Carta ao Meu Pai

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Pai e Mãe .
Puxei pela cabeça dura de meu pai e não me dou muito bem com minha mãe , ela me acha tão complicada como todos , pensa que tudo o que eu penso é besteiras e não acredita em mim . Acho que é por ser parecida com meu pai emocionalmente e fisicamente que me dou melhor com ele . Sobre certas coisas discordamos . Não seria necessarias , comparações , eu queria ser eu mesma sem limitações .

Inserida por greicealves

Para o meu pai:

Papai,
Eu não era seu maior fã.
Nem te admirava muito,
como a maioria dos filhos geralmente faz,mas...
Eu gostava de você.
Você tentava me agradar,e eu gostava disso em você: Porque você não desistia.

Mesmo você não sendo perfeito,talvez chore.

Mas,saiba que:
Eu respeito você
Eu vou sentir saudades,e...
Eu te amo.

Inserida por NoctisUmbra

Eu sou como meu Pai
Devo amar e ter amor
Caminho para onde Ele vai
Com muita fé e fervor

Dar a prova do amor
Com paciência e obediência
Na mente ter temor
Examinar sua consciência

Basta acreditar na Missão
Que o Mestre nos deixou
Com fidelidade e dedicação
Cuidar daquilo que Ele confiou

Preste muita atenção
É chegada a hora
Vamos ser filhos de coração
Baixando a poeira, vamos embora!

Inserida por SamuelRanner

Nós seguiremos
Com o meu Pai quero continuar
Esqueça essas pessoas sem valor
Eu acredito somente no Pai Eterno
É somente ele que me dá amor
Afeto profundo eterno
Eu só quero agradecer
Bondade
A vontade, o seu conhecimento
Você nos ensinou lealdade
Quero terminar bem estar
Para dedicar todos vocês por favor
Coração desejado no último
Apenas seu amor

Inserida por SamuelRanner

Hoje é o dia dele
Meu pai! 95 anos!
Parabéns, meu velho guerreiro,
Tenho orgulho de tudo que o senhor foi e fez por nós, seus 8 filhos.
Ensinou-nos a importância do trabalho, da honestidade e perseverança.
O seu amor pela vida é o que lhe conserva entre nós.
Gratidão por tudo que, com mamãe, dentro de suas possibilidades, fez com que todos os seus filhos trilhassem o caminho do bem.
Deus lhe dê saúde para estar conosco com muitos momentos de alegrias.
Abraços carinhosos, desta vez, de longe!

Inserida por MelaniaLudwig

AGRADECIMENTO

É muito bom ser querida, admirada e respeitada pelas pessoas. Meu pai dizia que o nosso maior bem é o nosso nome, o que somos na essência e os bons exemplos que deixamos. Na verdade é o que fica dentro de um universo de coisas muito fugazes.

Ontem passei o dia inteiro me "alimentando" dos muitos desejos de felicidades que recebi. Foram tantos que já abasteci a minha "despensa do amor" para os próximos anos, de forma tal a nunca mais sentir fome ou sede de carinho e amizades.

Eu acredito mesmo que existem amigos que são mais chegados que irmãos e nem precisam estar tão perto para nos fazer sentirmos amados.

A vocês que são amigos de perto, de longe, de face, de vida, de alma, de admiração etc. Minha singela homenagem e o meu mais sincero: MUITO OBRIGADA!!!!!!!

Vida longa e feliz amigos!!!!!

Lene Torres
Belém - Pará - Brasil
Ano 15

Inserida por Lenetorres

Meu pai e o mágico - minha lembrança...

Ontem eu sonhei com meu pai a noite toda, e deu aquela saudade imensa dele. A gente sempre teve um bom companheirismo, sobretudo na fase adulta, riamos das mesmas coisas e de vez em quando passávamos horas vendo filmes.

O que me fez remeter uma lembrança antiga, de uma única vez que levei um cascudo dele; e pensando hoje: bem dado, fiz por merecer.

