Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao

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Refém

Já fui refém de um engano,
Já fiz prisioneira a minha liberdade,
Fui promíscuo e fui profano,
Fui guardião da lealdade.

Os teus caminhos jamais os conheci,
Teus pensamentos ao menos decifrei,
Suas verdades cheias de si,
Esse abismo que quase me joguei.

Sombras e grandes enigmas,
Totalmente indecifráveis,
O significado desses estigmas,
Torna o ser mais vulnerável.

Odiar ou amar,
Enfrentar ou correr,
Desistir ou esperar,
Subir ou descer.

Como entender essa vida,
Como desvendar os teus mistérios,
Como curar essa ferida,
Como sair desse cemitério.

Cemitério de idéias mortas,
Onde o passado é assombração,
Insiste em abrir várias portas,
Libertando essa solidão.

Essa solidão é um vazio,
Que perturba a nossa mente,
Vários barcos se perderam nesse rio,
E ficaram a deriva eternamente.

Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

Busquei todas as fórmulas para te esquecer.
Busquei de todas as formas te esquecer
Fiz promessas ajoelhada para nunca mais te ver
Clamei chorando para me afastar de você

Procurei ajuda de amigos para conseguir desapegar
Pesquisei na internet artigos para tentar apagar
Precisei de psicólogo para conseguir seguir em frente

Fui em vários médicos em busca de uma fórmula
Calejada de tanto tentar te esquecer
Me deixei levar para ficar ao seu lado

Me adaptei sem querer somente para te ter
Só queria sentir um pouco de você enquanto pude
Sei que virou costume e quem sofre sou eu

A última tentativa é ir para bem longe
Vivendo perto de ti eu só vou ficar na tentativa
Não resisto deitar em seus braços

Sei que vou tomar uma dose de tristeza
Vou tomar um porre de saudades
Ficarei bêbada de tanto chorar por você

Eu vou levar você comigo dentro do meu coração
A distância vai me machucar e fazer feridas
Guardarei você em um lugar precioso

Você vai seguir no presente e esquecer que eu existo
Serei como um objeto inútil do passado
Largada dentro do seu quartinho da bagunça

