Contexto da Poesia Tecendo a Manha
INSANIDADE
Eu ando por aí contando os passos,
contando as horas,
rezando o terço,
tecendo a vida sem endereço,
pagando o preço dos meus tropeços,
buscando a sorte depois da morte
para um novo recomeço.
Eu ando por aí contando estrelas,
soprando vento das minhas janelas,
cantando músicas que desconheço,
desenhando sombras com a luz de velas,
buscando abraços para os meus braços.
Minha alma está em alvoroço
porque a saudade ocupa todo o espaço
e, ainda por cima, dói doída no osso.
Perdi a senha da felicidade.
Perdi o rumo das minhas vontades.
Perdi a calma da neutralidade.
Perdi de mim, as minhas metades.
Insanidade será meu fim?
Fragilidades não me pertencem,
e delas, juro, não serei refém.
Sou ave branda que voa nas aragens.
Sou ave brava que enfrenta tempestades.
Sou um ser errático, lunático, dramático.
E se não sou fantástico, e não sou poeta,
a poesia é a culpada por eu ser assim
Presenças, solidões que vão tecendo a vida, beleza perseguida a cada hora, para que não baixe o pó de um cotidiano: desencanto, beleza, entendimento, semelhanças... perseguidos a cada segundo, eu diria..."
Vejo, Menina, mistério em cada palavra tua. E sentimentos encriptados, também. Ainda os decifrarei contigo, meu bem, saboreando um vinho amadurecido...
Curvo sob a penumbra ante a luz da lamparina
tateando as emoções tecendo o soneto
meus versos desfilam com clareza alpina
sentimentos que eu julgava obsoletos
a noite me conduz sob uma bruma
a estrofe é o meu próprio dissolver-se
em cada verso minhalma espuma
no rubro sangue de mim faz verter-se
E a vida vai tecendo alguns caminhos, emaranhado outros, completando seu ciclo.
A vitalidade as vezes esquecesse de mim, dos meus impulsos, surtos. Eu também esqueço dela, só as vezes, quando a tristeza insiste em permanecer, quando a dor prevalece, sabe?
Pois é, eu também talvez não saiba, só sinta. Sentir é melhor que saber e ser.
Sou de uma maneira e me sinto de outra. É onde entra o decesso sem fim ou pausa.
Tecendo paz
Ao tecer alegria se apresenta a eminente paz,
Assim como a aranha que saí de sua própria teia.
Tecer não significa somente reunir uma fórmula,
Mas nos mostrar a realidade cheia de esperança.
No ato inocente de dois rolos sustentados,
Vejo a simplicidade de um lar às vezes esquecido,
O rolo de cima se apresenta em forma celestial,
Enquanto o de baixo representa a nossa terra.
Pedaços de madeiras que interpretam o universo,
A tecelagem simboliza o trabalho da criação.
Um paralelo que nos chama a atenção para paz,
Construções simples, mas de grandes projeções.
A criação perfeita foi corrompida pelo orgulho,
Que tirou a paz existente até aquele momento.
Pensou ter vencido com seu instrumento maligno,
A humildade cheia de paz que Deus nos ofereceu.
☯️lhe o dia amanhecendo e você verá que, em quase tudo, há anjos tecendo o alvorecer...
Muitos são raios descendo, para iluminar nossos sonhos...
Outros são canções suaves que ouvimos no silêncio, Há muitos deles nas ondas do mar, na brisa suave acariciando o rosto, no canto dos pássaros,no colorido das flores..
Eles são fontes de energia e proteção, presentes em nossos mais profundos desejos...💝
Este lindo e maravilhoso universo tem o poder infinito de transformar o que é invisível no possível...🦋
A luz dá vida a cada novo amanhecer,mas acredite,é você quem faz a magia da vida acontecer!!!🎶🎶
Esse vai e vem da vida, vai tecendo nossos dias e junto dele nosso caminhar...
Pessoas indo e vindo, cada uma delas contribuindo, dia a dia com o nosso trilhar...
