Carta a um Amigo Detento
Deixe de lado essa pressa...
Atrasar-se uns minutinhos,
suficientes para dar um abraço,
não será nenhum fim do mundo.
Mas abrace de verdade
e sinta também o abraço...
Isso será o diferencial do seu dia,
que o manterá com a alma leve
e motivado a enfrentar a "selva de pedra"
que te espera lá fora.
Cika Parolin
Na sua insana certeza de controle, em tempos em que todos têm de dizer as coisas certas, faz-se um povo que manipula o que lhe torna manipulado!
Em meio a multidões de palavras as pessoas se afogam sem ver, enquanto isso, não sabe-se qual é o proveito e quem vai ter!
O que é hoje, o que antes seria a comunicação, a compreensão do que é e o que deva ser?
Receio que o povo compreendeu mal, compreendeu que não há mais nada para compreender!!!
AS VEZES É MELHOR CALAR. CONFIAR POR DENTRO. ENCHER DENTRO DE SI UM BAÚ DE SEGREDOS, HISTÓRIAS COMPARTILHADAS, VIDAS, SONHOS, ALHEIOS E PRÓPRIOS... MAS CALAR...NÃO FALAR... O SILÊNCIO É ALMA TÃO PODEROSA QUE ATRAI AS VOZES DO MUNDO INTEIRO E FORMA OUVIDOS DE MESTRE.
O SILENCIO É TERRA FECUNDA QUE PREPARA A PALAVRA PARA SER DITA NO MOMENTO CERTO.
Basta olhar um pouco mais de perto pra perceber que nossos anseios e inseguranças estão sempre sendo alimentadas por uma fonte externa.
Com uma indignação acuada conduzimos nossas vidas carregando o peso dessa culpa que nos é imposta!
Desfalecidos diante da realidade seguimos em uma insatisfação tão grande que nos prende, não nos deixa livre pra viver!
Quem vive só achou na solidão um meio menos dramático para subjugar o próprio instinto, visto que em águas rasas não se pode nadar, o que já deixa um gosto um tanto amargo por não se realizar.
Vínculos frouxos, companhias ausentes, sentimentos vazios, acabamos por nos tornar aquilo que não buscamos mas é o que encontramos.
Auto defesa é o que aniquila a essência, é quando o ser humano passa a viver fugitivo de si mesmo.
No começo me sentia mal, um apertar no coração sem explicação,
Hoje não nego, sinto o mesmo que antes porém não mais cego,
Sinto o mesmo que antes mais na dosagem certa, nem amor, nem ódio sentimento sempre de cabeça aberta,
Não te esqueci, mais também lembro por quem não vivi,
Lamentos que coisa mais chata, vamos viver só isso basta,
Eu pra cá, você pra lá e quando a mal me vem eu o mando entrar,
Com meu próprio coração vazio, sigo em frente no meu vale sombrio.
Sim sou um Ogro, bruto, ignorante porem apaixonante,
Sou um romântico a moda antiga, pena que isso não te instiga,
Reclamações constantes, brigas incessantes, birras irritantes,
É chegou o instante,
Chegou tão na hora que na hora o coração chora,
O coração chora mais não chora pedindo esmola,
O tempo passa, enquanto passa o tempo, um pedaço seu fica aqui dentro,
Remoendo, me derretendo mais o melhor não me arrependendo,
Sim, sentimentos de um Ogro que não tem um coração oco,
Sim o Ogro que você fez e se desfez,
O Ogro romântico apaixonado, que agora anda isolado!
Penso e posso.
Sou o que penso
que posso, que faço
eu sou um pedaço
do sol e do mar
eu sou o destino
da vida que segue
que o peito não negue
o sonho que há...
da terra que chora
por quem vai embora
se o tempo devora
e não deixa voltar...
da seca que fere
se o tiro desfere
assim que tu queres
pode até machucar...
não bata querida
que a dor da ferida
se torna contida
mas pode matar.
