Contexto da Poesia Tecendo a Manha
O que falar a respeito do colapso de estar como um observador de si,
Visualizando dois cenários analisando e tentando entender o melhor e compreender a diferença do que se tem e o que se queria ter.
Não se tem como fugir disso, ainda mais pra quem tem mais de duas dúzias de idade e mais que o dobro delas de experiências
Um verdadeiro caos, afinal experiências trazem bagagens, e nelas um tanto de chatice e manias herdadas.
Mas aí você para é pensa...
o mundo mudou ou estou velho e chato e mesmo sem trauma é o fato de observar e refletir no que de verdade se quer!
Esse mundo de loucuras que vive ecoando liberdade e com essa graça de sorriso e de uma alma leve.. sutil, indiferente das circunstâncias que a incomodam ela continua ali... forte.. sorrindo ...
Em horas de reflexão tento entender uma mulher .. uma forca..uma beleza . N motivos para desejar e pensar. Mais vai querer e no círculo vicioso de te fazer necessária e honrar ser uma boa companhia..
O que é o medo?
Não sei!
Mas posso exemplificar que é um sorriso facil.. uma companhia agradável e intensa de reviver coisas e momentos que há tempos nao se via.. é uma boca que pronuncia a todo momento palavras belas e razões indiscutíveis de um belo olhar que parece nos desvendar a todo momento e ao mesmo tempo nos intimidar...
Medo é ter alguém assim tão perfeita e admirável e saber lá no fundo que aquilo é tudo que vc sempre queria.. e quer..
Viver compartilhar e amar.. tão simples pra quem complica tudo e embaraça suas pernas por um olhar.. não espera...
Não é um simples olhar.. é aquele que você desejou amar e compartilhar tudo que aquele mesmo olhar apresentava em brilho uma sede de viver o sonho.. e logo eu tão perto e mesmo tão longe.. ali sentindo a necessidade de se fazer presente.. mesmo que o futuro tão incerto também está presente...
Hoje é o dia que mais desejo ser superficial e conseguir lidar com essa insanidade.
Não de precisar mas de querer, mas são muitas amarras que me prendem e de fato muito difícil lidar com todas elas...
Uma é me livrar da tendência de ser intenso..seria bom se contentar com a metade de tudo.. mas não nasci assim é isso consome a paz que eu estimo e cultivo a ponto de não conseguir lidar com o sub consciente que maltrata...
Por hoje não julgue minhas mãos trêmulas nem meus olhos irritados por incomodo... Incomodo de ser refém de mim mesmo..refém não de uma necessidade, mas de uma vontade que não passa, não sara.. não liberta.. e cada dia mais me tira a sanidade que preciso pra continuar lutando sem tropeçar nas minhas próprias pernas e caindo dentro de mim.
Ha muito tempo não sentia tão bem e bom esse sentimento de estar bem consigo mesmo.. mesmo não sendo tudo como deseja.. na verdade o que a gente vê é uma luz no fim do túnel.. mas se pergunta se é a saída ou o trem vindo de encontro para acabar com tudo...
Não se sabe de muita coisa ainda mais alguém assim como eu eu tão perdido nesse sorriso.. em uma música de amor que não tem muito nexo.. mas tem a simplicidade do meu eu pra você..
O toque dos seus lábios é como a brisa do mar, que quando a noite vem me refrescar em um leve vento que me lembra seus olhos.. esses que me tira o do chão e me fazem refletir o quanto te quero aqui e que é importante pra min você ficar...mas te recomendo sair se a sua vontade também não for se entregar.. do que vale procurar flores na farmácia...
Se o que busca está nos meus olhos se entregue ou pare de agoniar meus sentimentos por querer ser alguém pra dividir a metade do meio do meu coração..
Eu luto e tento parar de escrever, logo penso em colocar pra fora meus sentimentos e a realidade insiste não me proporcionar oportunidade para isso.
Ta bom pois todo mundo sabe que eu procuro e crio mas não é aquela que eu quero..
Bocas e corpos fazem de tudo pra te tirar da minha cabeça...
Mas eu sigo querendo...
Querendo
te bagunçar
te possuir
te ter pra mim...
Escrever o que?
Minhas palavras cansaram, cansaram de ser tão tolas e em vão pra você que insiste em não acreditar nelas..
Me sinto um refugiado buscando você,
mais o que se o que falta é me jogar em cima de você.. de novo e novamente pra você entender que foda-se eu quero você independente do meu estado ou princípio..
Entre os portais da vida destes muitos fechados e protegidos por portas que que levam para lugares quaisquer...
Mas em um desses pode se ver por entre cortinas.. e pela sombra eu vejo um cabelo longo anelado que balança conforme o vento....
É você, ali parada naquela janela esperando alguém que possa a tirar daquele mundo e levá-la para o mundo que idealizou, queria, pensava sonhava e suspirava em meio a sorrisos bobos..
mas espera um pouco..
Me pego sempre refletindo em de mostrar ou nao.. Eu sei que sabe meu jeito e meus sinceros erros..
Fico em dúvida se quero te morder
Fico na dúvida se quero te abraçar..