Era um mês de julho chuvoso em São Paulo, não parava um só dia de chover, eu de férias com 11 anos, minha mãe teve que viajar para o nordeste com meu irmão e só tinha em casa eu e meu pai. Meu velho trabalhava de motorista de frota de ônibus quase o dia todo, só retornava à noite, eu ficava na vizinha, mas chovendo e cheio de ordens dele para não dá trabalho, eu quase tinha virado um monge budista mirim.
Com minha mãe eu aprontava, apanhava, mas dava para levar, porque quase não doía nada e ela já estava acostumada com minhas zoeiras de brigar na rua, escalar paredes, subir em árvores e etc. Já com meu pai que quase não sabia dessas coisas e visto a sua postura austera, eu não tinha a menor ideia de como ele reagiria. Só imaginava uma surra tremenda e um sermão das montanhas quando terminasse.

Então por uma semana e meia eu me portei exemplarmente! Até que na sexta-feira seguinte, fui como sempre à banca de revista para comprar um gibi da Marvel, quando me deparei com uma revistinha que ensinava “Aprenda a ser um mágico”; putz! Gamei na hora! Investi toda minha mesada de bom menino que meu pai me deu nessa revistinha de mágico; até porque vinha nela um brinde: “Fósforo mágicos”. Consistia numa caixa similar a qualquer outra, com palitos iguais, nada de mais de diferente, entretanto “explodiam” feito bombinhas de São João. Nessa época nada era politicamente incorreto e pregar peças ou comprar coisas assim era o show. Comprei a tal revista, levei para casa e contei 24 palitos de fósforos “mágicos”, testei três deles, e realmente fazia barulho e emitia uma luz azul clara intensa.

No sábado meu pai ficaria em casa o dia todo, e lógico que eu apresentaria meu número principal a ele; assim pensei...

Nesta manhã, meu pai acordou cedo, foi lavar roupa nossa no tanque, não me chamou para ajudar, fez meu café e deixou-me acordar tarde. Quando eu tomei o café fui varrer a casa e passar pano, e ele me dizendo como era bom ajudar a mãe nessas coisas, e que não podíamos deixar a casa suja para quando ela voltasse. Enfim fizemos uma faxina completa, roupas lavadas, tivemos que deixar secando atrás da geladeira algumas e outras dentro do banheiro, improvisando um varal porque ainda chovia, mas fino, uma garoa no sábado em São Paulo. Meu pai avisou que iria fazer o almoço e depois iria jogar sinuca no bar do japa no bairro, me deixaria ir para jogar nas máquinas de fliperama porque eu estava sem brincar fazia dias. Lógico fiquei todo alegre e resolvi aprontar à mágica rapidamente, sem ele saber, afinal mágico que é mágico não revela seu truque, né?! Esperei que ele saísse da cozinha e troquei a caixa de fósforo normal pela do “mágico”.
Fiquei como um totem, duro, tenso na cozinha, esperando ele ir ligar o fogão para ver sua reação.
Não demorou não! O velho veio da sala pegou a frigideira e a carne que já estava toda temperada por ele previamente, e colocou as tiras de filé na frigideira e também foi colocando as panelas de arroz e feijão, ocupando todas as 04 bocas.

E minha hora chegando, a hora que eu mostraria um grande truque de mágica. Estava igual pinto na merda, ansioso com o evento que se aproximava. Meu velho pegou a caixa e nem olhou nada e começou abri-la pegando o primeiro fósforo... posso dizer a você que leu até aqui, que na minha cabeça isso tudo era como câmera lenta, eu estava muito focado na ação dele, e nem respirava de emoção com o desfecho chegando. E pronto, meu pai escolheu a panela da frigideira como a primeira à ser acesa... e assim riscou o fósforo bem pertinho da boca, o que eu achava antes que seria feito de longe, mas não... ele fez debaixo da frigideira, colado com a boca do fogão... e a mágica aconteceu:

