Cronica Escolas Gaiolas Escolas Asas Rubem Alves
Dia Nublado
Esse céu nublado bom para ficar ao seu lado.
Dois pombinhos colados nas asas de um bom vinho.
Como dois passarinhos curtindo o seu ninho do melhor jeito.
Sentindo no peito o calor do amor e seu corpo perfeito.
Eu diria poderia ser de outro feito na praia ao sol.
Mas hoje não, hoje não, ainda não...
É no fogo do nosso fogão a lenha.
A senha é nosso beijo
o segredo para a felicidade ser eterna.
É como nosso silêncio debaixo da coberta.
O escurinho do quarto a paixão por completa.
Os movimentos a gente acerta com paixão modesta.
Eu diria ao tempo passe não, agora não...
Porque seu corpo no meu faz verão!
E o coração é encantado com sua estação...
Esse vulcão de sua boca a erupção do seu suor...
faz um nó nos meus desejos eu sou o sol fiel...
E não vou a lugar algum quando você é meu céu...
Amnésia Parcial -
Não encontro palavras
que definam o meu estar,
o meu corpo sem asas
sem paz nem lugar.
Já não vejo o caminho
que me tire daqui
o meu estar é destino
do sonhar me perdi.
E perdi-me de mim
de quando um dia nasci
e já não sei, por fim,
se vivi ou morri.
E há palavras vazias
a bailar nos meus dedos
uma dor que eu não via
no meu corpo de medos.
Pensei ter Asas -
Trago um vazio
talvez um frio
dentro de mim
um Amor Maior
que sei de cor
uma dor sem fim.
Trago um segredo
viver do medo
que nos dá a vida
destino ardente
Fado inclemente
minh'Alma ferida.
REFERÃO:
Pensei ter asas
p'ra voar p'lo cais do Coração,
mas meu voar, perdeu a confiança,
pensei ter asas
p'ra rasgar a solidão,
mas fiquei triste e vazio, e a dor, a dor é tanta!
Ando p'la rua
com a Alma nua
já não m'importa
que toda a gente
saiba o que sente
uma Alma morta.
Que mal profundo
que neste Mundo
já não me larga
que no meu seio
sinto e não creio
que o amor é nada.
Poema Curto
Meu destino é andar
Ter asas para voar
Manter minha fé
Beijar a terra com o pé
Exaltar a gratidão
Ter um elo de transformação
Viver com a alegria
Hoje é a cada dia
Como que cantando hino
Em atenção ao Pai Divino
Pela graça que me conduz
Ao NATAL DE JESUS.
Fosse o que fosse -
Fosse o que fosse não era tédio
Nas asas loucas do vento
Uma dor sem ter remédio
Um desejo ou um lamento.
Fosse o que fosse não eras tudo
Temos agora a mão fechada
Na verdade não me iludo
Eras tudo sem ser nada.
Fosse o que fosse o coração
Era mais que a dor sentida
E do tédio à solidão
Damos mais sentido à vida.
E afinal este desgosto
Nem uma lágrima me trouxe
Estava em pé mas estava morto
Fosse lá isso o que fosse.
ASAS ABERTAS
Abra suas asas, mas oriente seu voo
Seja aberta a novas oportunidades
Novas perspectivas
A uma nova vida
Aprecie o que a vida te oferece
Contemple o hoje
Viva com intensidade
O mundo tem infinitos motivos
pra te fazer feliz
Não se prenda ao que te intristece
Redirecione seu sonho se precisar
Recrie-se se assim desejar
Mas lembre - se!
Jamais corte suas asas
Elas ainda te levarão pra bem longe
Basta você acreditar!
Caminho difuso o cansaço já não vem,
há sorriso nas entrelinhas, há asas na
noite e estrelas...
Há você, que escreve todas as poesias.
Vem de longe aquele perfume… lume
que acende os sentidos…
Há tantos segredos no enredo…
O coração distrai, a pena tece…
Aldrabice... repensar, neste
emaranhado de tolas interrogações?
Brida di Beenergan
resp. dir. aut.
O "Amor" é como um par de asas;
Pois um pássaro se torna impotente ao estar com suas asas quebradas, ele fica preso em solo firme sem sentir o vento em seu corpo, e não é diferente para mim.
Eu não tenho para onde ir, nem mesmo ninguém para conhecer, não posso dizer que minhas asas quebraram, até por que, eu nunca tive uma; (Amor)!