Ah... vida que segue, vida que fica, vida que se transforma...
Quantas vidas existem lá fora... vidas longas, vidas curtas, vidas claras...
Cada uma delas com sua beleza mais rara...
Eu me refaço todos os dias.
As vezes fico quieta, nessas horas tenha certeza que estou tecendo meus defeitos e procurando melhorar.
Ajo muito pela emoção, mas as vezes por medo, sou muito racional.
Defeitos tenho aos montes, mas independente de como sou tenho Jesus sempre em meu coração pois sei que sem ele eu seria como uma folha seca, solta ao vento.
ARTESÃO
Curvo-me sob a penumbra, ante a luz da lamparina,
Tateando as emoções tecendo o soneto,
Meus versos desfilam com clareza alpina,
Sentimentos que eu julgava obsoletos.
A noite me conduz sob uma bruma,
A estrofe é o meu próprio dissover-se,
Em cada verso minhalma espuma,
No rubro sangue de mim faz verter-se.
O que tenho de mim, o que já tive,
O que vivi, o que já é passado,
O que foi belo e o que já não existe...
Como um artesão componho o poema
Do que se foi, e do que em ainda vive,
Do que amei e do que fui odiado...
Um homem sombrio
tecendo a dor e o vazio.
Deixando em escritos
abraçado a feridas e machucados.
Há tantos universos espalhados de dor.
E pessoas sofrendo demais
experimentando o horror solitários
entre paredes mentais.
Foi somente pela dor
que ele se tornou um escritor
Quando a demência tomou
conta do seu coração
encontrou nas letras sua salvação.
Há pessoas demais sofrendo
será que ninguém está vendo?
Vivendo & Tecendo
Fazer crochê é como viver,
ninguém já nasce sabendo.
Aprende-se conforme vai
vivendo.
Tem pontos altos, pontos baixos,
pontos baixíssimos e correntes,
mas a gente aprende a tecer.
Se fizer alguns pontos errados,
não tem problema, desmancha,
recomeça e segue em frente.
Porém, na trama da vida, alguns
erros não poderão ser desfeitos,
o único jeito é seguir em frente
e tentar esquecer.
Marly Klippel
#CANTIGA
Cenas retratam flagrantes da vida...
Tecendo o tempo...
Desatinos vão se completando...
E assim vamos seguindo...
Ano após ano...
Em olhar meio de lado...
Vez ou outra escuto no bar...
Papo furado...
E com esse enredo...
Cheio de cantos...
Sem culpa e sem arrependimento...
Apenas...
Vivendo...
Da insônia madrugada a fora...
Entre um copo e outro...
Vou jogando conversa fora...
Em tudo que aspiro...
O nada vai levar a nada...
Amanhã, talvez...
Possa esquecer alguma história mau contada...
Sem hora marcada...
Sei que tenho que voltar logo para casa...
Os abraços recebidos...
Nem de todos amigos...
Completaram a lacuna vazia ?
Entoaram alguma cantiga?
Fantasio e invento absurdos...
No que não existe faço acontecer...
Entre bocas ocas...
A conversa fiada me rende...
Sob a lua cheia...
Já tonto...
Me finjo acreditar que isso é viver...
Sandro Paschoal Nogueira
Experiência, elixir da afirmação
Se vai tecendo os fios das sensações
Naquele tear que tão íntimo é de nós
E da inexprimível arte da peça que vai nascendo
Faz de sóbria, a realidade de estarmos sós
De instantes vive um pensar
Em segundos morre um falar
Histórias não contadas de intensas sinapses
O frenesi de sempre ser, mas para este nunca estar
Evoluir na verdade torna apenas
Uma natural compulsão
Perpétua pena em prisão de liquidificador
Justo salvar-se na borda, talvez entregar-se ao olho desta rotação
Implodir o que nunca fora construído
Mas parece que fumaça se solidifica, não é?
