Cronica Escolas Gaiolas Escolas Asas Rubem Alves
Sinônimos de um silêncio
De asas abertas,
Na chuva fina lá fui eu,
Encorporado por uma águia,
Voei,
No ar!
Fiz café e não parei,
Parece que a cafeína me deu energia,
Ou tirou meu sono,
Na noite escura e estrelada,
Continuei,
Momentos de desatinos,
Com a lua conversei,
De alma despida,
Sinônimos de um silêncio,
Minha vida analisei,
Para salvar ainda o que me restou,
Fechei os olhos e me pus á sonhar,
Uma conversa franca comigo mesmo eu precisava realizar,
Com assunto altamente inteligente,
Dei início a essa prosa,
De olhos nos meus olhos,
Promovi essa poesia,
E mais um poema se registra,
Da infância perdida,
E sobretudo que já vivi,
Não posso de nada reclamar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Vem a nuvem colocar asas de anjo na bela capela do outro lado da ponte
Além céu vai a bela
A capela decolar
Distante vai no céu escuro a fé voar
Voa pequena capela nas asas que a nuvem veio dar
Voa
vai distante
Longe do olhar
Leva teu templo ao céu
Ontem é teu lugar
Vai pra longe dessa terra
Bela capela
Flua com as asas de anjo que a nuvem veio te dar
As asas em ti dizem que aqui não é teu lugar
Deve habitar nos céus onde Deus está
Passarada
Nada existe de mais lindo
Que um pássaro a voar
Com suas asas abertas
No céu azul a bailar
Nasceram de bico e asa
Pra cantar e encantar ...
Não os prenda em gaiolas
Nem os queira domesticar
O pássaro já tem sua beleza
Enfeitando a Natureza
Muito triste engaiolar...
Moro em Cidade grande
E é tão raro encontrar
Pássaros por estas bandas
Que me possam encantar
Mas observando em volta
As poucas árvores existente
Percebi que pra passarinho
Isso já é o suficiente .
Um pouco de água corrente
Bananas vou espalhando
Pra chamar a passarada
Que alegre estão voando
Deixando a gente contente
Com seu lindo gorjear.
Bem-te-vi grita bastante
Sanhaçu é um comilão
Sabiá é um cantador
Vem tocar meu coração....
Nos arbustos um
Berçário, vez ou outra
Encontro um ninho
Com tanta comida farta
Pra alimentar os bichinhos
Eles parecem agradecer
Me trazendo poesia
No cantar dos passarinhos...
AngelicaM Spínola Masy
E se
E se borboletas nunca tivessem sido lagartas
Elas saberiam o valor de suas asas?
E se nenhum dia fosse tempestuoso
O sol seria tão esplendoroso?
E se naquela pedra nunca tivesse tropeçado
Saberia desviar do caminho errado?
E se em sua vida nunca uma lágrima houvesse caído
Você entenderia quanto valor tem um sorriso?
“Soneto sentimentos”
— Dou Asas a imaginação, e permito que as doces lembranças do passado sobrevoem sem indagação
— A poeira acumulada pelo tempo é regalia, relíquia do muito que se foi vivido.
— Um verdadeiro privilégio
— Imagino o paraíso,
— Isso é tudo que preciso
— Enxergar através do coração
— Embora a felicidade não seja fácil de se encontrar, uma hora ou outra ela se achega a nos visitar
— Daí então percebemos, que não devemos guardar palavras, deixar coisas por dizer
— Às coisas precisam esclarecer
— Às vezes ficamos ausentes, perdidos na gente
— Vivendo de ilusão, tentando enganar o coração
— No martírio do desencanto, banhado em pranto
— Mas quando abrimos espaço para a paixão, aí vem a emoção, chega como turbilhão, se apodera por inteiro
— A lareira volta acender, e o coração retorna a aquecer!!
Teu amor foi como uma borboleta
Bateu asas e voou
Já meu amor permaneceu
Junto de minha dor.
Dói não te ter, não te pertencer
Dói pensar que pude te perder.
Sinto sua falta
Saber que não sentes a minha
Fez-me uma infeliz, sozinha.
Meus sentimentos sempre demonstrava
Eu, boba, jurava que você ligava
Mas me enganei
E ainda assim, te amei
Dia Nublado
Esse céu nublado bom para ficar ao seu lado.
Dois pombinhos colados nas asas de um bom vinho.
Como dois passarinhos curtindo o seu ninho do melhor jeito.
Sentindo no peito o calor do amor e seu corpo perfeito.
