Calçada

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Não vale a pena enfrentar o mundo por quem não merece nem a calçada da sua casa... Se ame, se goste, se queira bem; seja você o número 1 da sua vida!

⁠Máscaras do poeta fragmentado
Sob a lei da máscara, da ambiguidade de todas
as tuas máscaras imprecisas, te escrevo.
Oculto por elas, assim te revelas
sem nunca te revelares. Mesmo quando detrás delas
te queres o outro de muitos outros, e sem elas
te desejas confundir com o herói homérico.

Invoco-te,
ó dividido, ó sem nome, ó viúvo de ti mesmo,
ó irrevelado de muitos nomes inventados.
Ó navegante perdido no sonho do teu Mar Português
onde o céu se espelha ― mar por ti cantado,
onde sonhaste o sonho persistente:
― no poema erguer a Pátria, porque
«tudo vale a pena se a alma não é pequena».

Invoco o teu nome,
grande e tormentoso no instante em que sendo
deixaste de ser. Navegaste no teu navio sem quilha
e sem bússola de mareante. Navegaste como se
nunca tivesses deixado este cais sem Cais ―
o cais da tua ausência e solidão.
Do tamanho do que sonhaste te fizeste
Nome Maior.

Inserida por alvarogiesta

Quando você sai da calçada e sobe a montanha, a visão é esmagadora. Liberte-se.

Nego Compra Colchão de R$ 1000 e reclama do conforto
quando to chapado durmo até na calçada
e ainda acho um luxo !

Lave sua rua ,como se fosse sua calçada.

Ser simples não é avistar a simplicidade vindo ao seu encontro, mudar de calçada.

Chove desde a madrugada...
já pisei nas poças d água
escorreguei na calçada
tomei chuva literalmente
de ficar com a cabeça enxarcada
uma sensação de alma lavada
e vontade de não fazer nada...

mel - ((*_*))

Sei que ao me ver de longe você irá mudar de calçada

Um vaso quebrado



Um vaso quebrado,

a luz na calçada,

um riso chorado,

a flor amassada.

Um peixe no aquário,

Luz e água escorrendo,

Amor perdulário,

E uma alma morrendo.

Nem sei se a paleta,

De cores variadas,

Tingindo a esperança,

Traz coisas guardadas.

Só sei que os quebrados,

E as folhas rasgadas,

Nem são mais lembrados,

Sequer nas pegadas.

Porque a tristeza,

Em sua lerdeza,

Largou a semente,

De uma alma demente,

Nos vasos quebrados.

*Calçada da fama é para os fracos, os fortes tem o nome gravado no livro da vida.

Sou simples mesmo, caipira.. cerveja gelada e amigos na calçada, até a doce rotina do dia a dia.. simplicidade me define, simplicidade é sabedoria exagerada!

(...)e na floresta do pensamento sou calçada pelo sonho. Nele me amparo, sempre que os vendavais da vida me derrubam. Deixar de sonhar é ...morrer e eu quero apenas e só ... VIVER!

A mulher na calçada

Ela estava sempre sentada na calçada quando eu passava, vestido velho, puído, um lenço que já tinha sido vermelho cobrindo seus cabelos maltratados, um pote de sorvete encardido, rachado, pousado ao seu lado para recolher moedas; diziam que era maluca, excêntrica, uma mendiga por opção, quando tentavam ajudá-la, se recusava, se a internavam, fugia. Ela já fazia parte da vida daquela rua, tornou-se uma estátua viva, um patrimônio da decadência humana, um dia, da mesma forma que apareceu, sumiu. Ainda hoje quando passo por ali penso ela, de alguma forma sinto sua falta; a rua ficou tão vazia.

