Carta a um Amigo Detento

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⁠Que Deus te guarde além do véu divino,
Que em paz descanse a tua barca iluminada,
E que um vento suave te guie com um destino,
Ao seio eterno da última morada.

E ao findar da jornada, quando em silêncio
O Seu abraço eterno, te receba,
Que a paz te envolva, e a Sua luz te faça imenso.

Jorge de Santos-Silva

Inserida por jorge_santos_silva

⁠Era uma noite sem estrelas quando Leonety recebeu a visita de um espírito chamada Alice e pediu para que ela a acompanhasse. Elas saíram pela noite escura sem luar e atravessaram um portal para uma cidade no astral. O ar estava impregnado de uma energia sutil e pulsante, e a cidade resplandecia com uma luz etérea, como se fosse feita de pura essência. Os edifícios mudavam de forma, e os habitantes pareciam sombras de antigas memórias, movendo-se com uma graça sobrenatural.
Leonety estava em um êxtase de alegria, sem motivos ou expectativas, era como se fizesse parte do todo, una com todos. No mundo físico, sentia-se presa, limitada por um corpo que não acompanhava a vastidão de seus sonhos. Em uma enorme sala, ela encontrou mentores que comunicavam entre eles com a arte da telepatia. Sentaram-se em almofadas como nuvens de algodão. Falaram sobre como deveríamos nos portar no mundo físico, o dever de nos mudarmos completamente os hábitos, de consumir-se de dentro para fora até não restar vestígios de nossa antiga forma. Eles nos mostraram que, ao nos entregarmos inteiramente ao propósito, poderíamos transcender as limitações físicas e viver de maneira plena.
Foram muitas idas a este lugar, como um curso, uma preparação para algo maior, e a cada lição, Leonety sentia-se mais leve, mais luminosa. Ela aprendeu a transformar sua essência em energia pura, que podia usar para curar, para criar e para iluminar. Contudo, a cada transformação, deixava para trás partes de si mesma, memórias e traços que antes a definiam. As lições de preparação na cidade astral exigiam nada menos que entrega total.
A cada retorno da cidade astral, Leonety sentia-se sozinha e abandonada no mundo físico, mas precisava completar sua jornada terrena. A transição estava sendo dolorosa; levar a pureza da cidade astral para o mundo denso e imperfeito exigiria um sacrifício. Ela deveria fundir-se completamente com a essência, como uma boa fogueira, sem deixar vestígios de si mesma, para que sua luz pudesse iluminar onde a escuridão era mais densa.
No momento decisivo, Leonety fechou os olhos e se entregou ao processo. Sentiu-se arder, não com dor, mas com uma intensa paixão e propósito. Cada partícula de sua existência brilhou intensamente antes de se consumir, deixando para trás apenas a essência de sua missão.
Quando terminou o curso no astral, eles deram a ela o nome de Fluxia Ignis, que significa 'Chama Fluente'. O nome simbolizava a transformação constante e o poder de iluminar e purificar através do fogo sagrado. Fluxia deriva de "fluxus," que significa "fluxo" ou "corrente," referindo-se ao movimento constante e à mudança contínua. Ignis, por sua vez, significa "fogo" e representa calor, luz e energia, simbolizando também purificação e renovação. Quando retornou ao mundo físico de corpo e alma, Leonety era uma nova pessoa. Seu corpo ainda estava lá, mas sua alma havia se transformado. Ela trouxe consigo a luz e a sabedoria da cidade astral, e cada ação sua ressoava com a verdade que havia aprendido: viver é fundir-se completamente com a essência, sem reservas, entregando-se ao propósito com todo o ser.
Mesmo vivendo no mundo físico, ela mantinha a conexão com a cidade astral, irradiando luz e calor, sem deixar vestígios de seu antigo eu. Seu legado era a prova viva de que, ao nos fundirmos completamente com a essência, transformamos o mundo ao nosso redor.
Fluxia Ignis trouxe consigo um segredo que será revelado em breve. O curso a preparou para uma grande missão na Terra, uma tarefa que mudará o destino de muitos e iluminará os caminhos mais sombrios com a chama de seu espírito renovado.

