Cantar
Qual a um Boêmio
nas noites a cantar minha alegria noturna
nos braços da noite que me embala pelos bares da vida
eu e um velho e afinado violão
numa mesa cantando canções em versos poéticos
sob os acordes dedilhados afletar com a dama da noite
com quem me deitarei
antes que a noite se despeça Seremos um
até que ambos se esgote
e bem cedo quando o dia nascer
o Boêmio precisa sair
sem se despedir da dama da Noite e se vai o Boêmio
Quem ensinou o passarinho a cantar a tecer seu ninho e a voar
Quem deu as cordenadas as aves migratórias que viajam cortando montanhas florestas e até mares
Sem que ninguém apontasse a eles uma direção
E mesmo assim as aves voam pelo céu
Conhecem as estações
Os pássaros canta alegremente seu canto
Sem que ninguém os educasse
Sem sequer ter frequentado uma única aula de canto
São tão vivos quanto livres ao ponto de cantar e voar.
Hino à Mulher Adorada
Em pensar em ti, amada, como cantar o amor sem evocar teu olhar meigo,
Teu jeito doce que te torna tão divina?
És chama que incendeia meu ser com fervor,
Em abraços ternos, beijos de seda fina.
A suavidade de teus lábios, um primor,
E quando tocas meu rosto com mãos macias,
Algo sublime se manifesta, um fulgor,
Como se o universo em sinfonia se unias.
Teu carinho transforma o trivial em magia,
Cada detalhe ganha cor e significado,
Como se cada coisa, em sua simplicidade,
No universo encontrasse o seu lugar sagrado.
És a musa que inspira meus versos mais belos,
A melodia que acalma minha alma em aflição,
O sol que ilumina meus dias mais escuros,
A razão do meu ser, a minha inspiração.
Em cada gesto, um poema se revela,
Em cada palavra, um universo a se explorar,
Em teu sorriso, a aurora mais bela,
Em teu amor, a força que me faz sonhar.
És a mulher que amo, meu bem supremo,
A rainha do meu coração, a minha luz,
Te amo com a força de mil sóis em lume,
E em meus versos, te eternizo, meu eterno amor.
O ROUXINOL E EU
Por vezes, quando eu canto, o rouxinol
Responde-me trinando o seu cantar,
Mas sei que ele quer mesmo é me agradar
Nas manhãs que saudamos ao deus sol.
O meu trovar tropeça em tom bemol
Já que o meu canto é simples laurear...
E o rouxinol, contralto singular
Que por si só encanta, qual farol!
Mesmo assim eu me sinto tão feliz
Por ser de cantador, um aprendiz
Que vive a declamar os versos seus.
O rouxinol e eu, consortes somos,
O que já me é bastante, pois compomos
Ajustado dueto... Préstimos meus!
Vou cantar
Vou alegrar
Vou animar este dia que está a chegar.
Vou rimar
Vou ficar
Vou glorificar
Vou desejar bem ao próximo.
Vou dizer
Vou fazer
Vou escrever, pois, estou a adorar.
Vou sentir
Vou exprimir
Vou divertir, pois, Deus me animará!
Toda vez que eu canto.
Quando estou feliz
Eu canto
Quando infeliz,
Deixo de cantar.
Quando me apaixono
Canto.
Ultimamente venho cantando
Com uma certa frequência.
Sou como um pássaro,
Faço cerimônia ao nascer do sol.
E em todas as tardes
Eu estarei de volta!
A fim de cantar mais uma vez,
Para você.
E quando você não me escuta
Você me prende,
Novamente naquela mesma gaiola.
E eu pereço outra vez
Pra você poder me ouvir.
~ Portella.
Eu quero cantar os meus versos mais lindos
Nos parágrafos do esteio para assistir o seu sorriso
De certo quero encantar o seu coração, com a minha música mais popular, sentimentos da minha louca razão;
Refém da poesia.
Essa poesia,
Como ela me faz cantar,
Essa poesia de todo dia,
Poesia do meu imaginar,
Poesia que viajo com ela,
Em todo meu estrelar,
Poesia malvada,
Poesia que me faz chorar,
Poesia que me mima,
Poesia que me faz pensar,
Poesia da minha infância,
Poesia do meu sonhar,
Poesia que me faz chegar,
Poesia que me faz voltar,
Entre uns versos e outros,
Nem sei para onde vamos,
Poesia que me maltrata,
Poesia que chora comigo,
E de companhia,
Judia até do meu violão,
Os acordes escoam,
Rio abaixo com as correntezas,
Poesia tranquila,
Bela e singela,
Que me faz,
Um admirador da natureza,
Poesia do porão e do telhado,
Poesia do grotão e do meu, serrado,
Poesia que vai comigo,
Do sul á Norte,
Oeste do faroeste,
Até o Nordeste do meu sertão,
Leste do meu Sol nascente,
Me deixando carente,
Em toda minha inspiração,
Vou com ela de masinho,
Sem beira e sem destino,
Poesia que me faz,
Seu refém e seu menino...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
'Um silêncio estranho na janela,
meu passarinho não apareceu para cantar.
Será que está cansado, triste ou chateado?
Não sei...
Em todo caso canto eu!
Para ele voltar...
Flutuando na paixão
Chegou a hora:
-Vou cantar
-Vou dançar
-Vou abraçar-te como sempre sonhei.
Me abraça com carinho
Com afeto e amor
Ouça meu coração
Sinta-me
Estou nos teus braços
Em seu abraço
Sintonizados no mesmo calor...
Aaaaaahaaaaamor!
Sinta -me
Abraça- me
Beija - me com paixão!
Sinta-me leve
Sinta- me breve
Estamos a flutuar!
Na madrugada de segunda ouço pássaros cantar: o Bem Ti Vi, Cambaxirra e o Cúrio.
Na madrugada de segunda não há silêncio, pois os pássaros cantam!
Cantam lindamente até o sol raia.
Mudança
Não sei o que escrever
Não sei o que mudar
Tenho tanto para viver
E por isso vou cantar
Canto para te alegrar
Canto para te sentir
Canto para te amar
E para te ver sorrir
Mudo para te ver feliz
Mudo para também o ser
Sou o teu actor, tu a minha atriz
Com todo o meu querer
Não te farei infeliz.
Abro a janela
E vejo um lindo pássaro a cantar
O lindo sol a brilhar
Tenho que te dizer
Que pra sempre
Vou te amar
Se a vida é feita para cantar....
Se a vida é feita para amar...
"SE" ... Sim, Nós podemos!
Porque não ...
Evoluir-se !
Nesse ... Cantar e Amar?
rodsanlucci20200718
Amanheceu ouvir os pássaros a cantar.
E uma voz no meu ouvido vamos levantar.
Era você toda bela.
E por minutos não conseguir acreditar.
Que realmente você estava la.
Der repente um forte vento bateu.
Me espantei e você desapareceu.
Era apenas imaginação...."Pequena flor.
Se eu cantar, não chore, não
É só poesia
Eu só preciso ter você
Por mais um dia
