Boa noite
Véu da Noite
A noite é como um véu
A noite é menestrel ...
É confissão de todos os profetas
E o Amor de todos os poetas
É o divã de todo analista
E é a casa de todas as meninas ( e meninos )
Ela é o bar de todo embriagado
E é o lar de todo abandonado
É o amante , a concubina
É a canção de todo trovador
O meu,oseu
O nosso amor ....
A noitenaverdade
É minha dama sem pudor
minha cidade e tranquila de noite e de dia mais
niquem e acostumado com bagunça se ocorre um incidente todos se apavoram mais logo tudo desaparece e tudo se acalma
A noite chega para decretar a paz para o casal fazer amor, fazer a vida renascer mais bela noutro dia.
NO SILÊNCIO DA NOITE.
Eu busco avistar te
Nos lugares mais distantes.
Quando penso encontrar te,
Em meu mundo, meu instante.
Em meus sonhos eu te vejo.
Como homem, meu amante
E os seus beijos tão ardentes.
Despertando meu viver.
É triste.. muito triste.
Quando chega o entardecer.
É triste a minha vida
E o meu mundo sem você.
Já é tarde, muito tarde.
Já é tarde, mas dá noite.
Eu aqui estou sozinha.
E você está tão longe.
A lembrança vem buscar me.
Para onde eu não sei.
Carregou me em seus braços.
Foi então que desmaiei.
Acordei já era tarde,
De um novo amanhecer.
Meu coração bateu mais forte,
Quando olhei para você.
Era apenas a sua foto
Que sorrindo estava pra mim,
Com ela está esperança,
De que você volte logo e me diga assim.
EU TE AMO.
Inseto
Lua cheia, companhia, céu estrelado e um café é o que temos para esta noite. A calmaria e a paz que tal companheiro exala é impressionante; longa conversa... Toc!
- O que é isso?!
O silêncio toma conta.... Toc!
- Amor, me abrace, estou com medo!
A tensão os cobre... Toc!
- Amor, vá lá ver, isso só pode ser brincadeira!
Encorajado vai o homem com um leve tremor nas pernas e a ansiedade a mil, lá vai ele rumo à janela para ver de onde vem o tão amedrontador barulho. Um passo, dois passos, três passos; cada vez mais perto e mais tensa fica a situação. Chegou!!!
- Meu bem, não vejo nada, estamos ficando loucos?!
- Veja direito, hora! Somos loucos mas não a este ponto!
E com a frase se vem o silêncio... Calma... Observe bem... Toc!
- Ah, meu coração!!!
- O que é, amor?
Foi-se o homem rumo ao sofá, com o coração acelerado e pálido de medo.
- Meu bem, não chegue perto daquela janela, tem um monstro lá!!!
- Mas... Meu amor... Não tem nada ali!?
- Tem sim, olhe direito!!!
A gargalhada foi tomada pela mulher...
- Amor, eu não acredito que você ficou assustado com um pobre grilinho! Oh céus, que namorado frouxo. Venha cá, pedacinho de folha...
A mulher adorava grilos, insetos no geral, não aceitava tamanha beleza em seres tão pequenos; ela o levou para as flores que possuía em seu quintal. E o homem? Bem, o homem estava trêmulo no sofá! Mal sabia que era apenas um inseto querendo atenção, estava a procura de uma companhia e um gole de café! Para que com quentura no coração, todos olhassem a dádiva celeste que possuíam no céu, sem perceber no tempo, impressionados com grandíssimo brilho, até o amanhecer...
Oi, eu estava lembrando aqui duma noite que dormimos juntos na sala. Fizemos um sofá cama, ligamos a tv pra não assistirmos nada e deixando aquele velho conhecido nosso cantar a noite toda nos ventilando.
Que sensação gostosa! Você estava nos meus braços. Eu juro que por um momento, eu pensei que o mundo acabaria naquele instante. E pra mim, estava mais que perfeito...
Um estranho fato meu é que eu sempre consigo dormir mais rápido quando estou com você. Pois quando estou longe, eu fico me revirando na cama pra poder pegar no sono. Cheguei a conclusão que isso é estar em paz. Ao teu lado isso é totalmente tudo muito normal.
As vezes eu me pego pensando na gente. Como começou, porque brigamos num certo dia e o que nos fez ligar do nada um para o outro só pra saber como estava e o que estava fazendo.
Eu sei que este texto pode ficar " um pouco grande ". Mas cara, quando se fala de alguém que gosta, é difícil escrever só uma linha.
