Avenida
A casca de Banana
Certa vez eu fazia minha caminhada costumeira, ia pela avenida em passos largos quando avistei 03 alunos brincando jogando casca de bananas um no outro. Eu parei e expliquei do perigo de uma casca de banana no chão. Os garotos pegaram as cascas de banana do chão e colocaram em uma lixeira.
Percorri o percurso de minha caminhada até o centro do Guarujá e fui meditando sobre o perigo da casca de banana. Um objeto tão bobo, banal... Mas que pode fazer um grande estrago em um transeunte que porventura escorregasse em uma casca de banana ao pisar de maneira distraída.
Quando defrontamos distraidamente com uma casca de banana no chão e caímos; muitas coisas passa-se em nossa cabeça: Percebemos na queda o quanto somos pequenos, frágeis e limitado. Vem uma sensação de pequenez. Sentimo-nos frustrado, envergonhados, incapaz. Um sentimento de derrota vem em nossa mente, e ficamos ali estagnados e perplexos.
A casca de banana pode trazer um amadurecimento, ou o caos na vida de alguém. Dependendo da gravidade o tombo pode deixar marcas para toda vida.
Na vida uma casaca de banana pode significar muitas coisas: Um levantar para uma nova vida, um alerta para outras eventualidades semelhantes, uma pequena ou grande sacudida, mas é mister que tenhamos a consciência que o cair é do homem, mas o levantar é de Deus. Quem está em pé, cuide-se para que não caia!
Uma queda pode proporcionar um impulso para um novo recomeço, é poder levantar a mão, e esperar o socorro, é levantar-se e colocar aquilo de tão pequeno que poderia e pode fazer um grande estrago na vida de alguém. Um osso quebrado, uma lesão no nervo, ou qualquer coisa que possa nos inutilizar.
O bom mesmo é termos força para levantar para uma nova vida. Perceber que diante da adversidade, um novo horizonte nos aguarda, trazendo-nos um novo despertar para novos desafios.
É colocar aquilo que nos atrapalha no lixo, ignorá-lo e seguir em frente. Respirar fundo e sentir uma centelha de esperança fluindo em nossa alma, e saber que ao tocar o chão a esperança nunca poderá ser deixada lá!
Texto: Dinarte Alves Portela
08/10/2014
AVENIDA GUARAPIRANGA
ANDANDO PELA RUA,
PENSANDO NO PRETÉRITO,
COMPONDO E ASSASSINANDO A MÉTRICA
SEM RESPONDER A INQUÉRITO.
NO CÉU, A COR CINZA ME ADVERTE:
HAVERÁ CHUVA, HAVERÁ ENCHENTE.
NÃO É PIOR DO QUE CHUVA DE CANIVETE,
MAS VAI DESOLAR MUITA GENTE.
OBSERVO MUITOS INDIVÍDUOS
PRESOS E ESTRESSADOS EM SEUS CARROS,
CAUSANDO UM TRÂNSITO MALDITO
E VIVENDO RESIGNADOS.
CAMINHANDO E REFLETINDO SOBRE MEUS IDEAIS,
A CADA DIA QUE PASSA ME EDIFICO MAIS E MAIS,
SEMPRE MELHORANDO MINHAS RELAÇÕES SOCIAIS
E DESENVOLVENDO MEUS VALORES MORAIS.
SOB A PONTE, A ÁGUA DO CÓRREGO CORRE, POLUÍDA.
É COM ESTE TIPO DE IMAGEM
QUE A REALIDADE DA PERIFERIA É CONSTITUÍDA.
SÃO MUITAS AS FAMÍLIAS
QUE TÊM SUAS CASAS DESCONSTRUÍDAS,
MAS MESMO ASSIM VÃO À LUTA
PARA CONSEGUIR MUDAR DE VIDA.
REFLITO SOBRE AS JORNADAS DE JUNHO
E O POVO NAS RUAS;
SOBRE A LUTA DO MOVIMENTO MÃES DE MAIO
CONTRA A JUSTIÇA NULA.
ESTOU INSERIDO NUMA SOCIEDADE INJUSTA,
MAS NÃO ME ABATO:
PERIFERIA NÃO SE CALA,
PERIFERIA LUTA!
Foi cintilante e atrevida a atitude dela,
quando deu o ar da graça na avenida e na passarela...
Esnobou os súditos e anfitriões
e foi a dona do pedaço de todos corações!
