Carta a um Amigo Detento
Enfrentando o Medo e Encontrando o Verdadeiro Saber
Em minhas experiências, precisei enfrentar um monstro chamado medo, que habitava uma caverna escura e fria, repleta de lixo cultural, religioso, político e familiar. Quanto mais fundo eu entrava, mais as sombras me envolviam. Mas a coragem me deu força para chegar ao outro lado, onde estava a fonte do verdadeiro saber.
Aqui, o princípio é fundamentado no amor e na sabedoria, que não é o mesmo que conhecimento. Eu me permiti conhecer Deus em todas as suas formas, e agora pertenço a mim mesma. Minhas considerações são as estações do ano, os elementos da natureza, os pontos cardeais, o sol e a lua. Eu cultuo apenas a energia de cada ciclo natural da vida.
Para mim, não existe mais distinção entre o mundo físico e o espiritual; ambos se complementam, e busco constantemente o equilíbrio entre eles. Meu universo gira em torno do amor, da arte poética, da música, da dança e da fertilidade. Em suma, tudo que diz respeito ao mistério da alma humana, onde a morte não tem lugar, pois compreendi que a vida é cíclica e reencarnatória.
Honro todas as raças, crenças e limitações, e não aceito invasões. Estabeleci em minha vida uma linha de respeito, agindo sempre com bom senso. Em qualquer circunstância, sigo minha intuição. Continuo a viver neste mundo imperfeito, mas agora à minha maneira, transitando pelo portal da viagem astral até o meu verdadeiro lar, no mundo espiritual. A vida possui inúmeras lições a oferecer, e somente estaremos preparados para uma existência feliz após compreendermos o processo da vida.
Minha vida sempre foi triste, fui sempre um zero à esquerda
No começo eu tinha raiva, carência por atenção
Mas a algum tempo eu aprendi a viver só, viver como meu único amigo
Se hoje alguém de chama de frio, distante
É por que quando eu queria ser quente e próximo
Não fui levado a sério, fui deixado de lado
Então por favor, não se irem comigo
Tudo isso é culpa de vocês.
Os arquitetos do vazio…
Sob a luz pálida de um sol amortecido, um salão vasto e mal iluminado estendia-se como um campo de batalha velado. As mesas alinhadas eram cercadas por cadeiras que pareciam tronos de um reino que se sustentava em falsidades e segredos. Ali, onde o ar tinha o peso de um segredo mal guardado, seis figuras dominavam o espaço, cada uma com sua própria máscara, cada uma com suas ambições ocultas.
No centro de tudo, havia Lívia, a líder do lugar, embora o título parecesse um adorno mais do que uma verdade. Ela era jovem, mas sua postura encurvada e o olhar vazio faziam-na parecer mais velha, como se carregasse o fardo de uma vida que nunca aprendeu a viver. Sua presença era um paradoxo: uma figura que deveria inspirar, mas que transmitia uma inquietação quase palpável. Havia algo de sombrio em suas expressões, uma tristeza que parecia nascer de um vazio interno, como uma casa grande e rica, mas sem mobília. Ela nutria uma amizade peculiar com Clara, a outra mulher do grupo, uma relação que os olhos mais atentos poderiam chamar de genuína, mas que, nas sombras, era distorcida por interesses e manipulações.
Clara era uma especialista em disfarces. Seu sorriso largo e suas palavras doces escondiam uma mente afiada, acostumada a esquadrinhar as fragilidades alheias. Era como uma serpente, deslizando suavemente, mas pronta para atacar quando fosse conveniente. Enquanto fingia lealdade a Lívia, tecia em segredo uma trama venenosa, espalhando palavras como lâminas, afiadas pela raiva e pelo desprezo que sentia pela líder. Não era difícil perceber que Clara não tinha apreço por ninguém além de si mesma, e seu mundo girava em torno de benefícios que pudesse colher sem esforço.
Entre os homens, destacava-se Elias, vice-líder, o mais jovem da equipe. Sua juventude era marcada por uma habilidade peculiar: a mentira. Ele mentia com uma facilidade que quase parecia arte, moldando realidades paralelas que o favoreciam, como um espelho distorcido. Sua personalidade refletia a de Lívia, ambos unidos por uma escuridão que não admitiam em voz alta. Elias era astuto e sabia que, para sobreviver, precisava jogar um jogo perigoso, mesmo que isso significasse destruir quem estivesse em seu caminho.
