As vezes Tinha que ser assim
E eu que ainda tinha a inocência de achar que se pode controlar o que se sente por outro alguém...
você foi chegando sem exigências, cheia de paciência,foi mudando dia após dia...como uma pedra preciosa foi se lapidando...
e eu achando que poderia controlar meus sentimentos,achei que nao iria me apaixonar novamente,mas errei! de repente eu me vi perdida,apaixonada por você! me encontrei com esse sentimento,e me perdi nos seus beijos...
quando beijo sua boca, eu fico completamente perdida....vc me leva além...você me leva ao inferno com esse desejo louco! e nos seus braços com seu carinho eu me sinto no céu.
você me faz ficar perdida,acabo seguindo o caminho "errado",mas que me faz chegar ao que é certo pra ser feliz! .ME ENCONTRO E ME PERCO na sua vida!
O tempo passa, e transpassa qualquer vestigio que eu tinha, daquilo q eu acreditava que era verdadeiro.
Era tudo o que tinha me mente: poderia sentar-me ao seu lado, mas esse espaço vago talvez estivesse ocupado. Eu poderia apenas concorda com suas palavras, mas eu nem mesmo de longe as podia escutar. Talvez estivéssemos falando línguas diferentes, olhando para lugares diferentes... E os rumos então se tornaram contrários(...)
Eu tinha uma bagagem repleta de lembranças, e sentia que o amor não era justo, fui muito longe para ver que não era exatamente assim.
Tinha mais fases que a lua, mudanças de humor completamente constantes e exageradas, coração frio … congelado com o tempo junto com as suas piores feridas, possuia uma máscara parcialmente inquebrável que todos denominavam de “sorriso”, mais ela viu só como um refúgio pra poder esconder suas dores, cheia de imperfeições, não concordava em quase nada, era grossa e brigona tipo “menina homem” sabe ? aquele jeito de querer convencer que esta certa acima de qualquer coisa, seu maior defeito era se apegar demais, iludir-se com as menores palavras que pudessem ser ditas, afinal .. um coração maltratado não recusa carinho. Paixões passageiras que duravam mais que o normal e doiam mais do que deveriam doer, seus gostos eram completamente diferentes, sua personalidade era forte, orgulho então ? Nem se fala, o seu segundo pior defeito era esse, ela tinha um lado doce sim … tal lado que era fechado em um cadeado a sete chaves, tal cadeado que só um “alguém” poderia abrir e despertar o seu melhor lado nnovamente, ela sabia ser carinhosa … quando queria, maioria das vezes era fria e irônica, mais o que ninguém sabia é que aquilo era uma especíe de “anti-corpos” do coração, ela só queria evitar machucados próximos, que se fossem cometidos outra vez, causariam estragos maiores, ela era perfeita, mesmo com bilhões de defeitos.
Eu queria que a nossa amizade fosse pra sempre, eu já tinha até imaginado quando eu tivesse velhinha iria contar pros meus filhos, netos como tudo começou, mais hoje vejo que o pra sempre nem em amizades permanecem.
Se as pessoas acham que amar é deixar tudo que ja tinha construído pra trás, passar por cima de tudo e achar que problemas não existem, pra viver um pequeno momento de descontração ou pura insanidade... Estão erradas...
Confesso que antes eu tinha um pouco de pressa de encontrar alguém, mas encontrei você e parei no tempo. Eu não parei no tempo porque eu não precisava continuar e sim porque eu também precisava respirar leve e aliviada. Ufa!! Até que enfim encontrei alguém diferente como eu. Somos dois estranhos, você não concorda? Porque não sabemos pra onde vamos daqui, não temos certeza de nossos sentimentos que é absolutamente importante, mas as vezes da uma vontade de tá junto e você corre em direção a mim. É simplesmente estranho. Eu não preciso espalhar que tô me sentindo bem com você porque não vai fazer bem a outro alguém a não ser a mim mesma, não é? E eu não quero espalhar nada ultimamente, até porque quem me viu ontem feito uma louca chorando, hoje me vê uma louca calma, analisando até os mínimos detalhes das coisas, dando gargalhadas, saindo daquela terapia intensiva e pensando o quanto a vida é bela. Mas não é que é verdade? a vida tá tão bela agora! E eu quero fazer silêncio até mesmo quando grito te falando pra voltar e me beijar. E você me beija sem parar! Existe coisa mais gostosa no mundo que beijar você? Então, me beija e para um pouco de pensar porque eu não tô preocupada com o que vai ser depois. O que me importa é o que tá sendo agora! Eu gosto de ouvir a sua voz rouca no banco de trás do carro e gosto de quando passa escondido a sua mão com firmeza na minha, querendo que eu sinta que você se sente seguro mesmo não me dizendo nada. Você está querendo me dizer que vai dar tudo certo? porque já está dando pra mim. E eu não te disse que não precisa dar certo? Porque você tá com medo de me deixar ir? eu só te digo pra você ficar aqui agora porque sei que uma hora você vai ter que ir e eu quero ter do que lembrar. Eu fico sorrindo feito uma boba lembrando do quanto você quer que eu saiba que significa muito, mesmo quando você prefere não vir até a minha casa e ficar na sua. Eu entendo que você não goste da festa que as minhas amigas fazem quando estou sozinha e prefiro que você saiba que em todas as vezes eu adoraria muito mais estar com você. Eu tô em festa por dentro e escrevendo, agora você já pode deixar de neurose? tá sendo importante pra mim também.
