Aprendi que Amores Eternos podem Acabar
Com o tempo e a experiência, aprendi a questionar a vida.
Aprendi a valorizar aquilo a que atribuía valor.
Aprendi com o tempo e a experiência a enxergar quem me via.
Com o tempo e a experiência, aprendi a amar quem me amava de verdade.
Aprendi a valorizar a amizade, quem me valorizava como amigo.
Aprendi a cuidar de quem se importava comigo também.
Aprendi a valorizar as coisas que eram verdadeiramente importantes para mim e tinham significado.
Aprendi a respeitar apenas quem me respeitava.
Com o tempo e a experiência, percebi que não deveria me importar com pessoas que não se importavam comigo, para quem eu nem existia.
O tempo e a experiência me ensinaram a contar e amar quem verdadeiramente retribuía com o mesmo carinho e se importava com tudo o que eu lhes oferecia de corpo e alma, sem questionar.
Mas foi o tempo e a experiência que me ensinaram e me tornaram sábio o suficiente para valorizar aquilo que realmente atribuía valor a mim.
O tempo e a experiência
" Aprendi a enganar, com quem tanto me iludiu, e o melhor de tudo é que ela nem imagina o que é verdade ou mentira, e
quando descobrir será tarde demais..."
Mesmo não sendo indígena, aprendi que posso — e devo — usar minha voz e minha escrita para partilhar tanto a beleza quanto as lutas enfrentadas pelos povos indígenas. Eles têm uma voz potente, uma voz ancestral que resiste e pulsa há séculos, ainda que tenha sido silenciada e invisibilizada por tanto tempo.
Essa voz brota de suas culturas, línguas, ritos, danças, cerâmicas, culinárias e memórias vivas. Ela ecoa nas resistências cotidianas contra o preconceito, a injustiça e o apagamento histórico.
Meu papel é escutar atentamente, criar espaços para que essas vozes sejam ouvidas e amplificadas, e contribuir para que o mundo reconheça e valorize essa riqueza cultural e histórica que permanece viva e atuante.
Dia 65,
Despertei,
Sim, agora sou melhor pessoa pra você,
Porque aprendi a ser melhor pessoa pra mim,
Te quero porque te amo,
Não porquê nôs precisamos,
O amor é a arte da escolha de ser e fazer feliz todos os dias, Ainda que de longe, nosso caso;
Cuidar de si é cuidar de quem se ama,
Estou orgulhosa de ti,
De mim,
Da nossa caminhada de auto-conhecimento ,
Amar não está vinculado à posse,
E sim deixar o espaço,
A velha história do passarinho,
Tão lindo,
Pra que botá-lo numa gaiola,
Então, voa passarinho,
Sou ninho e não gaiola,
Me libertei das barras soldadas que me prendiam,
Estou pronta para amar,
Troquei,
O álcool por água de bolinha,
A ansiedade por atividade física,
As saídas noturnas por pedaladas diurnas,
Treino,
Bom alimento,
De corpo,
Alma e Espírito,
Sabendo que sempre serei neurodivergente,
Os remédios de cada dia nos daí hoje,
Mas, o equilíbrio persevera,
A Terapia coopera,
E meu amor por ti persevera.
"A magia de aprender a pedalar está em confiar em quem te equilibra — mas o verdadeiro aprendizado começa quando elas te libertam."
Eu sou burro, dizem.
Não aprendi a ser hipócrita.
Não sei sorrir com o fígado doendo,
nem elogiar quem me envergonha.
Nasci torto pra esse mundo liso,
onde a esperteza é se calar,
e a virtude é caber na média.
Não sei me vender.
Não sei bajular.
Não sei.
Só sei ser inteiro.
E isso, hoje, é burrice.
Vejo os que vencem —
sabem o tom, a pose, o disfarce.
Sabem dizer sim sem concordar.
Sabem pedir desculpas sem culpa,
elogiar sem respeito,
defender sem acreditar.
Eu não.
Eu sangro na frente de todos,
falo o que penso,
perco amigos,
perco oportunidades,
perco o conforto.
Mas durmo.
Durmo sabendo quem sou.