Davi, o assistente que ocupava o quarto lugar em idade, era um homem de aparências e fantasias. Ele havia se construído em cima de histórias que não eram suas, pavimentando sua trajetória com mentiras que contava a si mesmo e aos outros. Era um parasita, sugando o que podia de Lívia, que, por motivos que ninguém compreendia, lhe dedicava uma atenção especial. Talvez fosse fascínio, talvez interesse compulsivo e carnal, mas o fato era que Davi sabia como aproveitar-se disso, alimentando as ilusões de Lívia enquanto construía sua própria rede de vantagens.
O restante da equipe era composto por Samuel, o segundo mais velho, um homem animado, de energia leve, mas que escondia inseguranças profundas e uma natureza dúbia, e Heitor, o veterano do grupo, cujo coração puro e espírito resiliente o tornavam um estranho naquele ninho de cobras. Heitor havia aprendido a sobreviver, não por malícia, mas por necessidade. Ele observava o caos ao seu redor com olhos atentos, sabendo que o único caminho seguro era aquele que o levaria para longe dali.
A trama começou a se desenrolar quando Lívia, Clara e Davi uniram forças em uma conspiração intrincada. Eles criaram uma aliança baseada em interesses mútuos, cada um trazendo suas habilidades para a mesa: Lívia, com sua manipulação e capacidade de distorcer a verdade; Clara, com sua falsidade; e Davi, com sua habilidade de se fazer indispensável. Juntos, começaram a trabalhar com um único objetivo: derrubar Elias e promover Davi em seu lugar, garantindo a vontade de Lívia e que Clara fosse muito bem recompensada.
Porém, Elias não era tolo. Ele percebia os movimentos sutis, os olhares trocados, as conversas sussurradas quando pensavam que ninguém estava ouvindo. Ele começou a contra-atacar, espalhando rumores e manipulando situações para parecer estar jogando no mesmo time de Lívia, quando na verdade ele queria o seu lugar. Era um jogo de xadrez sombrio, onde as peças eram movidas no silêncio, e as consequências eram reais.
Enquanto isso, Heitor observava. Ele não era parte do jogo, mas também não era cego ao que estava acontecendo. Ele via as máscaras caindo, os sorrisos falsos, os olhares carregados de intenções ocultas. Ele sabia que aquele lugar não era feito para ele, que sua bondade e honestidade eram qualidades que não tinham valor ali. Mas também sabia que precisava aprender a jogar, não para vencer, mas para sobreviver até que pudesse partir.
Quando o confronto final aconteceu, foi como uma tempestade que há muito se anunciava. As alianças desmoronaram, as verdades vieram à tona, e os segredos que sustentavam o equilíbrio precário daquele reino de falsidades foram expostos. Clara tentou culpar Elias, que, por sua vez, acusou Davi, que tentou se esconder atrás de Lívia. Mas, no final, todos saíram perdendo, exceto Heitor, que, com sua paciência e resiliência, conseguiu escapar ileso.
Quando Heitor finalmente deixou aquele lugar, sentiu-se como um prisioneiro libertado. Ele sabia que nunca mais voltaria, que aquele capítulo de sua vida havia terminado. E enquanto caminhava para fora, sob a luz de um sol que finalmente parecia brilhar, ele sorriu. Não porque havia vencido, mas porque havia sobrevivido. E, às vezes, isso era tudo o que importava.
O Labirinto de Um Universo Egocêntrico: Reconhecendo e Rompendo o Ciclo de Autopreservação…
A essência de um ser que habita um universo centrado exclusivamente em si mesmo, incapaz de reconhecer a existência plena do outro para além do que este pode oferecer, é um enigma que desafia as relações humanas mais fundamentais. Em sua presença, a ausência de reciprocidade não é um descuido, mas uma característica intrínseca. Não há espaço para sentir falta de quem está longe, tampouco para notar verdadeiramente a presença de quem está perto. E isso não carrega qualquer relação com quem você é, com o que você faz ou oferece; a lógica é implacável: o foco está nele próprio. Sempre esteve. Quando você se afasta, seja por decisão própria ou pelo descarte que inevitavelmente acontece, ele não lamenta a sua perda como ser humano, mas sente a ausência das funções que você desempenhava, dos benefícios que proporcionava. Se outro ocupar esse lugar e oferecer o mesmo, o ciclo simplesmente se reinicia, sem resistência, sem hesitação. Mas, caso você decida direcionar o que antes oferecia a ele para outra pessoa ou, pior, para si mesmo, a dinâmica muda radicalmente. É inconcebível que algo que orbitava seu mundo passe a girar em torno de outro astro, ou que você, improvável rebelde, ouse reivindicar sua própria autonomia.