- Foi um tiro de bala praticamente. A casa toda fechada e só nós dois, o eco foi de um revolver sendo disparado. A tensão toda fez meu pai sacudir a frigideira para o alto e o clarão azul tomou conta da cozinha; porque ele não pegou um, mas dois ao mesmo tempo para acender. E nisso todas as panelas caíram do fogão, pelo medo dele, saiu batendo e se apoiando em tudo que era canto da cozinha, principalmente querendo me proteger, só sei que na hora eu emiti um riso de nervosismo e por achar muita graça mesmo, dei aquela gaitada ampla de moleque o que me fez entender porque é que nunca tinha apanhando antes... Senti no rosto uma mão quente e dura sacudir minha cabeça igual um melão vindo no carrinho de feira e um cascudo tão grande que ele chegou a estalar os dedos nela só com o cascudo. Eu, nem tive tempo de chorar, corri feito menino com medo de apanhar e voei pela janela como um passarinho que descobriu uma fresta, na gaiola - fui parar na rua, enquanto eu o ouvia abrindo a porta e correndo a trás de mim.

Fiquei lá o dia todo, até a noite, enquanto ele prometia que o mágico iria ver a varinha balançar no meu traseiro. Não adiantou eu explicar lá de longe que era um número de mágica. Não adiantou eu fazer promessas. Não almocei, e a vizinha foi intervir e ficou comigo até que ele se acalmou. À noite fui pra casa e não apanhei, ele também não disse uma só palavra, por dez dias, ficamos calados dentro de casa. Até que minha mãe chegou e botou ordem. Fui rebaixado de mágico oficial para leso oficial. E nunca mais pude comprar coisas desse tipo e por 04 meses não li gibi algum.

Antes de morrer, meu velho ainda se referia a isso a todo mundo que perguntava sobre minha infância. Ele ria muito, porque agora ele achava graça, mas na época pensava que o botijão tinha explodido ou algo assim. Valeu pelo sonho meu velho...