Inserida por AlineBastos

A imobilidade da luz

Agora do mesmo jeito que os fiz, desfazer-los-ei. Morrem uns para existir outros. Às vezes, o tédio ou falta de perspectiva me faz deletar em massa. Assim eu era. Sei que podia parecer algo cruel deletar a existência de “alguém”, (espero que entenda) não fazia isso por que queria ou por que gostava, simplesmente porque era preciso.
A vida foi, a princípio, uma ideia que me surgiu em um momento de tédio; Eu não esperava tanto; simplesmente me surpreendi! Quando tive a primeira ideia da criação, estava passando por um momento conflituoso, tinha me entediado com tantos projetos monótonos e acabei destruindo o meu último projeto que era uma esfera consideravelmente grande de energia branca, e foi aí que tive a ideia de algo mais interessante: resolvi criar uma galáxia invés de constelações e centros sugantes. Mesmo assim, vi que aquilo não passava de uma ampliação dos meus projetos anteriores. Então, fui a pasárgada refletir; estava muito exausto e nenhuma ideia boa ainda me exsurgia. Após algumas consideráveis eternidades, vislumbrei algo que seguia um fluxo próprio e fugia da monotonia; algo que era regido por uma regra geral. Era a gênese da vida. Assim sendo, foi nesse momento que me debrucei em um projeto magnificente: A Criação. Remodelei os destroços da esfera de outrora, criei a natureza e os animais. Com o pulsar das gerações e o dardejar dos milênios, sucumbi ao ver o grande equívoco da criação: foi a pior monotonia que já vivera; antes pelo menos eu podia ter eternidades para outras coisas, entretanto, daí em diante, tive que tutelar esse projeto. Nesse momento, tive muito trabalho, deletando e renovando existências que no fundo seguem uma lógica continua de perpetuação. Isso tudo me dava calafrios em gastar algumas das minhas eternidades nesse fastidioso trabalho. Sei que para infinitas eternidades que tenho, algumas não iriam me fazer diferença. Entretanto, isso me fustigava lentamente e me causava uma monotonia cruel. Foi então que decidi criar uma vida que se destacasse. Por tentativa e erro, comecei por macacos, depois sapos, aliens, e por fim, sapiens. Já estava com as mãos doloridas de tanto misturar. Com o tempo acabei gostando dessa criatura. Pensei, que talvez deveria misturar dois deles. E assim ficou: Sapiens Sapiens. No final do processo, só restou uma criatura, e assim, intitulei-o de Anão. Ah não, não era esse nome; lembrei: Adão. E assim o foi. A criatura a cada “secundos” demonstrava destreza, sabedoria e, assim, me alegrava. Certa vez, resolvi criar o Destino para cuidar da vida e da morte. Com tempo livre, ocupei-me em outros projetos, e acabei deixando a minha criação em segundo plano. E de supetão quando estava no cinturão de Orion, uma ideia catucou a minha mente, sugerindo-me a criação de uma companheira para a criatura. Estava sem tempo para visitar frequentemente a minha criação, e por isso, resolvi dá a luz à ideia. Só que quando fui criá-la, tinha esquecido da fórmula. Misturei sapo, macaco, peixe e acabei criando uma mistura de sapiens com peixes; vi que não estava legal para uma companheira. Chamei-a de sereia para não ser desprezada. E sem obter sucesso, resolvi arrancar uma costela do Adão, e assim, formei uma companheira; intitulei-a de Eva . Vi com o tempo que ambos estavam felizes. Mas isso não me agradava nem um pouco. Felicidade é monótono e monotonia me causava incômodo. Então coloquei uma arvore com frutos afrodisíacos para testar a resiliência de ambos. Eles passaram um tempo se contendo em comer os frutos; foi então que decidi colocar uma serpente para atentá-los. A serpente fez um ótimo trabalho. Ainda me recordo da retórica da serpente que usou para ludibriar Eva:
—Estes frutos têm poderes especiais, por que não comes um?
—Porque fui proibida; estes frutos não fazem bem.
—Não seja tola, se o criador colocou uma árvore desta no paraíso, é claro que foi para vocês. Ele devidamente está testando a inteligência de vocês. E desta forma, ele quer que vocês ultrapassem as restrições e façam a diferença.
—hum, talvez tenhas razão
—É claro que tenho; sou fruto do criador!. venha aqui; Tome este fruto, este é seu; partilhe-o com Adão.
E assim, Eva levou o fruto, e Adão, ingenuamente, comeu o fruto de Eva e não percebeu que caíra na tentação da serpente. Dessa forma, acabei vendo a fragilidade dessas criaturas; vi que estavam muito longe da minha sapiência. E nessa lógica, vi que eles jamais iriam chegar perto dos meus Arcanjos. Com efeito, condenei-os a lei do Destino. E assim ao Destino declarei:
—Estarás incumbido de ceifar a vida deles, toda vez que chegar a hora. Eles terão o fado de nascer, crescer, procriar e morrer. Eles não mais viverão uma eternidade. Vão sentir a dor carnal. sofrerão com os temores e seguirão a Lei Natural.
Depois me ausentei e deixei-o regendo a criação.
Após algumas finitas eternidades, resolvi visitar a criação. Senti um verdadeiro abalo ao ver aonde a minha criação chegara. As criaturas de outrora não mais seguiam a Lei Natural. Criaram a sua própria lei. O Destino estava cada vez mais com problemas. As criaturas estavam dominando cada vez mais a inteligência. Estavam adiando o veredicto do Destino. Guerras, miséria, contrastes, tecnologia, temor, destruição, estavam caracterizando a criação. Aquilo de fato não era monótono, era extremamente inconstante. Talvez a minha ânsia pela fuga da constância tenha a impulsionado à Evolução. Não os via mais como uma criação. Via-os como uma transmutação. E destarte, resolvi me ausentar novamente e esperar mais algumas eternidades para ver até onde eles irão chegar...

