Apenas um Menino Diferente
Sophie entrou silenciosamente dentro do respeito que a situação exigia. Aquele menino estava às vascas da morte, fruto de uma situação política e humanitária que aquela sociedade atual que estava, impunha a cada habitante daquele país. Ela olhou em redor e olhos ávidos esperavam até com certa curiosidade o que ela poderia fazer. Ela lembrou de tudo que havia passado até chegar àquele momento. O mundo não aceitaria, tal a diversidade religiosa e de opiniões que alguém tivesse o poder de Cristo nas mãos. Esse poder ela já tinha usado no caminho que percorreu, mas poucos se deram conta do que realmente ela poderia fazer. Nessa pequena casa havia a mesma pergunta. Não importava que ela era e sim o que poderia fazer. "Não é assim com todos os curadores, como todos que ajudam, com poderes ou não?". "Um médico é um curador que foi preparado para isso, mas a figura não importa e sim o resultado". As pessoas perderam a sua fé - pensou Sophie, - ou simplesmente a fé é tanta que apenas o resultado dessa mesma fé é o que interessa. As pessoas não tem mais tempo de orar para Deus, elas oram - é verdade - mas o fazem para conseguir coisas: Deus não está mais nos corações delas. Da mesma forma que Deus não está mais nos corações, elas também não a aceitariam. O que importava era o que ela podia fazer. Resignada e agradecida por pelo menos fazer a sua parte, ela foi de encontro ao menino com as mãos em forma de concha...
NATAL
Natal é tempo de celebrar
O nascimento do menino Jesus
Que o espírito natalício
Preencha os nossos corações
Com generosidade verdadeira
Os sinos anunciam a boa nova
Já nasceu o menino Jesus
Que os nossos corações
Se encham de amor e alegria
Renovando todas as nossas esperanças
Devolvendo-nos a paz interior
Já nasceu o salvador
Aleluia, aleluia
Que a luz ilumine
Todos os lares
E que este Natal
Seja repleto de paz
Com muitas bençãos de amor
Feliz Natal
E bom ano novo a todos.
Menino das estrelas
Enquanto estive presente, me fizeram ausente.
Fui esquecido, me senti invisivel.
Por ser incompreendido, me tornei agressivo, porem inofensivo.
Percebi que aquilo não era pra mim.
Ja que não era bem quisto ali, resolvi fugir, arrumei minhas malas e sumi.
Foi quando parti, me tornei passado.
Ai sim fui lembrado, citado, bem ou mal falado meu nome foi compartilhado.
Então fui questionado.
- porque vc largou tudo?
- ora! Pq pensei no futuro!
Tive medo do lixo se tornar o meu luxo.
Ja tinha cavado tão fundo, que o céuestava escuro.
Lembrei do menino do espelho que sonhava em mudar o mundo.
Queria ser um astronauta e viver perto das estrelas.
-"você vai ver mamãe! Um dia vou ter um planeta!"
Hoje realizo meu sonho criando mundos imaginarios através de um papel e uma caneta.
(Thibor)
A PIPA E A FLOR
Era uma vez uma pipa.
O menino que a fez estava alegre e imaginou que a pipa também estaria. Por isso fez nela uma cara risonha, colando tiras de papel de seda vermelho: dois olhos, um nariz, uma boca...
Ô pipa boa: levinha, travessa, subia alto...
Gostava de brincar com o perigo, vivia zombando dos fios e dos galhos das árvores.
- “Vocês não me pegam, vocês não me pegam...”
E enquanto ria sacudia o rabo em desafio.
Chegou até a rasgar o papel, num galho que foi mais rápido, mas o menino consertou, colando um remendo da mesma cor.
Mas aconteceu que num dia, ela estava começando a subir, correndo de um lado para o outro no vento, olhou para baixo e viu, lá num quintal, uma flor. Ela já havia visto muitas flores. Só que desta vez os seus olhos e os olhos da flor se encontraram, e ela sentiu uma coisa estranha. Não, não era a beleza da flor. Já vira outras, mais belas. Eram os olhos...
Quem não entende pensa que todos os olhos são parecidos, só diferentes na cor. Mas não é assim. Há olhos que agradam, acariciam a gente como se fossem mãos. Outros dão medo, ameaçam, acusam, quando a gente se percebe encarados por eles, dá um arrepio ruim elo corpo. Tem também os olhos que colam, hipnotizam, enfeitiçam...
Ah! Você não sabe o que é enfeitiçar?!
