Bairro
Algumas pessoas vivem num ambiente, desfrutando de uma casa ampla e espaçosa, num bairro nobre de uma cidade; não significa que seja um exemplar, aconchegante lar.
[...]
É muito melhor a comunhão com penúria do que desunião com fartura!
(Para Reflexão e aprimoramento: Provérbios 15:17; 17:1)
Nem todo mundo, quer provar o sucesso andando de Ferrari no bairro que nasceu
Para alguns o sucesso é estar em uma churrascada em família.
Visão do Bairro Pilar
Sentado na escada de casa,
Vendo o tempo passar,
Pessoas, cachorros e gatos
Numa rua do bairro Pilar.
Folhas secas no asfalto,
Casas de um bairro carente,
Requerendo reformas urgentes
Que não dedicamos à gente.
O choro de uma criança
Na vizinha fez-se ouvir,
O choro dos rostos adultos
Quase nunca escuto daqui.
Vasta visão de telhados,
Janelas e muros riscados,
A tinta descascada revela
A camada de baixo mais velha.
Se cada casa é uma vida,
Às vezes uma grande família,
Quanto choro o cimento abriga,
Na maré de amianto infinita.
BAIRROS: UMA VISÃO ABRANGENTE DE MARABÁ
Cidade Nova, bairro antigo
Que guarda a memória e a tradição
De um povo que cresceu com o perigo
De uma terra que se fez com a união
Morada Nova, bairro distante
Que acolhe a gente simples e sofrida
De um povo que luta a cada instante
De uma terra que se busca uma saída
Nova Marabá, bairro planejado
Que oferece infraestrutura e qualidade
De um povo que vive com conforto e dignidade
De uma terra que se orgulha do seu legado
São Félix, bairro ribeirinho
Que convive com a beleza e a enchente
De um povo que pesca com carinho
De uma terra que se renova com a corrente
Velha Marabá, bairro histórico
Que preserva a cultura e a identidade
De um povo que tem orgulho e brio
De uma terra que se ama de verdade
Cidade Jardim, bairro novo
Que surge com a esperança e a vontade
De um povo que sonha com o seu povo
De uma terra que se prepara para a liberdade
“Madre Deus: Coração Cultural de São Luís”
Madre Deus, bairro de cultura e de vida
Onde a arte e a festa se manifestam
Onde a tradição e a modernidade se encontram
Onde a diversidade e a identidade se respeitam
Madre Deus, bairro de gente, de gente que faz e vive a cultura maranhense
Que se orgulha de suas raízes e de sua história
Que se expressa através da música e da dança
Que se solidariza e se organiza, que resiste e se reinventa
Madre Deus da Ilha, um bairro de cultura de São Luís
Madre Deus, bairro de esperança e de valorização
Onde os grupos culturais e artísticos se unem
Onde a cultura e a arte se promovem
Onde a memória e o patrimônio se preservam
Madre Deus, bairro de encanto e de emoção
Que contagia e envolve os moradores e os visitantes
Que mostra e compartilha a sua beleza e a sua originalidade
Que faz a diferença na cidade, no estado e no país
Madre Deus, bairro de sonho e de realização
Onde os grupos culturais e artísticos se inspiram
Onde a cultura e a arte se transformam
Onde a memória e o patrimônio se renovam
Madre Deus, bairro de amor e de gratidão
Onde os grupos culturais e artísticos se apoiam
Onde a cultura e a arte se reconhecem
Onde a memória e o patrimônio se honram....
Acontece que é isso mesmo.
Eu juntei coragem, e gritei pro bairro inteiro!
Que te amo.
Alguns me chamaram de louco, e eu fiquei feliz.
Agora, todos sabem que eu sou louco por você.
Desce da sacada e vem me ver.
Se não me queres...
Jogue-me pelo menos um balde de agua fria.
Mas não seja surda a voz que lhe declara, todo o seu amor
Um sonho aleatório!
