Crônica sobre Política
No tocante à esfera política, tanto a orientação de direita quanto a de esquerda revelam-se permeadas por uma miríade de equívocos. Optar por não se vincular a qualquer dessas correntes ideológicas é uma atitude prudente, permitindo uma abordagem mais imparcial e discernente de cada questão.
Uma criança sem pai não precisa de religião nem de política, ela precisa de amor, de presença, de referências afetivas sólidas. Dogmas, doutrinas, ideologias e ilusões não curam ausências; e nenhum grupo religioso ou político pode oferecer o que só um vínculo verdadeiro, como o da adoção consciente, é capaz de proporcionar.
A grande ilusão que nos atravessa não está apenas na política ou na religião, mas na esperança cega de que exista, em algum lugar, um refúgio onde a verdade repouse intacta. Somos todos enganados, sim — mas o engano não é o oposto da verdade; é seu disfarce mais íntimo, moldado pelo grau de consciência que conseguimos suportar. Cada mentira que abraçamos com devoção, cada crença que nos tranquiliza ou revolta, revela menos sobre o mundo e mais sobre a anatomia oculta de nossa alma. No fim, não cremos no que é verdadeiro, mas no que ecoa silenciosamente aquilo que somos.
"Nesse nosso trágico envolvimento com a política, eu não sei o que é pior, votar em um candidato porque o ama de paixão, ou votar nesse mesmo candidato porque odeia o seu adversário. Ou gastar nosso dinheiro com propagandas com propostas utópicas ou com aquelas que só difamam os concorrentes. Ou ver aqueles políticos que se apresentam numa comunidade pobre beijando crianças, ou aqueles que moram numa comunidade pobre beijando o seu político, quase implorando por um emprego de assessor. São alguns atitudes que eu vejo sempre em épocas de eleições, o mais absurdo disso tudo e não "menos" pior, é acreditarmos que todos visam o bem comum e estão ali para nos representar realmente. Política não se faz só com políticos. Pense nisso!"
Por mais que o ego ache estranha a escolha política do outro é preciso respeitá-lo. É marca de um sistema democrático a coexistência de ideias e vontades contrárias. Debates, campanhas, comícios, alternância de poder, tudo isso faz parte da política. O que não deveria existir na democracia é o desrespeito e as brigas. Porque esses ingredientes não são de quem admira a política, mas sim a políticos.
A arte não é inimiga da religião e nem da política, mas durante séculos a história nos mostra que estas sim, são inimigas mortais da arte. Usando de falsos moralismos para esconder ou maquiar a verdade, a política e a religião censuram, apreendem, prendem, proíbem, silenciam, deportam, cortam, rasgam, queimam, matam, de tudo fazem para destruir os artistas e a sua arte.
Dentro de cada um de nós existe o bem e o mal. Quando você avalia a questão política como uma batalha espiritual ou algo parecido, você parte de um pressuposto que existe o lado do bem e o lado do mal. O problema dessa visão, é que ela nos limita, impede de se abrir para o outro e com isso, também limita a democracia. A história está repleta de atrocidades financiadas por essa forma de pensar; o Talibã, que mata em nome de Deus, é um exemplo disso; a conspiração de Hitler contra o povo Judaico utilizou o mesmo argumento, são nós e eles, o lado bom e o lado ruim. Isso cega a ponto de às pessoas se enganarem acreditando que dessa vez é diferente, mas não é. O discurso de ódio se alimenta dessa dualidade. Por favor, não financiem essa visão perversa e comecem a enxergar o outro, que possui o direito de ter uma opinião divergente, com respeito.
Nenhuma politica no Brasil não vai dar certo seja qual for o partido e seja qual for a época, enquanto, existirem privilégios, regalias, no judiciário, executivo e legislativo, sejam nas esferas federais, estaduais e municipais, logo, o descaso continuará, a corrupção sempre terá as portas abertas.
A política está presente nas nossas vidas todos os dias. Nossas decisões a envolvem, nossas crenças nos guiam para como vamos viver politicamente. Engana-se quem pensa que devemos pensar sobre o tema somente durante as eleições. Devemos estar sempre atentos, estudando, nos aprofundando e cobrando os políticos que elegemos para podermos ter um mundo melhor para viver.
A política é um jogo perigoso, onde a estratégia da 'falsa mágica' é frequentemente utilizada como uma ferramenta de manipulação que pode seduzir tanto os mais inteligentes quanto os menos esclarecidos. Essa tática pode resultar em uma relação de simbiose, onde tanto os políticos quanto as pessoas são mestres e vítimas da arte de enganar e ser enganado, um ciclo de poder que perpetua a corrupção e o cinismo no cenário político.
