Frases sobre Barco
Segurança é ver o tempo agindo, sentir a providência divina afastando o que não convém, limpando o caminho, lapidando as arestas da vida, transformando até a forma de encarar o passo a passo da jornada nesse mundo.
Alegria é saber que o tempo é como o vento soprando nas velas do barco das nossas decisões, é leveza. Sim, ele sempre está do nosso lado nesse leva e traz, mesmo que a gente não entenda, é um dos deuses mais lindos, diria Caetano.
Firmeza é ter responsabilidade, perceber, contemplar a linha da existência com coerência, sentir seus princípios se afirmando, traduzindo a moral adquirida.
Apesar do marasmo cotidiano, hoje tem sido um dia de observação, a vida se dá em ciclos, quando um se fecha, outro se abre... E perceber a grandeza que existe nisso é uma maravilha. Dá maior sentido à existência, ao propósito de todo esse movimento onde fomos lançados a fim de experienciar sensações, movimento que chamamos "vida". É o palco de cenários de trevas e luz, só depende da direção em que a gente aponta as velas.
Se uma Força Superior existe, e eu sei que existe, seu nome é Amor, força que na grandeza desse plano nos conduz à expansão da consciência por meio da expansão do entendimento de si mesmo.
MARÉ ALCALINA
Calma
Calmaria
Teu cangote: camomila
Com a alma
Calefação, ar rarefeito
Maracujá cuja calma
Há
Levezas de Maria (calmaria)
Cafunés de minha mãe
Cachoeira em meu dorso
Água, chá, abraço ou sopro
Y na fobia - ou roer de unhas
Qu'eu me embrase
Na azia de baleias
A maré alcalina
Toca meu barco -
Odoyá, em teu mar
me
receba
Fé é entregar o timão da embarcação da nossa vida nas mãos de Deus e sem temor ou inquietações permitir que ele nos guie e, sobretudo, faça as manobras necessárias que levem ao nosso desenvolvimento espiritual.
Livros, imaginação e barquinhos de papel nos transportam para qualquer lugar, na terra ou no céu....
Á deriva
De analogia vencida ou vendida.
A Deus dará, perdido agora estou..
Desgarrado , sem rumo..
Atormentado, e sem destino certo, la vou eu sozinho a navegar...
Tentei escrever uma história e me desviaram para o mar do esquecimento.
Tudo que escrevi, embora sendo pouco, me tiraram o direto de continuar...
Sou agora uma embarcação sem direção,
Deslocado e exposto,
Ao léu da ilusão...
Autor; Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Às vezes, ela se imaginava um veleiro imponente, majestoso velejando por lugares distantes, desbravando mares. Outras vezes imaginava-se uma embarcação precária sendo engolida por ondas gigantescas e jogada contra os rochedos da sua inquietação. E assim permanecia por horas, até que exausta flutuava em sua quietude dentro dos seus próprios limites.
Eu sei que é difícil acreditar quando o vento é contrário,
Quando tudo passa a dar errado,
Quando não se vê mais solução e o barco perde a direção
Muitas vezes nos acontecem situações que mais parece um vendaval. Neste momento, devemos segurar firme o leme do barco para que ele não naufrague e seguir em frente. A vida é preciosa demais para nos confinar ao fracasso. Lute com todas as forças contra tudo que lhe perturba, o sol brilha para todos e com o amanhecer nascem novas esperanças. Lembre-se, não existe fase ideal para ser feliz. Todo tempo é tempo certo para sermos felizes!
Profª Lourdes Duarte
...Nada é mais triste que a decepção; Nada é mais dolorido que o desprezo. Nada é mais angustiante que a solidão, nada é mais incomodo que receber um não de quem se ama.
Mais mediante tudo isso, vou aqui vivendo e vivendo a procura de um porto seguro para esse barco desgovernado, que está ha deriva no mar da solidão...
CAPIBARIBE
O meu rio Capibaribe
vem das terras do Poção
pra desaguar no Recife,
fazendo a integração.
Mas o que está no meu plano
é chegar ao oceano
no fim da navegação.
