Crise
Na época da eleição, se essa crise não amainar, vai haver trabalhador desempregado tentando descolar uma grana vendendo batom pra boca de urna.
O mundo está vivendo uma crise humanitária, a alma do ser humano se vestiu de intolerância que silenciou o diálogo.
O bom administrador gerencia recursos escassos na crise; o mau administrador se perde num labirinto de soluções.
Crise de Identidade
Se a ansiedade me desse um tempo para resolver tudo com calma. Mas ela me lembra que o quarto está bagunçado, a pia está cheia de louça, o pet precisa de cuidados, eu também preciso, e me pergunto quando foi a última vez que fui à manicure. Esquece, melhor não lembrar.
Faculdade, livros, arquivos, e-mail, currículo, WhatsApp. Facebook. Gente chata que aparece para tirar o pouco de paz que eu achava que estava conseguindo ter, sorrindo à toa por nada. Vai sorrir assim lá no inferno!
E no amor? Ah! O amor vai bem, obrigada! Para todos os efeitos, vai bem. Próximo parágrafo, por favor.
A televisão tem tanta bobagem para distrair minha atenção daquilo que realmente vale a pena, que me faz ficar embotada. Distraída e emburrecida e embotada. Bah!
Vontade de ler um livro nada literário, nada cultural, nada intelectual, do gênero policial, suspense, como Sidney Sheldon, Agatha Cristie, sei lá. Pelo menos vou me distrair com um pouco mais de qualidade. O simples fato de ler já é um grande negócio.
As notícias jornalísticas me causam enjoo. Vontade de fugir para um país que não existe, do outro lado do mundo. Mas o mundo não tem lado, a Terra é redonda. Então, pra continuar a andar em círculos para não chegar a lugar algum, é melhor ficar por aqui mesmo. Pelo menos no Brasil não tem guerra. É o que todo mundo fala. Não tem guerra oficialmente declarada por conquista de expansão territorial, comercial ou de poder, porque guerra interna sempre teve, social, política, de classes, econômica, sempre teve, e como mata gente essa guerra. Mata gente de fome, de doença, de analfabetismo, de violência, de falta de ética. Mas brasileiro é povo forte, morre e ressuscita todos os dias. Eu mesma já morri várias vezes na fila de emprego, na fila Sus, no assalto à mão armada, na conta do supermercado, no racismo camuflado, no voto desperdiçado. "Morreu sob Pôncio Piltatos. Foi crucificado, morto e sepultado.Ressuscitou ao terceiro dia.." - deixou de ser bíblico, é a realidade do pobre cuja nacionalidade é brasileira.
Preciso fazer uma terapia. Mas hoje não tô a fim. Nem a fim, nem com dinheiro para esse fim. Aliás, não tenho dinheiro para quase nenhum fim. Será que esse é o meu fim? Pobre de mim. Paradinha para coçar a cabeça.Vou tomar um calmante. Mas aqui não tem calmante, sempre encarei meu problemas de cara lavada, sem entorpecentes, sem drogas, grande coisa! Será isso sinal de coragem ou de teimosia? Covardia! Medo de trocar o tipo de dependência. Dependência de problemas para dependência de alucinógenos ou alienógenos. Alienógenos, o editor de textos está me alertando de que essa palavra não existe. Pois passa a existir a partir desse momento. Neologismo não é direito só de político falastrão, também posso, dá licença. Aliás, não acompanhar o noticiário é um bom alienógeno, sinto-me culpada por tomar desse psicotrópico de tarja preta quase todos os dias. Ele causa efeitos colaterais horríveis. A gente fica sem saber das coisas, do que acontece no nosso país, mas que diferença faz saber das coisas se não se pode mudá-las? Ah, não me venha com o lindo discurso de que a participação ativa na vida política do meu país é a única forma de mudar as tais coisas. Já usei bastante esse discurso, mas ele não me convenceu, só serviu para convencer os outros. Vou tirar umas férias dessa participação ativa, quero ficar na passiva. Aliás, nunca saí dela, achava que era cidadã atuante, descobri que não passo de uma objeto amorfo da grande massa.
A massa! Não sei se sinto orgulho de fazer parte da massa ou se sinto orgulho de pelo menos saber a diferença entre massa, povo e elite. Se não faço parte da elite, faço parte da massa, mas acho que não da massa de manobra. Só um pouco, confesso. Não se muda de massa de manobra para simplesmente massa da noite para o dia. Nem de massa para elite de uma hora para outra, só para quem é velhaco.
Falando em velhaco, quando adolescente sonhava em ser política. Esconjuro! Não sei quando, mas fui exorcizada. Graças a Deus! ou ao Diabo, pois ele não iria gostar de me ter na política tentando atrapalhar os planos dele, de jeito nenhum. Então vou ficando por aqui, literalmente por aqui. Na escrita e no meio do povão.
Até breve, ou até outra crise!
Não espere uma crise para mudar. Além das pessoas não acreditarem a curto prazo, teve tempo antes dessa crise.