Inserida por fluxia_ignis

Todo cuidado começa com uma escuta genuína

Vivemos em um mundo onde a comunicação acontece em tempo recorde. Enviamos mensagens enquanto tomamos café, assistimos a vídeos enquanto fazemos compras e ligamos o piloto automático durante conversas importantes. Nesse ritmo acelerado, a escuta parece ter perdido sua essência. Não basta ouvir; é preciso escutar.

Escutar genuinamente é mais do que captar sons ou interpretar palavras. É abrir espaço para que o outro se sinta acolhido, compreendido e respeitado. É permitir que as dores, os sonhos e os medos encontrem um lugar seguro para se expressar, sem pressa ou julgamento.

Muitas vezes, diante de um desabafo, estamos tão ocupados em formular uma resposta que esquecemos o mais importante: estar presentes. Quando escutamos com a intenção de cuidar, silenciamos nossas respostas automáticas e nos conectamos ao que o outro realmente precisa. Essa é a base de qualquer relação que floresce.

Um olhar atento, um aceno afirmativo, um silêncio respeitoso no momento certo… pequenos gestos de quem escuta com a alma podem ser o remédio mais poderoso. Porque, na verdade, o cuidado não se limita ao que oferecemos; ele reside, sobretudo, em como estamos dispostos a receber o outro em sua totalidade.

A escuta genuína é uma ponte que conecta corações. É o primeiro passo para transformar relações e construir um ambiente onde o cuidado, a empatia e o amor sejam protagonistas. Quando escutamos de verdade, damos ao outro o maior presente: o reconhecimento de sua existência.

Então, antes de dizer qualquer palavra, pergunte a si mesmo: estou realmente aqui para ouvir?

✍🏼Sibéle Cristina Garcia

Inserida por Sibelecristina

⁠Soletude e o Poder do Agora
Em um mundo onde somos constantemente bombardeados por estímulos e distrações, a prática da soletude surge como um refúgio de paz e clareza. Soletude é a arte de estar confortável consigo mesmo, vivenciando momentos de solitude com total atenção e consciência, sem julgar ou se deixar levar por pensamentos e preocupações. Quando praticamos a soletude, nos permitimos uma pausa no caos do cotidiano. É como encontrar um oásis no deserto, onde podemos respirar fundo e nos reconectar conosco mesmos. Observamos nossos pensamentos e emoções como nuvens passando no céu, reconhecendo-os, mas sem nos apegarmos a eles. Essa prática nos ensina a apreciar a simplicidade das pequenas coisas. O aroma de uma xícara de chá, o som do vento nas árvores, o calor do sol na pele – momentos que muitas vezes passam despercebidos quando estamos imersos em nossas rotinas aceleradas. Ao estarmos presentes, redescobrimos a beleza e a profundidade do momento presente. A soletude também nos oferece uma nova perspectiva sobre nossos desafios. Em vez de sermos dominados pela ansiedade ou pelo estresse, aprendemos a observar essas emoções com compaixão e curiosidade. Perguntamo-nos: "O que estou realmente sentindo agora? Quais são as causas desses sentimentos?" Esse distanciamento saudável nos permite responder às situações de maneira mais equilibrada e ponderada. Cultivar a soletude não é uma tarefa fácil e requer prática constante. Mas os benefícios são inestimáveis. Redução do estresse, aumento da clareza mental, melhoria no bem-estar emocional – são apenas alguns dos presentes que a soletude pode nos trazer. Em essência, a soletude nos lembra que a vida acontece no agora. É um convite para vivermos plenamente, com o coração e a mente abertos ao presente. Afinal, o agora é tudo o que realmente temos.