Inserida por Alegoria

aqui a gente
brinca de escrever
mas talvez tenha sido
a coisa mais séria
que já fiz em toda minha existência
terrena e espiritualmente falando
ou melhor, registrando
deixando um pouquinho do que penso
o mínimo do meu saber
se é que sei alguma coisa
talvez eu não saiba de nada
são apenas devaneios
loucuras minhas
que coloco para fora
sem sentido
mas o sentido é para frente
e avante
não, o sentido é pro Alto sempre
e como não posso deixar
a criança que brinca dentro de mim
fugir ou morrer
então eu brinco sim
de escrever a minha seriedade
a minha vontade
a minha liberdade de expressão
a minha sandice
a minha melhor sensação
a minha intenção
a minha eterna paixão
os livros
as palavras
os textos
as poesias
os poemas
as estrofes
os versos
as rimas
que de tão belas
formam o meu pensar
e o que tenho de melhor em mim
o meu amor!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

Carta para o século XXI
Olá século XXI, tudo bem? Fiz essa carta para saber quando você vai embora? Sei que é em 2100, porém não tem como acelerar este processo? Por favor, lhe suplico.
Não aguentamos mais este século que o sexo é livre, porém as pessoas são presas. Onde o povo está preso em uma era tecnológica que é fomentada por celulares e robôs.
Vá embora século odiado! Traga-me um século com mais amor, carinho, respeito, atenção, empatia e etc. Queremos o século que os pais ainda tinham autoridade sobre teus filhos.
Me faça um favor? Avise para seu amigo, século XXII. Que venha um pouco mais rápido possível!!! Corre o risco de quando ele chegar... não ter mais pessoas, cores e vidas. Talvez ele se assuste em encontrar carros voadores, robôs por toda parte, chips em abdomens e violência fulminante.

Inserida por Shiniiw

Dos anti-olavistas dos anos 90, a única recordação ainda viva são as piadas que fiz sobre eles. O mesmo destino aguarda os de agora. Que cada um dê logo sua gozadinha diante do espelho, pois o fim da festa está próximo.

Será que são mesmo tão estúpidos ao ponto de achar que suas fofoquinhas do dia suprimirão o lugar permanente que os meus livros já conquistaram na história da cultura nacional?

A coisa mais óbvia em tudo quanto essa gente escreve a meu respeito é a sua total incapacidade de apreender minha obra numa visão de conjunto, que então os bobocas substituem por invencionices pueris camufladas em dialeto uspiano kitsch.

A única esperança desses bostas é o fim do Brasil, pois não há outra maneira de me fazer desaparecer junto com eles.

Inserida por LEandRO_ALissON

No silêncio da estrelas
Te dei meu coração
Fui além,
te fiz uma em um milhão
Pensando que tinha o mundo em minhas mãos
Te fiz real
Em meio a tanta ilusão.
Te fiz acreditar,
Quando nada parecia ser racional.
E sonhar,
Quando você estava acordada.
Te fiz vencedora,
Mesmo sem estar em nenhuma batalha.
Logo eu que sempre te dei rosas,
Agora estou sangrando
por causa dos seus espinhos

Inserida por ANONIMO1999

Fiz guerra em mim
Feri a mim mesma enquanto que a tempestade não estava em mim
O vendaval estava lá fora
Violei sepulcros
Ressignifiquei destroços
Violei-me
Vociferei no silêncio de minha mente
Fui cruel comigo
Na tentativa de não enlouquecer
Fui me desfazendo, fenecendo
Até que pela fresta, enxerguei resquícios de um sol que meus olhos não mais viam
Fiz um pedido: Sol, vê se não esquece e me ilumina
Contigo meus dias ganham cor
O frio da noite deixa de existir
Não vejo sepulcros ou destroços
A mente já não mais grita e eu ressurjo.
vts