Chega uma hora, que pedir desculpas, já não resolve mais...
Que um abraço, se torna impossível...
Que um sorriso, faz falta, mas não é mais visto!
Que a voz, é ouvida apenas na lembrança!
Que o toque, é sentido apenas por uns segundos, trazido pela brisa!
Que o olhar de compreensão, faz tanta falta... Que as lembranças apertam o peito, e nos fazem chorar... Pois agora, são só lembranças!!!
O mistério da vida, talvez nunca será descoberto! Mas viver, é algo tão divino, amar ao próximo, ser grato, #Valorizar aqueles que lhe tratam bem, que confiam em vc, mesmo vc não merecendo... Amando vc, sabendo dos seus defeitos!!!
A vida não nos dá segunda chance meu brother!!!
Aproveite cada segundo ao lado das pessoas que são especiais, e que lhe fazem sentir assim!!!
Pois nessa peça chamada vida, somos meros coadjuvantes... À espera da protagonista, que nunca sabemos quando vai aparecer... Mas ela sempre chega! E sem avisar! A morte é assim!!!
Só deixa lembranças!!!
Karolina Palloni
Saboreando um café com Jorge, escrever é (sobre a vida):
...mostrar os detalhes do cotidiano, as aflições e as surpresas de viver entre humanos e ser humano, isto é a vida.
...pois a vida, um livro aberto como ela é, quer ela seja escrita em tinta e às vezes sem papel, apenas com o movimento das horas e das notas e rodapés do ancião barbudo chamado Tempo, grita, chama e pede por penas que escrevam as espadas e sempre busquem uma nova vírgula, para uma nova sequência a ser vivida.
ALGUNS DOS PROBLEMAS DE MARIA DAS DORES
CRÔNICA
“Maria” é um nome bom, por causa da mãe de Jesus (homem) que assim se chamava. Por isso é o mais "querido" até hoje pelas famílias.
A agregação da palavra “das Dores” ao nome de Maria, não vejo graça nisso!
Num passado não muito distante era mais comum esse nome “Maria das dores”.
Mas isso vem mudando ao longo do tempo; os pais mais "modernos" estão mais caltelosos quanto ao registro de suas filhas com esse complemento “das Dores”.
Todos nós temos problemas na vida,independente do nome que temos; mas, dá pra se pensar que as pessoas com esse nome “Maria das Dores”, tendem a ter muito mais complicações e dores, ao longo de suas existências, do que outras, com nomes diferentes.
Minha amiga a Maria das Dores daqui da região do Céu Azul é um exemplo disso; sempre vivia com problemas de toda ordem: quando não era um problema de saúde, era outro qualquer.
Certa ocasião foi buscar socorro espiritual numa congregação evangélica onde congregava: na época, vivia num relacionamento conjugal muito conturbado.
- Pastor Geny, não tô mais agüentando o home lá de casa! ... Ele tá impossível!... Bebendo, jogando, dançando,... ainda me agride constantemente.
Quero que o senhor ore, para que Jesus dê um jeito nesse problema; tenho urgência, estou em tempo de fazer uma “loucura!”...
- "Bem, quanto as agressões... A princípio, a senhora deveria registrar uma queixa contra ele numa delegacia de polícia, mas...
"Vamos orar sim, minha irmã. E mais: se você quiser podemos fazer uma campanha de oração nesse sentido."
- Sim pastor! Se o senhor puder fazer isso por mim serei eternamente grata!
O Reverendo convocou os fiéis naquela mesma noite, nesse propósito.
Dias depois a Maria das Dores voltou com um problema ainda mais grave:
- Pastor o senhor não devia ter feito aquilo!...
-“Aquilo” o “quê” minha irmã?!
- Depois que o senhor começou a fazer a campanha de oração, não demorou nada o home “bateu as botas!” Foi atropelado e não resistiu os ferimentos e morreu!