Era uma noite fria
Estávamos sentados
Em uma calçada qualquer
Encostados na parede
Eu falava com ela
Mas ela mantinha-se em silêncio
Então depois de alguns minutos
Ela olhou para mim e sorriu
Conseguia ver uma imensa tristeza e dor em sua face
Ela olhou lentamente para frente
E voltou a olhar para mim novamente
Ela sorriu
O mesmo sorriso que estava me causando preocupação
Ela então se deitou apoiando sua cabeça em minha coxa
Eu tirei meu casaco e coloquei sobre ela
Naquele momento eu só queria protegê-la
Então ela se foi
Sem deixar explicação
Se livrando de sua dor
E causando dor em mim...

OS REVEZES DA VIDA

O rico passa pela calçada, onde
o mendigo com fome e doente
lhe pede uma esmola
Este porém, lhe cospe e o insulta
dizendo, afasta-te e não me amola

Muitos anos se passaram,
e com os negócios ruim,
o rico fora a falência,
e sendo desprezado por todos
de sua antiga roda,
o novo mendigo quase chegara a demência

Se valendo dos revezes da vida
onde a vida é uma escola
o primeiro mendigo,
acolhido por um benfeitor
a uma vida digna retorna.

Voltando ao seio de sua verdadeira
família de onde se afastara
ainda criança, descobriu-se rico,
pois era detentor de uma enorme herança

Lembrou-se de sua infância
dos sofrimentos vividos
mais também não olvidou,
das ajudas que havia recebido
decidiu então, também
socorrer aos mendigos

E passando pela mesma calçada,
onde muitas vezes dormiu,
era ele quem socorria agora
um homem que sentia fome e frio

Sem ao menos desconfiar
que prestava aquela caridade
a um homem que já fora rico
orgulhoso e cheio de vaidade

Onde anos atrás
naquele mesmo lugar,
fora ele que lhe insultara
dizendo-lhe para não perturbar.

Rua deserta...
Beco quieto...
Linha vazia..
Calçada a portuguesa
Chuva de lágrimas..
Jardim inacabado...
Candeeiro sem luz..
Altar sem cruz
Igreja sem sino..
Pessoas sem destino..
Futuro sem esperança...
Janelas partidas...
Viver sem lembrança.
Olhar perdido...
Adeus mudo..
Vento forte...
Tempo esquecido...
Despedida cruel..!!.

Ninguém te deixa na na calçada da vida, vai até o fim, vai até o fim, não precisa de um amor verdadeiro, pois este já tem,e esta no seu coração,precisa de uma fonte, que te de o caminho para saciar o amor que sente,doando se, sem pedir nada em troca.

❀༺LINHAS TORTAS♥

Rua deserta _ Beco quieto
Linhas tortas _ Misterioso cemitério

Calçada portuguesa _ Antigos fantasmas
Lágrimas chuvosas_ Jardim inacabado

Candeeiro luminoso _ Gritos surdos
Altar triunfante _ Sacrifício amor

Cruz humildade _ Igreja fé
Pessoa virtuosa _ Futuro esperançoso

Casa especial _ Janelas partidas
Lembranças vividas _ Formas escuras

Olhar perdido _ Solidão sentida
Trevas revoltas _Tumulto sombrio

Inferno alucinado _ Mar adormecido
Mudo adeus_Vergonha escondida

Vento forte _ Verdadeira saudade
Tempo esquecido_Despedida cruel.

O Bambino do violino


A calçada era comum
Uma bela fonte a jorrar
Um belo italiano bambino
Abraçado ao seu violino
Com olhos a catar
A quem pudesse chegar
Suas vestes condiziam
A necessidade sentida
Mas seu alegre olhar
Não podia esconder
Sua vontade de ajudar
Os passantes a sonhar

As muitas moedas roladas
Ficavam sofisticadas
Como a melodia por ele tocada
Revelava o bom das saudades
Aquelas alegres, gostosas
Nunca esquecidas
Que um dia foram vividas

Ele tinha o poder
De oferecer sem perceber
Alegrar os corações
Com acordes de emoção
E talento exímio
De um belo italiano bambino

Se apaixonar é como ser atropelado por um caminhão, por segurança fico sempre na calçada.