A política é o palco onde a astúcia é a protagonista principal, onde a estratégia da 'falsa mágica' é uma ferramenta cínica que serve tanto aos políticos quanto ao povo, que muitas vezes são vítimas e algozes da mesma manobra ardilosa. Nesse jogo de poder, a manipulação é uma arma que pode ser usada tanto para iludir os mais espertos quanto para enganar os menos informados, criando uma teia complexa de interesses conflitantes e de realidades distorcidas.
"A política foi o mecanismo criado pelos homens para a construção da sociedade civilizada. As relações sociais e até institucionais precisam da política. E nesse cenário os atores sociais e institucionais ocupam seus espaços de poder, e se estabelece a correlação de forças, e quem alcançar hegemonia tem mais poder para implementar sua agenda. O povo deve ter ciência e consciência desse complexo mecanismo e quando possível, fazer suas escolhas dentre as possibilidades apresentadas que tenham compromisso com sua real necessidade. O povo alheio, os políticos transformarão a Casa de leis em balcão de negócios privado".
"A traição na política é um golpe para a confiança e para a integridade democrática. Quando os representantes políticos traem a confiança do povo, comprometendo seus deveres e agindo em benefício próprio, alicerces fundamentais da democracia são abalados. A traição na política mina a fé dos cidadãos, gerando descrença e desilusão no sistema, e reforça a importância da transparência, ética e responsabilidade na esfera política."
É preciso entender com clareza que política na melhor acepção é um valioso instrumento de promoção do bem social, uma união de homens bons para cuidar dos interesses da sociedade, uma paixão desenfreada e desejos ferrenhos de servir ao povo por meio dela, a arte de administrar os recursos públicos com zelo e ética, amar as políticas públicas com discernimento e cuidar essencialmente daqueles que necessitam de acolhimento, e assim, em última análise fazer política pública com esmero é despojar-se da exuberante vaidade de artista e pensar que o governante é na verdade tão somente um grande empregado público pago com o dinheiro do povo para cuidar dos interesses da sociedade.
O que todos os homens sábios, independentemente da sua religião ou política, podem e deveriam concordar, é que existe mais entre o céu e a terra do que suas pífias e vãs filosofias possam imaginar ou entender, porque ainda existe muitos mistérios ou algo que vai além da nossa compreensão e entendimento.
O modelo de política educacional quantitativa – com diplomas universitários praticamente vendidos em quermesses – é a tradução mais fidedigna do velho e bolorento populismo. A Educação precisa ser qualitativa. Menos e melhores diplomas universitários. Menos burocratas e mais lideranças. A Educação, sem dúvida alguma, é a mais importante política de Estado. A base de tudo.
"A política é uma arte, um ofício e um sacerdócio. É a arte de viabilizar a vida em sociedade a partir da gestão técnica e responsável dos recursos públicos objetivando promover o bem comum e criar as condições para uma vida com dignidade. É um ofício que exige habilidades e para alcançar seus nobres objetivos, exige que seus postulantes tenham uma vida de coerência e caráter ético e moral inquestionável. A boa política exige uma abnegação que só se compara ao ofício sacerdotal. A política não é e nem pode ser o fim em si mesmo, mas o meio para tornar a vida das pessoas dignas".
Nós não queremos mais ser tratados dessa forma e essa política que vocês fazem para nós, essas interferências em nossas terras e em nossa organização social, política e cultural, nós não queremos mais. Nós queremos dizer para vocês que nós queremos o nosso ponto de vista conforme a nossa cosmovisão, conforme a nossa organização política e cultural do nosso povo.
Não monogamia política te ensina a descolonizar os afetos e a romper com as relações de poder, hierarquia e muito mais. No entanto, se vc não fizer uma terapia profunda, que te permita se conhecer e trabalhar as carências e traumas sem projetar nos outros as suas faltas, quem perde é você, e só! Não monogamia não garante sozinha se uma relação vai ser bem sucedida e livre de auto-dependências e auto-sabotagens. Para isso, a sua saúde mental deve estar em dia.
Parece que a política, ao longo dos séculos, faz tudo para que pensemos exatamente da forma que "ela" quer que pensemos. As informações filtradas e distorcidas o são no sentido de direcionar nossos pensamentos de acordo com sua vontade. As opções políticas oferecidas são caminhos diferentes que conduzem à mesma prisão, mudam apenas os carcereiros. O dono da cadeia nunca muda