E isso, talvez, seja o que ainda me mantém
vivo — mesmo fora do rebanho.
Eu sou burro, dizem. Não sei me posicionar, não sei me calar na hora certa, não aprendi a jogar o jogo. Nunca entendi o valor de um elogio falso, nem a importância de um aperto de mão estratégico. Não sei fingir respeito, não sei sorrir com o fígado amargo. Nunca aprendi a ser hipócrita — e isso me custa.
Enquanto outros sobem, eu permaneço. Enquanto fazem alianças por interesse, eu perco oportunidades por lealdade. Enquanto moldam a voz ao que o outro quer ouvir, eu falo o que penso, mesmo que doa, mesmo que afaste. Eu não me adaptei. Não consegui. Há quem chame isso de orgulho, de teimosia, de burrice mesmo. Eu só sei que não consigo ser outro pra agradar. Só sei ser eu — e isso, hoje, é visto como falha.
Não é que eu goste da solidão. Nem que me orgulhe da minha margem. É que a conta que me pedem pra pagar pra caber no mundo — ela custa minha alma. E isso, não. Prefiro perder, prefiro errar, prefiro andar só. Mas durmo. Durmo sem vergonha. Durmo em paz com o homem que carrego dentro. E isso, talvez, ainda seja o que me salva de virar o que todos esperam.
"Amor, com você aprendi que a felicidade mora nas coisas simples: no som da sua risada, no calor do seu abraço, e na certeza de que tenho você ao meu lado. Você é meu mundo, meu tudo." ❤️
⭐ Eu aprendi que a coragem, amizade e amor em suas diversas formas nos ensinam a crescer, aceitar mudanças e seguir em frente. 🩷
Já aprendi: quem não sabe o que quer…
Não merece alguém que sabe o próprio valor.
Cuidado com quem chama teu amor de exagero…
Geralmente, é quem só sabe amar pela metade.
Último Poema
Este é meu último poema pra você,
não porque deixei de sentir,
mas porque aprendi a me escolher
e seguir meu próprio caminho.
foi você quem quis voltar,
mas eu já não quis mais ficar.
não fui eu quem mandou mensagem,
foi você que quis recomeçar…
mas eu já tinha me encontrado em outro lugar.
meu primeiro amor foi papel e tinta,
foi Clarice falando o que sinto,
Bethânia cantando o que minha alma transmite,
Rita Lee me ensinando a ser livre,
Caetano me dizendo que tudo é divino,
e que até o fim há um destino.
me apaixonei pela arte,
pela vida que pulsa lá fora,
pelas luzes das ruas,
pelas vozes nas janelas,
pelas tardes sem pressa,
pelas promessas que hoje faço pra mim mesma.
hoje sou casa que não implora visita,
sou rio que corre mesmo sem ponte bonita.
agora eu sei:
amor bonito não prende,
ele ensina a respirar,
amar, às vezes, é partir —
é ter coragem de não mais insistir.
“O que me resume”
por Sariel Oliveira
Guardo tudo.
Não por orgulho,
mas por costume.
Aprendi a ser abrigo do que não mostro,
voz do que não digo,
refúgio do que ninguém percebe.
Às vezes sumo.
Não por maldade,
mas por necessidade.
Silêncio me cura mais do que conselhos,
e a solidão, embora fria,
me entende melhor do que gente demais.
Gosto de ficar só.
Não porque não amo,
mas porque me encontro no vazio.
É no meu próprio mundo
que faço morada,
mesmo quando tudo lá dentro
parece desabar.
E pedir ajuda?
Não sei.
Talvez por medo de ser peso,
talvez por não saber como se faz.
Mas sigo — inteiro por fora,
remendado por dentro,
só eu e o silêncio que me resume.
Aprendi que não posso cobrar o amor de ninguém...
Mas posso ser paciente, oferecer bons motivos para que gostem de mim...
E, acima de tudo, entregar e confiar tudo nas mãos de Deus.
...aprendi com
AleMentor e ConscienciAle:
São muitos eixos existenciais que te constituem, seja VOCÊ em todas as suas camadas.
Eu, por mim, não aprendi muito – e é por isso que valorizo cada fiapo de ensinamento que os dias foram me dando.