Inserida por xandrejp

Meu pai nasceu nessa casinha da pintura. Ela era exatamente igual esta retratada aí. Esse quadro foi pintado antes da casa virar ruínas e sempre que o olho, navego a um passado que me trás recordações quase vivas em minhas memórias.
Casa de tijolos de barro, piso de terra batida quase cinza, janelas e portas de madeira rústica entalhadas pelo formão e pelo machado, tranquilamente trancadas por tramelas. As madeiras do telhado eram feitas artesanalmente de majestosos troncos de árvores nativas da região e nas suas telhas de barro ainda podia se ver os rastros das mãos habilidosas de quem às fez.
Era linda. Arrumadinha. Fresquinha e cheirosa. Cheirava a rosas durante o dia e o perfume de jasmim invadia os cômodos à noite, com a sutileza que beirava a perfeição. Escondidos sobre a beleza da simplicidade os móveis pesados e robustos, arranjados com matéria prima que trazia mais vida ao lugar. As camas bem simples forradas com esteiras de talinhos dourados e pesados colchões de algodão cru, recheados ricamente com capim seco. Jarrinhos de flores, o pote, a moringa com água, o candeeiro com sua mancha de fumaça preta na parede e as imagens de Santos e Santas, faziam a decoração típica do interior da Bahia.
Nas recordações que meus sentidos me trazem, consigo sentir o cheirinho de café moendo, da panela de ferro cozinhando feijão catador, da lenha do fogão a lenha queimando, até o estalinhos eu consigo escutar. Ficava ali encostadinho observando aquelas cores vivas que o fogo improvisava, a dança louca das labaredas e imaginando que a fumaça que saia bailava ao comando de minhas pequenas mãos.
A visão pelas janelas me parecia quadros. As plantas, as árvores maiores, a vegetação nativa, tudo era encantador. O abacateiro grande e frondoso na lateral fazia sombra para o engenho de cana e o forno de farinha. Abacate, rapadura e farinha é a combinação perfeita. O pé de cereja com suas texturas, cheiros e cores era algo que se sobressaia no quintal, perto do rego de água, fazia sombra para as galinhas e aninhava passarinhos de todas as espécies que procuravam por seus deliciosos frutos. Eu era um desses passarinhos, com a habilidade de criança magricela escalava o mais alto que podia e ficava ali, vendo o tempo passar e comendo cerejas. A cerca que rodeava a casa era também por onde passavam várias pessoas a caminho de outros lugares e um cumprimento alegre era praxe. Toda criança que passava gritava um “Bença!” e ganhava um “Deus te abençoe” de cortesia e de coração.
Os sons ao redor da casa compuseram as melodias mais harmoniosas que já escutei. O radinho de pilha ligado em alguma estação, os pássaros livres e cantadores, as aves no quintal piando descompassadamente pra lá e pra cá, o barulhinho bom do rego de água que cortava fora a fora a linha do quintal, os berros do gado e dos bezerros, o relinchar dos cavalos acordando, os latidos dos cachorros mateiros, faziam daquilo tudo uma composição ímpar, transformavam a algazarra matinal em música pra mim.
Mas havia ainda o maestro. Calmo, porém opulente. Forte, todavia tranquilo. Imortal. O Arrojado! Aquele rio de águas doces, límpidas e frescas, era o que permitia se viver ali e o seu ronco, meio canto, meio barulho era ouvido de longe, de qualquer lugar. O arrojado como o próprio nome diz era destemido, cortava as terras desde o Gerais e levava vida a tudo e a todos. Era ele quem mandava.
Banhar nas águas daquele rio era um capítulo a parte, era a aventura maior de todas e ir além de onde se conseguia colocar o pé no chão, me exigia uma coragem sem tamanho. Com os pés flutuando meu coração ia à boca, de medo e de respeito pelo rio. “Rio não tem cabelo menino”, eu escutava dos mais velhos a advertência e assim procurava sempre respeitá-lo como se respeita um Mestre.
Várias lendas e histórias eram contadas a respeito das águas do Arrojado. Algumas pra rir, outras pra meter medo. Quem nunca ouviu falar do Nêgo D’àgua? Aquela criatura imaginária, folclórica e bagunceira deixava minha imaginação fértil. Sempre fui doido para vê-lo, ainda não tive a sorte.
A noite, sentado nas cadeiras no quintal da casa, podíamos ver o maior espetáculo do mundo: O céu!!! Que lua imponente e gigante, dava pra ver a luta de São Jorge com o Dragão todas as noites. Quantas estrelas vinham exibir seu suntuoso brilho. O céu era magnífico e eu ficava por horas, paralisado, olhando pra cima, desenhando coisas, ligando pontos, viajando pelo espaço daquela imensidão de pontinhos de diamantes. Somente os vagalumes, aquelas estrelinhas que voam perto de nós, quebrava o hipnotismo. As candeias disputavam a atenção com sua pequena chama laranjada e seu cheiro gostoso de querosene queimando. A luz mesmo estava era dentro daquelas pessoas: Luz Divina, era a luz de Deus que nos protegia, iluminava e acalentava a noite de sono.
Naquela casinha onde meu pai nasceu, passei bons momentos de minha vida, talvez por conta da dureza da vida e do aprendizado recebido, forjei um pouco do meu caráter, aliás, forjamos, pois somos uma família unida e numerosa e todos que beberam da água do Arrojado se tornaram homens e mulheres virtuosos e agradecidos por ter naquelas casinhas simples da região, um berço de sabedoria, humildade, simplicidade e amor pela vida.
A memória dentro de nós é um tesouro que estará sempre conosco, não pode ser roubado, não deve ser vendido e jamais deve ser esquecido.
À casinha e tudo que ela representa, meu muito obrigado!
Aos bichos e a natureza que vi e me viram crescer, muito obrigado!
Ao Arrojado, meu rio, meu muito obrigado!
Aos meus avós, pais, tios, primos e irmãos, muito obrigado mesmo, família é tudo!
Obrigado Deus, serei eternamente agradecido por viver isso tudo!

Inserida por CleonioDourado

FAMÍLIA, FAMÍLIA

Meu pai,
minha mãe... Família!
Família, mostrou, a minha trilha.
Nesse mundo,
N'essa strelitzia vazia
Esse mar de maresia
essa pia, quanta azia!