E mesmo que seja possível chegar até o céu sozinho, sem ninguém segurando a minha mão, esse sonho seria sem sentido.
O POUSO DA BORBOLETA
Na sutileza de seus traços
A perfeita combinação de cores
Pequeninas asas cintilantes
Encantam por sua beleza.
Majestosas borboletas,
A sobrevoar jardins e florestas
Valsando ao som do vento
Num espetáculo da natureza.
Como um abraço nas flores,
Borboletas as envolvem
Numa combinação perfeita,
De beleza e perfume.
Embelezam versos e poesias
São inspirações por sua delicadeza
Sua leveza e seu pouso sutil...
Misteriosa alma de bailarina.
A paciência da espera
Do rompimento do casulo
E a liberdade do voo
Da transformação, ao recomeço.
Vão deixando seu rastro cintilante
No beijo de flor em flor...
Um mundo mágico de descobertas
Voam infinitos...
Se sentires o Pouso da Borboleta,
Simplesmente deixe-a ficar...
O pouso de uma borboleta
Foi mais que uma simples visita!
Olhos da escuridão
levantam voos nas asas de morcegos,
que saem dos jazigos feitos no chão,
onde epitáfios são presos por pregos,
guardados por fantasmas da solidão.
Aranhas dançam em suas teias,
despistando do olhar estático da coruja,
enquanto os sapos preparam suas ceias,
no abandonado lago de água suja.
Abóboras com velas iluminam a passagem
cobertas por antigos esqueletos,
enfeitados com orquídeas roxas de linhagem
rara, carregando pequenos amuletos.
Vamos nos preparando para o Dia das Bruxas,
com alegria e disposição!
Desejo-lhe um fim de semana de muitas alegrias,
paz e boas surpresas,
daquelas que fazem os olhos brilharem
e o sorriso se abrir de lado a lado!
Tudo é possível
para quem nasce no halloween
Vivenciar a abóbora doce deste dia,
recheada de ideias coerentes e esdrúxulas:
Antes que vim dentre asas
Sobre as nuvens a procurar teus momentos que vejo a sois. Faz tempo que o azul não me convida nem anuncia tua chegada por teus pensares saibas que sempre existe e olhei para dentro de te como não me imaginavas, querendo lhe proteger quando estava sem paz. Mas saibas que possa encontrar a calma e atenção dos teus sonhos bonitos. Livre é e sempre serás é de minha eterna vontade no teu amor encontrar.
No vôo pairado do beija-flor
A intrepidez de suas asas alçadas na brisa do vale a seu favor
Do alto, ele avista a alegria-dos-jardins
As flores de sálvia mesclam a paisagem de sua exuberância
Em fração de segundo, ele beija a flor mais bela e doce do jardim
Jubilosamente, o colibri retoma o seu vôo
O assobio do vento é o toque de retirada
Para o seu alento, repousar.
#QUEM ?
Quem me deu asas para sonhar?
Quem olhou em meus olhos e me apontou a direção do céu?
Aos astros me ensinou a olhar?
Quem me deu o mundo e as suas ilusões mortas?
Me pegou pela mão e junto a mim caminhou...
Corremos em verdes prados e na esquina me ensinou a decepção?
Quem roubou meus beijos?
Encheu-me de desejos?
Brincou com meus sentimentos?
Jogou-me ao esquecimento?
Dizendo me amar?
Quem me envolveu e não sabendo o que sentia agora também não sabe o que sou?
Quem muito me mentiu e causo-me tamanha dor?
Quem foi que me fez entregar-me de corpo, alma, coração aberto?
Me ensinou os caminhos do amor...
E agora...que tudo acabou...
O pouco que me resta...
O pouco sou...
Tenho fome, tenho sede do infinito...
E escondendo o meu grito...
Descobrindo a esperança, Descortinando a mentira...
Não sei por onde ando e nem para onde vou...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
As “asas” arrancadas
Eu estava feliz no meu chão
Foi quando eu pude voar
Foi ele quem me deu as asas
E disse que eu poderia voar
Aliás, foi ele quem me ensinou a voar
No começo eu tinha receio
Mas em certo momento eu deixe o medo para lá
Foi tão surreal aquele voo
Que meus olhos chegaram a brilhar
Era tudo tão lindo
Mas algo estava prestes a acabar
Foi inevitável [...]
