Cartas de Despedida da Namorada
E quando ele chegou ao castelo a princesa já estava longe dali, jogando cartas e bebendo com as amigas em um armazém de esquina. Cansada de esperar na torre, ela mesma amarrou o dragão, saltou a ponte quebrada e enfrentou a floresta escura. Não precisou do beijo, da espada e nem do cavalo branco. Decidiu escolher ao invés de ser escolhida e agora já não precisa mais do plural para escrever o seu final feliz.
A vida é como um jogo de cartas. Há regras para todo tipo de jogo. Depende apenas do quanto queremos arriscar. Risco de perdermos tudo, ou ganharmos muito, em uma aposta alta, mas sem a certeza ou garantia. Ou pouco, se formos cautelosos e medrosos. A decisão de como levar a sua vida é sua e somente sua. Só vale lembrar que na vida não há chance para blefar.
Ela só queria procurar o que escrever e para quem escrever. Gostava de cartas e do cheiro do papel a se misturar com o cheiro da tinta de uma caneta qualquer, talvez de cor preta. Não tinha ausência de motivos, mas de motivação. Enquanto sentada na cadeira de sua escrivaninha e sim, ela tinha uma bem encaixada no canto de seu quarto, ela pensava em coisas perturbadoras, como a possível morte de seu gato ou de algum menino que ela gostara. Nada de tão significativo e importante agora, lhe passava pela cabeça e lhe inspirava. Mas mantendo a caneta em mão, de forma alguma, nem por um chamado de sua mãe, queria deixá-la cair sobre o papel sem que nada nele estivesse escrito. Percebendo, tardiamente, todo o seu desespero e vontade, ela escreve seu nome e em cima do mesmo, começa a distribuir rabiscos, tentando encontrar para os mesmos, um espaço em branco onde pudessem manchar com toda sua rebeldia expremida na mão de uma garota que tinha histórias para contar, mas que preferiu usar o papel e a caneta, para destilar sua raiva.
A vida é um exímio jogador. Ela te deixa baralhar, contar e até te mostra as cartas do jogo. Mesmo ela nem sabendo que cartas possui ou o que está jogando, ela dá um jeito de vencer. Porém, quando você vence a vida, ela te descarta e você morre. Por isso a graça está em jogar, e não vencer.
Imaginemos duas cartas de um baralho inclinadas e apoiadas de tal forma que fiquem de pé. Na representação do desenho, em forma triangular poderíamos argumentar que a carta (A) exerce maior esforço, uma vez que a carta (B) simplesmente descarrega o seu peso sobre a outra. Imaginemos agora que estas duas cartas , em conflito , distanciam-se. Concluímos facilmente que ambas cairiam. É desta forma que devemos observar nossas relações sociais. Às vezes nos sentimos revoltados por acharmos que somos a carta (A) , e que estamos em constante trabalho, com esforço descomunal para manter a estrutura . Por falta de raciocínio e falsas conclusões , não atentamos que ,para segurar a carga do outro nos tornamos uma só peça , compartilhando o mesmo esforço e objetivo de manterem-se firmados. Para que isto seja possível, é imprescindível que haja o ponto de equilíbrio! Quando encontramos este ponto mágico, nos sentimos mais fortes e seguros , e consequentemente não questionamos a função do outro. “Estou de pé, e o meu propósito foi alcançado “. Quando temos a plena consciência das nossas capacidades e total respeito às competências do outro, não questionamos suas conquistas( que podem até ser maiores). Mas antes de tudo, observamos a nós mesmos...o que éramos, o que somos , e o que poderemos ser. A verdadeira união nos fortalece. Trabalhar com o mesmo objetivo, respeitando o potencial e a honesta conquista do outro é o grande segredo do sucesso. Absolutamente, qualquer ser que tenta agir de forma isolada está fadado ao fracasso. Reconhecer que preciso do outro é sinal de humildade. Saber que minhas falhas serão prejudiciais a todos , é sinal de compromisso. Sempre recordar o que éramos quando caídos, é sinal de gratidão. Assim fecha-se o ciclo da vida ao voltarmos novamente à humildade!
