Coleção pessoal de marialu_t_snishimura

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O consumismo é um querer doentio da vontade inconsequente e egoísta, visto que quanto mais se tem, mais se quer, como se o limite fosse apenas o espaço entre o céu e a terra e Deus é o homem.

O ímpeto da exploração capitalista é tão agressiva e violenta que cegam os homens e os induzem a competir feito animais inescrupulosos.

Infelizmente a sabedoria não constitui uma classe, nem uma ideologia em ascensão, visto que o capitalismo é muito mais atraente à maioria, por isso a mediocridade tende a imperar.

A caracterização de um personagem descaracteriza a realidade.

A sociedade ao centro de São Paulo se vêem cegos sob á existência de milhares de mendigos dormindo nos parques, debaixo das pontes e viadutos, são injustos seres humanos à viverem assim, para tratá - los piores do que qualquer animal.

Vendendo cards de personagens a cinqüenta centavos, com trinta centavos de lucro, na média de trinta reais por dia, são quinze reais livres por dia, em cinco dias serão setenta e cinco reais por semana. Considerando que um mês tem quatro semanas haverá um lucro de trezentos reais. Em um ano serão três mil e seiscentos reais. Em dez anos trinta e seis mil reais, mas o governo ainda dá bolsa família, entre outros benefícios para garantir o paternalismo, assim todos votam para garantir seu quinhão.

Brilhante

O sol majestoso e esplêndido
com seus raios cintilantes
perfuraram as frestas da minha janela,
preenchendo de luz tudo em mim...

A estrela transparente
refletindo a luz que ela emana,
preenchendo o espaço de luz e alegria,
pôs - me na luz também da lua...

O brilho natural fulgurou radiante
e o espelho da alma feito a aura brilhou,
fez transbordar a paz em todo viver.

Se o sol mavioso e humilde
transpôs - se por entre a colina verdejante,
a noite vinha nos olhos sob o céu
iluminando tudo ao redor...

As estrelas piscavam de esperança
e junto Deus fez união
neste momento em compreensão,
para todos os que amam
e acreditam em si,
viram vencidos os obstáculos...

Aprenderam a lutar pelo melhor
por merecer um mundo fraterno
e harmonioso...

onde todos poderiam viver felizes
com amizade e paz,
irmanados numa só luz...
chamada vida!

Nos arranjos da minha poesia cantei

Nos arranjos e notas de mim
cantei cada poesia que fiz!
Ao passo vi um concerto
esplanado num canto,
de mil passarinhos!

A orquestra tocou,
as luzes do sol
o dia, coroou...

Nos arranjos e notas de mim
tambem cantei
cada verso na rima que fiz..
O pulsar do meu coração
sem voz, sem nos dois...

Fui dispersando em sua direção
na minha poesia em canção.
Na orquestra que tocou,
depois os passarinhos voaram...

Eu ...continuei quase sem voz,
sem você no meu caminho,
feito agora os sons que caem
em pétalas de raio do sol...
sobre a neve espalhado no chão!

Mas, também me espalho nos ares
e me desmancho em pétalas de flores
com desespero em meu canto te amo,
assim aqueço o meu coração em cores!

Assombro de metrô

Ainda que o assombro me cause
nas vezes em meio a multidão
eu talvez do conforto abuse,
se não dependo desta condução!

Aos milhões diariamente vai cheio,
se empurra na muvuca de sempre
desta falta de educação receio...
com bolsa ou algo que eu compre,

se em meio a multidão vá furtivo
neste meio sem nenhuma condição
haja visto um ladrão e seu motivo...

que Deus me livre o pensamento
se houver por acaso um arrastão!
Cruz e credo! Deus dê o livramento!

As bênçãos das crianças

Ainda que o mundo pareça torto,
que se ouça muitas reclamações
que ainda discutam sobre aborto
é que ao crime quer dar explicações!

O universo é muito mais bonito
do que se imagina qualquer um,
entre estrelas a criança é o mito
se abençoada nascem uns alguns,

no berço encantado de esperança!
Abra seus braços em lindas ações
para contemplar toda luz da criança

e todas as almas nas constelações...
Debruçem o perdão se é fiel a aliança
Deus perdoe e abençoe todas as criações!