Família, minha alegria,
Meu caminho, minha guia
preenchimento d'essa vasilha
vasilha torta, toda esguia...
Família, minha família.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

FELIZ DIA DOS PAIS, aos presentes e ausentes, em nossas vidas contundentes...

SONETO AO MEU PAI

Oi pai, escuta minha voz dai distante
A saudade é redundante, é impotência
A falta de teu tom forte me é constante
A vida sente a lacuna da tua existência

A roseira do jardim é lembrança radiante
Ter tido os teus ensinamentos, essência
guardadas no peito aqui tão palpitante.
Neste dia dos pais, a minha reverência

Ei pai, perdoa as falhas por mim operante
Se fui negligente foi por pura contingência
Pois, no meu amor és um amor gigante

Nas minhas veias corre a tua aparência
Na concepção o que sou, teu semelhante
No coração, a nostalgia de tua ausência...

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Paralelo

Meu pai era à moda antiga
Eu um pai moderno.

Meu pai nos orientava e protegia,
Isso colei dele.

Meu pai dava tudo de si pelos filhos,
Bem melhor do que eu sou.

Meu pai se enchia de alegrias nossa presença,
Sou idêntico.

Ele tinha princípios, seriedade, responsabilidades.
Não consegui notas iguais as dele.

O meu foi um pai moderno
Eu me esforço para ser à moda antiga

Inserida por MoacirLuisAraldi

Quando eu nasci
Meu pai me deu um nome
Que o Mundo
Sempre tentou tirar de mim.
E enquanto eu crescia
Minha mãe me ensinava a amar
e me esquivar das coisas ruins
todo dia
Mas o Mundo ainda tentava
Tirar tudo isso de mim
Porém, antes disso tudo
Antes mesmo que eu nascesse
Deus dotou-me de um escudo
E antes de eu ter um nome
Ele me deu o dom de ser um homem
Antes que eu soubesse o que é amor
Ele me preparou
Pra enfrentar as dores deste Mundo
Com um largo e profundo sorriso
Deus dotou-me de uma luz
Que os olhos ruins deste Mundo
Não enxergam
Há pessoas que não vivem
Vagam feito cegas
Estragam-se e esmagam-se
Mas as Coisas de Deus são assim
E no fim
Essa luz
Não apagam
Tampouco a tiram de mim
Prosseguem tentando...delirantes
Porém, hoje
Essa luz brilha mais do que antes
E não há quem a tire de mim.

Inserida por edsonricardopaiva

Agradeço ao meu Pai Divino
Não sei se mereço tanta Bênção
Sois Vós o Dono do Sagrado Ensino
Me ensinando a cada dia a te amar com perfeição

Tudo começou a nove anos atrás
A Inspiração a me manifestar
Um dom que somente me traz a Paz
Verdadeira do coração sempre iluminar

Escrevendo música em forma de poesia
Para trazer de volta a Verdade e o Bem querer
De Vós sempre comento com alegria
Espalhando pelo mundo Vossa Coragem e Saber

Saúde eu Peço ao meu Pai
Sou filho Senhor,te lembres de mim
Seguindo para onde Ele Vai
Peço saúde,firmeza na mente enfim

Inserida por SamuelRanner

Refletindo sobre os caminhos da vida, olhei pro meu pai. Aquele mesmo olhar profundo, calado, sempre observando e detendo toda certeza do mundo. O homem que me criou, educou e deu o melhor de si, se encontra cansado. Já não tem aquele vigor, se apoia ao parar mas nunca dá o braço a torcer, vem de longe num passo devagar, por incrível que pareça mais sereno. Digo isso por que sempre o vi como um guerreiro em batalha, encarou a vida toda de frente quase com a certeza que ia vence lá, onde se dizia ser o detentor do seu caminho, passos firmes sem nunca recuar.

Aos poucos a mesma vida golpeou no seu ponto fraco, o velho estava tão preocupado em lutar que tinha esquecido de se cuidar, ou nem esquecido apenas acho que era invencível. Sua saúde foi se mostrando cada dia mais frágil, golpes e golpes com mil problemas e mesmo assim ele não recuou sobre o ponto de vista. Continuou certo que era imbatível e seu estilo de vida boêmio e gozadores dos prazeres da gula continuaram a lhe consumir.

