Coleção pessoal de Arcise

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Um toque de perfume, uma possibilidade, palpites solicitados e o que bem entender, assim será meu ano.

Um sentido a existência é a maneira como a pessoa assume seu destino, definidos por si.

Tudo é oportunidade para o sim, no ambiente de trabalho, no casamento, num compromisso, quem dá muitos “nãos” não vai adiante.

Tudo está bem para quem acredita, eu me coloco acima da situação, posso ir embora, mas me permito ficar.

Nas minhas dimensões profundas, o humor é autopreservação, admito.

Cantar distraidamente, amar fortemente, estar conscientes da qualidade de vida são projetos de Ano Novo.

Raízes internas não são vistas, parecem sem importância, porém quase sempre nos comportamos racionalmente por causa delas.

Livre do reflexo do mundo externo, das cobranças de ser isso ou aquilo, de se comportar dessa ou daquela maneira, livre da presença de pessoas programadas para criticar.

Parece tão fácil

Soa elegante se dar bem com todo mundo, dá até vontade de aprender, mas acho que fui reprovada nessa lição. No fundo me parece uma ideia absurda e ridícula agradar todo mundo.
Por mais tolo que isso possa parecer é impossível, mas há os politicamente corretos que não se importam em conviver com falsidades e cobrices, não se importam em serem chamados de gordos pelas costas, não se preocupam em calar ou fazer parar quem finge ser amigo.
Cuidado! Tem de haver algo errado, ninguém é tão perfeito assim, o mundo não gira nesse sentido, acreditar demais nas pessoas e em si mesmos geram decepções.
Eu acredito em amor e confiança, eu acredito que ensaiamos atitudes para agradar quem nos interessa, eu acredito que a garganta seca diante de alguém tão fascinante, mas a verdade é que você pode ser a Lady Di ou Jesus Cristo, jamais agradará todo mundo e acredite nem todos que te rodeiam são seus amigos de verdade.
Detesto homens que me chamam de querida, pode até ser o super fofo por quem me apaixonei há cinco minutinhos, também não gosto de ser paparicada como um doce quase em decomposição, como algo frágil e delicado.
Apesar de tudo não somos perfeitos, não preciso provar cientificamente, quer queira quer não as pessoas que amamos nos magoarão, mesmo que sejam pessoas encantadoras.
As pessoas dizem que vou me arrepender quando ficar mais velha por não ter filhos, as pessoas acham que a cura da minha “miopia” é igual a cura da “catarata” delas, as pessoas precisam controlar a vida dos outros.
Tenho me emocionado bastante ultimamente, tenho dado trabalho a mim mesma, tenho dedicado momentinho só para mim, para minhas reflexões, tenho falado na primeira pessoa quer do singular, quer do plural... Eu ainda não me importo muito e sei agir do jeitinho que sempre quis.
É preciso desmoralizar conceitos alheios que não te fazem feliz, nem tudo que é importante para você é importante para mim e vice e versa, talvez sua vida precise de esforço, me perdoe não quero ser rude, talvez eu tenha uma história mal resolvida, talvez você seja feliz sendo “crente”.
Acho elegante cada um cuidar da própria vida, acho merecedor cada um ser feliz a sua maneira, ao longo de três décadas perdi muitos amigos, trabalhos, casamento por causa de vícios, uma infinidade de coisas que dá um desgosto enorme só de pensar, mas precisei passar por tudo isso para construir quem sou hoje, para amadurecer.
Sofri uma verdadeira mudança, quando gosto ouço a mesma música o tempo todo, minha vida não acabou, não tenho mais a angustia emocional que me acompanhava, as pessoas não fogem mais de mim por eu ser inconveniente.
Acho que todo mundo um dia chega ao fundo do poço, sai de uma rotina confortável, descontrola as emoções, parte para um autoquestionamento, dá um oi a si mesmo, torna-se mais legal ou aprende a valorizar o cara certo.
Acho que dou muito na cara quando não gosto de alguém, não sei conviver, me finjo de pedra, não gasto minha energia julgando os outros. Tudo é questão de cabeça, afinidade, direção.
Não me arrependo em ser assim, não tenho medo de vestir algo mais curto, de correr riscos no relacionamento, de estar sozinha, de reencontrar pessoas que já passaram por esse mundo ser pequeno. Não tenho medo de ser quem sou.