Esse jogo de dependência, no entanto, não é sustentado sem resistência. Quem tenta romper o ciclo frequentemente cai na armadilha de querer explicar, justificar, ou até confrontar. Há quem deseje mostrar as feridas que foram abertas, esperando talvez por um lampejo de empatia ou arrependimento. Outros desejam exibir a felicidade conquistada após a separação, como se isso fosse causar alguma transformação. Mas tanto um quanto o outro gesto é inútil. Ele sabe. Sempre soube. Dizer o óbvio é desperdiçar energia. Mostrar felicidade não é atingir um alvo, porque ele não sente o impacto. O verdadeiro desafio está em compreender que a saída do ciclo exige silêncio, distância e portas trancadas. E, no breve instante de lucidez que surge no caos, é preciso agarrar essa oportunidade com firmeza, sem olhar para trás.
No campo profissional, a lógica destrutiva se manifesta de forma igualmente cruel e meticulosa. Quando ocupa posições de liderança, aquele cuja visão do mundo é centrada em si mesmo transforma o ambiente de trabalho em um palco de manipulações. Há sempre uma vítima predeterminada, o bode expiatório, cujos esforços serão desvalorizados e cuja reputação será sistematicamente corroída. Paralelamente, emerge o funcionário idealizado, aquele que é exaltado e colocado como exemplo, mas apenas para fomentar rivalidades e intrigas. A competição é incentivada de forma doentia, as fofocas são instigadas e a equipe é transformada em um grupo de executores inconscientes de sua vontade. As funções da vítima são redistribuídas sem qualquer explicação ou respeito, enquanto, nos bastidores, sua imagem é minada junto aos superiores. A narrativa construída é sempre a mesma: o bode expiatório é incompetente, problemático, um peso para a equipe. Assim, a destruição da autoestima e da credibilidade do alvo é lenta, mas implacável, e o ambiente de trabalho se torna um campo de batalha emocional onde a vítima, acuada, enfrenta humilhações constantes, desdém e desvalorização. A repetição dessas situações transforma o abuso em algo quase invisível para os demais, mas devastador para quem o sofre.
O mais intrigante, porém, é que não há uma transformação possível para aquele que age dessa forma. Não porque ele seja incapaz de perceber o impacto de suas ações, mas porque a motivação para mudar simplesmente não existe. O peso de reconhecer décadas de destruição relacional é insuportável para quem construiu toda a sua identidade em torno de uma visão distorcida do mundo. A vergonha e a culpa, que poderiam impulsionar uma busca por mudança, são imediatamente enterradas, negadas, evitadas a qualquer custo. Mesmo diante de um diagnóstico, a possibilidade de enfrentamento é mínima. A sociedade, por sua vez, também não oferece suporte. A recomendação amplamente aceita é clara: não tente lidar com ele, apenas corte o contato. Para muitos profissionais da saúde mental, a tarefa de tratar alguém assim é vista como infrutífera, e a falta de perspectivas de tratamento positivo reforça o isolamento dessa condição. É um ciclo pesado, quase intransponível, em que a incapacidade de mudança é ao mesmo tempo causa e consequência.
Por isso, compreender e reconhecer essa dinâmica é essencial para evitar cair nela. Não se trata de salvar, mudar ou confrontar. A saída está em preservar a própria integridade, em reconhecer o momento de partir e, acima de tudo, em fechar as portas de forma definitiva. Porque no centro de tudo está uma verdade inescapável: o universo daquele que não vê o outro como indivíduo é um lugar onde você jamais será plenamente visto. E aceitar isso é o primeiro passo para retomar o controle sobre a própria vida.
Queridos poetas!
Em presença angélica, fiquei sem fôlego, Um encontro que me elevou além do
mundano.
Eles, criaturas de essência divina, Desafiados pelas ruas pedregosas da terra.
Pés de nuvem, olhos de luar são incompatíveis com o concreto eo ferro.
