Crônica sobre Política
A influência política é algo extremamente paradoxal porque o cenário mais propício a se estabelecer o pior controle é aquele quando parece que todos controlam tudo ou que ninguém está controlando nada. Quando os propósitos convergem muito e se alcança a paz por um tempo, numa imediata guerra posterior por poder é que se percebe quem detinha todo o controle inaparente. O exercício do poder equilibrando entre divisão e centralização ainda é necessário. Infelizmente.
As pessoas estão de distanciando umas das outras, a religião, a política e outras formas de alienação estão tornando a humanidade um lugar hostil, mas lembre-se, não falta muito para haver somente um rebanho e um pastor, porque se a humanidade não conseguir chegar ao ponto de respeitar uns aos outros, então todo amor de Jesus foi em vão, e seus ensinamentos não foram para salvar somente cada um de nós, mas sim a todos.
Branco não é uma cor. Branco é uma definição política que representa históricos privilégios sociais e políticos de certo grupo que tem acessos às estruturas dominantes e instituições da sociedade. Branquitude representa a realidade e história de certo grupo. Quando nós falamos sobre o que significa ser branco, então falamos sobre políticas e absolutamente não sobre biologia. Assim como Negro corresponde a uma identidade política que se refere à historicidade das relações políticas e sociais, não à biologia.
Hoje a fé e a política são uma coisa só – disse ele. – Talvez sempre tenha sido assim, mas é algo que parece haver atingido novos extremos em nosso século conturbado, não acha? A religião de um homem me diz onde está sua lealdade política, muito mais do que sua terra natal ou sua língua. Neste reino há muitos ingleses destemidos que têm mais amor a Roma do que você, Bruno, ou do que eles nutrem por sua própria rainha. No fim, porém, a fé não é meramente política. Acima de tudo, existe a questão da consciência particular do homem e de como ele se colocará diante de Deus. Fiz coisas em nome de Deus que terei que justificar perante Ele no Juízo Final.” – (Diálogo entre Sir Francis Walsingham ministro da Rainha Elizabeth e Giordano Bruno)
A política se torna um jogo quando sai da esfera da vida para se transformar em mera formalidade que será vivenciada com intensidade a cada 4 anos. Que as maiores competições desportivas, Copa do Mundo e Olimpíadas, tenham a mesma temporalidade das eleições é uma evidência do caráter lúdico da política. Ao contrário de tais competições a política se dá no cotidiano.
Não sabendo viver sem política, a classe letrada encontrou na ditadura o pretexto para legitimar a sua auto-indulgência. A esterilidade cultural do período foi depois inteiramente lançada à conta dos débitos da ditadura. A alegação pareceu verossímil a um público desprovido de pontos de comparação.
O povo unido não tem cores, lados, nem se deixa dividir por ideologias, brigando por política ou religião como se fossem torcidas de futebol. Não podemos agir com a mentalidade de caranguejo, onde, em ambos os lados, todos acabam sendo feitos de trouxas, bobos e otários. Somos apenas um coração, um corpo e uma mente clamando por respeito, justiça e uma vida em união.
Não podemos depositar fé na classe política que atualmente legisla, esperando dela a promoção de uma igualdade real entre a legalidade dos seus próprios privilégios e a contínua perda de direitos de uma imensa massa de oprimidos. Estes são subjugados por um sistema capitalista covarde, abusivo e autoritário. É ilusório falar em equilíbrio quando o abismo é profundo: temos os opressores criando as regras que regem o trabalho dos oprimidos.
A política, que deveria ser uma ferramenta de transformação social, tornou-se um dos setores mais desacreditados pela população brasileira. O desvirtuamento de sua função original, aliado a escândalos de corrupção, nepotismo e promessas não cumpridas, contribuiu para a percepção negativa da classe política. Defende-se a necessidade de uma reforma política estrutural, com a criação de um sistema de serviço público voluntário para cargos eletivos, sem remuneração, aposentadoria ou privilégios. A atividade política deve ser encarada como um serviço temporário prestado à sociedade, exigindo dos candidatos uma fonte de renda própria e independente da política.
No tocante à esfera política, tanto a orientação de direita quanto a de esquerda revelam-se permeadas por uma miríade de equívocos. Optar por não se vincular a qualquer dessas correntes ideológicas é uma atitude prudente, permitindo uma abordagem mais imparcial e discernente de cada questão.