Se tava ruim com ele, agora, ficou pior. Com toda ruindade do mundo, era ele que levava o pão de cada dia para nossa mesa, e agora?! ... Somente Amarildo trabalhava lá em casa. Agora estou sem marido e sem emprego... Sem nada no mundo! A minha vida virou de "ponta cabeça".
O pastor fez uma cara de quem não gostou:
- Quero deixar bem claro minha irmã, que não oramos pro seu marido morrer. Oramos pra Jesus resolver o seu “problema” como a irmã pediu. Sabe de uma coisa, desde que lhe conheço por gente que a senhora sempre está clamando de uma coisa ou outra; isso é devido o complemento do seu nome: sugiro que tire o “das Dores” dele.
Mas era difícil demais... pois antes dela nascer já carregava consigo essa "cruz"- das Dores.
Dona Rufina sua mãe, não se cansava de bater na "tecla". "Se for uma menina se chamará Maria das Dores."
Aquilo era uma homenagem que sua mãe gostaria de fazer ainda em vida, à sua comadre Maria das Dores.
E todos da sua região só a tratavam de das Dores.
Além disso, o custo financeiro e burocrático do processo para a modificação do registro de nascimento de uma pessoa o inviabilizava a tomar tal decisão.
O pastor levou mesmo a coisa a sério:
encerrou definitivamente aquele tipo de campanha de oração que fizera em prol daquela irmã:
jurou no Santo altar com a mão sobre a bíblia que nem orava, e nem faria mais aquele tipo de intercessão coletiva em favor “desse ou daquele casal de cristão.
Ele lembrava de um trecho sagrado: “De que se queixa o homem vivente? Se queixa de seus próprios pecados.” E ainda: "Na hora de arrumar o 'homem' não orou nem pediu ajuda a ninguém,agora..."
Então, a viúva Maria das Dores com seu três filhos pequenos Carlos, Marcos e Cleide seguiam a sua via sacra sobrevivendo da ajuda dos irmãos de fé e de algumas outras almas bondosas do lugar. Pois, o marido não contribuía com a Previdência Social quando em vida.
Portanto, não pode deixar uma pensão para família.
Por volta de julho ou agosto do ano desse acontecimento, ela foi ter comigo querendo que lhe arrumasse um golinho de álcool-líquido; eu ainda tinha mais de meio litro desse produto, no seu frasco original, lá em casa; então prontamente tirei do recipiente uma porção do mesmo e lhe dei.
Todo dia ela estava lá na minha porta querendo mais um pouco.
Como naquele período somente o álcool gel estava disponível à venda no mercado (o álcool líquido estava proibido por força de uma Legislação estadual vigente) e, como eu fazia pouco uso daquilo, fui lhe cedendo sem maiores problemas toda vez que ela vinha a mim; mais para o final, disponibilizei todo o restante do álcool a ela.
Um belo dia, bem cedo, adivinha caro leitor quem queria mais álcool?! A própria: Maria das Dores!
- Não tenho mais, minha irmã. Mas, tenho uma cachaça muito boa de Serra dos Aimorés, que ganhei de um baiano que viera de lá recentemente.
- Eu aceito com todo prazer; nem precisava ser tão boa assim, não é pra eu beber mesmo... Sou evangélica: só bebo água e o vinho da Santa Ceia.
- Uai!... E quem está fazendo uso de bebidas alcoólicas em sua casa?
-Eu mesmo,mas,porém pra pôr na carinha de um “bicho de pé” (inseto, semelhante à pulga), que tá atazanando a minha vida há muito tempo.
Preocupado e desejoso de ajudá-la na resolução daquele problema, pedi para dar uma olhada em seu pé; vendo aquelas bolinhas escuras e seu pé bastante inchado, percebi que era muitos “bichinhos” que já estavam instalados naquele local há muito tempo e, naturalmente, ovulando bastante, então, concluí que havia a necessidade de uma intervenção cirúrgica mais criteriosa e o orientei que fosse ao posto de saúde mais próximo.
