Calçada

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Ninguém é perfeito meu bem , eu sei
Sei que já está do outro lado, outra calçada e talvez já de mãos dadas.
Nós tentamos é verdade, fomos felizes é claro,
talvez essa seja a maneira de Deus nos mostrar que escreve “certo em linhas tortas”,
Mas tudo bem , também , as curvas dessas estrada me levaram além...

Mas eis algo bom que eu queira lhe dizer :
A nossa jornada chegou ao fim, mas não é o fim para mim e nem para ti,
As coisas mudaram, nos sabemos bem, as promessas foram quebradas,
Os sonhos despedaçados, mas meu bem, eis o que quero lhe dizer :
- A música mudou e eu não sou mais a tua musa, agora sorria, há um mundo lá fora,
Não se acovarde, a vitória vossa!


Hipócrita seria se não lhe olhasse, se não lhe falasse.
Quero sim tudo de bom e mais um pouco, quero purpurina e uma chuva de cores,
Quero o sol e o mar, e um pouco mais a lhe desejar, não sou hipócrita, fomos felizes ,
Mas sabemos que a vida tem lá suas diretrizes...

Por mais que não estejamos juntos, por mais que a musica parou,
não serei eu a lhe virar as costas, não serei eu a lhe negar a melhor parte de vós,
aquela que durante tempos venho sendo proporcionada, por isso e por mais não serei hipócrita, você sempre deixará um gostinho de quero mais, agora vá!
- Sorria e mostre ao mundo lá fora a graça de sorrir com os olhos, vá, sem demora!

Cuidado com Ela.
Se engana quem a vê passar pela calçada,
Com seu jeitinho de Menina delicada,
Achas que Ela está fragilizada,
Ela é poderosa,
É diferente de ser orgulhosa,
Sabes as suas virtudes,
Não desanima nem se ilude,
Horas ganha, outras perde,
Mas enfrenta as batalhas não cede,
És mulher, não é uma boneca de porcelana,
Cai, chora, enxuga as lagrimas e levanta,
Maravilhosa, esplendorosa, criativa,
Amorosa, cuidado Ela pode ser perigosa,
Sua alto estima é uma arma fatal,
Muito segura de si,
Sabe ser boa, como pode ser má
Tipo te ganhar com um só olhar
Pode te amar, como pode te ignorar,
Ela tem suas artimanhas,
Espinho para machucar,
Perfume para suavizar,
Rosa para se amar,
Preparada para enfrentar o que vier,
Uma guerreira divina Mulher.
Intensamente feminina,
Sem musica, sem dançar,
Observe o seu caminhar,
Tem um rebolado que inveja qual quer bailarina,
Ela não tem cintura fina,
Suas coxas são grossas,
Gordinha com jeito de menina,
Poderosa Mulher.

Chuva que cai la fora!
Chuva que lava a calçada
Lava também a alma
Chuva que molha a terra
Revigora as plantações
E também nossos corações

Que chova muitas bênçãos de Deus na vida de cada um de nós
Que o cinza do dia seja propicio a um momento de interiorização que nos aproxime sempre mais do Criador.

O ruim é sentar na calçada da espera e permanecer esperando que a vida faça alguma coisa acontecer...

INSPIRAÇÃO


... De coração partido
Ele assenta na calçada...

Esboça um sorriso tímido em meio suas lágrimas
Com olhar distante ele questiona-se
Aponta para várias direções, balança sua cabeça e diz não...

Mãos ao rosto
Respiração profunda
Olhos fixos em uma direção
Coração apertado

Ele levanta
Procura por algo
Tentando encontrar...

No sorriso de uma garota
A falta de várias noites

Na velhice
A fragilidade humana

No suor
O perfume da alma

Na dor
A delicadeza de amar

Na falta de sentimentos
A alegria

Na solidão
O amor perfeito

Na plenitude da vida ou na abundância da morte
As amizades, os amores e a tristeza.

Nas xícaras de café
Verdadeiros poemas

A caminho do trabalho
Izadora, a arte, o cotidiano e os pequenos versos.

Na esperança ou na ausência dela
A força

Nos dias, nas noites e madrugadas.
O eu...

