Caboclo

Cerca de 64 frases e pensamentos: Caboclo

Fico pensando: O que seria "do" Legião Urbana nos dias de hoje? Faroeste Caboclo, por exemplo, teria que ser cantada assim:
"E João não conseguiu o que queria
Quando veio pra Brasília, com o diabo ter
Ele queria era falar pra "presidentA"
Pra ajudar toda essa "gentA" que só faz... Sofrer..."

Inserida por jeffcamargo

A bebida é um relaxante
Que deixa a gente relaxado
Mas se o caboclo não tiver cuidado
Não deixa sua vida ir adiante
A mistura é o refrigerante
Tira-gosto, espetinho de galinha
E depois que passar a adolescência minha
Tudo isso vai ficar na saudade
Não existe dinheiro que pague
As bicadas na casa de Terezinha

Tem um mêi careca, dois mêi cabeludo
Tem duas rizadinha e o violão
A cana nos ajuda então
A não ter medo do escuro
Por que André quando olha aquele beco do muro
Tem medo que quase derruba a cachaça todinha
Nunca derrubou a minha
Mas se derrubasse era sem maldade
Não existe dinheiro que pague
As bicadas na casa de Terezinha

Começa o toque das violas
A gente escuta de tudo no mundo
Mais parece um buraco sem fundo
Depois de 10, chega o gogó de sola
Começa log a falar da sogra
E todo mundo da uma rizadinha
e diz: Higor, toma tua bicadinha
E tanta rizada prova que tudo é amizade
Não existe dinheiro que pague
As bicadas na casa de Terezinha

Na hora da partida
A gente junta as tralhas e embarca
Mas pra depois a gente marca
Beber o resto do dia
A vida da gente é só alegria
Principalmente quando chegam as gatinhas
Acompanhando a gente numa pituzinha
Depois disso quero que o mundo se acabe
Não existe dinheiro que pague
As bicadas na casa de Terezinha

Inserida por AndersonBrito

⁠Caboclo índio.

Eu,
Eu sou aquele menino índio,
Um indio sonhador,
Tomo água de coco,
Sou caboclo sinsinhor,
Nasci em uma ilha,
No arquipelago do amor,
Na minha palhoça,
Moro eu,
E comigo mora também Deus,
Tenho um cachorro vira lata,
Que de mim nunca se apartou,
Sou eu que colho os frutos,
E degusto com sabor,
Não sou assassino,
Não mato os animais,
Sou roceiro e muito trabalhador,
Sou de uma visão muito aguçada,
E carrego comigo meus trapulhos,
Sou como uma ave,
Que voa alto como condor,
Corto cipó e pulo de galho em galho,
Aqui é meu parque de diversões,
Não uso lamparina,
As estrelas cadentes me conduzem,
E o luar é meu lampião,
Tenho uma baladeira,
Para as onças espantar,
Não sou de cantar sozinho,
Pois já choro com os passarinhos,.
A floresta é meu lazer,
Quando eu vou dormir cansado,
Me estendo no relento,
Cultivo lavouras,
E a natureza me da o que preciso
Enquanto eu for um indio,
Minh'alma,
Estará sempre evoluindo....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Casinha de caboclo....
Casinha humilde....
Nesse simples poema....
Te verseio com sabor do amor....
Te trago no meu imaginar....
Com Requintes de humildade....
Nesse meu versejar.....
Em Simplicidade aqui te grafo...
Falo com os olhos...
E choro com a alma...
De uma verdade....
Que ficou pregada na parede...
Um retrato desbotado e empoeirado...
Filtro d'água de barro...
Louças antigas que até me inspira....
Pilão pra socar o café....
Radio a pilha de madeira....
Televisor preto e branco...
Não tinha nem uma cristaleira...
O piso era chão batido de terra..
Casa de alma verdadeira....
Ah geração de hoje....
Volto nos tempos do passado....
Não sei o que houve....
Mas tudo isso é me faz pensar....
Antigamente....
O talão de cheque era o colchão....
Onde se guardava dinheiro...
Mas pra falar a verdade...
Uso a frase de um cantor...
O progresso vai continuar...
E ele...
Respeitarei por toda vida...
Temos sim que evoluir....
Mas bom senso em primeiro lugar....