Fico na dúvida se quero esses labios ...
A única certeza que eu tenho é que Eu quero você em todas as minhas dúvidas..
Me dá a oportunidade de viver a certeza enquanto eu te ajudo nas suas dúvidas..
Não julgueis, para não ser um camuflado
Passo na rua e me param, para me dizer, que se eu não for para igreja não serei salvo.
Não tenho culpa irmão, se não preciso de acordo para ter Deus do meu lado.
Põe em pauta meus pecados,
Como se os seus fossem menor por serem apenas industrializados.
Diz ate que minha música é do diabo.
Não se iluda, sua música gospel não faz de ti um iluminado.
Repeito mutuo é lei da reciprocidade, aprenda, ninguém conseguirá comercializar e nem trazer por encomenda.
Sou um simples pecador, assumo todas as minhas falhas e todos os meus erros, faça você o mesmo, ao invés de me apontar o dedo.
Deus é o juiz, não faça da sua crença um negócio, você não conseguirá melhorar o mundo para alguém, enquanto piora-lo para si próprio.
LONGE PERTO
Na estação do seu olhar,
eu me perdi sob primavera
florida e estacionei o meu desejo
o meu amor, meus beijos...
Estacionei essa esperança,
de viver a minha vontade sob
seus ansiosos anseios... Estacionei
esse desvendar impregnado no
meu misterioso sonhar.
Sacudir-te-ei, sobre os lampejos
do seu coito, E te envolverei
nesse amar insaciável e louco!
Como se ama a vida...
'Esse amor' esse amar, te amar...
Te amar, como se fosse o ultimo
fio de ar.
Te amar como se ama...
A água no ultimo oásis do deserto
Ou, um chegar de uma caminhada
longe, sobre a felicidade de uma vida
e sonhos que estão tão perto.
Te amar como pássaro ama
a alvorada de sol, as flores de um jardim
onde o verde em harmonia, nos faz esquecer
a, austeridade de um ardente deserto...
Te amar, te amar, sim, assim!
Tão perto, tão perto
Antonio Montes
Minha personagem...
(Nilo Ribeiro)
Não posso versar o amor,
não posso poetizar o prazer,
não posso rimar a dor,
mas não posso deixar de escrever
este é o meu dilema,
a poesia me sufoca,
mesmo não tendo um tema,
ela pouco se importa
porque não o amor,
porque não o prazer,
o vento não está a favor,
não tenho mais você,
mesmo assim preciso escrever
vou criar um personagem,
mostrar minha outra faceta,
uma mulher que parece miragem,
pois é a mais bonita do planeta
pronto, agora a poesia tem dona,
ela tem uma direção,
vai para a mulher que aprisiona,
que arrebata meu coração
para ela vai a minha palavra,
para ela vai a minha lira,
em troca não quero nada,
quero apenas entregar minha vida
para personagem que criei,
dou tudo que ela quiser,
para ela até palavra inventei,
para que seja a minha mulher
uma estória que começou vazia,
absolutamente sem teor,
se transformou em poesia,
um lindo conto de amor
para você o poeta dedicou...
CONDÃO DA VIDA
Longe das canoas e dos remos
dos pescadores sedentos de pesca...
Os peixes procriam as suas crias
as suas escamas, e sobre a lua
prateada, saldam as estrelas
ao mesmo tempo em que navegam
sobre a cor alva da flor d'água.
E ao breve amanhecer, contemplam
o sol com sua lagrima molhada
e sob o poder da sua alegria colorida...
Saem nadando sob luz de um novo
dia, aonde a esperança, por ali,
é apenas a varinha de condão de uma,
meiga fada.
Antonio Montes
D’Arte
A competência de um poeta
não é causar a emoção de uma música,
que batalha entre silêncio e ruído
para se fazer ouvir!
A competência de um poeta
é despertar a euforia
de bailar com o silêncio sentido das palavras,
dança declamada, arte esférica!
É quase de morte sua solução,
causar estalos de consciência...
promover sucintos despertares...
dar orgulho a quem aprendeu a ler...
Só é aturdido pela poesia
quem esqueceu da superficialidade
&quem muito viveu para ter conteúdo
a ser agitado nas profundezas...
É como a lembrança de um encanto
que sempre esteve lá,
pensado& agora dito, escrito,
velado pelo silêncio de quem nunca desdisse....
Os sons soltos no ar violentam a mente,
Mas os poemas seduzem
abrem olhos, pernas, braços, sorrisos, poros
de quem aprendeu a se dar prazer...
Por isso cante seus poemas
sozinh@ ou acompanhad@
& no silêncio de seu espírito
rodopie com seu Daimon de dança & arte!
RASCUNHO DE VIDA
O tempo rascunhou seus anos sob minha
pele e sobre seus rascunhos imperfeitos...
colocou duvidas sob meu futuro, e ainda
enrugou minha esperança tremula.
A minha felicidade, a cada dia d'essa vida
incerta! Distanciou-me d'aquela fase jovial...
Tirando-me a criança o riso, colocando-me,
distancia e juízo... Eu já não sei pular corda...