Alcançar o bem-estar e o amor-próprio faz parte da nossa existência, mas deixar para lá algo importante para o outro que não é importante para você é ferir alguém muito importante.

Nada comanda o coração a não ser a vontade de estar junto, entregando-se interiormente a pessoa amada, viver junto é vontade de estar junto.

O sadio desinteresse que acabou com nossa relação, nada mais restou, mesmo que eu implore, o relacionamento já estava ameaçado há algum tempo.

Ondas de alegria me sacode o pensamento, quando o trabalho doméstico não é visto como opcional pelos homens da minha vida.

É possível erradicar as brigas, basta incluir a delicadeza nas atitudes, compartilhar tarefas domésticas, tornar o relacionamento mais equilibrado.

Amo beijos, amo abraços, amo ter quem me ajude com a faxina, me ame na prática.

Fosse quando fosse

Uma arma de autodefesa era o soltar os cachorros, gritar, berrar, humilhar, na verdade, sempre fui assim impulsiva, sempre achei que as pessoas se autoenganam quando acreditam estar enganado alguém, sempre achei que nós somos muito importantes, mas igualitários perante os outros.
Nunca admiti ser criticada por quem não me conhece, não sou fã de sensacionalismo, quem me conhece sabe exatamente quem sou, nunca tive muita coisa a perder falando o que eu realmente sinto.
Tenho orgulho de trabalhar com gente tão humana, tenho um desânimo indisfarçável de gente que não trata seres humanos como humanos, sou de propor a paz, recomeço cada novo dia com muita energia, tenho latente as questões sociais no coração.
Por muitas vezes eu estava apenas andando em círculos, sabendo exatamente que não ia dar em nada, sinto segurança e felicidade em minha profissão, saio de fininho quando me deparo com injustiças, percebo o quanto muita gente segue na mesma direção...
Seria indiscreto afirmar, mas talvez eu consiga disfarçar o espanto em perceber que vidas humanas não valem mais nada, há quem aguente certos terrorismos, há quem aplauda desgraças alheias, mas esse ás na manga não veio no meu DNA.
Queria tocar, sentir, comprovar que o mundo está mais igualitário, mas feliz assim como o gato que adotei, mais doce como os felinos, mais leve como um coração apaixonado.
Não gosto de pessoas sociáveis demais, talvez porque eu seja assim, talvez porque não gosto tanto de mim, talvez porque seja uma característica pessoal que eu precise equilibrar, o destino me escreveu uma história trágica, mas eu não me cansei, eu não me alucinei, eu tornei realidade uma nova história.
Não sou resignada, sou apenas alguém que se sente respeitada por si, que luta de igual para igual. Tá bom! Tá bom! Enfezada sim, chata sim, malcriada sim, incômoda sim, morna e insossa talvez, mas minha atividades se confundem com minhas ações, minhas amizades são de valor inestimável, minhas tarde são gostosas, meu sorriso ninguém tira, é falsidade? De jeito nenhum. Eu apenas enxergo o mundo como vejo a mim mesma, positiva e feliz.