Eu diria poderia ser de outro feito na praia ao sol.
Mas hoje não, hoje não, ainda não...
É no fogo do nosso fogão a lenha.
A senha é nosso beijo
o segredo para a felicidade ser eterna.
É como nosso silêncio debaixo da coberta.
O escurinho do quarto a paixão por completa.
Os movimentos a gente acerta com paixão modesta.
Eu diria ao tempo passe não, agora não...
Porque seu corpo no meu faz verão!
E o coração é encantado com sua estação...
Esse vulcão de sua boca a erupção do seu suor...
faz um nó nos meus desejos eu sou o sol fiel...
E não vou a lugar algum quando você é meu céu...
Amnésia Parcial -
Não encontro palavras
que definam o meu estar,
o meu corpo sem asas
sem paz nem lugar.
Já não vejo o caminho
que me tire daqui
o meu estar é destino
do sonhar me perdi.
E perdi-me de mim
de quando um dia nasci
e já não sei, por fim,
se vivi ou morri.
E há palavras vazias
a bailar nos meus dedos
uma dor que eu não via
no meu corpo de medos.
Pensei ter Asas -
Trago um vazio
talvez um frio
dentro de mim
um Amor Maior
que sei de cor
uma dor sem fim.
Trago um segredo
viver do medo
que nos dá a vida
destino ardente
Fado inclemente
minh'Alma ferida.
REFERÃO:
Pensei ter asas
p'ra voar p'lo cais do Coração,
mas meu voar, perdeu a confiança,
pensei ter asas
p'ra rasgar a solidão,
mas fiquei triste e vazio, e a dor, a dor é tanta!
Ando p'la rua
com a Alma nua
já não m'importa
que toda a gente
saiba o que sente
uma Alma morta.
Que mal profundo
que neste Mundo
já não me larga
que no meu seio
sinto e não creio
que o amor é nada.
Poema Curto
Meu destino é andar
Ter asas para voar
Manter minha fé
Beijar a terra com o pé
Exaltar a gratidão
Ter um elo de transformação
Viver com a alegria
Hoje é a cada dia
Como que cantando hino
Em atenção ao Pai Divino
Pela graça que me conduz
Ao NATAL DE JESUS.
Fosse o que fosse -
Fosse o que fosse não era tédio
Nas asas loucas do vento
Uma dor sem ter remédio
Um desejo ou um lamento.
Fosse o que fosse não eras tudo
Temos agora a mão fechada
Na verdade não me iludo
Eras tudo sem ser nada.
Fosse o que fosse o coração
Era mais que a dor sentida
E do tédio à solidão
Damos mais sentido à vida.
E afinal este desgosto
Nem uma lágrima me trouxe
Estava em pé mas estava morto
Fosse lá isso o que fosse.
ASAS ABERTAS
Abra suas asas, mas oriente seu voo
Seja aberta a novas oportunidades
Novas perspectivas
A uma nova vida
Aprecie o que a vida te oferece
Contemple o hoje
Viva com intensidade
O mundo tem infinitos motivos
pra te fazer feliz
Não se prenda ao que te intristece
Redirecione seu sonho se precisar
Recrie-se se assim desejar
Mas lembre - se!
Jamais corte suas asas
Elas ainda te levarão pra bem longe
Basta você acreditar!
Caminho difuso o cansaço já não vem,
há sorriso nas entrelinhas, há asas na
noite e estrelas...
Há você, que escreve todas as poesias.
Vem de longe aquele perfume… lume
que acende os sentidos…
Há tantos segredos no enredo…
O coração distrai, a pena tece…
Aldrabice... repensar, neste
emaranhado de tolas interrogações?
Brida di Beenergan
resp. dir. aut.
O "Amor" é como um par de asas;
Pois um pássaro se torna impotente ao estar com suas asas quebradas, ele fica preso em solo firme sem sentir o vento em seu corpo, e não é diferente para mim.
Eu não tenho para onde ir, nem mesmo ninguém para conhecer, não posso dizer que minhas asas quebraram, até por que, eu nunca tive uma; (Amor)!
E mesmo que seja possível chegar até o céu sozinho, sem ninguém segurando a minha mão, esse sonho seria sem sentido.
O POUSO DA BORBOLETA
Na sutileza de seus traços
A perfeita combinação de cores
Pequeninas asas cintilantes
Encantam por sua beleza.
Majestosas borboletas,
A sobrevoar jardins e florestas
Valsando ao som do vento
Num espetáculo da natureza.