A crença na raiz que brota inocente
Pirotecnia no embalo da fé
Quântico são os estados das coisas
Prender, fixar e resolver
A certeza que encontrou o cerne de algo
Porém segurar, é o sinônimo vigarista de perder
A única experiência que nos traz autenticidade
Do ódio a melancolia, da insensatez ao amor, é o sentir
Elixir da nossa afirmação perante ao cosmos
Que faz do sonho, dissonância viciosa, da realidade de existir
Com amor eu vou tecendo dias bonitos pra mim e pra você.
Entre um dia e outro, será inevitável vermos chuva cair.
Você tem medo de chuva?
Não tenha...
Eu te pego pelas mãos e a gente dança juntos...
Pois eu sei que depois da chuva, o sol renasce aquecendo tudo ao redor.
Principalmente dentro de nós.
E quando sol houver, nos deitamos na relva, se preferir em silêncio ficamos até às estrelas no céu acender...
Enquanto isso, vou tecendo nossos dias com amor.
Eu sei que dará flor...
Em qualquer estação ou lugar, com amor a paz vai nos abraçar.
Autoridade de Jesus
Vou aqui redigindo, tecendo essas palavras do coração.
Nelas estão meu sentir, meu pensar.
Que entreguei no teu altar.
Desde já, minha ação.
Provém de ti Senhor cada reação.
Una meu coração Senhor, ao teu coração.
Com imensa humildade adentro com ousadia.
Permita oh pai amado dar legalidade.
Usar da tua autoridade.
Da minha vida, dia pós dia.
Humilho me mesmo a ti, rendo e me entrego.
Suplico, imploro que nada me apego.
Erga me com tua primazia.
Dou autoridade contra a perversidade.
Expelindo todo obra de maldade.
Todo manifesto maligno que foi implantado um dia.
Contra toda obra, toda arte de engano.
Contra tudo que se materializa vindo do diabo profano.
Com a tua autoridade, a promessa de um dia.
Essa minha ação.
Que entrego o coração.
Dou legalidade, expulsando toda maldade, faço com ousadia.
Escrevendo é minha maneira simbólica de diálogo e desabafo.
Confesso mesmo minhas dificuldades.
Confesso minhas incapacidades.
Por isso entrego a ti Jesus, tudo que penso e faço.
As mangas do coração regaço.
Nessas palavras coloco minhas verdades.
Com verdade minha intenção.
Louvor, música, canção.
Autoridade do céu, compondo o coração.
Ousadia do Santo Espírito.
Contra toda maldição.
Giovane Silva Santos.
11/10/2022 04:36hs.
06/03/2021
Vou eu escrevendo, tecendo meu clamor, nessa minha forma ímpar em tentar diminuir os atritos do coração, me revelando ao senhor, meditando é claro sempre que é oportuna ocasião, e a cada reflexão uma maneira de praticar cada ação, nesse sentido até percebi que no crivo de uma jornada de devaneios, em que meu pensar e sentir flertou se muito no arrependimento, as minhas práticas corriqueiras ainda são vacilantes, já que não sou perfeito, talvez nem seria diferente, colidir com a condição da boa conduta, nesse sentido de minhas dificuldades e fraquezas eu chamo oh altíssimo pela tua presença, em nome amável de Jesus, a inesgotável benevolência dos céus, a infinita misericórdia que nos é concedida.
Vou insistir a suplicar, invocar o teu nome e implorar de forma a me humilhar a ti, pois meu peito sangra de dor e minhas pálpebras são tomadas de rio, isto quando sinto me rebelde e desobediente, muitas vezes incapaz de chamar a tua atenção, o mundo nos despreza, o inimigo tendenciosamente arma conflitos e desarmonia, e a natureza pecaminosa e carnal grita pelo erro, mas és tu Jesus, senhor que, nos coloca a condição do conserto diário, do arrepender, do insistir e não desistir, então estou a bater onde de fato posso ser atendido, se há possibilidade de me compactuar, de forma esta é me render diariamente aos teus pés, assim seja na vida da minha família e do meu próximo, oportunamente sentir e aderir teus conselhos e desígnios, é do céus que vem a esperança.