E me tremo todo, quando vou falar ou brincar
de rir, também, já não tenho tino para explicar
... Vivo aquele momento, pensando que no
outro, há qualquer momento eu possa me acabar.
Quantas e quantas vezes, eu vejo a noite
sob meus dias, e dias sob minhas noites, e sem
sono, não tenho sonhos... Penso no que me resta,
e a única coisa que me presta, é a felpa d'aquela fresta.
Penso, penso e nunca entendi o porque as asas
dos sentimentos me levam a voar tão longe,
sem nunca me tirar do lugar! Então pensando
eu choro e ao chorar, essas lagrimas se congelam
ao se deparar com meu ar.
Sim, Sim, eu sei! Embarquei na carruagem do
medo, mesmo assim, não posso desistir...
Todavia estou indo, indo, indo sempre...
Eu sei onde estou, mas nunca sei aonde de fato
eu vou.
Antonio Montes
PARÁBOLA ESCLARECEDORA
(Para a classe trabalhadora)
“O pior cego é aquele que não quer ver”.
(Sabedoria Popular)
Com omissão, um funcionário viu,
sem adotar a boa providência,
o seu patrão sectário e sutil
abusar da pior maledicência.
A articulação maledicente,
feita pela chefia malvada,
teve a ação condizente
de quem fez que nem via nada.
O alienado funcionário
foi dando uma de “pata cega”
e deixou o odiado mandatário
ir tentando prejudicar um colega...
Justificando sentir muito medo
de tomar uma providência,
o omisso foi ratificando o enredo
da patronal maledicência.
Negou, na verdade, o idiota
funcionário tão conivente,
a solidariedade que importa
e se viu solitário no batente.
Depois, o malvado mandatário,
comprovando ter péssima intenção,
depôs o alienado funcionário,
negando-lhe a devida indenização.
Eis a moral da história: ser conivente
com a patronal escória é, futuramente,
sentir, na pele, a injustiça sentida,
por quem repele uma cobiça indevida.
Paulo Marcelo Braga
Belém, 15/02/2009
(09 horas)
Quem sabe minha fase poeta volte atrás e resolva encontrar flores e folhas pelo caminho do inverno, um pouco próximo.
Juntarei corações, fatias de bolo e balões coloridos, sentada em uma praça recheada de crianças e ouvindo o som da melodia alegórica de um coração que ainda insiste em crer em unicórnios e Saci Pererê...
BANCO DAS LEMBRANÇAS
Do que adianta agora,
pedir para juntar lagrimas caídas
depois que o vento levou-as,
agora que tudo acabou...
Do que adianta falar de amor.
Hoje, só...
Nesse banco, abaixo d'essa janela,
que ontem ainda era tão nossa...
Eu olho a lua do nossos sonhos
e não vejo mais as estrelas,
do nosso esplendor.
Sinto o desespero evadir o meu silencio
e meu coração dispara querendo
enxugar as lagrimas da minha cara.
Tudo entristece em minha volta?
em sonhos, eu tenho a sua imagem
e acordado, sou açoitado pela saudade,
e o desespero, torna-se agonia
diante do meu pesadelo.
Antonio Montes
CAÓTISMO DO MUNDO
Aqui, nesse apartamento,
... Do meu olhar eu vejo...
A lua com vidros
a rua com tiros
a paz, perambulando pela guerra
E os clamores, dos olhares de socorro
não são mais vistos, diante da clemência
... É pena, que todos querem amor
mas, nunca aprenderam a dá-lo.
Aqui desse meu olhar eu vejo...
A ganância todavia espojada
na cadeira do impero
a insaciável caneca dos desejos
do comando humano... Todavia seca
... Vejo lagrimas de sofrimentos,
escorridas pelos rostos dos inocentes
a esperança no caminho do mundo
a debater-se pelo suspiro do amanhã.
Aqui nesse apartamento
... Do meu olhar, eu vejo...
Os livros do mundo lidos, mas
seus ensinos, nunca foram seguidos
A coerência subjugada pelas correntes
da inconsequência,
a curiosidade sendo levada
pelos trilhos, dos perigos
as feiras dos ensinos vendendo
todo tipo de crença, e todas as
crenças, ludibriando a inocência.
Antonio Montes 13/03/17
VELHA CASA
A velha casa na beira da estrada
hoje sem cor, parede derrubada
nada, sobrou do existir...
Mas ali, em época passada
vidas foram projetas
e suas passadas fizeram sorrir.
A velha casa, teve suas glorias
que hoje faz parte da historia
que ninguém pode destruir...
Ali, nasceu filhos e filhas
projetou-se pela vida seguida
e vivem lembranças por ai.
A velha casa na beira da estrada
ainda protege vidas desgarradas
que voam pelo seu existir...
Uma vez e outra, vida cansada
calada com poucas palavras
em repouso, passa a noite ali.
A velha casa na beira da estrada
hoje quieta sem burburinho
guarda momentos em seu existir...
A noite, te gela calada
o sol te aquece o abandono
só as estrelas, arriscam-lhe um sorrir.
Antonio Montes
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