Desatino
Quando a vi pela primeira vez, eu imediatamente percebi que ela tinha tudo para vir a ser a mulher da minha vida. Sua aparência fantástica, e seu jeito apaixonante e seu requebrado simplesmente encantador, sua maneira carinhosa de se expressar e sua ternura infinita para comigo eram tão convincentes que nunca teria me ocorrido à idéia de que tudo (exceto sua aparência) era uma mentira somente um jogo, e eu para ela era na verdade nada mais nada menos que a meta para realização de seus planos.
Eu estava 23 anos quando viajei com um amigo para o Rio de Janeiro, para passar férias de julho a estação do ano era o inverno, mas dele por sorte não tivemos um dia. Na praia conheci Marisa uma morena linda de cabelos bem volumosos e encaracolados e com a pele bronzeada um presente concedido por este sol maravilhoso que brilha e regi esta cidade divina. Ela foi desde o início, tão doce e tão decente e, reticente que cai de amor por ela e isso no primeiro encontro.
Como estava desempregada perguntou-me se poderia ficar comigo no apartamento que eu e meu amigo havíamos alugado, completamente envolvido e dominado por sua maneira deliciosa de se ver e sentir, aceitei sua companhia e nos tornamos inseparáveis, uma semana se passou e eu embriagado de amor,ela também confessou seu amor por mim e eu parecia com esta revelação estar em outro planeta em outra dimensão,aproveitou meu entusiasmo e insistiu para nos casarmos rapidamente, mas isso não era assim tão fácil pois meus pais já tinham conhecimento de meus sentimentos por Marisa e eram contra a união realizada sobe o impulso da volúpia e impensadamente.
As férias terminaram e eu viajaria de volta a Noruega, já nos primeiros dias para mim estavadecidido que a queria e desejava mais que uma criança um brinquedo que jamais terá. Entretanto, seis meses depois retornei ao Brasil com os papéis do casamento na bagagem e como não queria e não podia perder tempo fomos neste mesmo dia ao cartório da cidade para agendar o nosso casamento,trinta dias depois o grande dia, o que se realizou com a presença de seus familiares e conhecidos de minha parte somente um tradutor. Para evitar gastos desnecessários fiquei hospedado na casa modesta de seus pais, para dizer a verdade às condições da moradia eram lastimáveis e eu até então não havia vivido em terríveis circunstâncias.
Era verão e o calor do Rio de Janeiro é de lascar, mesmo não me sentindo bem com todo aquele desconforto, adorava as pessoas que ali viviam e as outras as quais fui convivendo enquanto aguardava o visto para minha agora esposa, para mim estava mais que certo, eu teria como obrigação ajudar pelo ao menos meus sogros, assim não seria possível continuar vivendo, como residiam no subúrbio a praia tronou-se para mim passeios de sábado ou domingo, mesmo com muita dificuldade para me adaptar a tanta pobreza, não reclamava e procurava acompanhá-los e viver o dia a dia daquelas pessoas.
Eu não contava do visto demorar tanto para sair estávamos três meses casados e o dinheiro que eu havia trago certamente acabou e recorri a meus genitores, que prontificou se a me – ajudar, sendo que deixaram bem claro. Quem casa quer ter casa,e eu teria que arranjar assim que retornasse a Noruega um trabalho e uma moradia mesmo que pequena para nós dois. Eu não esperava de meus pais agirem desta forma, mas errados eles também não estavam, afinal de contas eu não aceitei a opinião deles e entrei de cabeça numa situação para a qual eu acreditava estar preparado. Todas as despesas fazia eu sozinho, pois no mesmo terreno havia outras moradias nas mesmas condições e o que começou com cinco pessoas, no final de três meses somava um total de dezesseis pessoas,um perdeu o emprego o outro não recebia mais o auxilio desemprego e assim por diante,percebi que na verdade não queriam nada com a vida e minha esposa ficava zangada se eu algo de gênero falasse. Minha passagem venceria e eu achei melhor viajar, mesmo sem a companhia de Marisa para ir organizando nossas vidas e foi o que fiz. Viajei e falava com minha esposa umas duas vezes na semana, com o passar dos dias fui me acostumando e só telefonava de quinze em quinze dias, arrumei um emprego com ajuda de meu pai num banco e prontifiquei a melhorar a pobre casinha,etc..