Enfeitiçar é virar a gente pelo avesso: as coisas boas ficam escondidas, não têm permissão para aparecer; e as coisas ruins começam a sair. Todo mundo é uma mistura de coisas boas e ruins; às vezes a gente está sorrindo, às vezes a gente está de cara feia. Mas o enfeitiçado fica sendo uma coisa só...
Pois é, o enfeitiçado não pode mais fazer o que ele quer, fica esquecido de quem ele era...
A pipa ficou enfeitiçada. Não mais queria ser pipa. Só queria ser uma coisa: fazer o que a florzinha quisesse. Ah! Ela era tão maravilhosa! Que felicidade se pudesse ficar de mãos dadas com ela, pelo resto dos seus dias...
E assim, resolver mudar de dono. Aproveitando-se de um vento forte, deu um puxão repentino na linha, ela arrebentou e a pipa foi cair, devagarzinho, ao lado da flor.
E deu a sua linha para ela segurar. Ela segurou forte.
Agora, sua linha nas mãos da flor, a pipa pensou que voar seria muito mais gostoso. Lá de cima conversaria com ela, e ao voltar lhe contaria estórias para que ela dormisse. E ela pediu:
- “Florzinha, me solta...” E a florzinha soltou.
A pipa subiu bem alto e seu coração bateu feliz. Quando se está lá no alto é bom saber que há alguém esperando, lá embaixo.
Mas a flor, aqui de baixo, percebeu que estava ficando triste. Não, não é que estivesse triste. Estava ficando com raiva. Que injustiça que a pipa pudesse voar tão alto, e ela tivesse de ficar plantada no não. E teve inveja da pipa.
Tinha raiva ao ver a felicidade da pipa, longe dela... Tinha raiva quando via as pipas lá em cima, tagarelando entre si. E ela flor, sozinha, deixada de fora.
- “Se a pipa me amasse de verdade não poderia estar feliz lá em cima, longe de mim. Ficaria o tempo todo aqui comigo...”
E à inveja juntou-se o ciúme.
Inveja é ficar infeliz vendo as coisas bonitas e boas que os outros têm, e nós não. Ciúme é a dor que dá quando a gente imagina a felicidade do outro, sem que a gente esteja com ele.
E a flor começou a ficar malvada. Ficava emburrada quando a pipa chegava. Exigia explicações de tudo. E a pipa começou a ter medo de ficar feliz, pois sabia que isto faria a flor sofrer.
E a flor aos poucos foi encurtando a linha. A pipa não podia mais voar.
Via ali do baixinho, de sobre o quintal (esta essa toda a distância que a flor lhe permitia voar) as pipas lá em cima... E sua boca foi ficando triste. E percebeu que já não gostava tanto da flor, como no início...
Essa história não terminou. Está acontecendo bem agora, em algum lugar... E há três jeitos de escrever o seu fim. Você é que vai escolher.
Primeiro: A pipa ficou tão triste que resolveu nunca mais voar.
- “Não vou te incomodar com os meus risos, Flor, mas também não vou te dar a alegria do meu sorriso”.
E assim ficou amarrada junto à flor, mas mais longe dela do que nunca, porque o seu coração estava em sonhos de vôos e nos risos de outros tempos.
Segundo: A flor, na verdade, era uma borboleta que uma bruxa má havia enfeitiçado e condenado a ficar fincada no chão. O feitiço só se quebraria no dia em que ela fosse capaz de dizer não à sua inveja e ao seu ciúme, e se sentisse feliz com a felicidade dos outros. E aconteceu que um dia, vendo a pipa voar, ela se esqueceu de si mesma por um instante e ficou feliz ao ver a felicidade da pipa. Quando isso aconteceu, o feitiço se quebrou, e ela voou, agora como borboleta, para o alto, e os dois, pipa e borboleta, puderam brincar juntos...
Terceiro: a pipa percebeu que havia mais alegria na liberdade de antigamente que nos abraços da flor. Porque aqueles eram abraços que amarravam. E assim, num dia de grande ventania, e se valendo de uma distração da flor, arrebentou a linha, e foi em busca de uma outra mão que ficasse feliz vendo-a voar nas alturas.
BRINCANDO.
Quando eu falo de alegria
lembro o tempo de menino
o tanto que a gente corria
sem ter medo do destino
era eu, Pedro e Maria
Zé Francisco, João e Bia
e Zefa de seu Severino.
USO E COSTUME
Menino veste azul e menina rosa,
Foi assim e é assim que deve ser.
No entanto, depois de se sustentar,
Se cobre da cor que bem entender.
"TEMPO DE MENINO...
Ah! Que saudades nos traz
Aquela rua São Paulo esquina
com rua Minas Gerais, o velho pé de tamarindo
Passando por cima do banheiro da vizinha,
E sem telhado., a lâmpada balançava ao vento...
