Cidade
Há estátuas com asas na cidade... Que me parecem liberdade acimentada, tenho vontade de voar por elas, mas eu também não saio do chão.
Na cidade o crime se tornou um emblema de classe e raça. Porém no subúrbio, é íntimo e psicológico - resistente a generalização, um mistério da alma individual.
Gosto de observar a cidade pós chuva, é como se tudo fosse velho, como se não mais existisse amor, felicidade e alegria. O frio me confirma isso, mas as andorinhas discordam de tudo.
Ao Caminhar
Certo dia, um jovem estava caminhando pela cidade como de custume, porém começou a notar algo que não havia notado antes. As pessoas eram todas iguais, presas em suas rotinas, presas em sonhos, que se não são tão diferentes, tem os mesmos objetivos, as mesmas ambições, e mesma felicidade, se é que podemos chamar isso de "felicidade".
O jovem continuou a caminhar, aflito pelos pensamentos que rodiavam a sua mente, olhou para os lados, pessoas abandonadas pelos seus semelhantes, as quais não tinham nem aqueles mesmos sonhos, as mesmas ambições os mesmos objetivos, e a muito ja não sabiam o que era a mais a felicidade, mesmo aquela superficial, que iludia as outros pessoas.
O jovem continuou a caminhar, continuou a ver pessoas iguais, pessoas abandonadas, e outras pessoas que estavam entre as pessoas iguais, porém tinham os sentimentos das pessoas abandonadas, viviam em suas rotinas, porém não tinham mais sonhos, não tinham mais ambições e objetivos e a felicidade, talvez até hoje não usufruiram da mesma.
O jovem continuou a caminhar, e a cada passo, uma tristesa ia surgindo dentro dele, pois por onde passava, via mesmas coisas, as mesmas pessoas, os mesmos sofrimentos. Porém ao decorrer de seu caminho, o jovem avistou um pequeno grupo, um grupo de pessoas diferentes, que esbanjavam uma luz, uma alegria diferente das outras, essas pessoas tinham sonhos diferentes um dos outros, sonhos meio malucos, meio doidos, muito loucos. Suas ambições eram diferentes das pessoas Iguais, assim como seus objetivos e a felicidade deste pequeno grupo de pessoas era o que mais chamava atenção, algo mais puro, mais intenso mais bonito, mais sincero, contagiante e lindo de se ver. Ao ver aquilo a tristesa que o rondava se dicipou, e logo ele estava no meio deste grupo partilhando seus sonhos, suas ambições, seus objetivos e conhecendo a verdadeira felicidade, felicidade que estava em seus sonhos, ambições e objetivos, que ao entrar naquele grupo, foram sido moldados, esculpidos até tomarem uma forma diferente do produto bruto original, e assim aquele jovem que caminhava naquela cidade, encontrou a verdadeira alegria da vida, que além de ser feliz, é abrir os olhos das pessoas para mesma felicidade.
Cada vez mais as pessoas estão presas ao material, e esquecem de que existem pequenas coisas em nossas vidas, como ações, momentos, lembranças e por que não loucuras, que muitas vezes nos fazem mais felizes, do que comprar um carro do ano.
Caridade
Pelas ruas, avenidas, ruelas e becos da cidade
Migalhas querem
Lagrimas na face
Dinheiro na mão
Caridade em vão
Se dou - te uma moeda
Tenho o perdão
E fico bem...
Bem diante de tua miséria
Bem com os “santos” a – gentes
Bem com os liberais anteriores e “benevolentes”
Minha consciência ficaria livre
De transformar essa ordem
Bem diante de mim
Ordem que me faz sentir culpada
Por não te dar um centavo sequer...
Apenas mais uma sombra
Invisível á tantas outras
Que dormem.
Uma peça lascada
De uma cidade despedaçada.
Quadros vivos
De uma paisagem petrificada,
Pouco admirada
Lembrada ou amada.
Quem sabe ao amanhecer
Mais uma mancha de sangue
Se destaque na calçada.
Revestida por corpos
Pequenas diferenças
Que por hora não são nada.
você mora lá na Prata
sem combinar com a cidade
pois tu és uma joia rara
és uma preciosidade
te comparo a diamante
brilhante em intensidade
por isso que se destaca
convive com ouro e Prata
em gesto de humildade !
"E minha maior vontade, era de atravessar essa cidade, acabar com essa saudade, te pegar cedo e te deixar tarde. Um filminho, uma coca, uma torta, encosta a porta? Estou morrendo aos poucos."
Se elejo outra cidade,saio voando em liberdade,
será que ainda te vejo?
Eu não sei, e também quem é que sabe?
Márcia Morelli
Fatigada pela vida indiferente da cidade grande,as vezes quero me esconder nos Andes, para encontrar o Condor e reaprender ter a liberdade como único valor, antes que a aflição me torne prisioneira da minha própria dor.
NAIARA-DELE
Tudo me lembra dele.
Em todos os cantos da cidade
sempre tem uma lembrança dele.
A cada rosto que passa, sempre tem um traço dele.
Em cada som, existe a voz dele.
Em cada sorriso, todos bonitos, mas nenhum tão perfeito quanto o dele.
E o meu coração, a cada batida chama pelo nome dele
Os meus olhos, só veem os dele.
E até as rosas, insistem em me trazer o cheiro dele.
Se tratando dele é tudo sempre assim, perfeito.
Em Genesis 24, Abraão pede para seu servo ir até a cidade onde os parentes dele vivam, afim de escolher uma esposa para seu filho. O servo pega 10 camelos, enche-os de presentes e sai em busca da “pessoa certa” para Isaque.
Perdidos estamos entre tantas pessoas,
Nessa grande cidade
Com tanto ao nosso redor,
Porque nos sentimos tão só?
(Jogos de Adestramento)
Você sabe por que o menino Jesus Cristo tinha que nascer na Judeia, cidade de Belém? Você sabia que ele poderia ser bilionário e não quis?
Já me basta passar em frente as várias vitrines de roupas existente no centro da cidade e não poder comprar tudo que desejo, ainda tenho que vê tantas roupas divulgadas nesse Facebook.
#SantaPaciênciaViu
