Cidadão
"Se você não tem capacidade para a violência, então você é um saudável e produtivo cidadão, uma ovelha. Se você tem capacidade para a violência e não tem empatia por seus concidadãos, então você é um sociopata agressivo, um lobo. Mas e se você tem capacidade para a violência e um amor profundo por seus conterrãneos? O que você tem então? Um cão pastor, um guerreiro, alguém que anda no caminho do herói. Alguém que pode entrar no coração da escuridão, dentro da fobia humana universal e sair de novo."
O cidadão comum só está disposto a fazer o mal quando age impensadamente, vingativamente ou quando se sente coagido. A bondade é tão humana quanto o mundo cruel moldado pela competitiva natureza.
Faça o bem não pela recompensa de Deus ou do paraíso prometido, e sim por você mesmo como cidadão de bem.
Não existe monopólio institucional na defesa dos direitos fundamentais; todo cidadão é parte legítima na tutela difusa dos interesses sociais, e ostenta obrigação solidária na promoção do direitos humanos.
O tal cidadão de bem,
No carro é uma fera.
Se tu bates atrás dele,
Ele logo vocifera.
Te dá soco, raivoso,
Puxa a arma, tá nervoso.
Ódio só se prolifera.
SER ADVOGADO
COVID -19
UM ANO DEPOIS.
O advogado encarna a vontade do cidadão que tem o direito de acesso ao Poder Judiciário para a defesa de suas pretensões. Toda e qualquer restrição ao pleno exercício dessa atividade traduz intolerável cerceamento não apenas profissional como também social.
"O acesso à informação é uma garantia fundamental do cidadão desde as primeiras declarações de direito do século XVIII, e a liberdade dos meios de comunicação é uma conquista histórica que não pertence a nenhuma ideologia: nem à esquerda nem à direita, mas sim uma vocação universal democrática."
DESCOMPLICANDO...
O Cidadão fala sem pensar,
Pensa muito e pouco fala...
Quando deve falar, se cala.
Fala aos ventos, quando deve se calar...
É um turbilhão de incoerências,
No seu mundo do avesso e controverso.
Sua razão vira reticências,
A força da rima é maior que o verso.
Quando fala, é perverso,
Quando cala, é egoísta.
Acusado, desconversa,
Acuado, é vitimista.
Sua Pátria está distraída,
Sabe o resultado mesmo antes da partida.
Morre de bala achada e perdida,
Seu Direito está magoado e sua fé está ferida.
Mas a tempestade também passa,
Como passa o fogo que vira fumaça.
Nada ganha se fizer pirraça,
Para vencer o jogo, é preciso habilidade e muita raça.
Élcio José Martins
Acúmulo de função no modus vivendi;
O cidadão que se acha cosmopolitano é de uma absurda incoerência executiva, o mesmo consegue ter orgulho de ser orgulhoso daquilo que orgulha somente a sua prole.
Um cristão genuíno deve viver como cidadão de outro Reino, manifestando uma cultura diferente, a cultura do Reino de Deus.
Infelizmente, grande parte dos cristãos modernos estão vivendo a cultura do reino dos homens, em oposição a cultura do Reino de Deus.
Dias desse ia no ônibus e um cidadão revoltado, não era a primeira vez que tinha visto e ouvido ele, esbravejava, falava alto, conclamando o povo, digo os passageiros, a se mobilizarem, dizendo que o povo é muito acomodado, só quer saber de WhatsApp, que a passagem aumenta e ninguém faz nada, que fazer greve não adianta, que não deveríamos votar mais em ninguém e coisa e tal. Tava gostando da disposição do cara, da manifestação atípica de civilidade, da coragem. Ai interrompi-o... - Amigo, sabe se o bairro tem algum líder comunitário? Fazer greve adianta sim, melhor que não fazer nada. Já pensou em ser líder comunitário, tomar a frente, encabeçar o rebanho? Tem jeito, espírito de liderança. Ele nada respondeu, continuou clamando no deserto.
Antes de exigir a mudança do cenário político, precisa o próprio cidadão promover em sua mente e atitude as mudanças desejadas.
O policial, qualquer que seja a sua qualificação, civil ou militar, é antes de tudo um cidadão; irradiador dos ideais da cidadania, fruto da sociedade, que nasce e se desenvolve no meio social, que tem sentimentos, que se relaciona em sociedade; que frequenta locais públicos, deve ser espelho social; possui traços de humanismo, e como tal, possui família, detentor de sentimentos e emoções, deve ser diferente no exercício de suas funções, profissional dotado de equilíbrio, de inteligência emocional, conhecedor dos direitos e garantias fundamentais, não pode se apresentar com rótulos ideológicos, homem da justiça, da imparcialidade, equânime, deve garantir direitos difusos em sua transversalidade, agente garantista, democrata por convicção, homem de fortalecimento do Estado, braço direito da Justiça, zelador dos princípios e valores sociais. Com todo esse portfólio de atribuições, deve o Policial receber atendimento com absoluta primazia e integral proteção em seus direitos. Desrespeitar seus direitos é ato de brutalidade e de irresponsabilidade.
Cuidado cidadão, pois a sua máscara logo pode cair, a verdade pode revelar a plenitude de sua identidade e todos saberão da verdade do seu narcisismo exuberante.
O neutralismo produz no cidadão do Terceiro Mundo um estado de espírito que se traduz, na vida cotidiana, por uma intrepidez e um orgulho hierático que estranhamente se assemelham a uma atitude de desafio. Essa recusa declarada do compromisso, essa vontade ferrenha de não se prender, lembra o comportamento de adolescentes altivos e despojados, sempre prontos a se sacrificar por uma palavra. Tudo isso desconcerta os observadores ocidentais, pois existe, na verdade, um escândalo entre o que esses homens pretendem ser e o que têm por trás de si. Esse país sem ferrovias, sem tropas, sem dinheiro, não justifica a bravata que eles fazem ostensivamente. Trata-se, sem dúvida alguma, de uma impostura. O Terceiro Mundo dá muitas vezes a impressão de se regozijar no drama e precisar de uma dose semanal de crises.
O neutralismo produz no cidadão do Terceiro Mundo um estado de espírito que se traduz, na vida cotidiana, por uma intrepidez e um orgulho hierático que estranhamente se assemelham a uma atitude de desafio. Essa recusa declarada do compromisso, essa vontade ferrenha de não se prender, lembra o comportamento de adolescentes altivos e despojados, sempre prontos a se sacrificar por uma palavra. Tudo isso desconcerta os observadores ocidentais, pois existe, na verdade, um escândalo entre o que esses homens pretendem ser e o que têm por trás de si. Esse país sem ferrovias, sem tropas, sem dinheiro, não justifica a bravata que eles fazem ostensivamente. Trata-se, sem dúvida alguma, de uma impostura. O Terceiro Mundo dá muitas vezes a impressão de se regozijar no drama e precisar de uma dose semanal de crises. Esses líderes de países vazios, que falam alto, são irritantes. Temos vontade de fazê-los se calar. Entretanto, eles são cortejados. Ganham flores. Recebem convites. Em uma palavra, são disputados. Isso é o neutralismo. Existe uma literatura colossal a respeito deles, apesar do índice de 98% de iletrados. Viajam muito. Os dirigentes dos países subdesenvolvidos, os estudantes dos países subdesenvolvidos são clientes de ouro para as companhias aéreas. Os responsáveis africanos e asiáticos têm a possibilidade de, no mesmo mês, fazer um curso sobre planejamento socialista em Moscou e outro sobre os benefícios da economia liberal em Londres ou na Universidade Columbia.
