Frases de Sylvia Plath

Cerca de 37 frases de Sylvia Plath

Como é frágil o coração humano —
espelhado poço de pensamentos.
Tão profundo e trêmulo instrumento
de vidro, que canta
ou chora.

Sylvia Plath
Letters Home. London: Faber & Faber, 2011.

Nota: Trecho do poema "I thought that I could not be hurt".

...Mais

Acho que te criei no interior da minha mente.

Sylvia Plath
A Redoma de Cristal. Rio de Janeiro: Editora Artenova, 1971, p. 255.

Nota: Trecho do poema "Canção de Amor da Jovem Louca".

...Mais

Dentro de mim mora um grito.
De noite, ele sai com suas garras, à caça
De algo pra amar.

Sylvia Plath
Poemas. São Paulo: Iluminuras, 2007.

Quando você entrega todo o coração a uma pessoa e ela não aceita, não dá para pegar de volta. Você o perde para sempre.

Sylvia Plath
Sigmund, Elizabeth. 'Sylvia in Devon: 1962.' in Sylvia Plath: The Woman and the Work. Ed. Edward Butscher. New York: Dodd, Mead & Co., 1977.
...Mais

Tudo na vida pode ser escrito se você tiver a coragem de fazê-lo e a imaginação para improvisar. O pior inimigo da criatividade é a insegurança.

Nem um dia é seguro sem notícias suas.

Sylvia Plath

Nota: Versão adaptada de trecho do poema "Rival".

Se você não espera nada de ninguém então você nunca se desaponta.

Sylvia Plath
The Bell Jar. New York: Bantam Books, 1972.

Beije-me, e você verá o quão importante eu sou.

Sylvia Plath
The Journals of Sylvia Plath. London: Faber & Faber, 2011.

Eu nunca encontrei alguém que pudesse aceitar o amor diário e demonstrativo que eu sinto em mim, e retribuí-lo tão bem quanto eu dou.

Talvez um dia eu vá rastejar de volta para casa, exausta, derrotada. Mas não enquanto eu puder criar histórias a partir do meu desgosto, beleza a partir da tristeza.

Tantas pessoas estão fechadas e trancadas dentro de si mesmas como caixas, todavia elas abririam, se revelando até maravilhosamente, se ao menos você estivesse interessado nelas.

Morrer é uma arte, como tudo o mais. Que eu pratico surpreendentemente bem.

Talvez quando nos encontramos querendo tudo, é porque estamos perigosamente perto de não querer nada.

Um pontinho no meu corpo ouvia o chamado e voava em sua direção. Senti meus pulmões inflarem, invadidos pelos elementos da paisagem: ar, montanhas, árvores, pessoas. Pensei comigo: “ser feliz é isso”.

Derrete-se na parede
E eu
Sou a flexa,

Orvalho que voa,
Suicida, que se lança
Dentro do vermelho

Olho, o caldeirão da manhã.

Sylvia Plath

Nota: Versão do poema "Ariel".

Devíamos nos encontrar em outra vida, no ar,
Eu e você.

Respirei fundo e escutei o velho e orgulhoso som do meu coração. Eu sou, eu sou, eu sou.

Devo conseguir que você devolva a minha alma; Estou matando a minha carne sem ela.

Eu falo com Deus, mas o céu está vazio.

Como precisamos de uma outra alma para nos agarrar, um outro corpo para nos manter aquecidos. Para descansar e confiar; para dar sua alma com fé. Eu preciso disso, eu preciso de alguém onde me derramar.