Tomar um chá
Será que saudade é um olhar perdido, um pensamento vazio enquanto se toma um gole quente de chá no frio outono?
" Sem Valor "
Dia sombrio e num imenso vazio
A angústia me toma e eu me silencio.
Chateado e revoltado,
Me vejo por quem amo, desvalorizado.
Sempre me entregando
E infelizmente me decepcionando
Por alguém, que nem merece
Mas o valor vem, somente depois que perde.
Dentre várias circunstâncias
Não consigo compreender
O por que desse alguém
Não consigo me desprender.
Tentativas em vão
Que iludem meu coração.
Na expectativa esperançosa de um grande amor
Que arranque do meu peito essa dor
E mesmo que para conquistá-lo, precise pagar o preço
Mais que possa dá o real valor, que eu mereço.
Descaso
Um poema sem compromisso...
assim como você e eu
tomaremos um chá de sumiço,
tu serás minha e eu serei seu
Nunca mais ficarei tenso...
e numa indagação eu penso,
o tempo me fará manso
e me dará o merecido descanso?
Um dia talvez Ele me diga
por que tudo isso aconteceu,
por que tanto esse poeta sofreu.
Isso ainda muito me intriga...
Termino essa frase do mesmo jeito
que comecei esse poema fajuto
sem carregar ressentimento no peito
nem ao menos por isso ficar de luto
A thousand words in your tea
Sente-se
Tome um chá
Sem pressa
Já logo aviso
Está quente
E não vai esfriar
Espero que goste
Muitos amam
Outros odeiam
Mas é assim
Ardente
Do começo ao fim
Nos intervalos
Mil palavras
Vamos mergulhar
As horas vão passando
Os minutos se escorando
Os segundos se acabando
E então?
As chamas estão acesas
Vamos
Tome o chá.
Deus como o amor deixa marcas! Coisas tão simples que adorava fazer, como comer pipoca, tomar chá ou um café acompanhado de um cigarro, se tornaram torturantes.
Lembranças massacrantes.
A dor que sinto
Já tornou-se minha amiga mais íntima.
Já toma o chá da tarde comigo.
E come um jantar junto a mim.
Já nos tornamos amigas o suficiente
Para sabermos que não vivemos uma sem a outra
E que ela nunca se separará de mim.
E quando a tristeza bater à porta, vou convidá-la para entrar, tomar uma xícara de chá e juntamente comigo dar umas boas gargalhadas.
Entimema
Castelo que reflecte o azul,
Cidade vazia que daqui te vejo,
Do chá que tomo fervido no bule.
Sou eu homem que daqui praguejo,
Palavras que das pedras do castelo escorrem,
Que de tão bela que és exercito delas solfejo.
Escore-me da vista da janela o mirar,
Cidade vazia do teu pro meu praguejar,
De onde não mais sou capaz de tragar,
A camomila do meu chá em desgosto só posto.
Sou só porte aqui sentado a tentar solfejar.
Canto pra paralelos rijos que orvalho faz brilhar.
Oh cidade na minha prima esta que foste bera.
Oh cidade que deambular-te tanto eu quisera.
Oh cidade despida de tudo menos da quimera.
Que outorgas tu agora passeios de ninguém,
Por ti na calçada não mais cruzo rostos,
Rostos não cruzam mais por mim também.
Silencio profiláctico na noite em desgostos,
É bera forma de palavra austera que a pedra tem.
No vago e no vão e até no vagão parado,
O carril de ferro é frio pois não mais lá travo,
Não mais lá vejo a engrenagem que faz a viajem,
Que transporta o frenesim que eu outrora ouvia sem fim.
Pregões a vender maresia do outro lado de lá da margem,
Janela onde eu estou só, minha vista alegre arria em mim.
Agora desta janela eu não mais abro mão.
Daqui não me vou, tranco a chave a razão.
Outrora vivi meses à esquadria das paredes,
Vida de janela fechada na mais bela fachada
Da cidade vazia, despida de gente,
Ausente do ruído, que agora se fez silente.
Não mais me escondo, não mais me tranco,
Não mais penso ser doente, nem da vida decadente.
Ouço o vazio do som, augúrio calado,
Vivo uma mescla entre o triste e o desarmado.