Se isso fosse uma redação do Enem, eu tiraria mil ou zero. Não importa nem um pouco. Não quero impressionar jurados, somente você.
Eu fico bobo em saber que alguém que nasceu de outra pessoa, distante de mim, teve lá seus costumes, viveu por anos e anos e depois dessa transformação toda, me encontrou.
Nosso santo bateu e eu nem sei como sai disso. Inclusive, está nas minhas orações não encontrar esse caminho.
Eu estou rindo com lágrimas aqui pra dizer que te amo. Infelizmente não encontrei uma palavra que não seja clichê, tampouco mais forte.
Mas você sabe que eu digo de verdade. Porque agora estamos usando estas máscaras, mas meus olhos não mentem.
SÃO JOÃO
É noite de São João,
no pátio tem atração,
simbora forrozar/
Tem quadrilha à noite inteira,
o povo acende a fogueira,
come milho e munguzá/
Gibão e mandacaru,
Petrolina e Caruaru,
eu tenho que visitar/
Muito amor no coração,
essa é minha região,
o Nordeste é meu lugar.
Brisa
Bate mais forte.
O meu coração.
A brisa desta noite.
Me fez lembrar você.
Ponho a saudade dentro desta canção.
E todo o sentimento que agora descobri.
É o tempo. É o vento. É o momento de
lembrança de você.
Onde esta. Neste momento.
Manda noticia na carona deste vento.
Que sopra a brisa que me faz enlouquecer.
Onde está , neste momento.
Leva noticia na carona deste vento.
recebe ai . meus pensamentos.
Que em todo tempo .Só vou amar Você.
marcos fereS
Amanhecer
E assim amanheceu:
Depois de uma noite fria;
O manto fino da neblina,
Que descia da colina
E do orvalho que caia,
Formando uma alegoria,
Sobre moreias encantadoras,
Se fez assim aliciadora;
Seu corpo verde capim,
Seu brilho parece não ter fim,
O branco de longe aparecer,
Esperando o sol nascer,
Anunciando a primavera,
Alimentando enfim minha quimera.
Sou paixonado pela noite e por tudo que ela nos proporciona. Afinal, as melhores coisas da vida acontecem com a lua como testemunha. Aliás, sou fascinado pelo sorriso que ela devolve ao meu, quando lhe vejo a brilhar no céu da minha paixão.
A Gruta
Sempre que a noite vem, eu me lembro da escuridão daquela maldita gruta. E dos gritos ecoantes de meu melhor amigo, Victor. A ideia foi dele: fazer a Trilha da Morte. A trilha mais perigosa da Chapada dos Guimarães. 5km exaustivos por cima da terra e 9km infernais por debaixo dela. Os poucos profissionais, que já se arriscaram, tiveram incidentes tão graves que a trilha acabou sendo proibida. Mas meu amigo Victor viu, tanto no grau de dificuldade quanto na ilegalidade dessa expedição, um desafio à altura de sua audácia. Quando atravessamos a guarita da Polícia Florestal, disfarçados de ambientalistas, tive a sensação de que aquela aventura poderia ser divertida. Mas eu estava enganado. Depois de 6 horas subindo, descendo, escalando, desviando, caindo e levantando, chegamos ao Trevo. Um local exatamente como descrito por nossos antecessores. E, segundo eles, onde realmente começava a Trilha da Morte. Após uma revitalizante pausa de 25 minutos, goladas de água e algumas barrinhas de cereais, ligamos as lanternas de nossos capacetes e entramos na Gruta. Apesar de ser caminho único, ele era cheio de dificuldades. Algumas quase intransponíveis. Mas Victor, determinado, foi vencendo os obstáculos, um a um, enquanto eu o seguia. Quanto mais andentrávamos a imensidão da Gruta, mais a escuridão e o silêncio nos envolviam. O lugar tinha uma atmosfera densa, quase fantasmagórica. Respirações, passos, reflexões. Essa era a dinâmica de nossa caminhada. Interrompida, de repente, por um grito forte de dor que ecoou feito um trovão pela caverna. Imediatamente vi Victor no chão, abraçando suas pernas, enquanto gemia. “O desgraçado me picou! O desgraçado do escorpião me piscou!”