Inserida por Valeriateixeira

Sempre me presenteava generosamente, mas prestando mais atenção no amor. Já fiz meus pais passarem por poucas e boas. Já pedi perdão pelas birras e falta de consideração, a minha sorte é que eles têm a mente aberta.
Qualquer que seja a opção da vida do filho ela precisa ser respeitada, mas isso não significa que os pais não devem ter controle. Como dizia a minha mãe: Criança não tem que querer.
Tem pais que passam tempo demais concentrados em si mesmos, preferem que o celular cuide de seus filhos, outros não pensam em educação alimentar e uma vida mais ativa, com prática regular de atividade física.
Perdoa se isso soa arrogante, não tenho filhos, mas a geração de hoje está cada dia mais intolerante e frágil. Faltam fidelidade e compromisso no cuidado com os filhos. Eles merecem.
Tem um provérbio que diz: Quando dais vós próprios é quando realmente dais. Acho que poderia ser lição para tudo, além das gentilezas mútuas e a distância entre as coisas e nós como pessoas.
Pensando no “e se” não leva ninguém para frente, nem pais, nem filhos, recomeçar é o caminho, desenterrar a autoestima, amar sempre. Um drinque ao nosso futuro feliz!
O poder da relação ficou o tempo todo na mão dos pais, com imposições e sem diálogos por isso as gerações possuem feridas mal cicatrizadas, rebeldias para fazer o que quiser na fase adulta e o preço da falsa liberdade.
Presencio força oculta e juventude parada, o ser humano não continua o mesmo, vejo sorriso doido dos que sofrem a tempo, o tempo correndo a conta- gotas, alunos bons, inteligentes, espertos, bonitos e egoístas.
Decidi comprar um diário porque tem coisas que a gente não pode dizer em voz alta, escrevi sobre dias de chuva, tédio eufórico, falsas ilusões e refleti: Que diabos estou fazendo com a minha vida.
A verdade é neutra e não tendenciosa, fico obcecada pelos meus questionamentos, de vez em quando me belisco, outras vezes me acordo, acredito que para os pais a alegria é a recompensa do dar e ver suas criar felizes.

Inserida por Arcise

O passado é o desespero da alma
O futuro é o alento que acalma
Lembro do que fiz e penso no que farei
Sonhos
A lembrança é dura mas não dura já que o futuro cura
O que fui e fiz, pode ser muito menor do que o que serei e farei
Poder pode, mas sonhos, são só sonhos
E o presente? Esse que já foi futuro e logo será passado?
Curou, ou continua duro?
Não importa! Sonhos, são sonhos.
O passado é o desespero da alma
O futuro é o alento que acalma
E o presente? Esse, apenas vivo, agora.
Bom? Ruim? Aí, Depende pra onde eu olho
Pra trás, só comparação
Pra frente, sonho, só sonho.

Inserida por ODEnario

O poema que ainda não fiz é perto, é longe, é dentro, é fora. É aquilo de oiro do sol, aquilo de sonâmbulo luar. É pertencimento de regaço a conflitar suas águias de alados. O poema que ainda não fiz esbarra em sombras para rasgar fulgências. É ilha e deserto a dizer desse jeito assim visceral e fatal sobre aprender e sentir VIVER.
Na pretensão de fazer-se verbo, o poema que ainda não fiz, convulsiona verdades doutros para fazê -las, por fim e por começo, minhas. Quiçá, possa eu tê-las, quiçá assim possa eu, sê- las. O poema que ainda não fiz, desarruma certezas, desajeita quietudes, desassossega silêncios, realinha olhares. Maldição consentida que conversa comigo num diálogo estranho, descalço, portanto, íntimo. Desses estranhos que salgueiam, que braseiam, ternuram, adoçam os tudos e os nada em nós. O único acontecer capaz de fazer conhecida, fazer liberta uma mesma alma para muitas vidas. O poema que ainda não fiz, é tecitura das vontades e dos quereres pagãos. É confluir sagrado e profano no inalienável e incorruptível dever SER. Vê como monge em clausura o já tido, sente como entranha cigana o ainda não sido. A licença é para partir. Partir sob ânsia selvagem, alheia ao morno, alheia ao raso, alheia ao atalho, alheia à metades. O poema que ainda não fiz rabisca versões outras de mim, a mãos leves ou carrascas que sejam, sem interrogar porquês, sem censurar soturnos, sem pretender conclusões, sem avultar finitudes. O poema que ainda não fiz, arrasta madrugadas para amanhecer encontros a baloiçar inícios. E quão híbrido de sentires é esse encontro. O poema que ainda não fiz, gargalha gostoso pedaços sonetos da vida. Descansa no papel todos os êxtases de sentir. O poema que ainda não fiz, confia ao mar um girassol de tarde outonal forjado entre sede e fonte como lenda e feitiço de amar a pretender fazer daquele mar, habitar querente de seus tão íntimos e imortais badulaques de amor. No poema que ainda não fiz, existo e subsisto num alto e largo apelo por SER. Tudo o que fascina e por algum descuido acumina, habita teus verbos. Por crença, por rendição por confessa paixão, dou- te em poesia telúrica, vida. Vida já desde o útero, prometida ao divino e inexorável impudor do INTENSO.