Avenida Brasil
Foi na avenida Brasil
Que a história se deu,
O mundo vinha de longe
Chegou ali e cresceu
Tem gente de toda maneira,
Tem carro em toda ladeira,
Tem gringo e tem correnteza
Tem bingo e muita tristeza
É um choro,
Um abraço,
Um adeus
É a lacuna e você outra vez
É vida,ilusão
Se perdendo na pista
É fator em ação
Interrompendo conquistas
É uma gente com pressa
Sem promessa de paz,
É uma gente incapaz
De um gesto de calma
Sem trégua e sem alma
Já entregue ao acaso
Nesse árdego caos
Onde a fúria é capaz
Com essa força bruta
Há habitar sem paz.
E se eu sentir vontade de abrir os braços na avenida nas noites de verão?E se eu sentir vontade de cantar, mesmo não sabendo toda letra da música?E se eu falar sozinho, sussurrando baixinho, feito um passarinho, nessas ruas da cidade? E se eu parar no meio do nada, admirando por alguns segundo a beleza do céu?E se eu ficar em silencio, sentindo as gotinhas de chuvas caírem sobre os meus olhos? E se eu subir no alto da montanha e gritar bem alto, agradecendo pela vida? E se eu for louco? E se for tudo? E se eu for nada? E se eu for apenas uma pessoa comum, sendo feliz, desse jeito?
Escapou pela avenida,
e num beco sem saída,
a vida se foi.
A cobrança era gigante
Ou se comporte como um tal
Ou a vida vai de mal a pior.
Mal de mar, eu subi pra navegar
Num lugar de água suja e mal cheirosa
Vi tubarões nas paredes
Expostos com suas cabeças e dentes
Um relógio boiava em aquário sujo.
O tempo era curto, e a mão também.
Não peguei o tempo a tempo.
A embarcação se irritou,
Contra a parede me lançou
Antes de causar outro desastre
Me lancei ao mar.
E por falar no tempo,
Era hora de acordar.
Noite fria e escura.
Apagaram as luzes dos holofotes,
Do teatro e da avenida principal
que estava cheia de gente e luzes
Queria ter ficado ali...
Mas todos se foram e eu fiquei ali...
Parada, vendo passar todos os instantes, todos os momentos constantes dessa meia-noite fria.
Noite fria e escura, trazes para junto de mim esses vaga-lumes.
Vaga-lumes que sou, que me torno,
Que brincam sob a luz da lua.
Que dançam sobre o forte som do vento.
Vento terrivelmente frio.
Oh Noite...
Que linda e magnifica eres.
Trazei para junto de mim as mais brilhantes estrelas.
Todos os cometas deste belo universo estrelar.
Uma reflexão, ou um desabafo ?!
Andava por uma longa avenida, na cidade do Porto, parei na banca do jornaleiro e pedi uma revista de carros, gosto muito de ler sobre os carros, mas depois que o jornaleiro entregou-me a revista vi que tinha um papel amassado no canto da banca do jornaleiro, vocês sabem, sou um idoso e curioso... e li bem devagar, pensei comigo mesmo, é uma “reflexão” ou será um “desabafo”, tirem as suas conclusões, transcrevo o que li: “... a casa que “temos” para “morar” deverá ser mantida em “harmonia”, as vezes o “silêncio” fala mais que as “palavras”. Onde moramos, atualmente é provisório, mas a casa com seus defeitos tem uma “coisa” de bom...”podemos ouvir tudo”...mas, sentir “tristeza” é um dos “estágios” emocionais do “ser” dito “humano”, o “pedir” desculpas por ser “ruim”, não saber “administrar” e não saber “educar” é outro “estágio”... O “perdão” só a “Deus” pertence, para “aqueles” que “acreditam” num “ser” superior e onde um “dia” iremos todos prestar contas. Escrever é uma “maneira” de “descansar” o “pensamento”... essas “palavras” não deverão ser “guardadas” pensando que contém “magoas”, mas para serem “lidas” e “entendidas”, apenas “tristeza” é o que “elas” representam, principalmente por não ter sido “nada” de bom na vida das “pessoas” que “vivem” perto por que “querem”... Autor Desconhecido e datado de 08 de junho de 2011, confesso que fiquei intrigado, será uma “reflexão”?, será um “desabafo”? ou o que? .Gostaria de ter conhecido pessoalmente o “autor” pois me pareceu uma pessoa que estava passando por um momento não muito agradável. No Lar dos meus pais havia uma “tabuleta” onde continha as seguintes palavras e que me marcaram e orientaram até os dias de hoje e espero que os “meus” também pensem assim e por que não dizer vocês também, meus queridos colegas: “Cristo é o Chefe dessa Casa, Hóspede invisível em cada refeição e Ouvinte silencioso em cada Conversação”. Que durmam em Paz e que a noite o descansar seja recuperador.
O descaso com a Avenida Anhanguera é o caos urbano mais impactante da capital. Planejada para cinquenta mil habitantes a cidade sonha com um pretendente a orientar o seu crescer sem abafar a magia da tradição.(Do livro de crônicas - Romanceiro de Goiânia).