Sua beleza é para os céus, não para aqui, uma beleza que me deixou sem palavras.
Tive o privilégio de contemplar um, e vocês me perguntam como ainda estou de pé?
Na verdade, são eles que enfrentam a dificuldade,
Pois suas formas não são feitas para nossas ruas terrenas.
Seus pés leves não podem pisar em calçadas duras da terra.
Fragmentos de Vida
Sou um fragmento de algo maior,
partícula breve, essência e vigor.
Carrego no peito as marcas do chão,
os passos errantes que moldam a mão.
O rio murmura lições em seu curso,
a vida flui, sem pausa ou recurso.
Ora é brilho que ofusca a visão,
ora é sombra que abraça o coração.
Mas sigo em frente, por trilhas de areia,
onde o vento apaga e o tempo semeia.
Pois ser é mistério, um pacto profundo,
um breve instante no ventre do mundo.
O Ciclo do Tempo
A vida dança no sopro do vento,
um ciclo eterno, tão breve momento.
Das cinzas nasce a chama que arde,
no peito pulsa, jamais covarde.
Um grão se perde na terra esquecida,
renasce flor na manhã colorida.
O tempo, artesão de memórias e sonhos,
tece histórias, deixa rastros risonhos.
E quando a noite rouba o fulgor,
a alma repousa, buscando calor.
Pois viver é eterno recomeçar,
um poema que o tempo insiste em cantar.
Liberdade da Alma
Em um mundo de máscaras e disfarces, Onde rostos se escondem em mil desenlaces, Escolho a verdade, brilho da essência, Viver sem pesos, com plena consciência.
Descarto armaduras, abandono mentiras, Revelo a face que o coração inspira. Deixo cair véus, despido de medo, Aceito meu ser, em silêncio quedo.
Nas sombras de outrem, não quero viver, Prefiro a luz que faz florescer. Transparente e livre, sem medo de ser, Abraço a vida, sem nada a temer.
Amigos sinceros, poucos, mas reais, Celebram comigo momentos vitais. Não há falsidade, só pura intenção, Caminhamos juntos, de coração.
Autenticidade, meu norte, meu guia, Caminho sereno, em paz, em harmonia. Desato os nós, liberto a emoção, Vivo a verdade, em plena expressão.
Entre o Espaço e o Tempo, Amor
Há um vazio que o tempo não preenche,
Uma ausência que a alma sente.
É como um céu sem estrelas,
Ou um mar sem ondas para aquecê-las.
Estar longe de você é não ser inteiro,
É ser barco perdido sem paradeiro.
É ter o coração preso em um grito,
E viver de memórias, onde habita o infinito.
E quando meus olhos fecham para sonhar,
É o seu rosto que vem me abraçar.
Porque mesmo na dor da distância cruel,
Nosso amor é ponte que toca o céu.
Eu te amo no vazio que o tempo cria,
No silêncio frio de cada dia.
Te amo na dor que quase me vence,
Pois o amor é maior do que o que se sente.
E quando enfim os caminhos se cruzarem,
Quando o espaço e o tempo se dobrarem,
Seremos inteiros, livres da dor,
A prova eterna do nosso amor.
A Vida tem um senso de humor incrível é muitas vezes duvidoso. No meu caso por exemplo, resolveu despejar um aprendizado de mais de trinta anos, em um só. E o pior, me entregou a tarefa de casa, sem manual, sem instruções, sem nem uma explicãozinha se quer, tive que me virar nos trinta. Mas, aqui estou pra contar que consegui resolver as questões, não sei se passei de ano, mas estou em paz, e na certeza que fiz o meu melhor. Agora é esperar pra ver o resultado.
Foi tipo: O supletivo de uma vida.
Corrige com carrinho Vida!
Já me preocupei muito com roupa para usar no Natal e Fim de Ano, sem falar na dúvida em comprar um bom presente, e que fosse caro, até porque, a pessoa merecia. Mas hoje, não mais me preocupo com esse tipo de coisa, pois percebi que quando realmente somos importantes na vida de alguém, não importa como estamos vestidos ou o preço do que o presenteamos, o que importa mesmo é a nossa presença e o significado do presente, que pode ser um "simples" abraço. Porque está ao lado de pessoas que torcem e estão com você em todos os momentos, não tem preço.E é isso que nos faz importantes.
Hoje entendo a diferença entre preço e valor.