A queda chegou sem avisar
Enquanto no alto eu estava a me alegrar
As asas que me fizeram voar, arrancaram sem nem me avisar
O chão que eu tinha foi me tirado também
Pois como pode a alegria que antes eu tinha não ter mais¿
Eu não pedi aquelas asas nem ao menos implorei por elas
Até que você chegou
E me deu o “amor”
Foi você que me deu e foi você mesmo que arrancou
Depois de tempos eu escrevo esse poema
Não para lembrar da dor
Mas para te dizer que as asas que você me arrancou
Não me fazem mais falta
Pois agora eu encontrei minhas asas
Não um novo amor
Mas o meu próprio amor
Nas asas do pensamento
Voei para além do tempo
Aonde brilham estrelas distantes
E a vida é uma dança eterna
Lá, encontrei a verdade
Em cada raio de luz
E percebi que tudo é um
E a paz é a chave do universo
Voltei com a alma renovada
E agora sou luz e amor
Transmitindo a mensagem de paz
A todos que encontrar pelo caminho
Nas asas da dor me acolhi
Busquei o calor da desesperança
Não pude nem olhar para trás
Era tudo escuro, vazio, sem forma
Refiz-me onde prometi nunca chegar
Caminho sem volta era o que me aguardava
Hoje eu colho e como os frutos da minha fraqueza
E nem passado nem futuro me agradam mais
Dor, apenas dor...
Fabiola, anjo divino, De asas brancas e olhos de mar, Voltou ao meu caminho Após dez anos sem nos encontrar.
Seu sorriso ainda é o mesmo, De uma ternura sem igual, E seu abraço é um bálsamo, Que acalma a minha alma mortal.
Fabíola, mensageira celeste, Trouxe paz e luz ao meu viver, E me mostrou que o amor verdadeiro Nunca morre, só precisa renascer.
Que a sua presença seja eterna, E que nunca mais nos afastemos, Pois a vida é mais bela ao seu lado, Fabíola, meu anjo, meu eterno sereno.
Necessito de espaço pra voar
Mas o céu da sua boca é curto e baixo
Quando abro as asas não me encaixo
Se as fecho me sinto incomodar
Necessário me é se libertar
Do teu riso que é falso paraíso
Articulo um lance de improviso
Pra traçar uma nova trajetória
Vou pedir liberdade provisória
Dessas grades que têm no teu sorriso.
Glosa: Eliézer Aguiar
Mote: Maurílio Sampaio
Nas altura,
Sobre as asas que eu desejo ter,
me aproximo das nuvens e encontro coragem,
perspectiva para enfrentar as minhas verdades.
Aqui não funciona o espaço nem o tempo.
É inalcançável,
Flutuo em transição,
Entre os dois destinos em que eu poderia me encontrar.
Conecto com o passado e as lembranças
com o presente suspenso .
E os sonhos e espectativas que ainda não existiram .
Ah! Fico sentindo a fragrância das flores, que vem nas asas do vento
Me ponho a pensar,
Se eu tivesse o poder de voltar lá naquele momento, interferir no tempo,
Influenciar os acontecimentos!
— Ah! se eu pudesse voltar no tempo
— Protegeria nosso amor, evitaria tanta dor.
— Foi você que me ensinou que afeto é flerte, romance, poesia e euforia, portadores de alegria
A sina…
— Viver na solidão,
maltratando o coração,
é tanta desilusão,
que veio com a separação
— Crueldade, enfrentar essa saudade,
viver tão distante da felicidade,
Vivemos muitas coisas...
— Juntos desamarramos as amarras, emaranhadas que o tempo traz
desfizemos nó
Éramos dois,
vivendo como um só
— Andávamos contentes lado a lado, nenhum ficava pra trás
— De repente você partiu, outro rumo seguiu, sem muita explicação, só me disse que não poderia ficar,
— Que o mesmo caminho, já não íamos juntos trilhar
E agora, o que eu faço?
Com tantos lamentos, são muitos os conflitos, palavras sangradas, mal faladas
Recordo e sinto saudade
Você foi meu amor da mocidade!
Entendíamos através do olhar, mesmo em silêncio conseguíamos nos comunicar!
Ah!, se eu pudesse no tempo voltar!
Rosely Meirelles
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