Como um abraço nas flores,
Borboletas as envolvem
Numa combinação perfeita,
De beleza e perfume.
Embelezam versos e poesias
São inspirações por sua delicadeza
Sua leveza e seu pouso sutil...
Misteriosa alma de bailarina.
A paciência da espera
Do rompimento do casulo
E a liberdade do voo
Da transformação, ao recomeço.
Vão deixando seu rastro cintilante
No beijo de flor em flor...
Um mundo mágico de descobertas
Voam infinitos...
Se sentires o Pouso da Borboleta,
Simplesmente deixe-a ficar...
O pouso de uma borboleta
Foi mais que uma simples visita!
Olhos da escuridão
levantam voos nas asas de morcegos,
que saem dos jazigos feitos no chão,
onde epitáfios são presos por pregos,
guardados por fantasmas da solidão.
Aranhas dançam em suas teias,
despistando do olhar estático da coruja,
enquanto os sapos preparam suas ceias,
no abandonado lago de água suja.
Abóboras com velas iluminam a passagem
cobertas por antigos esqueletos,
enfeitados com orquídeas roxas de linhagem
rara, carregando pequenos amuletos.
Vamos nos preparando para o Dia das Bruxas,
com alegria e disposição!
Desejo-lhe um fim de semana de muitas alegrias,
paz e boas surpresas,
daquelas que fazem os olhos brilharem
e o sorriso se abrir de lado a lado!
Tudo é possível
para quem nasce no halloween
Vivenciar a abóbora doce deste dia,
recheada de ideias coerentes e esdrúxulas:
Antes que vim dentre asas
Sobre as nuvens a procurar teus momentos que vejo a sois. Faz tempo que o azul não me convida nem anuncia tua chegada por teus pensares saibas que sempre existe e olhei para dentro de te como não me imaginavas, querendo lhe proteger quando estava sem paz. Mas saibas que possa encontrar a calma e atenção dos teus sonhos bonitos. Livre é e sempre serás é de minha eterna vontade no teu amor encontrar.
No vôo pairado do beija-flor
A intrepidez de suas asas alçadas na brisa do vale a seu favor
Do alto, ele avista a alegria-dos-jardins
As flores de sálvia mesclam a paisagem de sua exuberância
Em fração de segundo, ele beija a flor mais bela e doce do jardim
Jubilosamente, o colibri retoma o seu vôo
O assobio do vento é o toque de retirada
Para o seu alento, repousar.
#QUEM ?
Quem me deu asas para sonhar?
Quem olhou em meus olhos e me apontou a direção do céu?
Aos astros me ensinou a olhar?
Quem me deu o mundo e as suas ilusões mortas?
Me pegou pela mão e junto a mim caminhou...
Corremos em verdes prados e na esquina me ensinou a decepção?
Quem roubou meus beijos?
Encheu-me de desejos?
Brincou com meus sentimentos?
Jogou-me ao esquecimento?
Dizendo me amar?
Quem me envolveu e não sabendo o que sentia agora também não sabe o que sou?
Quem muito me mentiu e causo-me tamanha dor?
Quem foi que me fez entregar-me de corpo, alma, coração aberto?
Me ensinou os caminhos do amor...
E agora...que tudo acabou...
O pouco que me resta...
O pouco sou...
Tenho fome, tenho sede do infinito...
E escondendo o meu grito...
Descobrindo a esperança, Descortinando a mentira...
Não sei por onde ando e nem para onde vou...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
As “asas” arrancadas
Eu estava feliz no meu chão
Foi quando eu pude voar
Foi ele quem me deu as asas
E disse que eu poderia voar
Aliás, foi ele quem me ensinou a voar
No começo eu tinha receio
Mas em certo momento eu deixe o medo para lá
Foi tão surreal aquele voo
Que meus olhos chegaram a brilhar
Era tudo tão lindo
Mas algo estava prestes a acabar
Foi inevitável [...]
A queda chegou sem avisar
Enquanto no alto eu estava a me alegrar
As asas que me fizeram voar, arrancaram sem nem me avisar
O chão que eu tinha foi me tirado também
Pois como pode a alegria que antes eu tinha não ter mais¿
Eu não pedi aquelas asas nem ao menos implorei por elas
Até que você chegou
E me deu o “amor”
Foi você que me deu e foi você mesmo que arrancou
Depois de tempos eu escrevo esse poema
Não para lembrar da dor
Mas para te dizer que as asas que você me arrancou
Não me fazem mais falta
Pois agora eu encontrei minhas asas
Não um novo amor
Mas o meu próprio amor