Inserida por luverlymenezes

O amor machuca?

Confesso que nós últimos tempos, me fiz fortemente essa pergunta, a resposta é que não!
Entretanto, amar é uma decisão em conjunto, e tem que ser reciproca, caso contrario machuca muito. Ninguém perde por oferecer amor, perde quem não é capaz de recebe-lo, então a reflexão que faço é, o amor é um estado de espirito, não busque amor no outro, busque em si mesmo, se ame todo dia e cada dia mais, e será inundado por um sentimento extraordinário.

Inserida por joaoaugusto7

Os Últimos Pecados a Seguir

Davi disse a Deus: "Pequei muito, porque fiz isso". - 1 Crônicas 21: 8

Escritura de hoje : 1 Crônicas 21: 1-13

O apóstolo Paulo disse que devemos “purificar-nos de toda a imundície da carne e do espírito” (2 Coríntios 7: 1). Embora possa parecer às pessoas ao nosso redor que estamos vivendo uma vida moral limpa, em nosso espírito podemos estar abrigando uma atitude que desagrada o Senhor. Como os pecados do espírito são invisíveis, ocultos no coração, tendemos a ignorá-los até que eles levem a algum comportamento externo que revele a presença deles.

A vida do rei Davi ilustra esses dois aspectos do pecado. Seu desejo por Bate-Seba levou ao adultério e assassinato (2 Samuel 11-12; Sal. 32: 5), e trouxe grande sofrimento à sua própria vida e censura à nação de Israel. Então, no final de sua vida, ele sucumbiu ao pedido de Satanás de fazer um censo (1 Crônicas 21: 1-6). Esse ato aparentemente inocente desagradou a Deus (vv.7-8) porque Davi estava se orgulhando de seu poder militar. Parece ter havido uma mudança sutil de confiar completamente em Deus, que muitas vezes o milagrosamente o libertara, para confiar em seu próprio poder e força.

Do lado de fora, pode parecer aos outros que estamos vencendo a batalha contra o pecado. Mas devemos estar alertas aos pecados do espírito, especialmente ao orgulho. Eles podem nos fazer tropeçar e cair, mesmo no final da jornada da vida.

Refletir e orar
Podemos confessar nossos pecados exteriores,
porque eles são difíceis de esconder,
mas também devemos nos proteger contra
nossos pecados interiores, como luxúria e orgulho. —Sper

Orgulho é a pedra sobre a qual muitas pessoas tropeçam. Dennis J. DeHaan

Inserida por 2019paodiario

Não me arrependo de nenhum bem que fiz,
Me arrependo do bem que não fiz,
Gostaria de ter feito mais,
Gostaria de ter feito melhor,
Mas, impossível voltar no tempo para consertar outros momentos,
Então escolho seguir em frente,
Escolho não olhar pra trás,
No plantio da vida, escolho plantar a boa semente, a que gera bons frutos,
Essa semente não é como a do João do pé de feijão,
Não é imediata,
A boa semente é como a semente da Tamareira,
Ela demora à aparecer, não tem pressa, mas, sua raiz é tão forte, quase impossível derrubar,
Eu escolho o certo, ainda que o mundo inteiro escolha o errado,
Eu tropecei, falhei, caí, levantei, é uma guerra e eu sou uma soldado, hora ferida sim! Mas, nunca vencida, pois, luto no exercito do meu Rei.
Não importa quantas pessoas eu desagrade ao escolher a justiça, a palavra, o caráter, o Amor e a verdade vencem tudo,
E no final ao meu redor, pela verdade aplicada em minha vida,
só os verdadeiros ficarão.
Obrigada meu Deus! Sei que o Senhor tem o melhor pra mim,
ajude-me à manter os olhos fitos em Ti, para que eu não desvie o caminho, tropeçando em pedra alguma.