Cotas cerebrais

Escola, escola
está na hora de ir pra escola:
pega o lápis depressa,
pega o lápis depressa,
pega o lápis depressa...

Sem essa de esquecer o que aprendeu
a lousa estava cheia,
o livro foi pra reciclagem,
porque já venceu o seu e o meu,
são três anos e nada mais!

O que é isso escola, explica pra mim:
porque é que tem ser assim,
se o governo não tem dinheiro
o livro serviria por diversas gerações,
porque o básico não muda tão ligeiro,
espera um pouquinho...
amanhã a lição acabou e te vira professor!

Vá xerocopiar, vá reproduzir te vira por aí...

Amanhã já volta das férias
e a criança estacionou
não lembra mais de nada,
do que na escola aprendeu!

O que será que aconteceu?

Ninguém sabe, ninguém viu,
essa forma de aprendizagem
que cota exporta seus neurônios cerebrais!

Explica de novo, de novo, de novo ô professor...
e depois já passou ...passou já dez anos ou mais!
depois no desemprego seu desempenho tanto faz!

Amanhã já volta das férias
e depois já se passaram os anos
mas, ficou uma lembrança na parede,
olha a criança aí...olha aí...ai...

Entre elos

Ah! Meu amor tão ardente,
Coração em brasa quente!
Na boca o beijo puro, doce,
No amor somente eu e você!

O ninho aconchega a cama
Entre lençóis a perder-me!
Embebo do mel que derrama
No meu feitiço a envolver-te!

Nesta hora a esperteza,
No corpo esguio e belo
O carinho faz destreza!

O instinto faz-me o zelo
Enverda-me na correnteza,
O coração e a flor em elo!

Motim dos sofistas

I

Ao disfarce do bem querer
Não despercebido a tolice
Disfarce bestial, da burrice
O sofismo de um padecer!

O que traz na sua cachola
Na atenção pede esmola
A vergonha na minha cara
Visto que, seu riso encara!

Tens-me jocosa imagem
Meu perfil da difamação
Podereis todos ter razão!

Sou tudo o que quiseres
Sou tudo o que disseres
Mal ou bem, sua miragem!

II

Á burrice de sua ignorância,
Faço desprezo da sua inveja!
Será ser eu é o que tu deseja,
Pois, foca- me na importância?

Nunca precisei fazer nada
Para chamar logo atenção!
Á consciência desta razão,
Deveras nascida condenada!

Não sou volúvel, nem vulgar,
Nem louca burra de soberba
Mas, queres todos me atacar!

Se for de mim um ato a julgar
Até minha irmã fez-me a verba
Na disputa, querer me rebaixar!

III

Sou decerto eu tão imperfeita
Infestada de orgulho e metidez,
Sempre eu a proclamar altivez
Sempre a primeira ser eleita?

- Cheia de virtude e todo o bem!
Envaidecida desta minha vitória
Enchendo-me de toda a glória
Talvez não passe de um ninguém!

Devo ser mesmo nada para você
Tens mesmo que rir e falar de mim
Desdenhar-me até me enlouquecer!

Serão então todos plenos por fim...
Os falsos amigos todos irão vencer,
Jaz -me-ei, já liberta deste motim!

Sem superstição

O azar bem ao ver não existe!
Mas, há quem prefere assim,
Á culpar o gato e a sexta treze,
Isso é uma desculpa pra mim!

Coisa da invenção da preguiça,
Que se deixa de agradecer o dia!
Daí, desatento, é pego a enguiça,
Esse sim, atrasa e torna-se tardia!

Pois, sem bem, todo mal vem
No dia, na hora e quando quiser,
Basta deixar vazio seu coração,

Atraindo o mal, dispersa o bem!
Coloca fé e Deus a te proteger,
Viva livre e sem tal superstição!

Ai, de um mim

I

Não sei se triste, carente
Se fez o vácuo, nem claro...
Tampouco tão negro, ecuro,
Claro demais, de repente!

Tivera por um instante
Que se perder, sem sim,
Sem passado, presente,
Ou o futuro! Ai, de um mim!

Na penumbra do incerto
O rumo escolhido do não
Quiseramos o fim por certo!

Perdido em meio a solidão
Em meio ao árido deserto,
Iludir saciar a sede o coração!

II

Ai, de um mim com o lamento,
Á derramar lágrimas ao vento,
Fosse clamar um grito ao mar
Tivesse, somente, que chorar!