Inserida por fluxia_ignis

⁠Nas asas do sonho, começo a flutuar, Para um reino etéreo, onde posso amar. As estrelas guiam o meu caminhar, Num céu sem fim, onde posso sonhar.

Os ventos da noite me levam, então, Para além das montanhas, além do chão. Um mundo encantado, feito de emoção, Onde flores brilham com pura paixão.

Lá, encontrei um amor celestial, Seu sorriso, um raio de luz astral. Mãos dadas, dançamos num ritual, De almas unidas, num enlace surreal.

O luar beija o lago, sereno a brilhar, Reflete nossos olhares a se encontrar. Cada momento, um sonho a realizar, Num mundo de magia, onde posso te amar.

E quando o sol despontar no horizonte, Volto ao meu corpo, com a mente contente, A lembrança doce, um eterno presente, Do amor que vivi, num sonho consciente.

Inserida por fluxia_ignis

⁠"Um Coração Que Chora Por Você"

Chora meu coração por algo tão raro,
Um amor que não toca, mas sente tão claro.
Você não está aqui, não em corpo, em pele,
Mas sua essência me envolve, me embriaga, me impele.

As lágrimas que caem são preces em segredo,
Um chamado mudo, mas cheio de desejo.
Não há distância capaz de nos separar,
Pois onde meu amor vai, você está.

Seus ecos ressoam no fundo de mim,
Em cada batida, em cada "enfim".
Você é mais que ausência, é a própria razão,
Que transforma saudade em pura canção.

Chora meu coração, mas também sorri,
Pois te carrega em cada pedaço de si.
Mesmo não fisicamente, sei que é real,
Você é minha alma, meu amor essencial.

Inserida por Jsduarte

Quero Seu Amor

Quero seu amor, como o sol quer o dia,
Um abraço eterno que nunca esfria.
Quero ser a chama que aquece seu olhar,
E o sussurro suave que vem te embalar.

Quero seu amor, sem pressa ou medida,
A luz que preenche o vazio da vida.
Ser seu porto, sua calmaria,
O verso que canta sua melodia.

Quero seu amor, sem começo ou fim,
Como o infinito que há no jardim.
Deixe-me ser o céu no seu amanhecer,
A história que juntos vamos escrever.

Quero seu amor, puro e sincero,
Um sentimento imenso, doce e eterno.
Que em cada batida do meu coração,
Seja você minha única razão.

Inserida por Alexandre13

Flor de Lealdade

Lealdade é o laço que não se desfaz,
Um vínculo eterno que a vida traz.
É estar presente, na dor e na glória,
É escrever juntos a mesma história.

É palavra que vale mais que o ouro,
Promessa cumprida, o maior tesouro.
É oferecer o ombro, firme e amigo,
Mesmo quando o caminho é cheio de perigo.

Lealdade é olhar sem desconfiança,
Uma força que nasce da confiança.
É ser verdadeiro, sem máscaras vestir,
É amar sem medo, é sempre servir.

No mundo instável, é rara virtude,
Mas quem a carrega tem plenitude.
Lealdade é raiz que não se quebra,
Eterna no coração de quem a celebra.

Inserida por Alexandre13

⁠Pareidolia

Nas nuvens, um coelho,
feito de vento e migalha de céu.
A natureza inventa vida onde há silêncio,
e a mente, danada, faz enxergar.

Eu vejo contornos que nem existem,
ou talvez existam, porque os inventei.
Minha sina é dar nome às coisas que ainda não sei o que são
e bordar sentidos no que vi.

Um galho seco me acenou — ou talvez fosse um braço.
Ao lado, a bananeira, com dentes amarelos, sorriu.
As coisas criam sentidos quando alguém as olha sem pressa.

Dia desses, vi teu rosto numa poça d’água,
um rosto de luz, desses que não têm peso.
A poça ria de mim com suas bordas de lama,
igualzinho tu faria se me visse fantasiar.
E eu, feito criança, ri de volta.