Dias depois, voltando do Hospital Evangélico onde estagiava, e chegando ao local aonde morávamos, a nossa rua estava tomada de curiosos e uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), parada na porta da casa de Maria das Dores.
Pronto!...
“Pelo jeito morreu alguém nessa casa!” Pensei. Só se pensa o pior nessas horas.
Mas, graças a Deus não era nada do que eu pensava!
Não havia morrido ninguém!
Maria das Dores estava sendo assistida por uma equipe de trabalhadores da saúde, e sendo conduzida ao Pronto Socorro João XXIII.
Para a retirada dos pobres “bichinhos de pé” “tontos” que nem “gambás” que pareciam ter adorado a ideia da sua hospedeira, de regá-los dioturnamemente com álcool e cachaça;
e com certeza insistiam o quanto podiam, para não sair daquele ambiente “etílico” que estavam envolvidos.
Se pudessem cantar, cantariam: “Daqui não saio / daqui ninguém nos tira /...”
Coitada da Irmã Maria das Dores!...Tem vivido, mas, tem sofrido!
“Se seus pais tivessem o cuidado de não pôr “ Dores” compondo o nome da filha, ou se Maria das Dores, tivesse seguido a orientação de seu pastor: removendo o 'das Dores' do seu nome, com certeza sua vida seria menos “dolorida”.
Há palavras que devem ser omitidas se for possível.
Tenho uma sugestão para os futuros pais:
na frente do nome "Maria" coloquem "Dolores", e a "dor" da sua filha,ao logo da sua caminha, ficará mais amena;
além de ser uma palavra mais romântica.
Fica a dica!
21.08.16
ALGUNS DOS PROBLEMAS DE MARIA DAS DORES
CRÔNICA
“Maria” é um nome bom, por causa da mãe de Jesus (homem) que assim se chamava. Por isso é o mais "querido" até hoje pelas famílias.
A agregação da palavra “das Dores” ao nome de Maria, não vejo graça nisso!
Num passado não muito distante era mais comum esse nome “Maria das dores”.
Mas isso vem mudando ao longo do tempo; os pais mais "modernos" estão mais caltelosos quanto ao registro de suas filhas com esse complemento “das Dores”.
Todos nós temos problemas na vida,independente do nome que temos; mas, dá pra se pensar que as pessoas com esse nome “Maria das Dores”, tendem a ter muito mais complicações e dores, ao longo de suas existências, do que outras, com nomes diferentes.
Minha amiga a Maria das Dores daqui da região do Céu Azul é um exemplo disso; sempre vivia com problemas de toda ordem: quando não era um problema de saúde, era outro qualquer.
Certa ocasião foi buscar socorro espiritual numa congregação evangélica onde congregava: na época, vivia num relacionamento conjugal muito conturbado.
- Pastor Geny, não tô mais agüentando o home lá de casa! ... Ele tá impossível!... Bebendo, jogando, dançando,... ainda me agride constantemente.
Quero que o senhor ore, para que Jesus dê um jeito nesse problema; tenho urgência, estou em tempo de fazer uma “loucura!”...
- "Bem, quanto as agressões... A princípio, a senhora deveria registrar uma queixa contra ele numa delegacia de polícia, mas...
"Vamos orar sim, minha irmã. E mais: se você quiser podemos fazer uma campanha de oração nesse sentido."
- Sim pastor! Se o senhor puder fazer isso por mim serei eternamente grata!
O Reverendo convocou os fiéis naquela mesma noite, nesse propósito.
Dias depois a Maria das Dores voltou com um problema ainda mais grave:
- Pastor o senhor não devia ter feito aquilo!...
-“Aquilo” o “quê” minha irmã?!
- Depois que o senhor começou a fazer a campanha de oração, não demorou nada o home “bateu as botas!” Foi atropelado e não resistiu os ferimentos e morreu!
