixando-se abater
Por interferência negativa do destino
Escrevendo a cada dia
Uma nova história da vida
Mesmo que haja escuridão
O amor sempre vai brilhar como a lua cheia
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