Em um bairro tranquilo e arborizado, onde as casas se alinhavam harmoniosamente em um condomínio fechado, vivia um comunicador popular chamado Mykesio. Sua rotina pacata era interrompida por um sonho intrigante que o transportava para uma realidade paralela, repleta de mistérios e encontros inesperados.
Em um dos sonhos, Mykesio se via diante de um campo de futebol, cenário onde uma tragédia se desenrolava diante de seus olhos. Um jovem atirava em outro rapaz, desencadeando uma série de eventos que o levavam a se envolver em uma trama surreal.
Ao tentar escapar da violência presenciada, ele se via em meio a um grupo de jovens desconhecidos, que, curiosamente, despertavam nele um sentimento de familiaridade instantânea.
Entre conversas sobre trabalho e afinidades inesperadas, Mykesio se via imerso em um ambiente exótico e misterioso.
Um senhor africano, com gestos e palavras incompreensíveis, oferecia-lhe presentes simbólicos, desafiando-o a decifrar seus significados ocultos. A troca de olhares entre ambos transmitia mensagens silenciosas, evocando um senso de conexão além das palavras.
A dualidade entre o familiar e o desconhecido permeava o sonho de Mykesio, levando-o a questionar os limites da realidade e da imaginação.
Enquanto o senhor africano parecia tentar transmitir-lhe uma mensagem enigmática, Mykesio se via dividido entre a vontade de explorar aquele universo onírico e o impulso de despertar para a sua vida cotidiana.
Ao final do sonho, com o olhar fixo no senhor africano e seu gesto de negação silenciosa, Mykesio despertava para a sua própria realidade, levando consigo as lembranças e os mistérios daquela experiência única.
O encontro com o desconhecido havia deixado em seu coração uma semente de curiosidade e reflexão, ecoando além dos limites do sonho e da vigília.
Coração de Adolescente
(Lidiane da Gama)
Em um bairro tranquilo, vivia um grupo de amigos inseparáveis: Júlia, Pedro, Ana e Lucas. Eles estavam no auge da adolescência, navegando pelas mudanças e desafios que essa fase trazia. Cada um enfrentava suas próprias batalhas internas, e juntos, aprendiam a lidar com a complexidade das emoções.
Júlia era a mais empática do grupo. Sempre sabia quando alguém precisava de apoio, mas tinha dificuldade em expressar suas próprias emoções. Pedro, o mais extrovertido, usava o humor para esconder suas inseguranças. Ana, a intelectual, buscava respostas nos livros, mas não conseguia lidar com a pressão de ser a melhor em tudo. Lucas, o mais reservado, escondia sua ansiedade atrás de uma fachada calma.
Certa tarde, após uma aula particularmente difícil, eles decidiram assistir ao filme "Divertida Mente" na casa de Pedro. O filme abriu portas para conversas que nunca tinham tido antes. Eles começaram a falar sobre como se sentiam, identificando suas emoções como alegria, tristeza, medo, raiva e nojo, assim como os personagens do filme.
Bruno, o irmão mais velho de Pedro, era estudante de psicologia e entrou na conversa, explicando a importância da educação emocional. "Entender e reconhecer nossas emoções é o primeiro passo para aprender a gerenciá-las", disse ele. "As emoções têm três componentes principais: elas são subjetivas, sentimos fisicamente no corpo, e nos impulsionam a agir de certas maneiras."
Enquanto Bruno falava, Júlia percebeu que o aperto no peito que sentia quando estava ansiosa era uma manifestação física de suas emoções. Pedro notou que seu humor excessivo era uma forma de evitar lidar com o medo de rejeição. Ana entendeu que sua busca incessante por perfeição era uma forma de controlar a insegurança, e Lucas começou a reconhecer que sua calma exterior escondia uma tempestade interna de ansiedade.