Se tava ruim com ele, agora, ficou pior. Com toda ruindade do mundo, era ele que levava o pão de cada dia para nossa mesa, e agora?! ... Somente Amarildo trabalhava lá em casa. Agora estou sem marido e sem emprego... Sem nada no mundo! A minha vida virou de "ponta cabeça".
O pastor fez uma cara de quem não gostou:
- Quero deixar bem claro minha irmã, que não oramos pro seu marido morrer. Oramos pra Jesus resolver o seu “problema” como a irmã pediu. Sabe de uma coisa, desde que lhe conheço por gente que a senhora sempre está clamando de uma coisa ou outra; isso é devido o complemento do seu nome: sugiro que tire o “das Dores” dele.
Mas era difícil demais... pois antes dela nascer já carregava consigo essa "cruz"- das Dores.
Dona Rufina sua mãe, não se cansava de bater na "tecla". "Se for uma menina se chamará Maria das Dores."
Aquilo era uma homenagem que sua mãe gostaria de fazer ainda em vida, à sua comadre Maria das Dores.
E todos da sua região só a tratavam de das Dores.
Além disso, o custo financeiro e burocrático do processo para a modificação do registro de nascimento de uma pessoa o inviabilizava a tomar tal decisão.
O pastor levou mesmo a coisa a sério:
encerrou definitivamente aquele tipo de campanha de oração que fizera em prol daquela irmã:
jurou no Santo altar com a mão sobre a bíblia que nem orava, e nem faria mais aquele tipo de intercessão coletiva em favor “desse ou daquele casal de cristão.
Ele lembrava de um trecho sagrado: “De que se queixa o homem vivente? Se queixa de seus próprios pecados.” E ainda: "Na hora de arrumar o 'homem' não orou nem pediu ajuda a ninguém,agora..."
Então, a viúva Maria das Dores com seu três filhos pequenos Carlos, Marcos e Cleide seguiam a sua via sacra sobrevivendo da ajuda dos irmãos de fé e de algumas outras almas bondosas do lugar. Pois, o marido não contribuía com a Previdência Social quando em vida.
Portanto, não pode deixar uma pensão para família.
Por volta de julho ou agosto do ano desse acontecimento, ela foi ter comigo querendo que lhe arrumasse um golinho de álcool-líquido; eu ainda tinha mais de meio litro desse produto, no seu frasco original, lá em casa; então prontamente tirei do recipiente uma porção do mesmo e lhe dei.
Todo dia ela estava lá na minha porta querendo mais um pouco.
Como naquele período somente o álcool gel estava disponível à venda no mercado (o álcool líquido estava proibido por força de uma Legislação estadual vigente) e, como eu fazia pouco uso daquilo, fui lhe cedendo sem maiores problemas toda vez que ela vinha a mim; mais para o final, disponibilizei todo o restante do álcool a ela.
Um belo dia, bem cedo, adivinha caro leitor quem queria mais álcool?! A própria: Maria das Dores!
- Não tenho mais, minha irmã. Mas, tenho uma cachaça muito boa de Serra dos Aimorés, que ganhei de um baiano que viera de lá recentemente.
- Eu aceito com todo prazer; nem precisava ser tão boa assim, não é pra eu beber mesmo... Sou evangélica: só bebo água e o vinho da Santa Ceia.
- Uai!... E quem está fazendo uso de bebidas alcoólicas em sua casa?
-Eu mesmo,mas,porém pra pôr na carinha de um “bicho de pé” (inseto, semelhante à pulga), que tá atazanando a minha vida há muito tempo.
Preocupado e desejoso de ajudá-la na resolução daquele problema, pedi para dar uma olhada em seu pé; vendo aquelas bolinhas escuras e seu pé bastante inchado, percebi que era muitos “bichinhos” que já estavam instalados naquele local há muito tempo e, naturalmente, ovulando bastante, então, concluí que havia a necessidade de uma intervenção cirúrgica mais criteriosa e o orientei que fosse ao posto de saúde mais próximo.