Inserida por LeticiaDelRio1987

Sonho meu.

Parei e me procurei
fui até o mais profundo do meu ser.
Fiz essa busca completa e analisei...
Não foi surpresa o que encontrei.
Encontrei um sonho que busco
Sonho meu, meu doce amor.

Meu amor vida minha.
Sonho meu meu viver.
Amor ardente delirante
Te amar me faz sonhar
Sonho meu.
Te olhar me faz delirar com teus olhos e acalmar com teu sorriso.
Tudo em você é maravilhoso.

Sinto saudades de ti
A todo momento amor.
Esperei e espero por você
Sempre e sempre meu sonho em realidade.
Vem me acalmar com teu sorriso
Vem ser meu no nosso paraíso.

Você sempre será meu amor
Sempre e sempre meu sonho.
Necessito de você
Necessito do teu abrigo.
O meu coração te chama
Meu corpo reclama quando não te ver.
Apenas quero você.

Meire Perola Santos
29 / 08 / 2016
19:46

Inserida por Meireperolasantos

Por mais barro que carreguei, por mais massa que fiz, por mais tijolos que produzi, por mais pesado que foi. Me sinto triste em saber que esse 0LEIRO se aposentou e já não tem forças pra puxar a mesma Carriola. São pressentimentos que tenho na medida que se aproxima o momento de ouvir a voz de Deus, pressentimento de que ela (voz de Deus) anda me rondando.
Irineu Dias

Inserida por irineu_dias_dias

Fiz um intervalo atrás do sol-posto,
duas, quatro, cinco, dez léguas ou mais,
pra contar as rugas que tenho no rosto
e medir as causas desses meus sinais...

Calculei o tempo em cada refego,
dividi o tempo que passei sozinho,
subtraindo as penas q' inda aqui carrego,
por causa dos danos desse meu caminho...

Vendo barbas brancas vi um ar mais velho,
vi nesse momento mais de mil respostas,
e num alto grito escavaquei o espelho
e aventei as rugas para trás das costas...

Sei que minhas costas têm muitas cargas,
sei que nos meus ombros tenho um grande peso,
mas nestes meus ombros destas costas largas
também acumulo tudo o que desprezo...

A vida é composta destes intervalos,
destes retrospectos sempre benfazejos,
que nos dão imagens, que nos contam calos,
com aquele gosto que nos dão mil beijos.

Inserida por AntonioPrates

Se conheça, se aceite , se supere, se ame.

Deixei meus medos um pouco de lado. Fiz um escaneamento do meu eu. Nele busquei compreender meus receios, minhas dificuldades, o que pra mim era considerado como felicidade. Coloquei num papel meus defeitos, deixei alguns espaços para que os meus amigos me ajudem a completar. Resolvi me entender por inteira. Precisava me decifrar. Levantei às virtudes e tudo aquilo que aprendi. Não deixei de lado a modéstia em entender que pouco ainda vivi. Anotei o nome dos meus amigos e das pessoas que carinho criei. Precisava entender como de pouco em pouco nesse momento eu cheguei. Escrevi meus gostos, minhas dificuldades e receios. Fiz questão de enumerar um a um a maior parte dos meus erros. E quando me conheci por completo resolvi me olhar no espelho. Aceitar que sou bonita sendo eu mesmo. E que não precisava de perfume nenhum pra ter cheiro. E que roupa nenhuma iria me dar a forma diferente daquela que eu iria escolher como própria. Com uns quilos a mais, com uns quilos a menos, com cabelo solto, com cabelo preso, de saia ou calça, o espelho dali adiante ia refletir a mesma imagem. A imagem do que eu tinha escolhido ser e me aceitar. Dai deitei na cama e pensei. Mas e os sonhos? Quantas vontades eu ainda quero. Quanta vitória ainda espero. Como controlar a ansiedade de querer o futuro mais perto do presente. E refletindo tudo isso escolhi: sonhar. Não um sonho eterno, mas um sonho que possa ser real com muita força de vontade e superação. Então irei enfrentar meus medos, irei ir atrás das minhas vontades e sim irei continuar evoluindo. Deixarei choros bobos de lado e colocarei bem dosado a paciência em entender cada fase, cada momento, cada dificuldade. Quero seguir plantando o bem e podando a maldade. Superando o “é impossível” pelo “eu consigo”. O pensamento transforma. Quando queremos e mentalizamos nos tornamos mais próximos daquilo que almejamos. Irei me amar. Entender que antes de gostar de alguém, preciso me amar mais que qualquer coisa ou qualquer sentimento. E que se sentir sozinho nem sempre é estar solitário. E quando acontecer de seguir dali pra frente acompanhado, explicarei antes de tudo para quem quiser seguir comigo adiante todos os meus conceitos, visões o que sou quando escaneado. Para que não se crie uma expectativa de mudar coisas que devemos a nós carregar colados. Assim seguirei me conhecendo, me aceitando, me superando, e me amando. Prazer a todos. Esse será meu verdadeiro eu.