Logo ele que me ensinou tantas coisas, não conseguiu se reeducar, reinventar e seguir por outros caminhos, pagou e continua pagando com sua teimosia. Até nessa hora ele me ensinou, a não fazer como ele. Fiquei pensando, repensado, era teimosia, medo de admitir que errou, ou simplesmente ele acreditava nisso. No fim a cada dia que vivo tento tirar as coisas boas que ainda se encontram naquele corpo moribundo, que ainda teima lutar uma luta perdida.

Voltando sobre os caminhos da vida, me vi parecido com ele, por 30 anos, fui um reflexo disso tudo, quando parei e me vi cansado. Só parava pra pensar que não podia descansar, tinha que seguir em frente pois eu não era um fraco. Aos poucos me dei o direito de não andar, já tinha corrido muito, tido muita pressa e hoje talvez precisava apenas caminhar. Nesse momento tudo mudou na minha meia vida que restava. O velho sempre disse: "Quem não aprende com amor aprende com a dor" , optei o amor. Minhas raízes não mudaram, apenas decidi pegar tudo que aprendi e aplicar com menos ênfase e com mais leveza sobre o que a vida pode te oferecer. Foram anos me cobrando mais que o mundo, dando mais que tinha, precisa agora nadar a favor da correnteza e não contra ela, percebi que isso não era deixar de lutar e sim lutar com sabedoria.
Pai, acredite, você pode parar pois pra mim você sempre vai ser meu exemplo.

Inserida por benguele

Primeira lembrança? Meu pai saindo da loja com um conjunto de camisa, short e meias. Que dia feliz foi aquele! Depois vieram muitos momentos incríveis, maravilhosos. Todos guardados na memória e no coração. Lembro-me da época que na TV só passava um jogo e, quando era o do adversário, tínhamos que ouvir pela Rádio Sociedade. AMAVA. A emoção de ouvir pelo rádio não tem descrição. E que ironia, hoje o que mais faço é ouvir devido ao excesso de compromissos que me impedem de assistir ou ir ao estádio. Lembro-me do primeiro jogo que fui assistir num estádio, Carneirão. Da emoção. Da felicidade. Foram lindas Vitórias e derrotas aceitáveis. Foram muitas lágrimas de tristeza e de alegria. Suco de maracujá era a bebida do domingo. Foram fogos, risadas, orgulho. Fora batidas no chão, gritos, socos no sofá. Foram muitas revoltas, mas a única coisa que eu nunca tive foi a dúvida sobre o meu amor por ti.
Futebol é uma daquelas coisas loucas, sem sentido, irracional, que a gente sente um sentimento inexplicável e fica gritando por um bocado de homem (ou mulher) correndo atrás de uma bola, é um negócio que faz a gente xingar o juiz e ter vontade de entrar em campo pra dar uma carreira nele. É aquele negócio de ficar xingando pelo passe errado e, dois minutos depois, elogiar dizendo que é o melhor jogador do mundo. É passar raiva pelas injustiças, mas (algumas vezes) fingir que não foi mão na bola pq a gente não pode tomar gol. É sofrer antes, durante e depois. É aguentar piadas quando perde e caçoar quando ganha. É passar noites sem dormir de ansiedade e desespero, é dormir ao som do hino de felicidade. É ficar triste quando recebe um "você, infelizmente, não poderá ir para o jogo" e é chorar de felicidade quando seu pai chega e diz "comprei os ingressos, saímos as oito".
E ser Vitória é cantar o jogo inteiro, é sofrer até o último segundo, é puxar os cabelos e bater a cabeça no vidro do estádio quando perde o gol. É sair pulando no meio da chuva cantando o hino depois de mais um título e reclamar do juiz por sempre ficar contra nós. É caçoar do jahia por ser nosso eterno vice e ser lembrado que não temos título nacional. É lutar com garra, na raça, em todos os jogos. É saber que todo jogo é uma final e que nunca será fácil. É ir pro Barradão pela primeira vez, perder e, ainda assim, ser a pessoa mais feliz do mundo por realizar um sonho. É vestir a segunda pele, pintar o rosto, se descabelar, ficar rouca e, depois de tudo, gritar: É CAMPEÃO!