Era noite, elas vinham tomar banho sob aqueles
Olhares curiosos, meninos vendo pela primeira
Vez a perfeição da nudez de um corpo de mulher...
Transpiravam as emoções, afloravam as ideias, e
Aos poucos se aprende que o Homem nasceu
Para a Mulher, e vice-versa...Assim se completa
O ciclo da inocência...Dali em diante, o corpo só
Se transforma para receber um mundo de novidades...
É a vida! E a sexualidade aflorando!!!
Saudade Saudade infantil
Saudade saudade saudade
Saudade saudade saudade
Saudade daquele menino
Saudade daquela menina
Saudade daquela criança
Que só queria brincar
Que só queria sorrir
Saudade daquela criança
Que só queria aprender a amar
Saudade saudade saudade
Saudade saudade saudade
Saudade de ver a natureza
De ver o sol brilhar feliz
De ver as estrelas piscarem
De ver os pássaros cantarem
Todos os dias para mim
Saudade saudade daquele vento
Que me ensinava que eu podia voar
Saudade saudade daquela árvore
Que me ensivava que podia abraçar
Saudade saudade saudade
Saudade saudade saudade
De um dia ter tido uma mãe
Que amasse com o seu olhar
Que amasse com seu pensar
Que amasse com seu tempo livre
E me fizesse conectar com infinito.
Mulher
Mulher que não é menino, nem macaco nem homem,
Que as vezes até faz o papel de homem, mas o homem nunca faz o da mulher,
É ela que nos dar amor, carinho e café,
Mas ela só dar quando ela quer,
O difícil é ela querer e querer é o que mais a gente quer,
E falando em querer eu afirmo "o lugar dela é onde ela quiser"
Nem que seja na pia lavando garfo, faça e colher,
Ela pode até não querer, mas se disserem que ela não pode,
Ela vai querer só pra mostrar que pode, e ela pode,
E falando em falar, falar é sua maior virtude,
Fala de tudo que viu, não viu, ouviu e sentiu,
Fala até do sonho que ela teve e que você a traiu,
E se um dia parar de falar, corra amigo! que com certeza você vai apanhar,
Mulher que nasceu com o dom da razão,
Que tem razão até quando não tem razão
E besta é aquele que entrar nessa discussão,
O que seria do mundo sem nossas mulheres?
Talvez um paraíso perfeito com homens felizes e completos,
Sem gritos, paranóias e sem ter que dormir no sofá, porque perdeu a hora lá no bar do Ribamar,
Nossa mais linda missão é ama-las,
E a missão mais impossível é entendê-las
Das nossas costelas elas surgiram
Mas são em nossos corações que elas moram.
E por ela tudo fazemos, principalmente aquilo que não queremos.
Por: Mayc Deyvid
menino inquieto saliente e Travesso corre corre e não senta nem por reza se aquiete menino levado
sem medo
vive brincando o tempo inteiro menino ligeiro
não sabe se fala
Ou se grita minha
Minha Virgem Maria
que menino bagunceiro
vê se para um minuto sentado
aquiete para comer menino apressado ele engole não mastiga
só pra correr para rua
pra empinar pipa
Tomara que cresça logo esse menino que me deixa maluca
Dorme meu menino
Dorme neném dorme nenenzinho que Jesus Cristo vai ficar aqui contigo, ele vai mandar o seus anjinhos que vão proteger e cuidar do seu soninho.
Metade da lua
Acreditar em sonhos confiar no destino
Sentir-se menino impotente diante do que ama
Não ter baú para guardar o que sente
Acreditar num milagre para o destino ser a gente.
Olhar a lua no céu uma metade está com seus olhos menina...
A outra está na minha retina olhar constante de ver escuro céu.
Desejo que o futuro seja um doce mel ao seu lado
Para unimos as duas metade da lua que se esconde...
Como se não soubéssemos pra onde vai,
Esse rio quente dentro das veias, das mãos
Fazendo do coração areia movediça
Sugando a esperança único tesouro que se possui
O que eu tenho é o brilho de um sonho
Lugar divino que a imaginação sustenta com leveza.
Talvez eu seja teu casulo conservo a tua beleza
Para quando a esperteza me permitir chorar.
Quando te vejo acho tudo tão belo
Arde saber que o amor precise de castelo
Esse elo tão estranho que a morte pode levar
Uma águia no ar expressa melhor o desejo de amar.
Eu daria tudo para te-lá agora...
Não possuo nada dentro dessa hora
Só uma dor lenta de amor que não vai embora.