Dias depois, voltando do Hospital Evangélico onde estagiava, e chegando ao local aonde morávamos, a nossa rua estava tomada de curiosos e uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), parada na porta da casa de Maria das Dores.
Pronto!...
“Pelo jeito morreu alguém nessa casa!” Pensei. Só se pensa o pior nessas horas.
Mas, graças a Deus não era nada do que eu pensava!
Não havia morrido ninguém!
Maria das Dores estava sendo assistida por uma equipe de trabalhadores da saúde, e sendo conduzida ao Pronto Socorro João XXIII.
Para a retirada dos pobres “bichinhos de pé” “tontos” que nem “gambás” que pareciam ter adorado a ideia da sua hospedeira, de regá-los dioturnamemente com álcool e cachaça;
e com certeza insistiam o quanto podiam, para não sair daquele ambiente “etílico” que estavam envolvidos.
Se pudessem cantar, cantariam: “Daqui não saio / daqui ninguém nos tira /...”
Coitada da Irmã Maria das Dores!...Tem vivido, mas, tem sofrido!
“Se seus pais tivessem o cuidado de não pôr “ Dores” compondo o nome da filha, ou se Maria das Dores, tivesse seguido a orientação de seu pastor: removendo o 'das Dores' do seu nome, com certeza sua vida seria menos “dolorida”.
Há palavras que devem ser omitidas se for possível.
Tenho uma sugestão para os futuros pais:
na frente do nome "Maria" coloquem "Dolores", e a "dor" da sua filha,ao logo da sua caminha, ficará mais amena;
além de ser uma palavra mais romântica.
Fica a dica!
21.08.16
Bom dia 26/08/2016
Nunca abra sua boca para reclamar de quantas viagens está tendo de dar com um balde furado para suprir sua sede de vida diária afinal de contas à maioria de nós teve ou tem uma nascente a nossa disposição, não cuidamos e deixamos a fonte secar. É hora de pagar o preço, e procurar fazer o que Deus determina para que encontremos novas nascentes.
Plantei cerejas, elas nasceram.
Plantei café, ele nasceu e fiz um pouco.
Plantei laranjas, elas nasceram e fiz um suco.
Reguei ás flores, elas cresceram e sorriram para mim.
Pesquei um peixe quando isto se fez preciso; mas tem gente que mata por puro vício.
Criei um gato e ele miava sempre;
Eu descontente comprei um cachorro.
Ele latia sem parar; eu sei entender o porquê o dei de presente para uma criança.
Prendi um pássaro para o ouvir cantar, pois seu canto era belo e entusiasmante;
Ele cantou, mais não como antes.
Seu canto mais parecia um pranto, seu encanto ficou de canto.
Não para o meu espanto, pois ninguém tem motivos para sorrir ou transmitir felicidade,
Estando numa cela fria privado de sua própria liberdade.
A ambição demasiada, fez de um anjo, demônio;
Fez de um homem sã, insano;
Fez dos répteis, reptilianos;
Fez da luz sombra, e das sombra luz.
A ambição demasiada, fez de uma pátria mãe
Capitão do mato com açoite em punho;
Fez de seus filhos escravos,
E de uma raça, uma cor, inferior.
A ambição demasiada fez de línguas, espadas afiadas;
Fez da carne navalha, e das balas poder;
Fez senzala de morada, fez da paz uma utopia;
Fez dos belos dias, madrugada fria.
A ambição demasiada, fez de 'santos', hereges;
Fez das preces, tormento e não salvação;
Fez das mãos dos homens, armas;
Das armas se fez convicção!
Apenas liberdade de expressão ainda que Inconsequente e infundada!
Um erro jamais justificaria um outro, contudo, partindo do princípio de que nossos atos somos nós quem controlamos medindo o impacto e a consequência, é muito mais inteligente, decoroso e digo até civilizado ser usada a liberdade de expressão de modo a não atingir uma proporção danosa, injustificável.
