Carta para o Futuro Papai
Se for para escrever, que seja uma carta de euforia, daquelas que não há hora, lugar certo e papel apropriado. Quero uma daquelas bem reais, onde você é início, meio e fim, sem abreviações e com sentido. Que registre as nossas alegrias mais eméritas, loucas e intensas. Onde tenha a sua mão grudada na minha, seu perfume pela casa depois do banho e bagunça decorando meu quarto. Que haja muito de você e pouco de mim, mas o suficiente para nós dois. O encaixe perfeito em suas expectativas e o humor inteligente de nossas conquistas. A união de dois corpos perdidos no espaço, mas encontrados no olhar que não paira, flutua. Que seja breve, doce e pesada nos termos ilegais da insanidade. Nossa doce loucura cotidiana.
Hey!!! Sei que não está sendo legal da minha parte me despedir por uma carta, eu realmente seu. Mas e que eu já cansei de todo esse dilema, e sempre a mesma coisa: você arruma um motivo pra brigar, me humilha e depois pede desculpas. Isso já estava insuportável, enquanto você falava eu escutava calado. Eu preciso amadurecer completamente e sem você, eu não sei mais o que fazer pra te agradar. O nosso relacionamento, (se e que eu posso chama o que nós tínhamos de relacionamento) acaba aqui. Eu não fui o suficiente pra você, assim como você já não era pra mim. Não quero que me julgue menos homem somente por querer evitar ver você, mas sempre que eu tentava fazer isso você me impedia de alguma forma. Não tente me ligar pois troquei de número, espero te encontrar um dia e te ver feliz. Encontre alguém que te faça muito feliz, isso e o que eu te/me desejo. Até qualquer dia.
"Ah, o quão bela é uma carta? Um simples pedaço de papel que carrega as mais doces e singelas palavras, palavras essas que somem e se perdem no negro dos olhos da mulher amada, palavras pensadas em meio ao frio do vento e da solidão e ainda sim, palavras que carregam o calor imensurável de um sentimento puro e verdadeiro, palavras que trazem ao nariz o seu cheiro e aos lábios o doce do seu beijo, palavras que conversam e clamam por seu corpo inteiro, inflamam o doce desejo. No bolso levo minhas cartas, na mente doces palavras e no peito... Ah... No peito levo a mulher amada..."
"Já recebi muitas cartas; mas os tempos eram outros. Antes que uma carta pudesse atravessar a distância entre o remetente e seu destinatário, às vezes até o sentido da postagem mudava. Hoje não, pois apertamos algumas teclas na tela do celular e recebemos e enviamos instantaneamente." ( Léo Pedacci )
Hoje, eu escrevo essa carta que não irá falar de amor, dessa vez não será alegria, sabe, já fui feliz em alguma parte da minha vida, não sei se ontem, ou anteontem, mas já fui feliz, já senti o cheiro das flores, já me banhei na chuva, já beijei a boca de alguém que amei, já deitei em seus braços, já saímos pela madrugada só nós dois, já sonhei um futuro, já amei alguém, já acreditei na humanidade, já ajudei alguém, já aliviei a dor de uma pessoa, já dormi cedo e acordei sorrindo, já aguardei mensagem de alguém que sempre amei, já fui amado, já fui respondido rápido, já fui tratado como rei, já te tive ao meu lado, já sonhei com o nosso futuro, já imaginei um casamento com você, já planejei nossas viagens, já te vi no futuro bem grudadinho a mim, já senti seu perfume, já fui feliz, não te vejo mais, não te beijo mais, não sinto seu perfume mais, não te namoro mais, não te tenho, não vivo mais, não tenho mais coração, pois hoje eu MORRI.
O amor não me pede passagem, porque ele sabe que na minha vida, ele sempre tem passagem livre, carta branca, domínio absoluto sobre mim. Ele sabe também que, sem ele, nada sou, nada me completa e nada me faz ser bem mais feliz. Portanto, o amor nunca me pede passagem pra passar, porque ele aqui sempre está, com moradia permanente dentro de mim.