Na frieza do carinho
As lágrimas contidas

Nos ótimos livros que não leu e que agora não lerá mais
Rabiscos de uma vida

Das cartas que não recebeu e que não escreveu
Coragem...

Nos sorrisos que implorou
O sim, o abraço e a vida.

No silêncio
A inspiração que o completa.

Eu me acostumei a guardar os sonhos no armário.
A andar calçada ao caminhar.
A adiantar o relógio.
E a sufocar meus gritos.
Normal. As regras. As normas. E os principios.
Tudo metódicamente planejado.
Sempre.
E agora, não sei.

Caminhar de mãos dadas com a sua me assusta.

Meu coração está na calçada quebrado em pedaços na indiferença.
Hoje eu chorei mais uma vez
sua ausencia me azuclina.
Vivo na esperança de talvez
te encontrar logo na esquina.
Sua ausencia me machuca e eu fico quase louco
vivo sem saber aonde vou nesse mundo de sufoco.
Quase morro de saudade e de dor
nessa cruel agonia e sede de paixão
um grito ou um mergulho no horror
mas apenas sinto fria a solidão.
A paixão.

Se tiver que andar na calçada, ande de um jeito que quem passar de carro pare pra te olhar.

⁠Os mesmos reconhecem os mesmos quando encontram os mesmos na mesma calçada.

⁠CIMENTO, TECIDO E CALÇADA

Jogado ao chão sem mera importância; afogado em si pela água; incomodado por ferramentas humanas; lançado de qualquer forma como filho do nada. A parede segue rebocada, enquanto o cimento constrói sua casa.

Furado em todas as partes; ligados a força bruta; arrochados injustamente; jogados ao corpo, e ainda assim são humilhados. O tecido segue vestindo, mesmo sendo sempre usado.

Pisado diariamente; sujado pelos outros; queimando-se no sol, molhado sem querer banho; sofrido é o tratamento do piso, rejuntado sem cimento, fortalecendo o caminho de todos, em pleno sofrimento. O paralelepípedo preenchia, enquanto a calçada era formada.

⁠DISTRAÍDA

Na calçada andava ela, distraída,
Sem perceber que era subtraída,
Saia curta subia na subida,
Percebia-se que era linda, sacudida!...

A calçada era esperta e sabida,
Com o espelho que o piso dava,
A mente se habilitava,
E o olhar entusiasmado, disfarçadamente, esbugalhava...

Distraída com o forte vento,
Por um instante momento,
Quase perdeu a saia, proibida no convento...

Foram segundos de constrangimento,
Sob olhares ligeiros e fuxiquentos, o questionamento:
Por que justo naquela hora, a saia curta e o vento!?

Élcio José Martins

“Vou recitar trechos de Camões quando viajarmos pelo mundo. Vou subir no batente da calçada, lá na Inglaterra, na Stratford-upon-Avon, terra do nosso querido Shakespeare, e olhar pra você, falando dos romances teatrais de Shakespeare. E mesmo que você me ignore, vou dizer-te falas da obra “Romeu e Julieta”. Vamos à Portugal, terra de Fernando Pessoa, e lá em lisboa, terra onde nasceu, vou dizer-te palavras dele: ” Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”. Voltaremos a nossa terra, Brasil. Iremos ao Rio de Janeiro. Terra do nosso querido Vinícius de Morais. E recitarei pra você, em uma bela noite de luar, como o nosso amado diria: “Assim como o oceano só é belo com luar. Assim como a canção só tem razão se se cantar. Assim como uma nuvem só acontece se chover. Assim como o poeta só é grande se sofrer. Assim como viver. Sem ter amor não é viver. Não há você sem mim. Eu não existo sem você” Viveremos de poesia. Poetizando nossos minutos e milésimos de segundos, juntinhos, eu e você.”

Longínquo
Passando na calçada nesse clima chuvoso lembrei me de um Amor Longínquo. Nessa vida de andante observo os detalhes banais e lembro do meu Amor Longínquo. Para os outros sou persona,mas para ele eu consigo expressar um pouco do meu eu sem armaduras . Eu sou o inferno e ele procura o céu ,porque os anjos o chamam. Meus lábios pintados de vermelho querem seu beijo . Meu corpo quer suas caricias . Renascer eu como eu .

