Cecília França

Encontrados 16 pensamentos de Cecília França

Se a dor te entorpecer, atropele o sofrimento e erga-se para abraçar a paz.

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não preciso de amor em forma de espuma, espumas só me satisfazem na hora do banho.

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Queria tocar seu interior, por que não abriu ainda as portas do seu corpo para eu poder entrar, em? Diga-me? Desejo provar-te, saber o teu sabor, será que são pêssegos? Pêssegos frescos... Por que não me deixa invadir-te? Tem medo da minha suavidade? Calma... não sou feita de doces mentiras... Abra as portas do teu paraíso, abra-te? Por que meu amor está preso aqui fora louco para poder entrar.

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Veja através dessa vidraça afiada o meu rosto esvanecido e enfraquecido, lábios pálidos dizendo algo incapaz de se escutar... Esse é o seu delírio, a minha lembrança ofuscada.

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Eu já sabia, porque naquela noite em que nos encontramos, eu tive a sensação de que aquela seria a nossa última vez juntos... Te beijando, a voz do inconsciente disse " Beijar-te como se fosse a última vez, que não seja, mas será" E foi ..

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Melhor do que o outro, você. Melhor que você, o próximo.

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Foi, eu fiz todas aquelas cartas para te entregar quando você já ia... Arrisquei pegar um táxi e te encontrar na rodoviária, e assim que cheguei, soltei os balões luminosos que estavam na minha mão junto as cartas, corri... Em meio a tantos olhos, procurava os seus, mas não via... Deitei o meu rosto no joelho e imprimir toda a minha dor na face. Ninguém saberia... Arrancaram-me o queixo do joelho e cobriram minha boca com uma boca e os meus olhos se fecharam. Só me lembro daquele gosto gostoso, mais nada.

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Se não fosse as ondulações frescas, morreria. Por que o vento que te sopra, é o mesmo que te traz de volta.

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Eu sei, sei que esteve por aqui nessa manhã cinza, me fitando, cheirando paz, inalando-me com seu perfume de oceano.
Segundos antes de acordar, ouvir sua voz me chamar pelo nome, seus lábios roçavam e arranharam com tanta delicadeza a minha pele da nuca... Lentamente sentia sua boca correndo por minhas curvas causando- me um êxtase maravilhoso, perguntando-me se podia me levar para o seu mundo pardo. Quis falar; mover-me; mas em minha menção, levastes a meus lábios brancos de sono o seu indicador pedindo um silêncio mútuo e fiz. Senti as energias dos seus olhos mortos pesarem sobre mim, uma pena veio. Olhava-me com tanta posse que partia- me o coração.
Acordei com o pulo da alma me dando vida de forma estridente. Olhei ao redor e o que tinha nos ares era o seu cheiro em forma de vento... Triste amor inconformado desculpa-me por não ter morrido ao seu lado.

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As pessoas vão se afastando, quando você percebe que você vai ficando para depois.

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Enquanto a dor me entorpecia eu ficava imóvel tremendo o corpo por dentro e deixando o suor de amostra, a gastrite nervosa me deixava ainda mais estúpida...
De inverno indo para primavera enquanto eu me mantinha em um só lugar tendo crises profundas gritando o seu nome, arranhando-me com garras de ira. Por segundos me mantinha em pé, mas as recaídas me atropelavam...
Essa tempestade negra não vai terminar? Em que lixeiro jogo esse amor? Na coleta recicláveis?

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Espero continuar trazendo sorte para o time que você torce. Que pense em mim quando deitar metade do seu rosto no travesseiro, que apenas não deite e durma. Que olhando para a mesa de vidro do seu trabalho se lembre das minhas afeições singelas, do meu sorriso de canto e do meu jeito desconfortável de ficar com você a vontade, só não me deixe desvanecer... Nunca.

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Se os meus olhos são mesmo os mais encantadores que já viu, durma sobre eles... E quando acordar, entenda o que eles querem que saiba.

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Aqueles olhos negros, estranhos e sérios penetravam em mim. Quis entender como, mas, eu estava tão perdida, eu... Eu estava paralisada, enfeitiçada naquela sua expressão endurecida solta no ar... Parecia nunca sorrir, parecia difícil de se arrancar um riso, parecia ter a perversidade de uma arma letal. Me olhava confusamente sem piscar forçando uma imagem de quem queria saber o que se passava dentro de mim... E, quando tocou seus dedos grosseiros em mim, agiu como folhas secas caídas de um arbusto, causando-me um estranho e leve arrepio... Seus dedos iam e vinham, subiam e desciam da minha boca até os olhos acompanhando o meu olhar, olhando-me para lá e para cá. Aproximei-me e levei minha mão na sua mão formando uma breve união laçando seus dedos nos meus dedos, subi sua mão até a minha boca e lhe rocei um beijo seco olhando-te com ternura, e disse: - votre amour est mon amour
Me olhou misteriosamente, quando eu já sabia que não havia entendido aquele francês. E, não era para, pois, era cedo demais para entender aquele sentimento terno que havia florescido em mim num olhar...

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Se eu não suportar essa noite sem você, não se apaixone. Me espere para outra vida.

Uma maré de sangue se ondulou no chão da avenida silenciosa, meus cabelos pregaram no rosto, o primeiro tronco negro que avistei, envenenei com minha fraqueza, tempestade... Quantas gotículas pesadas caem sobre minha carne, alguém por favor ilumine essa ruela sórdida e absorva de mim o peso dessa cruz de madeira? Estou decidida a não errar mais... Partículas de odor e um tenebroso rangido de botas entrando em atrito com o chão me deixaram em alerta, a névoa nunca esteve tão vasta...
Fitei com dificuldade aquele corpo esguio que vinha em torno da minha direção trajando a tons sombrios. Insinuou medo, tive sensações déjà vu, uma afronta terrível de querer encarar o medo com ousadia. Mas corri, Porque o medo é algo fatídico, porque aquele coldre de couro na sua cintura, insinuava medo, não proteção. Rápido como um raio, empurrou violentamente os meus ombros pra traz, cai. Mas não inconsciente, sim sufocada com aquele macho em cima de mim! Soquei seus seios rijos em tentativas de um golpe, mas em frações, segurou minhas mãos sobre o chão crespo.
Quase obsceno de tão sedutor, dono de um jeito perspicaz, ficou clara sua sagacidade., DE NOVO NÃO... Sem ver, rolamos no chão de lama ralando o nosso corpo na avenida, eu estava decidida a não errar novamente, mas aquele macho gracioso voltou-me a aparecer novamente.

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