Autor:José Ricardo

Inserida por JoseRicardo7

⁠Cunhado


Caboclo de minas...
Doido por um queijinho....
A bichinho batuta....
Baixinho no tamanho....
Mas de grandeTalento....
No manipular...
Tem suas ferramentas...
Criar e recria...
Carrega o Sobrenome de regalia..
Chamo de cunhado...
O significado traz a sua descrição...
Li no dicionário....
Vem de algum vendaval....
Tem sua doce alma...
Que combina com a poesia...
Gente fina....
E tem grande simpatia....
Faz um tempo que o conheço....
Protetor da familia....
Crê em Deus....
E trabalha todo dia....
Nasceu para brilhar....
Nesse poema....
Ele é o protagonista....
Finalizo esse poema....
Porquê ele é um Artista...
Ele sabe dos seu sonho...
E um dia vai concretizar....
E chamar nós todos....
Para um churrascar em familia....




Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

"Quando vê uma onça, o caboclo treme mais que cachorro em canoa".

Inserida por josegomespaes

Eu sou um pobre caboclo
Ganho a vida na enxada
O que eu colho é dividido
Com quem não prantô nada

João do Vale

Nota: Trecho da canção Sina de caboclo.

Inserida por pensador

⁠PARA MANTER VIVA A HISTÓRIA

SAUDADES DO MEU CABOCLO DOS OLHOS AZUIS!
E daqui a pouco será 6 de janeiro! Era no início de janeiro que os moradores de Olivença mantinham a tradição de ir à mata, escolher a árvore que seria derrubada para no dia 06 de janeiro serem dois mastros, arrastados por cordas, pelos índios e moradores (adultos e crianças) do lugar que foi integrado ao município de Ilhéus em 1912 (Aldeia dos índios dos padres) e que é Distrito Rural de Ilhéus.
Já morando no Pontal desde os sete anos de idade, vindo do Acuípe, meu pai em nenhum ano deixou de cumprir o seu dever, participando da “Puxada do mastro de São Sebastião”.
Nas noites dos dias anteriores, ele sempre saía embaixo do “Boi estrela” como chamávamos o bumba meu boi, acompanhado pelos zabumbeiros, os quais tocavam tambor, flauta, pandeiro e zabumba, indo de casa em casa. Era momento de arrecadar alimentos ou outra ajuda para o alimento e bebida a ser consumido na cepa(derrubada da árvore) que era recheada de mosquitos. Ir para a cepa era uma aventura. A hora que a árvore caía era de festejo.
Hoje, me lembro e sinto uma grande honra de lembrar do meu “caboclo dos olhos azuis” e sua fidelidade à essa festa, que infelizmente foi institucionalizada. Era tão natural!
Alteraram o dia, a nossa Olivença é invadida e a festa desrespeitada. Graças aos Machadeiros, a tradição não foi totalmente descaracterizada. VIDA LONGA AOS MACHADEIROS!
E lá vinha ele tocando o sino para anunciar a chegada do mastro. Atrás vinham os valorosos e corajosos homens, enfrentando a areia mole e desatolando o mastro, ao longo da jornada de 3km aproximadamente, que ficavam mais longos, pois tomados pelo cansaço paravam. Aos gritos de incentivo, retomavam a lida e avançavam. E todos cantavam alegremente
“Ajuê Dão, Ajuê Dan Dão, puxa puxa leva leva o mastro de São Sebastião. Ajuê Dão, Ajuê Dan Dão, Ajuê Dan Dão virou e Ajuê Dan Dão virá Ajuê Dão, Ajuê Dan Dão...”
O “Ajuê” tem a pronúncia de “Arruê”
Entre um e outro refrão, Neguinha de Geísa e outras mulheres, tiravam os versos.
Os homens levavam o mastro até a porta da Igreja de N.Sra. da Escada e avançavam com as cordas até o altar. Essa prática deixou de existir quando foi iniciada a institucionalização por causa do desrespeito daqueles que vinham de fora e transformaram a festa religiosa em profana.
Lembro do meu pai, Everaldo Mendonça, indignado com essa alteração da tradição, relembrava o quanto antigamente era diferente, que a Praça era livre e só tinha os caboclos. Acrescentava dizendo que depois vinha muita gente fazer bagunça e fazer paródias desrespeitosas.
Agora, a festa acontece todo segundo domingo do mês de janeiro e este ano, será no dia 14 de janeiro de 2018.