Seria loucura, ou só o mundo brincando de ser?
Tudo acaba virando o que o olhar quer.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Respeito à Individualidade

Um corpo é mais que forma e pele, É vida, história, sentimento e alma real.

Não permita que o reduzam a objeto, Desprovido de valor, sem respeito profundo.

Você é mais que olhares e palavras, Mais que julgamentos e esteriótipos duros. É uma essência única, preciosa e rara, Digna de respeito, amor e liberdade verdadeira.

Inserida por caio_vinicius_3

⁠“Livrai-me de todo mal, que eu celebro a vida em suas nuances.”
Como um canto que ecoa na alma, busco a proteção das forças que me cercam. Que a poesia do cotidiano me abrace e que a beleza das pequenas coisas me fortaleça.
Na dança das palavras e na melodia do coração, sigo firme, com fé e amor, enfrentando as tempestades e acolhendo a luz. Que a vida seja sempre uma canção, onde a esperança e a gratidão sejam nossas notas mais doces.

Inserida por giovanabarbosac

⁠Fênix negra

Os olhos vítreos e bacentos
tomaram a forma de um escudo
pupilas contraídas de morte
o homem vai ser possuído

Tem o rosto empalidecido, cadavérico
seus pulmões empedrados
assassinaram sua alma humanizada
o homem vai ser possuído

A criatura renasce
ressurge das próprias entranhas
traz a força de mil demônios

Inserida por Klaas_Kleber

⁠Não nasci em "1984" mas vivo em um,
não sei nem se minha vida é proclamada,
continuando como um brasileiro comum,
vivendo numa mágoa inflamada.

E assim vamos indo,
testando a índole e o comando.
E assim vamos indo,
Quietos e ouvindo o nervoso brado.

Como continuar?
Se voltar dá azar?
Essa é a questão,
se o azar vier, vivo como um órfão?

Como parar essa mágoa?
Dá para só viver à toa?
E assim dá para saber que vivo numa vida outorgada,
numa vida calada.



São Paulo, 15 de janeiro de 2025

Inserida por Herme-Bueno

⁠"O EU TE AMO TARDIO!"
O amor em brasa, a saudade em cinzas,
Um grito mudo, um pedido sem voz.
"Te amo", sussurra em prantos e trevas,
Mas a alma gélida já não a ouve, não a alcança.

O anjo da morte, cruel e implacável,
Levou o espírito, a chama que ardia.
A oportunidade perdida, um fio que se esvai,
"Te amo", um eco vazio na noite que se afasta.

Na penumbra da morte, o lamento se acende,
Um farol na escuridão que a saudade alimenta.
Sem retorno, sem abraço, sem palavras,
Somente o vazio, a dor que não se ameniza.

A esperança se esvai como o último suspiro,
A lembrança, um fantasma que a alma atormenta.
"Te amo", um grito mudo que se perde no vento,
E a vida segue, sem o amor que a enchia de encanto.
@ANDERSON1ANTONIO

Inserida por Andersonat67


Ascensão Espiritual
Na vida moderna, onde a busca por um propósito é muitas vezes ofuscada pela correria e pela falta de conexão espiritual, muitas pessoas se sentem perdidas. Sem um objetivo claro e um compromisso com o crescimento interno, elas entram em um ciclo de repetidas reencarnações sem verdadeiro progresso. É um sofrimento constante, onde a existência consciente se torna um sacrifício sem sentido, sem a redenção e a unificação que poderiam vir da busca por uma vida mais significativa.