Desfiando- te num vale escuro
Sepultasse a lua na cova da mão,
Á apagar a noite apta de devoção,
Sentenciando á dor e ao obscuro!

Na labuta do ora e o infinito agora
Quão efêmero o diáfano precipício,
Estingui-lo-ão todos, sem demora!

Depois cobrir-nos- ão o escuro véu
Nosso fim, traçado desde o início...
Voltaremos a Deus, para alto do céu!

Rorejo

Ao nuance mais belo da vida,
Há sempre lindo amanhecer!
Pétalas, folhas no rorejo flora
No espetáculo do bem viver!

Porque somos parte de tudo
Entre porções da existência;
Também um pouco do nada,
Entre razões do ego absurdo!

Preencha-se e continuemos,
Vamos juntos, seguir o rumo
Neste universo onde vivemos!

Que seja tudo o bom proveito
Para a vida de bem e aprumo,
Não para o mal e o desgosto!

Ampliação do conceito

I

Ao piscar de olhos logo vejo,
No ver, fazer constatação,
Ideio fazer ampliação,
Arrancar meu Brasil do nojo!

Se existo, lógico, que penso;
Manifesto com nó, a hipocrisia,
A politica cheia de burocracia
Enganando todo povo manso!

Trago no sonho o meu tanto
O ideal da ideológica Nação
Ver ampliar limitado conceito!

Quando faço a ampliação
Dentro do meu pensamento
Logo vem -me, incomodação!

II

Por que a mídia tanto fala e fala,
No jornalismo a sociedade divulga.
Há tantas impressionate reportagens,
Outras divulgações das malandragens,

Há programa que se liga, já sai sangue!
A televisão brasileira tá assim!
Daí ao ampliar o conceito, segue...
O pensamento dentro de mim:

Quem mostra é macumunado!
Mostrar não serve pra nada,
Se tudo fica parado no quando!

Claro que tens a mão amarrada,
Nestes tantos 'quando' detalhado!
Por que a polícia não é ajudada?

III

O conceito ideológico é governante,
É isso que faz um país ser grande!
Se nosso país não ampliar a visão
Seremos eternamente país prisão!

Todo o país que, no mundo cresceu,
Na hora que, todo o seu povo acordou,
Percebeu quão importante é enxegar,
Muito mais, é a ação de delegar!

A liderança delega a ideologia,
Então fica fácil fazer a mudança!
Chega de viver de sonho e da utopia!

Amplia tão logo a visão de mundo,
Resgata a moral ética e a liderança
E cessa logo a vergonha deste tudo!

Ponto de vista

Em tudo o ponto de vista,
Há virgula da expectativa,
Há uma reticência e...logo...
Pode ser diálogo!

Um grande blá, blá, blá...
Eis, que o vento espalha
E tudo passa,
Feito fogo em palha!

Se contém-se é silêncio;
Muito se fala
É nécio!

Nisso tudo fico
Na perspectiva
Do belo pico!

Picadinho

Quando se fala da vontade e do querer
No rumo certo do que tem a afirmação
Tem o lado incerto do mal da castração
Que interrompe o caminho do seu saber!

A ideologia do mal faz a corja do ladrão
Ceifar o sonho da criança no seu crescer
Na escola a imposição se faz aborrecer
É coisa vedada sem aprumo e sem razão!

Na correnteza natural o rio tende seguir, ir
Deveria ser assim o desenvolver de gente
Mas, tem o castramento querendo impedir!

Por quê? Em cada mil apenas um se forma?
Por que tem escola de monte sem estudante?
É que, pica tudo na vã desculpa da reforma!

Brasão e Kamon

No vasto campo onde tudo se estende,
Observa a natureza que tudo se aprende!
Estiliza as coisas, faz na alma abertura,
Desta forma o Suzuki ou o Nishimura!

No Japão já disposto no esquema
No simbolismo a fazer sobrenome
Da origem a representação, o nome;
Os clãs em forma de um emblema!

Neste ritmo pensei aqui no Brasil
Os sobrenomes sob o céu azul anil
Tem emblema no berço de origem?

Todo fazer é imaginário da modelagem
Onde a diferença está no criar, na teima
Se brasão ou kamon, não tem problema!