Tamoatá
Tamoatá não é só um peixe,
é uma palavra que aprendeu a andar.
Inventou pés onde só havia barbatanas,
carrega no casco histórias que desafiam o seco
e planta memórias no fundo das lagoas vazias.
Quando a água foge, ele permanece.
Não se assusta com a ausência,
seu sonho o umedece.
Respirar fora d’água é a poesia do Tamoatá:
ele mastiga o ar como quem se alimenta de esperanças.
É peixe do mato, de água pouca e chão úmido,
veste o barro como quem carrega sua pele.
Faz-se rio onde só há poeira,
e, no silêncio das várzeas secas,
aprendeu a ouvir a fala das poças.
Tamoatá é peixe caipira,
conhece o mato como quem conhece o caminho de casa.
Ele não tem pressa,
faz do brejo um campo de repouso.
Com seus pés de peixe, planta passos na terra molhada,
ensinando ao tempo a ser lento, a ser raiz.
Ele prova que, fora da água, a vida também tem suas correntes,
mesmo que sejam mais lentas.
UM CANTO AO VENTO
Na fresca sombra de uma árvore,
as horas passam a velocidade do vento,
as folhas poetizam a voz do vento,
a pele se arrepia ao toque do vento.
Na imensidão de um céu azul,
as nuvens flutuam a força do vento,
os pássaros pairam a razão do vento,
a mente viaja ao sopro do vento.
Na vontade que nos move,
a vida segue ao sabor do vento,
os versos surgem ao canto do vento,
e o vento venta, e o vento leva!
Pois na verdade;
Tudo é vida;
Tudo é verso;
Tudo é vento.
Claudio Broliani
No mundo de hoje, a amizade tem se tornado líquida. Esse tipo de relação é definido por um baixo nível de compromisso. Evidenciando a dificuldade das pessoas abordarem temas profundos, restringindo-se a conversas do dia-a-dia. Conversar e ampliar o conhecimento podem auxiliar no desenvolvimento de uma relação afetiva mais sólida. Dessa forma, é possível cultivar amizades com raízes profundas.
Primeiramente, o fato da facilidade com que se estabelecem e se desfazem amizades, muitas vezes mediadas pelas redes sociais, contribui para a sensação de falta de apoio. A priorização da qualidade sobre a quantidade nas relações interpessoais se mostra crucial, ao invés de buscar uma vasta rede de contato superficial. Essa abordagem permite a transformação de meros conhecidos em amigos íntimos, capazes de oferecer apoio emocional e crescimento mútuo.
A quebra de preconceitos, sejam eles sociais, culturais ou pessoais, é fundamental para a cultivação de uma amizade autêntica. O julgamento com base nessas características impedem a construção de laços genuínos, por causa de ideias de superioridade. A superação desses paradigmas, cada vez mais presente na sociedade moderna, é imprescindível para o florescimento de amizades verdadeiras.
Portanto, para termos amizades com raízes profundas, é necessário romper preconceitos e investir tempo em uma comunicação aberta e honesta. Ao permitir a expressão de sentimentos e vulnerabilidades, criamos um ambiente de confiança mútua capaz de sustentar uma amizade verdadeira, transformando amizades líquidas em conexões sólidas que podem ser um porto seguro em meio às turbulências da vida moderna.
INARMONIA EM RASCUNHO
Não, não me peça um verso a mais,
nem me impeça de ser só um som,
sem arranjos que descrevam o tom,
no descompasso de poemas banais.
Dos traços sou apenas o desalento;
Que na imagem carente de poesia;
Violenta o verbo em sonora heresia;
Nessa prece carregada de lamento.
O poder da palavra é imensurável;
És passagem para infinitas viagens,
que vórtice de sentimento inefável;
Revela-nos mais... que mil imagens.
... sou assim a imagem desvendada;
Aquela pintura em tinta derramada,
que na ausência de feições perfeitas,
...é reles esboço em linhas mal feitas.
Então, sendo eu um pouco do verso,
... em partes sou um tantinho de dor,
mas que também pode ser o inverso;
Quando escrevo à imagem do amor!
Claudio Broliani
Obstáculos vencidos pela perseverança
Introdução: As necessidades da vida de cada um exigem sacrifício, concentração e perseverança. Quanto maior a necessidade, maior o 'preço' a pagar.