Dizer que contra-ataques ferem a liberdade de expressão é superficial demais, então vamos explorar as ações para tais reações (não que um ou outro justificaria tudo, mas explica).
Penso que, em resumo, o "amor ao próximo" (termo já mais que banalizado) deveria estar acima de qualquer opinião divergente, e isso vai além de qualquer questão política ou religiosa, é mais simples, é só uma questão ser racional, de ser Humano!
"Eu vejo seu rosto, triste como uma noite sem luar.
Imagino um sorriso de um canto ao outro refletindo um brilho à quem olhar.
Entristece-me ver alguém desabroxar,
Mas em seu olhar não ter motivos para continuar.
Como uma flor que nasce em meu jardim,
Quero lhe ver crescer.
Quero lhe ver crescendo,
e com o tempo toda essa dor se esquecer.
Os seus espinhos podem até machucar,
Mas sei que por muito tempo essa dor não irá perdurar.
Enquanto teu aroma em meu ar permanecer,
saberei que ainda estará ali para me amar."
LUZIR
Um dia um velho sábio chamado:
Senhor do Tempo
veio até a mim e me disse bem assim :
- Passarás por muitas tempestades
Mergulharás fundo num corredor escuro
Navegarás por entre ventanias e vendavais
Sentirás
frio
saudade
dor no peito
agonias e borboletas
no estômago
Salivarás o gosto amargo
das lágrimas com
desgosto
Pousarás em becos
sombrios
Estradas desertas
Prantos decertos
contra gosto
Mas uma certa hora ...
Calarás as notas da tristeza
e com olhos de girassóis
Voltarás a si
Então recolherás todos os cacos quebrados
machucados
feridos
desarmados e sabiamente
delicadamente
com a suavidade silente
da tua calma
Plantarás em teu quintal
chamado Alma ...
Uma linda história chamada de
Luzir !
Eu Creio na minha vitória!
Sorria Deus te deu um sábado novinho em folha para começar. Deus está aí com você, providenciando o escape dessa provação, Deus esta vendo seu esforço e no tempo certo as muralhas cairão. Quando você menos esperar, Deus entra com seu sobrenatural, e te abençoa.Talvez você acordou hoje e já deu de cara com uma situação inesperada não é verdade? Mais anota ai quanto maior for a investida do inimigo, maior será a vitória do Senhor, na sua vida, Nenhum mal prevalecerá. Deus Ilumine suas Próximas Horas e Abençoe Grandemente seu dia com Saúde, com Amor, com União, com Alegrias e com Grandes Vitórias.
É difícil acordar pela manhã com um monstro na sua cama, é difícil andar pela rua com as pessoas te olhando com cara feia só por ter um monstro te acompanhando, seus amigos amigos se afastarem de você, sua família te ignorando, tua namorada terminando contigo porque tem um monstro que lhe acompanha.
Mas sabe o que é mais difícil disso tudo?
É se olhar no espelho e ver que nenhum monstro está te acompanhando, e rapidamente perceber, que o monstro é você.
Pequenos Instantes
Um dia a gente aprende que a vida é feita de pequenos instantes.
Instantes que não nos sai da memória,
Instantes em que a felicidade toma conta de todo o nosso ser,
Instantes onde se é impossível prender aquela lágrima
Que insiste em rolar em nossa face…
Diante de uma cena de um filme,
Uma foto,
Uma palavra de carinho…
Aquele pequeno instante que se transforma em um grande momento.
A cumplicidade em uma troca de olhar,
O primeiro movimento do filho no ventre,
O primeiro passo,
A primeira vez que ouvimos a palavra mãe.
Pequenos instantes que ninguém pode nos tirar…
Carregamos para sempre estes pequenos instantes…
E são eles que nos fazem seguir adiante,
Dia após dia,
Na certeza de que outros pequenos instantes
Estão sempre prestes a acontecer.
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