Cartas e mais cartas de amor jogadas ao lixo, uma história deixada para trás. Como tudo mudou? Parecia tão certo, nunca imaginei que a pessoa que eu mais amei seria a causadora de tanto amargor e dor, tais sentimentos estão tão evidentes em minha vida que mal consigo sobreviver. E do nada você se tornou tudo. Essa frase clichê sempre definiu meu sentimento por você, sim você sempre foi o meu tudo, e mesmo sabendo disso você se foi. Agora estou aqui assistindo sua vida da plateia sendo que eu nesse espetáculo eu era seu par.
É mais do mesmo... As vazas combinadas nos triunfos, num jogo de três cartas e dez trunfos, e o ás que se não mostra para todos... É mais do mesmo... Os reis, as grandes senas, os infantes, as damas mais ariscas do que antes, os duques que se baldam com bons modos... É mais do mesmo... São ternos, fartas quadras, nobres quinas, manilhas à mercê das suas sinas, sujeitas às andanças de quem parte... É mais do mesmo... Baralha, parte à frente, bate ao escuro, um gesto sem passado, nem futuro, e a manga faz justiça à sua arte... É mais do mesmo... A sorte a submissão, o deus-dinheiro, um vício adulterado por inteiro, as manhas que se vendem a retalho... É mais do mesmo... Um jogo, a ilusão, cartas marcadas, com almas quase sempre depenadas, sempre que são excluídas do baralho.
"Já recebi muitas cartas; mas os tempos eram outros. Antes que uma carta pudesse atravessar a distância entre o remetente e seu destinatário, às vezes até o sentido da postagem mudava. Hoje não, pois apertamos algumas teclas na tela do celular e recebemos e enviamos instantaneamente." ( Léo Pedacci )
Tenho muitas coisas escritas, em cartas, cadernos, folhas rasgadas, guardanapos, uma reciclagem sem fim de meus pensamentos... Costumávamos, eu e uma grande amiga, chamar a escritura de terapia! Escrevíamos nas ultimas páginas dos nossos cadernos, era uma bagunça só... Era o nosso momento, íntimo e puro. De letras de músicas a palavras soltas que alguém dizia. Acho que há um tempo não tenho me consultado com um guardanapo qualquer, e é isso que deve estar me deixando meio seca. Seca de palavras, seca de carinho, de conforto e pensamentos. Acho que viver só de números faz mal. É muito bom poder escrever e saber que podem até não entender o que escrevo ou o que pensei quando escrevi, mas está registrado, está lá, eu sei que está! Não há contexto que explique a vontade de extravasar letras. Essa liberdade, de usar e abusar dos meus pensamentos é o que mostra minha verdadeira identidade a mim mesma, eu sou quem realmente importa saber quem eu sou, o que eu sou. Não é a primeira vez que exponho isso, mas, e daí? Como diz o poeta, "Sei que as vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas?"
Com as cartas na mesa e o jogo começado fui lançada a própria sorte... mas, não à conheço, nunca fomos apresentadas antes, pelo menos não até então, sempre vejo a sorte de braços com alguém conhecido, mas, em minha direção ela apenas ensaiou alguns poucos esboços de ar de sorriso, tão rápidos, quase imperceptíveis...
É surpreendente que na era das redes sociais e tal, eu escreva cartas. Gosto de escrever e, ainda mais, de recebe-las - embora ocorra muito mais a primeira do que a segunda situação. Imaginar que aquelas palavras foram carinhosamente escolhidas e enfim, ver envelhecer: o papel, nós... Guarda - las, para mim, é melhor do que memórias. É uma lembrança que pode ser tocada.
As cartas foram rasgadas, as fotografias foram queimadas e o teu número foi apagado da minha agenda. Mas as memórias... Ah! As malditas memórias ainda estão aqui, sempre invadindo a minha mente. Eu só quero que essas lembranças sobre você desapareçam. Mas, às vezes, eu me pego desejando a sua volta e esperando que os fatos sejam reais novamente ao invés de simples pensamentos.