VELHOS TEMPOS

Eu venho de um tempo esquecido
De calçada e conversa demorada
Onde a lua brilhava mais forte
E a infância era nossa estrada

Lá, domingo tinha cheiro de café
E a vó bordava histórias com a mão
O mundo cabia num quintal pequeno
E o amor nascia no portão

Era permitido viver devagar
Abraçar sem pressa, sorrir sem pesar
O tempo se sentava ao nosso lado
E a vida era um poema cantado

Era permitido sonhar no olhar
Deitar nas estrelas sem precisar voar
Tudo era tão simples, tão inteiro
Naquele tempo verdadeiro

Eu venho de um tempo sereno
De mãos dadas, segredo e luar
Onde a rua era o nosso recreio
E brincar era só começar

A mãe gritava da janela:
“Já tá na hora de descansar!”
E a gente dormia em paz com o mundo
Com mil histórias pra sonhar

Era permitido viver devagar
Abraçar sem pressa, sorrir sem pesar
O tempo se sentava ao nosso lado
E a vida era um poema cantado

Era permitido sonhar no olhar
Deitar nas estrelas sem precisar voar
Tudo era tão simples, tão inteiro
Naquele tempo verdadeiro

Se eu pudesse voltar um segundo
Tocaria de novo aquele chão
Porque mesmo distante no tempo
Carrego esse lugar no coração

Era permitido viver devagar
E eu só queria poder relembrar
Com uma seresta e um violão antigo
O tempo onde eu fui mais amigo

O Gato da Rua 15

Na calçada fria, número quinze, Mora um ser de pelo, com manhas e guinze. Não tem pedigree, nem lar aconchegante, É o Gato da Rua 15, o andarilho elegante.

Seus olhos de esmeralda, atentos e sagazes, Viram noites de estrelas, manhãs vorazes. Conhece cada fresta, cada portão fechado, Onde um afago, às vezes, é-lhe dado.

Esguio e ligeiro, em busca de um petisco, Desvia de carros, corre sem risco. Salta muros altos, some entre os quintais, Dono do seu tempo, livre de rituais.

Às vezes, um miado, manhoso e sutil, Pede por carinho, um gesto gentil. Mas logo se afasta, volta à sua postura, Um felino independente, de alma pura.

Testemunha silenciosa do ir e vir da gente, Seu reino é o asfalto, seu teto o crescente. O Gato da Rua 15, figura marcante, Um mistério felino, sempre errante.

A pedra
É redonda
E a calçada
É de concreto

Vento é sopro
de esquecimento
Recolhi palavras
Na calçada
Todas jogadas
Ao ar.

Jardins Azuis

Sentada na calçada da rua
Ela desenha a giz canteiros no chão.
Traça rosas de paz e amor
para que os animais ,os velhos e as crianças
possam passear pelas pedras no caminho
sem nenhuma lágrima e dor .
No fundo ...
São sonhos guardados desde sua infância .
Seu corpo crescera ,mas em sua alma inda há
resquícios de esperança .
Ali ,silente e sozinha ...
Ela faz uma prece aos céus
pedindo alvoradas no mundo !
Repousa suas quimeras n'algum vento
em que possam soprar acalentos de brisa
por entre espinhos.
Sua alma tem sede de azuis e de
primaveras em repentes profundos.
Lá fora ,alguns nem se dão conta do frio,
dos vazios ,das guerras ,dos aflitos ...
Mas ela teima
em re-nascer a flor
em manhãs bonitas
em auroras de amor
em borboletas de paz
em jardins azuis
em pólens fecundos...
E assim ela faz todos os dias ...
Seu Pai nosso é um grito pela cura
no mundo!

Escrevi uma carta ao tempo sobre você.
Espero a resposta sentado na calçada,
perguntando onde está você.


Que o tempo não demore muito,
pois te amo e sou apaixonado por ti,
mesmo sem ainda te conhecer.


Tempo, tempo, tempo…
não te atrases,
traz para mim aquela mulher
que tanto espero.

⁠Um dia você a acordar bom cedo sentar na calçada e refletir, o quanto você foi mesquinho com você por não Valorizar o teu bom caráter.