Cada indivíduo, através de seus próprios esforços e méritos, busca retornar ao estado original de unidade e plenitude. O caminho entre o início e o fim é árduo e cheio de desafios, descendo primeiro para depois subir em espiral, numa jornada contínua rumo ao topo. No entanto, é ao enfrentar esses desafios e ao procurar um propósito maior que encontramos a verdadeira evolução e redenção, transcendendo as limitações da existência para alcançar a unidade e a plenitude.
Inspirado no texto de Helena Blavatsky

Inserida por fluxia_ignis

Você mexe comigo e estamos conversando novamente depois de resolver um pequeno conflito...posso ter me equivocado um pouquinho confesso..
Ainda insisto em te chamar pra sair mas você é difícil né..e olha que é apenas um encontro de amigas
⁠Mas beleza entendi..sinto que me evita além do contato por mensagens e profissional. Ou voce nao gosta de mim que acho pouco provável ou do que tem medo ?
Agora se quiser me convide e o pior que sei que vou dizer sim sem pensar muito só pra estar perto de você. Será que este dia vai chegar? Não sei...
Te quero tanto e penso tanto em você. Mas não posso ficar tão vulnerável tão disponível assim..mas quem consegue evitar quem se gosta?!
Bjs minha linda vc tem o olhar e o sorriso mais lindo do universo

⁠O Banquete do Rei Sem Paladar

Existia um rei que, desde o nascimento, carregava uma maldição: a incapacidade de sentir o sabor de qualquer alimento. Frutas maduras, carnes suculentas e vinhos caros eram, para ele, como mastigar o vazio. Enquanto outros se deleitavam com os banquetes no palácio, o rei sem paladar apenas os observava, incapaz de compreender o brilho nos olhos daqueles que mastigavam como se tocassem o céu.

Por anos, o rei buscou sacerdotes, médicos e curandeiras, desesperado para sentir o prazer que o mundo dos sabores prometia. Mas ninguém conseguia curá-lo. Em sua frustração, ele se voltou ao oculto. Numa noite sem lua, com tochas ardendo nas profundezas de seu castelo, o rei invocou um demônio. A criatura surgiu em meio às chamas, de olhos alaranjados como brasas, dentes serrilhados como os de peixes predadores, garras afiadas no lugar de dedos e um vasto buraco onde deveria estar o estômago.

– O que deseja, ó rei insaciável? – sussurrou a criatura, sua voz ecoando como um vento no vazio.

– Quero o sabor. Quero experimentar o que todos sentem.

O demônio abriu um sorriso pérfido. Do buraco em seu estômago emergiu uma esfera brilhante, que flutuava como uma joia viva. Ele a entregou ao rei.

– Mastigue isto, e conhecerá o sabor. Mas cuidado: o sabor traz fome, e a fome nunca será saciada.

O rei, tomado pela ganância, ignorou o aviso. Ele mastigou a esfera e, no mesmo instante, sentiu o êxtase. Pegou um pedaço de pão da mesa ao lado e chorou.

– Isto... é como mastigar o próprio céu! Nenhuma conquista do meu reinado jamais trouxe tamanha felicidade!

Ordenou que os cozinheiros do castelo preparassem todos os pratos possíveis, e passou dias comendo sem parar. No entanto, os sabores começaram a parecer iguais. Insatisfeito, mandou seus generais buscarem os melhores chefes do mundo, mas mesmo as culinárias mais diversificadas se tornaram banais para seu paladar.

Uma noite, enquanto vagava pelo castelo, sentiu um aroma novo e irresistível.

– Que cheiro é esse? – perguntou com os olhos arregalados.

– Um dos cozinheiros sofreu um acidente, meu senhor. Ele se queimou enquanto cozinhava – respondeu um guarda.

– Queimado? É esse o cheiro? Tragam-no até mim! – ordenou o rei, salivando enquanto lambia os próprios lábios.

O cozinheiro foi levado até ele, ainda ferido. Sem hesitar, o rei mordeu o braço do homem, saboreando enlouquecidamente. A cada mordida, seus dentes cresciam, suas garras se afiavam e sua força aumentava.

– Mais! Quero mais! – rugiu o rei.