Eu deixei por conta de minha esposa a tarefa de correr atrás do visto, e sempre a mesma conversa,ainda não veio mais estar em andamento. Neste meio tempo peguei novamente com ajuda de meus pais um empréstimo no valor de vinte cinco mil euros, dez tirei para alugar um quarto e sala próximo ao banco onde trabalhava e os quinze mil restante depositei em nome de minha esposa. Eu estava feliz mais nervoso com a demora do visto, cansado, pois já passaram se mais quatro meses,liguei para o consulado norueguês no Rio e tomei conhecimento de que o visto de minha esposa já havia sido liberado e isso há quase seis meses, foi um imenso choque, não podia ser
verdade,pois assim sendo,eu estava nesta época vivendo naquele barraco e isso sem necessidades,todavia fiz de boa vontade e o dinheiro que gastaria em noitadas em bares, discoteca,restaurantes e aluguel na zona sul mesmo que em sua companhia,investi em alimento para dezesseis pessoas,disso não me arrependo.
Fiquei desolado desesperado, liguei novamente pro consulado e quis saber como foi feita a comunicação sobre o visto e me foi respondido: através dos correios, isto é, por carta. Não queria e não podia aceitar que aquela mulher sensata e meiga estaria apenas brincando comigo e me neguei acreditar que ela havia recebido esta correspondência, não resistindo à curiosidade procurei localizá- la através do telefone de um vizinho e me foi dito que ela estava para Noruega, pedi para falar com seus pais o que não era uma tarefa muito fácil, pois não falam inglês e muito menos minha língua e eu muito pouco do português. Chamei novamente o consulado e foi confirmado que Marisa havia tomado posse do visto e isso há quase seis meses,larguei tudo não seria possível concentrar-me no trabalho depois destas cacetadas inesperadas. Procurei um tradutor para o português e liguei novamente para o Brasil, falei com sua mãe e ela me disse que não sabia do paradeiro da filha,tudo que sabia é que ela viajou a quase duas semanas para Noruega, mais surpreso fiquei com esta novidade.
Não sabia o que fazer e o pior é que deixei meus sogros com a noticia de não saber do paradeiro de sua filha completamente desesperados. Não dormi aquela noite e por ajuda celestial esta avalanche de discórdia despencou-se na sexta feira e com isso tinha o fim de semana para tentar com ajuda de meus familiares conhecidos e amigos uma resposta para o ocorrido. Como era de se esperar cada uma das pessoas envolvidas deram uma sugestão e esta foi a que seguir, fui ao departamento policial da minha cidade e registrei a queixa de desaparecimento da minha esposa passaram-se os dias e eu estava no trabalho quando fui detido por dois policias,rebelei-me contra aquela apreensão, não tinha feito ou agido ilegalmente então por que estavam me algemando como um bandido? Ao chegar a delegacia recebi a noticia que daria tudo, mais tudo mesmo para não ter ouvido. Marisa foi encontrada morta há 60 quilômetros de minha cidade, e por descrição de seus familiares as roupas que trajava quando encontrada era a mesma que saiu do Brasil no dia em que viajou, não encontraram nada,nadinha,mas como eu tinha deixado fotos de minha esposa em poder da policia,sabiam que era ela a mulher estrangulada. Não sei o que aconteceu e o porquê não ter me falado sobre o visto, como também não me avisou que estaria vindo ao meu encontro, tudo que sei é que fui condenado e cumprir oito anos por um crime que não cometi, durante todos esses anos me perguntei:o que você fizeste de errado Marvin para merecer este triste destino? Não sei também se errei, tudo o que sei é que amei demasiadamente e sofri o peso da minha imaturidade,culpado me senti varias vezes pela morte de minha esposa, pensando bem,ela nunca teria comprado uma passagem aérea se eu não tivesse lhe mandado tanto dinheiro,talvez ela quisesse mesmo me fazer uma surpresa, como tomei conhecimento bem depois do vulcão de desgraças ter explodido em minha vida. Talvez minha vida tivesse seguido outro rumo e Marisa continuaria vivendo sua vidinha de antes e eu não teria perdido oito anos da minha vida,limitado em todas as minhas necessidades enquanto quem nos causou tremendo dano permanece livre e por ter sorte curtindo a vida,pois este individuo tem que ter muita sorte,para cometer um crime bárbaro e não ter sentido na pele o peso de sua crueldade. Hoje deixo por detrás deste imenso portão oito anos da minha vida,tenho que começar de novo,mas como? Em meu currículo faltam oito anos e mesmo que eu não queira,sou um ex-presidiário, viúvo,carente,triste e o pior de tudo é não saber se tenho capacidade ou disposição de usar o que acabaram de me dar ”Minha liberdade” já que estou preso a meu passado.