Em tempos de crise, ebó com comida eu ofereço à minha família. Entidades, se forem de luz, entenderão.
Não temos uma crise no Brasil, temos um projeto arquitetado por opressores do povo, os cânceres.
Kaab
Os brasileiros estão vivendo na crise, a muito tempo.Mas os maiores índices de suicídio permanecem sendo dos países ricos.
Para grandes transformações às vezes pequenos detalhes fazem a diferença.
A palavra CRISE possui apenas a letra S a mais da palavra CRIE
Não existe crise de idade, existe pessoas já nascem tsunamis, por onde passam deixa tudo de cabeça pra baixo, numa crise total.
Transtorno Bipolar
Eu não o entendo, eu estava em crise de ansiedade, não era a primeira crise. Sempre tinha alguém para me ensinar alguma coisa, o que comer, qual remédio tomar, fico até saturada das palavras certas.
As pessoas me pedem desculpas o tempo todo, minha crise de humor é insuportável, eu grito, choro e tenho euforia, não consigo dar satisfações. Todo mundo diz que é só uma fase, mas esse sentimento de que não sou capaz de controlar as emoções é horrível, dá vontade de dar um tiro na boca.
Eu estava em morte social, isso não era provocação, eu realmente não queria ver gente, estava com a cabeça nas nuvens, minha expressão se altera a cada três minutos, todos esses sentimentos são muito sérios, às vezes eu acho que não existe possibilidade de bem-estar.
Eu mudo de ideia muito rapidamente, precisei de terapia para me entender, eu sempre pensava nos meus interesses, eu estava doente, logo eu podia manipular as pessoas inconscientemente, eu estava sempre pronta a explodir.
Por um tempo me senti uma farsa, uma pessoa descontrolada, cheia de altos e baixos. A vida era curta demais para tantas crises, eu precisava de decisões acertadas, eu não queria me entupir de remédios que causam dependências.
Invejava as pessoas equilibradas, eu me autossabotava, minha vivência se resumia a dormir demais, eu também me sentia explorada, gastava demais, meu dinheiro sumia, tudo me incomodava, tinha dor na alma e uma vontade incontrolável de morrer.
Eu não recebia elogios com a frequência que desejava, isso me afligia, eu tive uma relação abusiva no passado, ele me recriminava por tudo, inclusive por falar demais, alguns diziam que fomos feitos um para o outro, mas no mundo dos ressentimentos me preencho facilmente, eu acho um saco justificar tudo, falta paciência.
Eu me sinto ridícula por ter de fantasiar tanto, vivo olhando para baixo, não consigo encarar as pessoas, eu estava fora da crise há algum tempo e acabei não me acostumando com as feridas emocionais, já tinha sido diagnosticada com transtorno bipolar, mas achei que uma crise só bastava.
Desculpa o que eu digo, eu preciso firmar um compromisso por escrito com os remédios eternos para entender meus sentimentos, preciso escrever para me conhecer, prometo não me culpar nem culpar você, prometo esticar os momentos de felicidade e encolher os de sofrimento, prometo refletir sobre o significado da minha existência, prometo não me achar uma fracassada e inútil. Prometo me aceitar e seguir em frente.
"Questionário para encerrar o tema "Crise do Casal" - Texto 81
"Esse questionário não é de minha autoria - desconheço o autor - mas uso muito com os casais. Façam separadamente e depois discutam a relação sem mostrar as respostas um para o outro, ou, se não for possível, faça somente você e reflita sobre as suas respostas.
1. Vocês costumam desvalorizar um ao outro? Com que frequência?2. Há partilha de informações, de sentimentos, de pensamentos importantes? Sabem controlar as palavras, as atitudes que magoam?
3. Se mostram amargos, irreconciliáveis?4. Até que ponto permanecem tranquilos enquanto discordam?5. Procuram controlar as emoções negativas, ou seja, um de vocês alivia o clima quando as coisas se tornam tensas ou há descontrole total?
6. Em que medida um escuta o outro? A incompreensão é evidente? Há sinais verbais e não verbais de que não estão escutando?7. Gastam mais tempo discutindo o problema do que tentando resolvê-lo?
8. Há um mais racional e o outro mais emocional? Os estilos para solucionar problemas são compatíveis ou incompatíveis?9. Em que medida cada um é capaz de expressar suas emoções de forma destrutiva ou não?
10. Quem fala mais? Quem sempre dá a última palavra?11. Um interrompe o outro quando discutem a relação? Há desconversas? Há recusas em considerar pontos de vista diferentes?12. Que efeitos um exerce sobre o outro?
13. Ambos querem ganhar o jogo devido aos egos inflamados?14. Há uma forte luta de poder entre vocês dois? Costumam discutir pelo problema em si ou pelo ganho do poder?15. O amor está na relação ou fora de questão?
** Se a resposta da questão 15 for negativa, é de se pensar numa solução adequada para que ambos sejam felizes.
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