Diário de quarentena de um homem... Rodrigo Arruda Bernardes

Diário de quarentena de um homem apaixonado

Dias ruins esses em que vivemos, já que nada podemos fazer. Impossibilitados de todas as coisas, das mais fúteis às mais necessárias. Porém de todas elas, você se encontra bastante próxima das necessárias e por alguns momentos do dia, alcança o nível da extraordinária, fazendo bastante falta, já que eu confesso que a minha vontade era estar bem próximo à você.

Para suportar a vontade contida compulsoriamente, me limito a lembrar de você buscando em fotos, áudios ou mesmo através de minhas memórias os melhores momentos e melhores posições do teu olhar, do melhor som do teu sorriso ou mesmo a melhor aplicação de todas as tuas palavras para conter minha vontade em te ver.

Os dias parecem não ter fim. Um novo domingo a cada novo sol que nasce, dia após dia, e nesse diapasão me encontro nesse eterno postergar de minha necessidade em te ver, entrando pela academia naquelas manhãs mágicas que o teu ser me proporcionava.
Aquela linda foto que te mostrei, sua pois bem, mas que minha se torna a lembrança mais gostosa que teu sorriso me proporciona. Sorriso que tive a sorte de em vários momentos por vê-lo, ali, bem na minha frente por algumas poucas, mas maravilhosas vezes.

Quero mais. Quero você. Quero teu sorriso. E teu olhar, tímido e verdadeiro, transmitido pelos teus olhos.

Esse sou eu, que como diz o verso, um idiota, em resumo mais amplo, um idiota apaixonado por você, que não me envergonha dizer isso, mas pelo contrário, me faz sentir honrado por ter que ser você.

Em semi quarentena...