Uma criança sem pai não precisa de religião nem de política, ela precisa de amor, de presença, de referências afetivas sólidas. Dogmas, doutrinas, ideologias e ilusões não curam ausências; e nenhum grupo religioso ou político pode oferecer o que só um vínculo verdadeiro, como o da adoção consciente, é capaz de proporcionar.
A grande ilusão que nos atravessa não está apenas na política ou na religião, mas na esperança cega de que exista, em algum lugar, um refúgio onde a verdade repouse intacta. Somos todos enganados, sim — mas o engano não é o oposto da verdade; é seu disfarce mais íntimo, moldado pelo grau de consciência que conseguimos suportar. Cada mentira que abraçamos com devoção, cada crença que nos tranquiliza ou revolta, revela menos sobre o mundo e mais sobre a anatomia oculta de nossa alma. No fim, não cremos no que é verdadeiro, mas no que ecoa silenciosamente aquilo que somos.
Política é simples. Como toda dicotomia, há apenas duas direções à seguir com suas representações: pobres ou ricos; trabalhadores ou empresários; máquina pública ou privada; quando surge uma terceira via sempre será uma tentativa de unir pontos de vistas, qualquer outra via será falaciosa e oportunista.
Essa galera nova que desembarcou, recentemente, na política, chegou mesmo com muito gás. Com muita disposição, inclusive, para lutar, com muito afinco, pelo conteúdo interno dos cofres públicos. O Brasil vive sob a ilustração de como o novo e o velho se completam - a experiência agregando conhecimento aos aprendizes. E o processo de rompimento com o sistema, está cada vez mais avançado e modernizado. "Graças a "Deus".
Duas coisas são fatais na política: o orgulho e a inocência. O político que se deixa cegar pelo orgulho, cedo ou tarde, inevitavelmente encontrará sua queda. Da mesma maneira, o político ingênuo, que acredita em tudo e nada questiona, iludido pela falsa crença de que é amado por todos, também está condenado a cair. Pois a excessiva bondade praticada não é recomendável em nenhum campo da vida, sobretudo o político, que é um campo minado por incontáveis atos de traição desde que o mundo é mundo."
Maturidade política é ter a consciência que a esquerda, quando no poder, não atende todas as necessidades do cidadão e isso não ser motivo para migrar para uma ideologia que desqualifica, cada vez mais, o seu eleitor nos aspectos humanos, enquanto se fortalece no poder, pelo poder de ser poderoso, afim de revitalizar os seus interesses pessoais.
Gostaria que a militância politica da cultura brasileira, saísse só das historias e casos sobre os "anos de chumbo" da ditadura militar, e fossem mais longe e contassem e produzissem obras, livros, documentários e filmes sobre a escravização imoral negra e as chacinas culturais indígenas, fontes fidedignas de nossa historia e tributo moral e social de nossa identidade.
A quarta teoria política, por exemplo, defende o conservadorismo independentemente de sua linha económica adotada: seja capitalista ou socialista. Nesse sentido, a China, a Rússia, parte da Europa central e oriental e até a Coreia do Norte, a União Soviética, e inclusive esse que vos fala, somos mais conservadores do que os EUA e todo o resto do ocidente atualmente.
Quem é contra políticas públicas é contra o povo brasileiro. O alvo da política é editar atos, normas, leis, projetos e cumprir programas cujo alvo seja a melhoria das condições de vida da população. Não há maior nem melhor finalidade que cuidar das necessidades e carências do povo.
Percorri os labirintos da medicina à política, da economia ao direito, navegando entre números e palavras, entre bisturis e leis, engoli livros como quem devora o próprio destino, reconstruí-me em silêncios que ninguém ouviu e venci batalhas que nem sabiam que lutei, calei dores que gritavam dentro de mim, e ainda assim tentam me convencer de que só vale a pena dedicar-se a uma única coisa? Como se fôssemos feitos para caber em moldes, como se a vida nos permitisse uma única pele. Mas eu já fui muitos para poder continuar sendo eu. Fui queda e recomeço, medo e coragem, perdi-me para me encontrar. E se às vezes me perguntam o que sou, sorrio, porque sei que a resposta nunca caberia em uma só palavra.
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