AVANTE MACHADEIROS! Vamos manter vivas nossas tradições

Inserida por solilheus

⁠" Aqui não tem vez pra caboclo folgado "

Inserida por EDUARDAGONCALVES

⁠Eu gosto de tranquilidade
de ser caboclo roçador
do respeito da amizade
de viver um grande amor
e eu desejo de verdade
que sejam feliz na cidade
como eu sou no interior.

Inserida por GVM

Poema do Beiradão

Eita, amazônia, o país do beiradão
Caboclo sábio cunhantâ cheia de paixão
Das lendas aos sons e o cheiro do mato
Uma cobra grande avistada do espaço
Vejo furos entranhas lagos igarapés
Amor nas minhas veias couraça de jacaré
Pra resistir a tudo, até pensamento
Pra ficar forte pra ganhar nosso sustento
Ta no meu DNA indígena ser guerreiro
Meu lugar é abençoado, Deus é brasileiro
Onde está tudo que me faz cantar e sorrir
A certeza do orgulho de ser filho daqui
Minha riqueza é ter tudo com tão pouco
E ter alegria, a natureza é meu tesouro
Sou sortudo com minha família, saúde e fé
É o que preciso pra me deixa sempre de pé
Minha felicidade é de remada a remada
A canoa nunca pára, o rio é minha estrada
Meu destino é não ter destino
E sim destinar uma atitude que fará sentido
Para mim e para outro, tudo terá uma razão
Feito a vazante que chega no verão
Uma flecha sem volta de um arqueiro
Pois sou apenas mais um passageiro
Aqui nessa existência e nesse rio
Singrando minha sina no ciclo do cio
Você entendeu onde quero chegar
Aliás para finalizar é importante enfatizar
Nem Miami, Dubai, Europa ou Japão
É aqui nessas beiras que está meu coração.

Inserida por hadail

O caboclo
(Ismael Lima)
Logo antes do sol nascer,
Vejo que um homem acorda, moribundo se arrasta, ao que lo deve fazer,
Escaço de pão, ao serviço se vai,
Com um chinelo em seus pés, o barulho que faz, sempre lhe distrai,
Uma enxada aos ombros lhe pesa como cruz,
-Esse é meu pecado? Se pegunta, o sofrimento em seus olhos o traduz,
No árido sertão, pede a Deus por misericórdia, olhai a um pobre miserável,
Queixoso seus lábios tremem por pão, misérrima detestável.
Um crânio de boi no caminho,
Um urubu que não lhe deixa sozinho,
- Deve estar esperando minha morte,
Diz o pobre caboclo, - Pois esse dia chegará, que sorte.
O sol lhe queimando já a moringa,
A que vida sofrida na caatinga,
Queria por hora ir embora, para a cidade do futuro,
-Vou mudar de vida,diz ele. - Eu juro.
Chega a cidade que lhe dá prazer,
Sorridente, sem dente, sem saber o que fazer,
Vai em busca de um sonho,
Mas volta pra sua terra natal tristonho,
Quem lhe iria queria assim?
Um sofrente, pobre caboclo, burro e sem dente?
Sem eira nem beira volta sozinho e sem dinheiro no bolso, Desacorçoado, pega sua cruz e põe sobre os ombros,
Seu amigo encontra a beira do crânio, aquele mesmo urubu,
-Sorte minha meu amigo quando morrer, diz ele ao carniceiro, Tal que como o diabo lhe cerca como coveiro,
Carpindo até que o sol se ponha,
Já cansado, deita, espera pelo dia seguinte, de sua vida enfadonha.

Inserida por IsmaelLimapensador

PERNAMBUCO RURAL

⁠Sempre que escuto o barulho dos guizos de um caboclo do maracatu, solitário entre as gentes modernas da cidade, caminhando de um jeito que só Euclides da Cunha saberia descrever; eu penso que aquele som, vindo dos antigos engenhos de cana-de-açúcar, é o som da cultura resistindo.