Inserida por tainacrz

DESEMPREGADOS

Meu pai, esta desempregado
minha mãe, esta desempregada
meu irmão, mais velho...
Esta desempregado.
Desempregados também estão...
Meu tio e minha tia,
o meu padrinho, esta desempregado
e o meu vizinho, todo dia sai sedo,
para caçar o tal emprego.

Minha prima formou-se na universidade
e agora descobriu que formou-se também
no rol dos desempregados...
Todos os dias, ela distribui um monte de
currículo, pela cidade, e nada de ser chamada.

O povo todo agora estão se transformando
em nômades dos contratados de trabalho...
Ficam para lá e pra cá, na busca do tal
emprego, se querem emprego, terão que
abandonar a família e ir em busca de
contratos em outro lugar de origem.

Eu! Emprego... Quem dera, mas, tenho
menos de dezoito anos e por lei...
Não posso me empregar!
Alem do mais, falta-me experiência
e para se empregar, tem que ter experiência
... Como terei experiência se não tenho
a chance de se empregar para trabalhar?

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Pedido ao Senhor...
(Nilo Ribeiro)

Peço Meu Pai Celestial,
força, perseverança,
para que eu atinja meu ideal,
para que eu não perca a esperança

peço equilíbrio para mente,
que eu não perca a razão,
que eu seja bom para toda gente,
que não magoe nenhum coração

peço Sua paz infinita,
peço Sua luz divina,
que a Sua palavra bendita
seja a minha doutrina

peço Seu amor sem fim,
peço mansidão e coragem,
não peço só para mim,
mas para quem ler esta mensagem...


Amém...

Inserida por NILOCRIBEIRO

Perdi o meu PAI tragicamente ha 46 anos...mas ainda sinto o calor do abraco,o calor da mao dele na minha e a seguranca de uma protecao que so ele poderia dar!!! nada nem ninguem pode ser igualado a esta sensacao de bem estar que somente a presenca dele podia proporcionar...Saudades..hoje muito mais que sempre!!Que Deus o proteja e o abencoe sempre onde estiver,junto de todos os que ja foram tambem e um dia nos reuniremos todos....
FELIZ DIA DOS PAIS junto aos anjos do CEU!!

Inserida por berepasin

Perdi, playboy!
Perdi muita coisa nessa vida...Perdi meu pai, perdi amigos, perdi amores, perdi a juventude, perdi riquezas, perdi um rostinho de menina e um corpão de mulher.
Não vou dizer que tudo o que perdi me foi compensado com algo melhor ao longo dos anos, seria querer tapar o sol com a peneira e essa nunca foi a minha praia.
Mas posso jurar que a maturidade me trouxe serenidade, resiliência e uma força interior que nunca antes eu pude sequer supor que existia dentro de mim. Não vou mentir e dizer que sou imune as tristezas, pois elas são o outro lado da alegria. Mas essencialmente sou feliz, esse é meu estado genuíno.
Procuro buscar a leveza nos momentos mais turbulentos, e a procuro com tanto foco e tanta fé que sempre costumo encontrar.

Inserida por AngelaBeatrizSabbag

Eu pedi ao meu Pai do Céu
Para vir à Terra nos abençoar
Pelos amigos, família e minha mãe
Santa Bendição para nos confortar

Vós cuide dos sofredores
Das pessoas necessitadas
Perdoai também os pecadores
E todas as crianças assustadas

Para lidar com esses problemas
Peço a Vós coragem e saber
Paciência e humildade para suportar
Sabedoria para poder compreender

Contigo quero sempre estar
Para contigo receber a Luz
Para sempre devo amar
Para sempre, amém, Jesus!

Inserida por SamuelRanner

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