Tomara que um milagre me abrace bem antes da aurora.
que bondade tem Deus!
presenteou o menino com a aptidão
de observar os ipês amarelos
e ouvir o cantar do sabiá-laranjeira
Menino dos olhos Brilhantes.
Deixe eu mergulhar nos seus sonhos mais profundos,deixe eu ser o peixe que mergulha no mar tão azul como seus olhos.Deixe eu ser o brilho da lua apaixonada por refletir em seus mares.
menino do Coração Valente, dos olhos de ouro, dos pensamentos perfeitos sabendo dos imperfeitos.Querendo abraçar a vida e chorar com a cabeça erguida. Frustrações passadas que tumulam parte de uma alma que cria um escudo que mesmo sendo triste ele vive cheio de rosas, porque o amor é a maior força dentro de um coração.
O QUE CEROL DE NÓS?
Eu, menino, mirinzinho ainda, voinha me levou para conhecer o Rio de Janeiro.
A gente ficou no bairro de Duque de Caxias, na casa de uma amiga dela, D. Arcanja, que aliás fazia jus ao nome (e sobre quem no futuro contarei algo).
Ocorre que fiquei na frente da casa vendo os meninos empinarem arraias naquela rua de barro.
De repente, um monte de carioquinha veio correndo em minha direção, e - súbito - uma pipa caiu no meu colo.
Tentaram tomar de mim. Aí segurei a arraia com cara de medo e gritei:
- Oxe, oxe, oxe, oxe! Nada! É minha!!!
Aí um deles falou:
- Vc é baiano?
- Sou!
- Oi! Eu sou Arimam!
- Luís.
- A gente vai te liberar, baiano, mas vc vai ter que empinar essa arraia!
Nos dias seguintes, fiquei vendo os meninos temperando a linha - o cerol - para a batalha aérea que aconteceria no dia outro.
Era fascinante ver a algazarra mitológica que a gurizada empolgada fazia. E, quando uma linha era cortada, pequenos troianos fluminenses corriam para ver quem pegava o prêmio. Uma espécie de alegre agressividade coloria o evento... Rsrsrs
Eu não tinha linha nem aprendi a receita do tal cerol. Mal sabia empinar, a não ser o meu nariz, como blefe de valentia (rsrsrs). Então, numa atitude criativa e desesperada (às vezes o desespero é um start para a criatividade...), fui catando um monte de resto de linha velha que via pelo caminho, fui remendando uma na outra e fiz o meu carretel "frankenstein".
Na véspera do retorno à minha Bahia, fiz a arraia ganhar o espaço com as linhas de bagaço.
Arimam já era o meu melhor amigo e me orientava no combate espacial.
- Vai, baiano! Vai, baiano! Puxa! Solta! Vai!!!
Os outros davam risada, pois entendiam que linha remendada, velha, usada, desgastada não garante nada.
Eles entenderam errado...
Consegui cortar a arraia dos meninos da outra rua!
Fui carregado como herói da meninada!
No dia seguinte, a despedida... Ia chover, mas Arimam desenhou um sol no meio da rua de barro... As nuvens respeitaram a majestade solar...
Todos fizeram uma vaquinha e compraram geladinho com broa de milho. Foi uma das melhores festas da minha vida.
Voltei à minha Bahia com a minha voinha.
Isso aconteceu há 39 anos...
Hj não mais menino, lembro essa história e percebo que minha vida é um carretel de linhas remendadas cuja arraia ainda está no céu...
Ainda está no céu...
Sobre o que virá depois?
Não sei mais nada.
A única certeza é que, embora forte e imprevisível, chegará a hora em que a linha será cortada...
E eu correrei em alguma rua do infinito da memória com a meninada.
Obrigado, Arimam!
Eu só queria te dizer que eu amo seu cabelo mesmo sem o boné. Amo seu sorriso de menino e olhar de homem. Amo o seu jeito de me fazer te amar, odiar e desejar ao mesmo tempo. Amo suas conversas sem sentido (algumas completamente sem sentido) e planejamento do futuro. Amo cada parte de ti, cada olhar, gesto e jeito teu. Se você se visse como eu te vejo, se amaria tanto...
- Relacionados
- Poemas de aniversário: versos para iluminar um novo ciclo
- Frases de efeito que vão te fazer olhar para a vida de um novo jeito
- Frases para falsos amigos: palavras para se expressar e mandar um recado
- Perda de um Ente Querido
- Textos de volta às aulas para um começo brilhante
- 31 mensagens de aniversário para a melhor amiga ter um dia incrível
- Frases de valorização profissional para reconhecer um bom trabalho