Ana Luísa, a psicóloga da escola, também se envolveu com o grupo, organizando encontros semanais para discutir sentimentos e emoções. Ela explicou como a adolescência é um período de busca por identidade e autoconhecimento, o que pode gerar muita confusão e insegurança. "É uma fase desafiadora, mas entender nossas emoções e como elas nos afetam pode nos ajudar a navegar por ela", disse ela.
Através dessas conversas e sessões, o grupo começou a se sentir mais conectado e compreendido. Eles aprenderam a reconhecer e nomear suas emoções, a entender suas reações e a desenvolver habilidades para gerenciá-las.
A história do grupo de amigos mostra como a educação emocional pode transformar a vida dos adolescentes. Com o apoio certo, eles aprenderam a lidar com suas emoções, fortaleceram seus laços e enfrentaram juntos os desafios da adolescência. E, acima de tudo, descobriram que não estavam sozinhos nessa jornada complexa e emocionante chamada vida.
Tenho um desejo de alcançar cada bairro dessa cidade. Um avivamento onde todos permaneçam em Cristo, onde eu gere, para outros gerarem mais, onde nada mas importa além da presença de Deus!
Viva São José,mas não o santo,a rua !
É o melhor cruzamento do bairro para serviço de Pai-de-Santo. Não há ponto igual de macumba, cheio de garrafa de cachaça, galinha preta, sapo e charuto.Fecha o corpo ou negócio e, traz até amor perdido.
Assim, é bom manter o corpo sadio se a mente fica confusa, sem saber se chega logo.
Sobraram no bairro, diante da especulação, intactos antigos chalés de bicho em cada sobrado com boteco nas esquinas do bairro.
É tempo de ler o "Capitão de Areia", de Jorge Amado, enquanto mais um castelo desaba.
Observância, na entrada pego na catraca livre a comanda,talvez, vou ou de prato do dia ao preço da idade de cristo, pelo visto bom, mas ausente no pedaço.Um simples pecador em certas circunstâncias pode ser mais querido a Deus do que noventa e nove justos.
Não é porque as coisas estão todas bem na sua rua, no seu bairro, que no resto do mundo também estão.
XXI - Porto Alegre
Rua Alegria, do Bairro da Tristeza, em Porto Alegre,
Estradas de vidros, muros de vielas, casas de panela.
Solitários em companhias, companhias sem velas,
Malucos sem sequelas, pensamentos com parcelas.
Se a localização procurar, talvez encontre o lugar,
Talvez nem vidros ou muros tenham lá,
Muito menos casas de panela ou solitários em companhia,
Escrevo isso para não perder o meme que um dia via.
Um velho feliz é minoria aí no seu bairro?... O que você está fazendo com sua história emocional?... Seremos a média do que construímos na história da vida? Você é a coleção dos sentimentos que experimenta ter?.... A vida que se vive é apenas a vida que você levará até o dia da morte?
Uma Pessoa entre bilhões de outras
Morando em um Bairro igual a outros, dentrode um Estado, entre outras federações de um País entre tantos outros.
Tudo isso existindo dentro de um continente, participante de um Bloco Político, parte de um planeta irmão de outros, que orbitam uma estrelas, astro maior de um sistema chamado solar, que não é tão grande se comparado a outras estrelas que dominam outros sistemas em números acima dos milhares, compondo nossa Via Láctea, uma Galáxia igual a outras tantas que ultrapassam bilhões de unidades no Universo que estima-se possuir inexatos 13,5.000.000.000 de Anos/luz, e que a ciência, diante da ficção, desconfia que é apenas mais um entre outros infinitos multiversos...
Só então, olhando por essa perspectiva, entenderemos que nada somos além do que já existimos, e que diante do todo, somos tão invisíveis que o mais simples átomo parece mais expressivo que nossa fétida e suja existência moral.
Anda ão meu Bairro e vamos curtir,
vais ver que vais sair daqui a sorrir.
A estrada é longa e temos muito por fazer,
e agora fico por aqui no que tenho a dizer.