Desenterrei algumas velhas cartas que falavam sobre você, nessa tarde. Nesses encontros e desencontros dos últimos anos, eu anotei cada detalhe. Eu fui tua em palavras doces e em rabiscos deselegantes. Eu fui tua em brigas e amores, e quando os desamores chegaram, acabei por ser tua também. Tem milhões de textos soltos pra você, tem duas ou três canções de amor, que repetem teu nome pra criar melodia. E eu vejo o ‘fui’ se tornar ‘sou’, em uma velocidade incrível, moço, vejo a gente se perdendo aqui, pra se achar por ai com um pouco mais de intimidade e desejo. Chega de cartas, e canções, e lágrimas, hoje eu sou o que a gente merece ser. Em olhares sinceros, em promessas e saudades. Sou tua enquanto deixo meus dedos dançarem pelas suas covinhas em passos graciosos. Sou tua no abraço, nos braços, no cheiro e no café, moço, sem mais espaços pra vida, longe de você.
se um dia você rebeber centenas ou talvez milhares de cartas, não se assuste. É que todas a noite eu escrevo cartas para você e nelas tem diferentes sentimentos, algumas ate já pensei em rasgar e isso geralmente me acontece quando estou apaixonado e acho q essa é a 3º vez, e uma dessas vezes ele nunca viu uma delas que depois de um tempo eu rasguei e queimei. e uma delas já chegou ate você e isso é muito difícil pois demostra uma fraqueza pois conto nelas aquilo não teria coragem de lhe dizer, meu jeito duro de ser se desfaz quando alguém lê o que penso e não é apenas uma carta ali esta meu coração, cada palavra é como um suspiro de vida que deixo no papel e espero que eu tenha uma vida longa pois quero ainda escrever centenas de cartas pra essa minha nova paixão e que nós dois dê certo para que passe milhares de dias a seu lado e colecione vários cadernos com seu nome na descrição dos textos.
Sou careta. Gosto de andar de mãos dadas, de abraços demorados, e de escrever cartas de amor. Acho gostoso dormir de conchinha, de assistir filmes românticos, e aparecer na janela para olhar a lua. Já contei estrelas no céu, e já fiz pedidos para algumas delas. Parece bobagem e caretice né? Mas tô achando que sou rara mesmo.
E eu precisava de algum sinal. Podia ser um SMS ou um telefonema. E quem sabe por cartas? Telegramas ou cartão postal. Isso ainda existe? Apenas uma mensagem em minhas redes sociais, ou talvez um spam ridículo que fica piscando o tempo todo, que dá até nojo de ler. Já sei! Que tal um bilhete por garrafas? Bem aquela bobagem de filmes de pirataria. Ou então fumaça. Isso, um sinal por fumaça! Mas dê um sinal, por favor. Só um sinal de que ainda sente a minha falta.
Eu leio suas cartas e sinto uma vontade de lhe abraçar, lhe agradecer por me amar tanto, mas, você se foi, você não esta mais aqui, seu sorriso, seu timbre, as gargalhadas que dava comigo, tudo sumiu, e foi de uma hora para outra. Quando sua mãe me ligou em prantos eu jamais podia imaginar que nosso filme de amor tinha acabado, que aquele beijo dado no banco da praça, fosse nossa despedida. Te procuro em todos os rostos na rua. Quando vejo alguém com uma roupa igual as que usava, corro ao encontro, na doce lembrança de ser você. Durmo acreditando que no dia seguinte, sua voz será meu despertador. Escrevo todo dia uma nova carta de amor, para lhe entregar, quando abro a gaveta, estão todas ali.
Sofri tanto por você, abri mão do meu orgulho, coloquei as cartas na mesa. Te contei o que eu sentia, fiquei desprotegida e vulnerável às suas escolhas. Dei um tempo pra você pensar, até eu pensei também. Te esperei, desesperei. Fiz de conta que deixei a vida passar. Mas ainda tô presa no dia em que você me deu adeus. E até hoje espero você me dizer "Ainda tá em tempo, vem comigo?" Maldito amor! Eu continuo te amando e você sabe!
" [...] quando você está SOZINHO CONSIGO MESMO seu coração põe as cartas na mesa, sua alma expõe as carências que ela tem, seu caráter te confronta com TUDO o que você pode ser e fazer e não tem coragem e os teus sentimentos começam a buscar em seus pensamentos o que pode supri-los. "
Acho que a pandemia trouxe de volta o velho romantismo tão esquecido. A época áurea das cartas está de volta. Em tempos de conversas em tempo real, mensagens instantâneas e vendas online eu tenho recebido cartas: semana passada foram duas - uma da internet e outra da padaria; essa semana foram mais duas - energia elétrica e água.
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