Caro Advogado; venho através dessa carta, lhe pedir para que Instruam/orientem seus clientes, "ladrões, ou assaltantes" a quando forem roubar e furtar, que pelo menos limpem a casa, cortem a grama, ou lavem a louça, e aos assaltantes; que pelo menos façam as unhas de suas vitimas, ou o cabelo, para então valer a "Lei; roube mas faça," de certa forma, a sociedade acalentará o "coitadinho", determinando que; ROUBOU MAS FEZ!
Querida Claire, quero que saiba que é um prazer te escrever esta carta. Lembra da vez que você estava andando no corredor da livraria, e um maluco desengonçado tropeçou e te fez derrubar tudo que estava segurando na frente das suas amigas, que além de rirem do pobre garoto, riram também de você. Ele ficou todo sem jeito, achando que você iria surtar, chamá-lo de idiota e tudo o mais que servisse como xingamento, e segundos depois você fez exatamente o que ele achou que faria? Os pedidos de desculpas não foram o suficiente, você toda mesquinha, o xingou, fez a maior birra, e como se não bastasse falou que da próxima vez era melhor ele olhar por onde anda. Dois dias depois, você o viu sentado ao lado da sala de informática, sentou-se ao seu lado e pediu desculpas por tudo o que tinha falado. Ele seria um idiota se dissesse não pra um sorriso como o seu. A partir daí vocês ficaram amigos, muito amigos na verdade, e tanto você como ele, notaram que a cada dia sentiam-se um mais dependente da companhia do outro, e logo passaram a ser mais que amigos. Compartilharam felicidade, da mesma forma que compartilharam a tristeza, dividiram sorrisos, carinhos, segredos…tardes de domingos, fossem elas chuvosas ou ensolaradas. E quer saber o que eu acho disso tudo? Eu tive a sorte danada de ter sido aquele garoto maluco e desengonçado que você fez questão de perguntar se era cego, por não vê-la ali, com tantos livros nas mãos. Eu vi você evoluir de menina, para a mulher da minha vida.
Através da cruz Cristo promulgava ao mundo e para os homens uma carta de alforria quanto ao perdão de nossos pecados e com isso outorgando ao coração do homem um alivio tendo em vista que libertos do poder do pecado podemos caminhar em retidão seguindo as pisaduras d'ELe............Jesus é caminho!!
Me escreva uma carta. Uma qualquer. Poder dispensar envelope se assim quiser. Não necessita laço nem barbante dado nó. Nem palavras rimadas ou difíceis. Não se preocupe com algumas pontuações, assim eu veria que (embora esses longos meses longe) não temos divisão alguma. Nem mesmo em palavras. Só peço para que não deixe de espirrar na carta um pouquinho do teu perfume do qual confesso que não sei ao certo se é doce ou cítrico - você sabe que sempre tive essa confusão -, mas sei que é seu. Certo que isso agravaria a saudade, e para não acontecer de senti-la ainda mais eu teria que andar com a carta pendurada no nariz o dia inteiro. Na cafeteria, na fila do banco, no restaurante. Peguei-me rindo agora que disse isso. Imagina quão inusitado e engraçado seria ver a reação de algumas pessoas que, porventura, me olhassem… Mas, pensando bem, até que não seria má ideia. Talvez, se, os que rissem, soubessem de perto a nossa história, clamariam feito italiano quando vê massa: “Mas que bela história! E que bela ideia!” E a cidade, quem sabe, adotaria esse ato. E as pessoas se acostumariam com a ideia de que cartas de amor podem ser cheiradas em público, já que por anos foram cautelosamente fungadas no canto da sala. O assunto se alastraria pelas ruas, bairros, e assim por diante. Preencheria as colunas dos jornais e seria assunto em reuniões de negócios, onde todos concordariam que o próximo passo seria ir à procura do remetente. E como justificativa diríamos, mesmo que com dentes cerrados, mesmo que balbuciando: 'Eu vim, porque o teu perfume foi embora.'
Á carta e á cartazes, a carta seguiu-se alegre ao mensageiro, endereçada "em casa" com um fim ela encontrou um meio, em outras palavras, busque o conselho e encontre com a sabedoria, a carta brilha, e aquele que a lê se maravilha, ela habitá, homens e mulheres lendo-a e crendo, se transformara.