Os guardas, apavorados, trouxeram outros servos. O rei devorou todos, um por um, até que não restasse ninguém no castelo além de sua esposa e filha.

De seu quarto, a rainha percebeu os passos pesados e os gritos do monstro que seu marido havia se tornado. Ele arrombou a porta, os olhos brilhando como um demônio faminto.

– Que cheiro é esse? É tão doce... tão puro...

– Não! Pare! – gritou a rainha, segurando sua filha atrás de si.

Em um ato desesperado, ela atirou uma lamparina acesa contra o rei. O óleo escorreu por sua pele, e as chamas começaram a devorá-lo. Mas, para sua desgraça, o rei sentiu o aroma de sua própria carne queimando.

– É o cheiro mais divino que já senti...

E, movido pela fome insaciável, o rei passou a se devorar, mesmo enquanto gritava de dor a cada mordida, ele era incapaz de cessar.

-Pare! Não faça isso com você! - Gritou a rainha enquanto chorava.

O rei se devorou até que não restasse um único pedaço de quer, deixando sua rainha e filha traumatizadas no imenso e vazio castelo.

Inserida por OgaihtSuil

⁠Meus sentidos super aflorados: Sinto no ar, trazido pelo vento, O perfume da lavanda, um alento, Vejo, mesmo sem ver, suas cores, Do tom mais lindo que a natureza oferece flores.

Olho para o céu, nuvens a desenhar, Como uma criança, o papel a rabiscar. Nuvens como algodão, em minha visão, Sinto o gosto do doce, pura emoção.

Aos outros parece esquisito, Mas são meus sentidos, tão aflitos, A encantar a realidade desse mundo, Que agora, sem muito sentido, é profundo.

Eu posso ver o que ninguém viu, Sentir o que ninguém percebeu, Eu posso ir onde ninguém vai, E fazer tudo isso e muito mais.

Inserida por fluxia_ignis

⁠Você já refletiu sobre o verdadeiro caminho da conexão? Não estamos falando de um destino distante, mas de algo que sempre esteve aqui, dentro de nós. O ensinamento é claro: a verdade não vem de fora, mas sim do profundo silêncio interior, da escuta atenta da sua própria essência.
Ao buscar, você pode encontrar algo que, à primeira vista, parece desconcertante. Porque o autoconhecimento não é um caminho fácil. Ele desafia, questiona e provoca transformação. Mas é nesse processo de desconstrução que você encontra a verdadeira liberdade.
E como tudo no Arvoricionismo, a jornada não é sobre alcançar um lugar, mas sim sobre despertar para o que sempre foi. O Reino não está em um céu distante, ele está aqui, ao seu redor, na natureza, e principalmente dentro de você.
A verdadeira sabedoria não é dada, é descoberta. E é na sua busca interior que você encontra a união com o Todo. Não se trata de uma resposta pronta, mas de uma revelação constante, uma caminhada que só termina quando você se encontra com a sua própria essência.

Inserida por Arvoricionismo_real

Contrato de vida
A vida é um contrato com prazo determinado, com cláusulas unilaterais da qual você não tem acesso.
Crendo na nulidade dessas cláusulas, você perambula pela vida negando sua existência; como se isso evitasse sua execução.
Gasta parte preciosa do seu limitado tempo trabalhando para adquirir bens dos quais, na maioria das vezes, não precisa e são irrelevantes para seu verdadeiro propósito nessa sua passagem pelo plano Vida Terrena.
Usa seu avatar de forma negligente, ora para torná-lo parte de uma experiência prazerosa ou destrutiva; ora para colocá-lo em plano de evidência para ocultar sua alma perdida e aterrorizada.
Alienado e sem expandir a consciência, preso e limitado ao mundo da matéria, sem explorar suas capacidades e potenciais latentes, parte sem levar nada, muito menos o que veio buscar.

Inserida por helen_ladeira

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