Giovane Silva Santos
Deus nunca está inativo. Ele age silenciosamente, tecendo os fios da nossa história com sabedoria e amor. Sua ação é sutil, muitas vezes imperceptível aos nossos olhos viciados pela pressa do dia a dia. Mas essa ação é constante, como um rio que flui sereno em direção ao mar.
Deus fala através dos acontecimentos, dos encontros imprevisíveis, das palavras de encorajamento vindas de pessoas que nem sequer conhecemos. Ele fala através de um sorriso terno, de um abraço acolhedor, de uma canção que toca profundamente nossos corações. Deus fala através do silêncio que nos convida à reflexão, ao recolhimento, ao encontro com o nosso eu mais profundo.
E quando Deus cala, Ele nos convida a confiar. A confiar que mesmo no vazio aparente, Ele está trabalhando em nosso favor. Calar não é sinônimo de inatividade, mas de espera paciente e confiante. É um convite para que desprendamos nossas amarras e nos entreguemos à Sua vontade, sabendo que o seu tempo é perfeito e que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que O amam."
- Edna Andrade
Entre pétalas dançantes, o tempo se desfaz em melodias sutis, tecendo sonhos num eterno jogo lúdico. Somos poeira de estrelas, centelhas de supernovas, navegando na vastidão cósmica do ser. A jornada se estende, um caminho traçado na trama do destino, cada passo marcado pela força dos anseios e das esperanças.
No horizonte, vislumbramos o fim, um lugar onde os suspiros se misturam com o último sopro da existência. É o ponto final, onde a poesia se cala e a verdade se revela, um lugar onde a tristeza encontra seu eco silencioso.
Mas no coração desse desfecho, pulsa a eternidade do efêmero, a beleza da jornada que transcende o próprio fim. Somos como estrelas cadentes, brilhando intensamente antes de desaparecer na vastidão do universo.
Na sinfonia da existência, a liberdade e a sabedoria entrelaçam-se como fios invisíveis, tecendo a trama da vida humana. A autonomia que advém do poder de escolha atua como um escudo contra os tentáculos do controle externo, imunizando a individualidade contra as influências que permeiam o ambiente. Compreender que o pensamento alheio e as vicissitudes do mundo estão além do domínio pessoal confere uma perspectiva libertadora.
A sabedoria, por sua vez, emerge da habilidade de empregar o conhecimento adquirido com prudência e discernimento. Ao utilizar a liberdade de escolha de maneira sensata, o indivíduo forja seu caminho na tessitura temporal. A influência externa torna-se uma brisa suave, incapaz de perturbar a serenidade interior daquele que trilha o caminho da sabedoria.
Assim, a verdadeira maestria da existência revela-se na intersecção da liberdade consciente com a sabedoria discernida, onde cada escolha se converte em uma nota harmoniosa na sinfonia única que é a vida.
Tecendo Luz: O Poder Transformador do Amor sobre a Escuridão
Nas trilhas sombrias onde o amor não pousa , o mal encontra moradia. É nas frestas do coração vazio que ele tece teias de desespero e discórdia, encontrando solo fértil onde a luz não penetra.
Mas, ah , na presença do amor, o mal se evapora como neblina sob o calor do sol. O amor é a luz que rompe as trevas, a força que desmantela as correntes do ódio e da amargura. Ele é o antídoto que neutraliza o veneno do mal.
Assim, trilhemos caminhos onde o amor seja guia e escudo . Que nossos gestos destilem compaixão e gentileza , como um bálsamo que cura feridas invisíveis. Pois onde o amor reside, a maldade não encontra abrigo. Que nossos corações, iluminados por essa chama interior, se tornem moradas luminosas, onde o amor floresça e o mal se desvaneça, criando um mundo de paz e harmonia.
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