Minha primeira carta de recusa não foi uma carta qualquer, com apenas um texto padrão e um NÃO gigantesco gritando na cabeça. Ao final dela, havia uma consideração escrita a caneta azul: “Ainda que tenha de colecionar cartas de recusa, faça uma extensa coleção, por favor, faça. Continue este movimento. Por favor, insista.”
É pela pregação que adquirimos a fé, afirma o apóstolo Paulo em sua carta aos romanos (Rm. 10.17). Não a fé em que, mas em quem. Podem nos ensinar um caminho de cura, mas o que carecemos é mesmo de fé. Falhamos em não despertá-la como faziam Jesus e seus discípulos. A fé pode ser ensinada e adquirida. Deus não pode agir se não há fé.
Por anos venho te esperando, bater a porta ou simplesmente enviar uma carta mas durante muito tempo você não apareceu então cá estou no meio desses zumbis tecnológicos do século XXI que se importam mais com a próxima publicação do que o com o que está acontecendo na frente deles, porém continuo a te esperar não importam quantos anos passem eu preciso ser forte mas um belo dia as estrelas me mandaram uma carta sua e o sol sorriu pra mim em mais uma manhã nublada, a neve que cai lá fora me faz perceber o quão será lindo quando estiver aqui ao meu lado... Ouço uma batida na porta, abro e lá vejo você olhando pra mim e de repente tudo faz sentido, todas as lágrimas secam e agora me vejo voando alto ao seu lado e mais uma vez a luz venceu a escuridão, obrigado... Mais uma vez!!!
Ontem J. veio me visitar. Em conversa reclamou que minha resposta à carta que ele me escreveu fora muito cruel. Fiquei assustada, pois não tive a intenção de magoá-lo, mas disse apenas o que penso sobre a amizade e a sua transformação com a ausência. E estava com razão, tudo ficou confirmado. Onde o amigo de há alguns anos atrás? O que agora tinha na minha frente era um conhecido apenas, que não sabia mais de mim e nem eu dele. Arrastamos a conversa pela noite adentro, o seu reencontro não me deu nenhuma emoção, está morto, ou, estamos mortos um para o outro. Nada fará reviver o que foi antes. Podemos começar uma amizade nova, como se fôssemos estranhos, mas o que passou está acabado, morto.
Carta melancólica de C., queixando-se de R. A melancolia é bela. Os amigos falham, nunca estão no mesmo momento que a gente. E a amizade - diz ele - não será apenas uma ilusão, o terror da solidão, o desejo de ser amado, o pensamento da morte, da partida inevitável? Cá por mim perdoo sempre, pois também falho como amiga.
E lá se foi outra carta de amor em uma segunda- feira chuvosa. Lá se foi mais uma porção de lágrimas congeladas,e um desabafo para te contar sobre as mudanças que se operam em minha vida, as dúvidas que me roem, as músicas que me cercam , as palavras que me consomem, me libertam e me destroem. E para dizer como você tem perdido tudo isso…
Aquela carta que manchou a minha vida foi um último suspiro de dor, o choro que vinha pela manhã me fez pensar que hoje eu sou só, mas eu amo mesmo, não tenho medo, os medos que eu tinha e tive, estão guardados num pote com um veneno mortal que pode me matar a dor. Seja feliz vai a luta, marca seu ponto na justa e o resto eu deixo pra la.
Viajando no tempo encontrei mensagens que enviei para ti, carta que escrevi, bilhetes...encontrei teus olhos transando com os meus, tua voz me querendo...viajando no tempo descobri frases que continham desejos. Viajando no tempo ouvi músicas que tocou para falar dos nossos segredos...viajando no tempo descobri que já fui tua...paixão !
Estou me contendo muito nesse exato momento para não escrever outra carta de amor ,para não desabar em meu travesseiro , para não encher a cara com um whisky barato e para não ir correndo até a casa dele e dizer mil bobagens . Estou segurando essa onda gigante de sentimentos dentro de mim , construindo uma represa ,me reconstruindo . Será que da tempo de construir a represa antes que os sentimentos explodam dentro de mim ?