Uma maré de sangue se ondulou no chão da avenida silenciosa, meus cabelos pregaram no rosto, o primeiro tronco negro que avistei, envenenei com minha fraqueza, tempestade... Quantas gotículas pesadas caem sobre minha carne, alguém por favor ilumine essa ruela sórdida e absorva de mim o peso dessa cruz de madeira? Estou decidida a não errar mais... Partículas de odor e um tenebroso rangido de botas entrando em atrito com o chão me deixaram em alerta, a névoa nunca esteve tão vasta...
Fitei com dificuldade aquele corpo esguio que vinha em torno da minha direção trajando a tons sombrios. Insinuou medo, tive sensações déjà vu, uma afronta terrível de querer encarar o medo com ousadia. Mas corri, Porque o medo é algo fatídico, porque aquele coldre de couro na sua cintura, insinuava medo, não proteção. Rápido como um raio, empurrou violentamente os meus ombros pra traz, cai. Mas não inconsciente, sim sufocada com aquele macho em cima de mim! Soquei seus seios rijos em tentativas de um golpe, mas em frações, segurou minhas mãos sobre o chão crespo.
Quase obsceno de tão sedutor, dono de um jeito perspicaz, ficou clara sua sagacidade., DE NOVO NÃO... Sem ver, rolamos no chão de lama ralando o nosso corpo na avenida, eu estava decidida a não errar novamente, mas aquele macho gracioso voltou-me a aparecer novamente.
A gente enxerga o que o coração e a mente está cheio.
*
Hoje passando pela avenida Brasil, onde tive dois compromissos, vi essa bela e formosa árvore meio ao caos do trânsito e a correria do dia-a-dia. *
Na hora eu pensei - quantos anos ela está ali para ter crescido daquele jeito?
Quantas tempestades já enfrentou da própria natureza, e lá está ela linda e maravilhosa.
*
Algumas pessoas não conseguem enxergar a beleza das coisas boas e positivas que estão a sua frente e a sua volta.
*
Tem pessoas que só reclamam, se lamentam, reagem negativamente mesmo nas maiores oportunidades.
*
Para crescer forte e resistente é preciso se nutrir com boas atitudes, comportamentos e pensamentos.
*
Liberte-se da inveja, ciúmes da felicidade e prosperidade do próximo e busquei a sua.
*
Prosperidade não está relacionada somente ao financeiro, mas principalmente ao espiritual e mental. Existem pessoas tão ricas e felizes sem um real no bolso. Pode acreditar nisso!
@lilianedaquino
Paulicéia Paulista
Paulicéia Desvairada Paulista
Nossa Avenida
Nosso poema
Nosso andar
Nosso pomar
Nosso quintal
Nosso varal
Quantas pegadas já foram pisadas?
Quantas rodas já foram rodadas?
Quantas luzes já foram apagadas?
A Avenida que corta o Brasil
Que corta corações
Que corta emoções
Que inspira canções
Já me disse outrora uma vez
Um velho sábio japonês
A Paulista é uma grande pista
Uma pista de dança
Pista de música
Pista de arte
Pista de protesto
Pista de chegada
Pista de partida
Nesta pista que muito pisei
Eu vejo uma luz que beira o infinito
Que leva além
Que preenche a cidade
Que brilha aquém
Ela é Bela Cintra, Augusta,
Frei Caneca, João Manuel, Rocha Azevedo
Ela é Pamplona, Alameda Campinas,
Eugênio de Lima, Brigadeiro Luís,
Maria Figueiredo, Leôncio de Carvalho.
Com a Treze de Maio, ela se despede com Rosas, para se tornar maior
Se tornar Bernardinho e Paraíso
Paraíso que é
Paraíso que é para a rota que vai
Me tornar Paulicéia Paulista
A São Paulo do Paulista
A Paulista de São Paulo.
ANDANDO POR AÍ:
O Facebook pra mim é como se fosse uma grande avenida.
Se trombo com algum conhecido(a) ou amigo(a), cumprimento, dou bom dia, boa tarde e boa noite!
E se der tempo, jogo conversa fora, afinal de contas, não sei quando terei uma nova oportunidade.
E como numa avenida real, as vezes não me escutam ou não me vêem.
Mas torço por uma nova trombada!
Palco de disputas políticas
Mas símbolo da cidade
A Avenida Paulista é aberta à criatividade
Dura e urbana
Mas cheia de diversidade
Traz no seu caminho
A busca da liberdade
Vermelho ou Amarelo
O que importa é a sobriedade
As cores do nosso destino
Se unem numa irmandade
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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