Obs: Este conto foi selecionado no concurso Prêmio Literário Cidade de Porto Seguro – Contos Curtos/2009,para participar da coletânea (Presidiária)
UMA CERTEZA E VÁRIAS CONTRADIÇÕES.
E dentro daquele olhar tinha uma esperança, era tanta esperança que não cabia dentro daquele olhar, mas ainda sim tinha. Uma ameaça em pensamento de uma desistência própria, mas não desistia. Um silêncio que berrava, um pensamento que não se adivinhava e mais uma história que não se traduzia.
A vida daquela moça era assim, mas nem sempre foi e nem sempre irá ser. Uma constante mudança a tomava conta, um determinado passado a obrigava a ser mais cuidadosa consigo mesma, um ponto indefinido de uma trajetória sem uma chegada conduzia a caminhar cada vez mais para frente. E ela seguia seu caminho como se não deixasse nada para trás, mas deixava uma vida, uma vida daquelas que se pode dizer que somando com sua própria vida, ainda continuava uma só vida. Duas vidas em uma.
Ela trocou segurança por dúvidas, arriscou suas certezas, atropelou seus sentimentos, partiu-se no meio e ficou inteira, de tão inteira tornou-se ausente dela mesma. Tornou-se mais presente de um futuro 'talvez' mais próximo e esqueceu que se lembrava daquilo que mais amava, a outra parte que deixou no meio do caminho.
Talvez um dia a moça volte, talvez ela permaneça por aqui, talvez esse talvez não exista mais e se torne uma afirmação, uma certeza de que sua única escolha é seguir, para onde ela não sabe chegar, mas só sabe que irá chegar.
Só tem uma coisa da qual eu estou precisando agora,algo que até então eu não tinha percebido que me faria tanta falta...Acho que eu descuidei,fui distraída,escolha o que quiser,mas eu preciso de você aqui...Eu só fico bem com você aqui...Pelo meu bem, e pelo bem das pessoas que me rodeiam (pois nem eu estou aguentando meu mal humor),eu só preciso de você!
Quando já não tinha espaço e a vida não mais me cabia o destino me trouxe você;
Pois por entre uma tela fria que mexem com minha paz percebo teus olhos um jeito bom de se encontrar;
No seu rosto eu quero ser a chuva para se perder pelo seu corpo;
E de um jeito pleno de se deixar viver com plenitude e paz;
-Comecei a seguir você, mas parei porque não tinha a menor ideia do que faria se ficássemos cara a cara. Quer dizer, o que eu poderia lhe dizer? Como poderia dar um jeito de conversar com você? Então deixei você ir. É minha especialidade, sabe, deixar as coisas passarem.
Se você não tinha certeza se queria porque voltou para minha vida? Enquanto você está em um mar de rosas, sofro escondida…
Havia nela,algo maior do que
qualquer conceito,supondo.
Tinha a amplitude de quem ousa;
era um passo mais além...
Tão além do que se via,
não era só carne,verbo;
era a inconstante percepção.
Sem tema.
Em construção...
Eu tinha a idéia de que o Presidente da República seria um homem que lutasse por todo o seu povo, sem distinção e que torcesse para todos indistintamente. Hoje eu vejo que estava enganada, Presidente tem preferências dentre seu povo, escolhe aqueles que podem estar a seu favor mas coloca de lado aqueles que podem ser contrários às suas idéias. Mesmo que as idéias devam ser contestadas para o bem de todos. Isso me parece mais uma ditadura do que uma república mas em todo o caso, eu não entendo mesmo muito de política. Mas me enganei redondamente quanto as atitudes de um presidente. Fazer o que né, eu moro aqui e espero que Deus esteja conosco, mesmo se o presidente não estiver. 09/10/2010