Inserida por ElizeuSilva

Não queira ser foda. Isso é frescura de caboclo de personalidade fraca. Seja gente. Isso sim é que é ser foda.

Inserida por areopagita

Sua escolha e que faz é você ser quem você e, então nunca culpe Deus e sue Orixa,caboclo ou seu exu por tudo que você passa afina, a escolha foi sua e a semente e que você plantou e que esta colhendo.

Inserida por WashingtonRocha

O QUE É SER CABOCLO

Ser caboclo não é mole não.
É nascer no interior
Não ter medo de assombração
É trabalhar de sol a sol no roçado
Saber manejar o facão.

Ser caboclo é ser corajoso
Não ter medo de onça
É não ser preguiçoso
Ser um cara amigo e legal
E ser muito atencioso

Ser caboclo é saber se virar
É ter sorte na pescaria
Abarrotar no tamuatá
Trabalhar no plantio da farinha
E na colheita do guaraná

Ser caboclo é não reclamar
Da vida que se leva
Das dificuldades que passar
É ter muita fé e esperança
Que tudo vai melhorar.

Ser caboclo é ser amigo do peito
Respeitar todos sem distinção
Ter noções de seus direitos
Cuidar bem da família
Com dignidade e respeito.

FIM

OBS: Estas pequenas estrofes, dedico a todos os caboclos dos nossos interiores do Amazonas, aos quais tenho maior respeito e admiração.

José Gomes Paes

Enviado por José Gomes Paes em 26/07/2011
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T3118999

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Inserida por josegomespaes

"NOSSO OLHAR DE CABOCLO"

De onde eu vim
Por onde passei
Onde eu passar
Quero deixar sempre um sorriso
Do meu jeito de ser
Do meu jeito de olhar

Olhar as montanhas
Vários ângulos
Bem do alto
Decifrar seus mistérios
Ficar mais perto do céu
Sentir o frescor
Da natureza e tudo que é belo

Olhar para as matas
Cada árvore
Chão úmido de folhas secas
Pássaros voando
Macacos pulando
Diversidade que ela nos dá
Olhar de mateiro
Caboclo seringueiro
Desse meu jeito de ser
Do meu jeito de olhar

Olhar o rio Amazonas
Sua importância e riqueza
Sua extensão territorial
Quanta pessoa alimenta e transporta
Cuidar de sua preservação
Lutar pela sua sobrevivência
Para que no futuro outros possam
Usufruir de sua existência.

Olhar para cada irmão
Interiorano, na sua maneira de ser
Atencioso, no seu jeito de agradar
Simplicidade, na cumplicidade
De ser fiel ao seu irmão
Olhar de matuto, não besta
Esse nosso jeito de olhar
Nosso modo de amar.

FIM

José Gomes Paes

Enviado por José Gomes Paes em 01/09/2011
Código do texto: T3194841

Inserida por josegomespaes

⁠Caboclo de sorte
Eu bato forte
O meu banzeiro
É pressão.

Inserida por hadail_mesquita

⁠Eu acordei um dia
De meus sonhos loucos
E me vi nos braços
Da filha de um caboclo

Foi da filha do coronel
Que ganhei meu anel
E me pus nos pomares
A apreciar seus olhares

Com uma beleza singela
Que se fez como cinderela
A cantar em minha janela
Trazendo alegria a minha vida tumultuada e fria
Onde só existia, bebedeira, caos e uma vida em ruína

Hoje sou feliz porque encontrei a saudade
E com a simplicidade fiz verdadeira amizade
Não caminho mais sozinho, pois descobri que o destino
Deve ter nome estampado no peito

Não dou mais importância ao dinheiro
Porque conquistei o direito ligeiro
De ter a escritura do coração faceiro de alguém

Nesse coração fiz minha morada
E dele não me aparto por nada
Me ofereceram ouro, já me ofereceram prata
Mas decidi que minha poesia é somente de minha amada.

Inserida por loverthink

O rio das garças
vem desde o arraial da telha
(onde colhi meu sangue caboclo)
até o atlântico
que beija portugal
e belisca o mar do norte
das terras baixas da holanda
(dois pedaços de terra onde meu sangue europeu nasceu)

Inserida por pensador