Caboclo
Brincadeira de caboclo
Boa noite José e Maria,
Paulo e Conceição,
Rubens, Ludmila,
Flavia Francisca e Galvão.
Dou boa noite pro Vento,
pro Sol que começa a se esquivar,
aos Santana que são de Souza
pras velas do barco a velejar.
Depois me vem à mente,
nomes de todo lugar.
Só que no momento deles não sei falar.
Mais ainda me lembra mainha de nome angelical, esse não posso esquecer Iraci do indio do patanal, disculpa mas vou lhe dizer.
Painho mas que saudade,
que o tempo já levou
foi Deus que recolheu meus amigos e todos que aqui já passou.
Mas doe meu sentimento,
o enorme pensamento,
que foi com o soprar de um vento das bandas lá do sertão, saudade que corroí o peito do poeta em extinção.
Mas deixo aqui talvez um lamento,
de tudo que ja vivi,
do tonhe que conheço um poetas do anonimato
que com certeza de fato
no Universo está a escrevinhar
ficando só uma certeza de cada estrela que vejo
no céu que na terra vem passear,
somos todos seres de pele na terra a se experienciar.
E pra fechar essa parodia, que sei que muitos nem vai entender, é Deus o grande mentor de tudo que noiz iremos fazer...
Muito obrigado.
Caló
Tava presa em uma gaiola
Imitando um passarinho
Com um belo canto,
E uma penugem luzindo
Quando avistei de longe
Um caboclo Moreninho
Moreno da cor de café,
Tinha a lua em baixo do pé,
Com os olhos doces como mé,
Me atraia com sua fé
A atual arte contemporânea brasileira, resinifica e resgata a importância e a criatividade das obras e artesanatos dos artistas negros, caboclos, indígenas e populares ingênuos. Um reajuste antropofágico necessário, cem anos depois da Semana de 1922, para a identidade do Brasil no século XXI.
Ao se sentir perdido e sem rumo, bata cabeça em seu conga
e com muita fé pede o auxilio do seu caboclo e deixe que ele
te conduza ao melhor caminho.