Arame
Entre o que se diz e o que é entendido existe uma cerca de arame farpado protegida por um campo minado, onde, no afã da discussão, normalmente muitos ficam mortos ou feridos.
Esta vida é uma cadeia fechada,
de grades,de arame,paredes escuras,
sentidos de dor,abafados na solidão,
de caminhos de pedras,amargas,
gritos furiosos,algemas duras,
sombrias,de magoa,liberdade escondida,
dura ,vazia , corrupção passiva,
gente corrompida,comprada,vendida,
sem amor à vida e sem respeito,
sem dignidade,sem Deus,donos do mundo,
miseráveis,infelizes,incapazes de amar,
a não ser eles próprios,ferozes sem sentimentos,
pisam sem dó,sem piedade,
eles são os senhores da guerra,
do dinheiro ,desta vida maldita,
este mundo cruel quem sofre,
são sempre os mais fracos,
inocentes atirados para a boca do leão..
Esta vida é uma cadeia fechada e maldita ,
onde não houver pão todos ralham e ninguém tem razão.!!!
Curitiba
A organização e limpeza da capital do Paraná impressionam
A Ópera de Arame e o Jardim Botânico são lindos demais,
Os parques e os bares na noite em Curitiba são maravilhosos...
É uma localidade belíssima e vale a pena com ela se encantar!
Cidade muito bem planejada e fácil de para sempre amá-la,
Totalmente colonizada pelos imigrantes Europeus/Italianos.
Curtir as cataratas do iguaçu de barco é diversão garantida,
Tem uma ampla rede de restaurantes muito bem localizados!
Se eu pedir pra tirar o vestido enganchado na cerca de uma provocação, você abre qualquer arame farpado de uma proibição? É muito amor engodado e colorido que não tapa a boca na hora do grito. Se eu pedir pra não economizar em nada, nem mesmo no elogio exagerado de homem apaixonado, você faz com abundância? Essa riqueza faz milagre com nossa marca profunda e registrada. Se eu pedir pra acolchoar nossa esculhambação com elegância, será que o amor escutaria sem virar do avesso? Somos tão flexíveis para amar, de todo jeito, que aromatizar qualquer safadice fica bem sentido. Se eu pedir pra confabular com todas as partes do mundo a nossa história , será que a geografia inclinaria só pra te trazer mais pra perto? Eu juro por Deus, que marcaria com caneta de proximidade todo o nosso arredor de saudade.
Nossas linhas são originais e a expressão é intitulada de apaixonada...
... a datilografia não precisa conferir...
[nossa máquina é impressamente bem amada.]
~*Rebeca*~
-
Às flores que quero ter.
Arame farpado
Fiapo de esperança
Lanço-me entre dois sóis
E busco cor
Sinto dor
Planto flor
Mas não as colho
Mas cheiro-as
Sinto-as e pressinto seu fim
Uma mão má irá tirá-la de mim
Mas planto outra
Outras flores
Sem dores
E com lindas cores
Arames de mim
Fiapos de dois sóis
Lanço-me na esperança
AQUÉM DA LINGUÍSTICA, O UNIVERSO ACADÊMICO BLINDA-SE SOB CERCA DE ARAME FARPADO, SUA PRÓPRIA LINGUAGEM!...
Disseram que ele arranhou gravemente o coração no arame farpado. Agora fica sempre sentado naquele meio fio esperando que alguém lhe traga o fio do meio para costurar a máquina.
Cadeados fechados em pontes, muros revestidos com arame, até em cercas...
Sonhos guardados como tesouros... Esses sonhos que tenham se perpetuado e sejam sempre lembrados com fervor.
Sonhos enriquecem a nossa caminhada e tornam-na mais leve...
Aurora Boreal
Ofereço uma flor
A cada cerca de arame farpado,
E lâmina na língua :
(Que ninguém morra envenenado,
Cortado ou a míngua )
Eu quero a arte
De pensar, bem de ti
E de mim. ..
Quero aprender a
Plantar jardins de
Palavras benditas, e
Colher pra você
A aurora boreal
Lá do céu. ..
Eu quero é encantar-me
Com a vida,
E ignorar a dor,
E fim.
A boa arte nada tem haver com o pano pintado e o arame contorcido. Mas os valores altos nada tem haver com a qualidade, são movimentos autônomos do mercado de arte, segue e acredita quem quer.
Um tiro feriu o silêncio
de pedra;
o homem caiu aos pés do capim
tingido agora de rubro
O sol no horizonte definhou…
de repente
encobriu-se sem nuvens no céu
O vento deixou de se ouvir…
nem sequer aquela brisa
breve
suave
que às vezes nos trazia de longe
o cheiro da catinga
denunciando-nos o inimigo
De repente tudo escureceu…
o sol morreu
e o homem deixou de o ver
para sempre
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Lá esta de sentidos em pé. em silêncio, escuta a morte, a parede, a feiura do estado novo. o folgo da ferrugem que morre nela mesma. De resto mantém em farrapo, susto e arame farpado.
Terra de medo
e de dor
e de sonho também…
Lá fora o vento que zumbe
e uiva
e fustiga ameaçador e célere passa…
o vento a quem tudo pergunto
e nada me diz
O vento que volve e revolve
e varre
as folhas secas das mangueiras
plantadas no terreiro
que serve ao quartel de parada
O vento que zumbe e uiva
tresloucado
no negrume da noite que dói e mata
O vento que fustiga e passa
as frágeis paredes da vida
dentro do arame farpado
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
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