. Corri ao seu encontro e tentei ajudar, mas fiquei atônito diante dos efeitos imediatos provocados pela ferroada. Parte da perna de Victor estava preta. Rapidamente lavei o local ferido e, com os itens que tinha na mochila, desinfetei-o. Mas Victor continuava se contorcendo no chão, enquanto o hematoma preto em sua perna aumentava. Apoiei-o sobre o meu ombro, tentando carregá-lo, mas ele não suportou a dor e se atirou no chão novamente. Eu não conseguia raciocinar com os gritos contínuos e cada vez mais agonizantes de Victor. Analisei sua perna mais uma vez, e ela já estava inteira tomada pela podridão preta. Ele também olhou e entrou em pânico. “Corta! Corta!”. Relutante, peguei o canivete e o cravei em sua perna. Victor gritou ainda mais alto, enquanto seu sangue escorria, empretecido. Contendo a ânsia de vômito, cortei a perna do meu amigo. Depois o arrastei por uma distância além de minha capacidade física. Ele gritava, gritava e gritava. Sob a luz de meu capacete, reparei que as veias de seu corpo estavam escuras. “Dói muito!”. E, dizendo isso, começou a morder sua própria mão, dilacerando seus dedos. Tentei o conter, mas ele estava ensandecido com a dor. Bati forte com o canivete em sua cabeça, e ele desmaiou. Segui arrastando-o por todo o caminho de volta da Gruta, parando apenas três vezes: para amputar seu pé, inteiramente preto, depois, suas orelhas, e, depois, uma de suas mãos. Ao alcançarmos a saída da Gruta, fui impactado pela luz do dia, e minhas pupilas tiveram que se readaptar. Passando o clarão, fui surpreendido por um Victor absolutamente saudável. Ele me olhou assustado e disse: “Ufa! Ainda bem que você acordou. O escorpião que te picou era dos mais venenosos”.
No meu quintal tem uma laranjeira
aquela mesma
onde brincamos na noite de Natal
no meu quintal tem um pessegueiro
com flores cor de rosa
onde chupei-te a boca
pensando que era fruta.
no galinheiro tem oito galinhas,
um pato, um ganso e um pinto.
no galinheiro fiz um arranha-céu
com latas de gasolina.
E fiz com paus de vassoura
estacas para os cravos.
meu quintal é uma cidade!…
De frangos, postes, luz e arranha-céu.
E para simbolizar o seu progresso,
desafiando triunfal,
tem a bandeira de uma calça rendada no varal.
SONETO INTRÍNSECO
Não quero te comparar a nada breve,
Poderia te comparar com uma noite de estrelas,
Pra quê? Não sobrevive,
Ela termina com os primeiros raios de sol.
Poderia te comparar com o outono,
Com a sutileza que carrega o amanhecer,
Pra quê? Sonha a abandono,
Ele termina com a frieza e tristeza do inverno.
Vou te comparar com o oceano,
Ele é belo e não se esvai,
Mas se perde em giros infinitos azuis.
Gira com a Terra em devaneios mil,
Não para! Ondeia, ondeia, ondeia...
Assim és tu no interior da minha poesia
FRENESI
Vejo-me em teus braços,
É noite, não tem Lua e nem estrelas,
Mas basta você para enfeitar meu poema,
Tudo foge do imaginário,
Tudo é tão real e verdadeiro,
Seu cheiro,
Seus trejeitos,
Tua face sugestiva,
Seu suor que brilha no rosto,
Tudo leva ao amor,
Amor de magia,
Amor da Arte,
Amor da música,
Amor da dança,
Amor do amor,
Amor orquestral,
Amor de bolero,
Tudo vibra ao som de vários instrumentos,
As mãos seguem o ritmo em movimentos frenéticos,
Tocam meu corpo com frenesi,
Mãos de pianista que me tocam em sinfonia,
Os corpos se aquecem pouco a pouco...
É daí que vem toda a mágica de amar com frenesi...
Vem, vem sempre me amar...
Me amar freneticamente como só tu sabes,
Vem me amar com todo o erotismo que existe em ti,
Deixa teu ser antropofágico te dominar,
Sou sua, toda sua entre velas perfumadas e pétalas de rosas..
FEITICEIRA
A noite chega em um cobertor negro,
Procuro-te,
Somente a mim me acho,
Minha própria companhia me embriaga,
Fico entorpecida no silêncio,
Ouço meus pensamentos,
Conversando alto, sem dó de mim,
Eles me desafiam o tempo todo,
Me obrigam a pensar em ti,
Olho a noite, não tem estrelas e nem 🌒,
Somente trevas e você,
Sou bruxa, feiticeira,
Sou Circe,
Venenos servirei em cálices,
Peço que voltes,
Quero dominar teu ser,
Envenenado de amor,
Animal ferido,
Em meus pés tombarás
Quimeras mil,
De loucura e perdição...
De um amor sem fim.
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