Inserida por vinicius_campolina

COMBINEI COM O TEMPO.

Fiz um acordo com o tempo, combinei com ele, pois vai fazer frio por esses dias. Pedi para que ele passe bem devagar e me deixe ver os ipês, que ainda estão floridos, neste final de outono. Que ele me deixe admirar as flores de maio, retardatárias, tão cheias de botões, que só agora, quase em junho, resolveram florir.
Combinei com o tempo para que ele espere um pouco mais, que eu possa sorrir mais, antes que o frio venha. E que as mil tarefas, que tenho a fazer, todos os dias, não sejam tão cansativas.
Fiz um trato com os relógios da casa, pedi mais tempo para mim, tempo para sentir o silêncio e para curtir mais este finalzinho de outono.
Andei ouvindo a voz do tempo, contando-me coisas antigas, como se ele tivesse retrocedido. E eu, buscando lá atrás, dentro dos sonhos, o que realmente me interessa...
Esse acordo foi firmado, sem assinatura ou cartório. Pedi ao tempo um momento, para eu poder olhar o céu e a chuva, sentindo, na alma, o sopro do vento, de um século, que não mais existe!
Saboreando um chá, que ganhei de terras distantes, tem sabor de amizade e carinho. Tem um que é bem adocicado.
Meus pés estão frios, mas as mãos aquecidas pela escrita e pela memória. Já sinto saudades da estação, que está prestes a terminar, como se esvaziasse de mim mesma, os sonhos, que foram colocados em minha memória.
Lá fora, a chuva cai, enquanto escrevo as últimas linhas...
Faz frio la fora,mas, como combinei com o tempo, queria que fosse assim. O ar gelado me é agradável e o meu coração mantêm-se aquecido, pelo prazer de ter feito o tempo retroceder...
De tê-lo colocado lá, no passado, para sempre, em letras, bem grandes, meu legado, uma estória dentro da história.
Que o tempo, este senhor que tudo pode, me permita, não me prender ao tempo, para não confundir, achando que a felicidade ficou para trás. Quero ver o tempo impresso e dando, a outros, o prazer que me deu, de voltar no tempo e escrever sobre o que senti em meus sonhos...
Combinei com o tempo, cumpri meu trato. E ele, o seu. Agora é só esperar!

Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Em Busca dos Sonhos" página 55

Inserida por MarilinaBaccarat

Haveria de ter no mundo
Um coração completado
Feito o meu com seu.
Se lhe fiz doer algum ponto
Foi porque sou um tonto,
E não lhe soube entender!
Se não se fez explicar,
Venha se pôr em meu lugar
Pra me fazer compreender

Porque de tudo o que saia de tua boca, quando eu lhe ouvia
Era a aurora boreal que me aparecia
Feito mágia suas palavras eu não ouvia. Via cores e tudo em flores...
Fossem xingos, fossem dores
Só podia ver amores por todo o quarto do hotel e todo caminho que andávamos.

Inserida por Brunoh