CASAR é o ápice e o objetivo máximo da existência de muitas mulheres

Passei a noite toda olhando para o teto, pensando o porquê de tanta felicidade sozinha, estava em paz comigo mesma, realizada mesmo numa sexta à noite sem nada para fazer.
Não morro de saudade de balada ou de excesso de companhia, tive bons momentos, curti minha juventude, ainda me sinto jovem aos 38 anos, sem falsas expectativas, tenho habilidade para a vida real, mas me canso de ralações de amizade virtual, trocar saídas por tecladas com os polegares.
O clima é de início de festa, sem nenhuma segunda intenção, eu presto muita atenção a tudo que me cerca, tenho sede de boas escolhas, sou fã de calor humano, mantenho meu mistério e acredito conseguir manter a felicidade por muito mais tempo.
Adoro ler, ser gentil, amo franqueza e inteligência, amo cuidar de quem cuida de mim, gosto de expressões animadas, de gente com leveza permanente, gente que não se deixa apanhar por críticas.
Convidada para vários aniversários e casamentos, amante de cachorro quente, entrelaço amizade com comida gostosa, porém ando comendo com moderação, não perdoo traição, exijo comportamento parecido no quesito amar, não consigo aceitar o jeito fácil dos homens pregado pela mídia ou pelos hormônios.
Não aponto o dedo pra ninguém, mas prefiro estar só a não confiar logo de cara, prefiro namorar a quem fui apresentada por amigos ou parentes, mesmo que aconteça um final doloroso e metade do grupo se divida.
Não preciso ter pressa em casar, nem sei se quero casar e ter filhos, passei pela experiência do casório e adiei o nascimento do herdeiro por falta de vontade mesmo, para muitos diz mal, porém não tenho expectativas em ser mãe.
Amigos não acham que são invasivos quando discursam que você deveria pensar como eles, dizem que sofro de uma alegria passageira e que de repente meu mundo vai ficar cinza e solitário.
Busco falar o que sinto, eu aceito qualquer consequência se é que esses presságios irão acontecer, no momento prefiro rir com vontade e fazer ou deixar de fazer o que me faz bem.
Fico surpresa em receber conselhos de laços amorosos eternos por quem é casada com um cretino e chato de doer, acho salutar viver tão bem em harmonia com outros, mas nada que atinja o meu eu de ser.
Não tenho sensação de perda iminente, não curto tapas carinhosos, gosto de interpretar a janela da alma chamada comumente de olhar, não é que eu esteja tentando ser menos sociável, nada disso! Tenho chances diárias de conhecer gente nova.
Meus sapatos são baixinhos, optei por conforto, comprei tênis, aprimorei a gentileza rara, fico sabendo de muitas conversas ditas pelas minhas costas, é a necessidade constante de julgar os outros, uma conexão nem sempre verdadeira.
Todos tem algo interessante a acrescentar, precisamos ter cuidado com julgamentos, faz parte do acordo o Respeito, nada de atitudes retardadas ou destoadas, as dores nos reconfortam a uma certeza que nem sempre temos, nos une a algo além, revela que nossas qualidades são imensuráveis e que bens materiais de nada adiantam.
Não tenho objetivo de assustar, não tenho medo do último abraço ou do carinho que nunca mais terei, não sou adoradora da companhia de todas as horas, vivo meu próprio mundo também, falo a verdade com pausas.
Não sou “Patrícia”, não custo muito cara a mim mesma em termos financeiros, já namorei seis meses e pensei em casamento, mesmo sendo chamada de paranoica não consigo explicar o que me faz querer casar com um e não com outro.
Tenho ótimas maneiras de me sentir bem, vivendo no mundo da forma como escolhi, casar não é um estilo de vida é uma vocação, relacionamentos não se constroem por impulsos, a felicidade é contagiosa, tenho meus momentos de inspiração, não me sinto culpada em não ter tais metas, posso casar, mas esse não é meu objetivo de vida.

Meu emocional precisa recuperar o tempo perdido, fui moldada pelo ciúme doentio, fiquei apavorada com a possibilidade de brilhar.

Eu tenho muito a aprender, falar em dinheiro nunca foi um drama, ter impulsos por chocolates me fez uma pessoa mais controlada e me ajudou a parar de agir sem pensar.

Pela primeira vez em anos eu estou me arrumando sem deixar o comentário alheio me influenciar, não é que no quesito moda estou certa ou errada eu apenas estou eu mesma. O cúmulo é não se aceitar e trair sua personalidade na moda.