Tempos em que debaixo de cobertor vida doía,
Me escondia da alegoria do dia e da orgia dos olhares.
Hoje sou eu na noite que é mais húmida e fria,
Daqui sinto quem da vida se despede e padece,
Sinto aconchego na praça vazia, onde o espírito tece,
Sinto as almas que aqui passam de quem falece.
Cidade parada, sobre o olhar desencanto e me encanto,
Com a telha das casas e alma dos telhados de Almada.
Praça mais pequenina do que nunca, desprovida de vida,
Praça do ardina, do quiosque e da fofoca amada.
Da folia, da disputa, do cheiro a sardinha assada,
Da menina que de tanto rir parece princesa encantada.
Praça do dizer só por dizer nada, do subir por ela a cima,
És agora só minha parte vita da rima.
Lisboa parada, é cidade que dorme.
Sonha à noite o que era enquanto ser dia,
Suspensa dos amores, agora dominam gaivotas.
Dos beijos na boca, da cerveja que tarda,
Dos finais de tarde reunida de actores,
Que encantam quem lhes presta atenção.
Lisboa da criançada, da correria pro nada,
Dos que não se agarram... cidade de vida,
Dos que so andam pela calçada de mão dada,
Dos que pedem pela vida uma esmola
Pra taça de vinho, pró carapau e pra arrufada
Lisboa despida do sonido da vida,
Escorre por tudo que é canto letras... palavra!
E eu daqui da minha janela vejo, pois dela não me arredo.
É tão bela esta cidade, por ela não mais medro.
Tão minha, tão nobre vista que vejo desta janela,
Tão imponente fachada que a suspende, bela parede caiada,
Que daqui dou trovas à inspiração e assas à imaginação,
Daquilo que outrora não prestei verdadeiramente atenção.
Ao negro do Tejo que à noite lava na corrente o pesar,
À esperança de poder voltar a abraçar a vizinhança.
Os ferros da ponte que a atravessam, que lhes dão sustentação,
Erguidos outrora por homens à força de braços mil,
Construída pra travessia e para que um dia se volte a formar
Um cordão tão forte como o que um dia formou Abril.
Cordão na consciência humana, libertou-nos da má sorte tirana
E agora nos libertar da morte que por vezes a natureza emana!
Pra hoje
Tomemos um chá
De flor calmante
Energizante
Revigorante
Acompanhada
De si
De mim
Ou de nós
Porque não há nada
Que supere
Uma boa companhia
Um amor presente
Uma alegria contagiante
Uma esperança emocionante
Uma fé dentro da gente
Sinta o vigor
Invadindo a sua essência
Exalando perfume floral
Para o universo!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Logo pela manhã, ela enfeita o cabelo com flores, toma seu chá de meninice adoçado com sorrisos e com o encanto pueril que só ela tem sai correndo para o jardim conversar com as borboletas.
Administrar não é brinquedo, ou você é líder ou é líder.
Tem que tomar chá de conhecimento, habilidade, atitude, se faltar um ingrediente, impossível engolir, impossível saborear.
No auge da angustia,
quando tudo perder o sentido,
Tome a sopa com garfo
E
Beba o chá numa Taça.
Para ser mais justo😎.
Aprendi que tudo passa, tomando chá ou cachaça. Tomando champanhe ou não. Aprendi que essa fumaça a minha janela embaça. Por fora, por dentro, não.
Toma um chá e deite, relaxe e nao pense na vida... deixe para pensar na vida no caminho... só no caminho...
PERMITA-SE
Permita-se esquecer de tudo. Respirar fundo, tomar um banho quente, um chá e se esconder embaixo das cobertas. Permita-se um tempo, uma pausa e um momento para apenas ser você.
continue tomando seu chá calmamente...se está só, estabeleça consigo um diálogo... diga a si própria que um doce sonho se anuncia, deixe a esperança incendiar o esplendor da vida...
QUIMERA
Se os governantes tomarem um chá de honestidade;
O Povo brasileiro, com certeza, também tomará juízo;
Para que a nação se torne um exemplo de dignidade;
E “Brasil” seja traduzido, por todos, como: “Paraíso”.