Se há um lugar por onde não transito muito bem é na política... quem me conhece bem sabe muito bem do que estou a falar: o máximo que sei... e sei muito bem... é que tenho o direito de votar. E exerço esse meu direito.. e o exerço muito bem. Punto e basta!
Mas, por aqui... por aí... fico sabendo a quantas anda o nosso país no que diz respeito à política... sei que, coitado, não é muito bem governado... sei que há muito dinheiro desviado... lavado... de mão em mão - alheias - passado.
Dinheiro... pois é! Dinheiro que sai do meu... do seu... trabalho suado... muito... mas muito mal usado. bem mal empregado... indo pra todo tipo de bolsa... desviado... usado errado...
Tanto buraco pra ser tapado.
Sou contra as tais bolsas que andam espalhando por aí!? Contra a maioria delas... sou sim. Sou contra porque sei que é dinheiro mal empregado. Se o cara que recebe estivesse bem empregado, caso solucionado! Pois quem está bem empregado de bolsa não é necessitado... não precisa ser ajudado... beleza... tudo arrumado. Não, nem tudo não.. porque o empregado, coitado, rala, rala e, ainda, tem um monte descontado... que vai pra outro 'coitado'...
Um triste espetáculo estou eu a assistir neste país... e, como todo espetáculo, há alguém nos bastidores a comandar, a orquestrar, a mandar e a desmandar... Ou estou a me enganar? Não há ninguém a governar?
Estamos num barco à deriva... prestes a afundar?
Sim... porque do jeito que a coisa vai, coitado por coitado é melhor um coitado que é ajudado.
Sei que este post não será lido por quem dever teria... se fosse, muita cabeça rolar iria...
Mas só que não...
Interpretando um poema
O autor e a dor
Dor apenas dor
Esperança de vida
Em uma vida invivida
Vem o Socorro do alto
Na voz inaudível a docemente mostrar
Eu estou aqui e não te abandonarei...
Sempre estive aqui...
No meu barco o Norte aponta o Porto Seguro
É hora de seguir
"O tempo é Senhor do Universo".
A vida é um contínuo movimento. Nada é estático.
Naveguei no cais dos sonâmbulos, nas fulgurantes crinas da angústia...
Barco de vidro...
No eco da minha alma no espelho, observo distâncias dissolvidas nos voos
A ventania chegou rebelde
― tudo balançou ―
foi geral a tremedeira
sopros assustadores...
a terra em fuga
encheu o ar de poeira
nuvens escuras
cobriram de medo
o universo
não foi dia de inspiração
nem de compor versos
a água inundou a paisagem,
as casas e os
corações
os pátios, os jardins
os porões
choveu tanto
tanto,
mas tanto
que os rios soluçaram
em áreas desconhecidas
dentro de cada peito humano
vertiam tristezas
e o barco da saudade
partiu
― lotado.
Mar, maresia,
vento, areia...
linda sereia!
a gaivota enche
o peito de ar
e voa
ela
sabe amar
― à beira-mar.
Mar tão
nobre
quanto
ardil
havia aqui
um barco
a maré
o levou
sentado na
areia
fico a me
perguntar
se ainda
navegarás.
ou estarás
ancorado
na ilusão
de um marinheiro.
Meu peito,
― feito ilha ―
aperta
de saudades!
Timoneiro
Se me fosse imposto optar
Entre a pedra do chão que sangra
E o céu que engole o dia,
Eu ficaria com o mar,
Onde o tempo se desfaz em ondas
E a eternidade é apenas um sopro.
Nos braços do meu barco
— solidão que navega —
Paro em portos de ausência
E parto levando memórias
Que ainda não gestaram.
Longe do ruído do mundo,
Sou um vulto que vaga e sonha.
O balanço do mar é um relógio,
E remo, rezo e remo até que a noite
Cante em meu braço cansado.
Quando não puder mais suportar,
Soltarei os remos,
Redirecionarei a rota dos silêncios.
E se não souber o que fazer,
O vento, antigo mestre, saberá,
Pois ele é voz do que em mim nunca cessa.