A mulher cananeia - Mateus 15.21-28
Pedindo a cura de sua filha.
O cego de Jericó - Marcos 10.46-52
Pedindo para enxergar
O amigo pedindo três pães - Lucas 11.5-8
Pedindo alimento para servir um visitante que chegou tarde da noite
A mulher pedindo a solução de sua demanda - Lucas 18.1-8
Sua demanda só dependia do juiz
Conclusão: Na verdade, não se pode esperar nada grandioso de quem não sabe perseverar. Os obstáculos surgem. Existem. É persistir ou permanecer na 'estaca zero'.
Reencontro do Amor Verdadeiro
Nove anos de saudade, um tempo sem fim, Onde a esperança se perdeu no tempo, assim, Mas o destino, em sua dança sutil, Trouxe de volta o amor, doce e gentil.
Minha metade eterna, que longe esteve, Retornou com um suspiro, um toque breve, E agora, juntos, formamos um inteiro, Pois é o amor verdadeiro, nosso nevoeiro.
O coração pulsa forte, em nova melodia, A chama reacendida, uma eterna sinfonia, Não há mais distância, só a pureza do sentir, Unidos pelo destino, um amor sem partir.
A saudade se transformou em alegria, O vazio preenchido, um novo dia, Formamos um só, numa dança serena, Pois somos um inteiro, na paz mais plena.
Finalizando um ano positivo, gratidão a Deus por cada momento que vivi até agora e por tudo que me serviu de aprendizado.
Vivenciei de tudo um pouco e das experiências negativas pude transformar muito em mim, mas tenho boas lembranças e delas faço um bom alicerce para prosseguir o novo ano que está batendo a porta.
Um ano de mudanças e de muitas transformações, o amor se fez presente em todos os momentos e o que agregou em minha vida me fez ainda mais forte.
A fé é o elemento que não só me sustenta, mas é a base que fundamenta a minha vida.
Gratidão a Deus por ser o tudo que me sustenta e por sempre está ao meu lado.
Que venha 2025 e com ele a realização do muito que está em meu coração.
Não é só uma virada de ano, mas um novo começo e há muito que é sonhado e desejado que pode ser conquistado.
Os sonhos fazem parte de nós, sonhar é desejar e trabalhar em prol de tudo o que se almeja.
Que eu, você e todos nós possamos sonhar , mas principalmente fazer acontecer os desejos que estão em nosso coração.
Deus os abençoe e concretize tudo o que for bom em nossas vidas.
Mensagem de Islene Souza
Um em todos
As abelhas, as formigas e um texugo,
juntos formam uma fortaleza no entorno do coração.
Produzem o mel dos sentimentos, constroem euforicamente as reações, são explosivos e altamente aguerridos no descontrole das paixões.
Mel derramado, exploração em expansão através do desconhecido, força sobrenatural na arte de amar sem medo.
MEU NADA É TUDO EM VOCÊ
Em meio ao silêncio, onde nada parece existir,
Descubro um universo, e nele, você a brilhar.
Meu nada se transforma, ganha cor e calor,
Pois em cada fragmento, há um pedaço de amor.
Teus olhos são faróis que iluminam a estrada,
E em cada olhar, minha alma é resgatada.
O vazio que eu sentia, agora é plenitude,
Pois você é a resposta, é minha atitude.
Meu nada é tudo em você, um paradoxo sutil,
Um espaço sem limites, um amor tão gentil.
Nos gestos mais simples, nas risadas que ecoam,
Encontro a verdadeira essência, onde os sonhos voam.
Teus sorrisos são notas de uma doce canção,
E em sua presença, o mundo ganha dimensão.
O que antes era sombra, agora é luz que resplandece,
E no calor do teu abraço, meu ser se fortalece.
Cada palavra sua é um poema a fluir,
Transformando meu nada em um motivo pra existir.
E mesmo nas tempestades, quando tudo parece incerto,
Seu amor é o abrigo, é o porto mais perto.
Meu nada é tudo em você, um amor sem igual,
É a força que me move, é meu mundo ideal.
E ao olhar para o futuro, vejo flores a brotar,
Pois em cada passo dado, você está a me guiar.
Assim, celebro a vida, com você a meu lado,
Transformando o cotidiano em algo sagrado.
E mesmo que o mundo se mostre tão frio,
Saiba que meu nada é tudo, e você é meu desafio.
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