Amor em Silêncio
Ideal
Tenho sentido
todos teus sentidos,
Aviva o amor
aos meus ouvidos...
Os céus os teus beijos
Deixa-me havido.
Toque-te. Polinizo
Quero-te ver florir.
Amor que advir.
Amor do meu sentir.
Amor que tenho sentido.
Amor que acolhi.
Amor que idealizo.
Espaço, tempo e amor
Uma palavra ou, as vezes, até o silêncio, diz tudo que precisa e deseja ouvir. As coisas resolvem, então, simplesmente acontecer. A fluidez é incrível. Assim como um rio corre para o mar ou como um polo negativo é atraído por um positivo. Elevados sejam os que são capazes de amar. Dentro de redomas sociais, convenções sócio-políticas e econômicas, quem liga para a cotação do dólar? Quem visa valores? - Não os que amam.
O amor é não quântico, não mensurável, tente definir o seu amor: Muito? Bastante? Mais do que tudo? ... Só? Os extremos das sensações sempre são muito mais do que palavras ou números. Expressar amor é tão fácil. Expressar o quanto se ama é tão difícil. Espera-se que seja suficientemente subentendido por trás das ações.
A estrada nem sempre é longa, nem sempre é difícil. A dificuldade das coisas está dentro de nós mesmos, distância é relativo. A história de um amor está pronta para acontecer quando os seres se comunicam no mesmo tom, no mesmo timbre, alcançando não só os ouvidos, mais fundo do que isso, bem mais, eu diria.
Tempo é uma mera medida e espaço, apenas barreira física. Quem ama não vê dimensão, vive na dimensão do amor. Qual seria a dimensão do amor? Eu não sei – se alguém souber, me conte. Ou melhor, não me conte. O mistério é o dono das diretrizes da humanidade. A dimensão do amor não conhece nenhuma das outras existentes e supostamente existentes.
Filosofia pura existe entre dois amantes. Amantes cúmplices, amantes inteiros, que habitam a mente, coração e corpo um do outro. A vida passa para todos, o mundo gira, o sol sempre está lá e os amantes também. Pois bem, também passam, giram e sempre estão lá. Passam por momentos, por lugares e partes do corpo. Giram na dança, na dor de cabeça e no brinquedo de criança. Sempre estão lá... Lá onde ninguém pode tirar, lá onde tudo é muito pouco, onde os problemas da humanidade se tornam poucos. Lá onde a eternidade se torna um piscar de olhos, onde existe a “ferida que dói e não se sente”. Lá na dimensão do amor.
No silêncio também se ama!
O amor muitas vezes nos cala
Simplesmente porque amamos
O simples fato de não falar
É muitas vezes a oportunidade de preservar
Quando há oportunidades e reconhecimento
O grito de liberdade vem na garganta, pois a oportunidade chegou,
A liberdade do oprimido e do opressor
A liberdade de quem por amor se calou
O silêncio muitas vezes parece indiferença
Porém em muitas vezes representa paciência
Paciência de que tudo vai mudar
E que com alegria vamos juntos desfrutar
Desfrutar de um amor que passe os anos passe os meses passe os dias
Cresce, cresce, e cresce.
Cresce para um novo amanhecer
Cresce, pois no íntimo simplesmente amo você.
Há! O silêncio, como é incompreendido e aos olhos, duro!
Em nosso pensamento escuso, inseguro.
Visto de uma forma pessimista, imaturo.
Porém muitas vezes o sustento do que está seguro
Perdoe-me, por me calar.
Perdoe-me por me silenciar
Não tenho dúvidas que meu silêncio hoje
É por muito te amar.
O mundo dos que não refletem, exigem.
Falem, falem, falem pelos cotovelos
Falem a tudo e a todos
Falem, pois isso dará consolo.
No silêncio! respondemos e ponderamos
Refletimos e pensamos
Vivemos e preservamos
O que em muitas palavras gerariam enganos
Perdoe-me por me calar
Perdoe-me por me silenciar
Não tenho dúvidas que meu silêncio hoje, amanhã.
É por muito, muito te amar.
Onde tem amor tem silêncio e as palavras ditas melhoram o mundo onde vive a pessoa amada. As palavras, assim como as atitudes, estão em estado elevado e harmonioso. O corpo é leve e a alma é suave.
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Mesmo que as vezes nossos mundos ficam em silêncio e se perdem o amor que nos une suspira e encontra-se em nós...
E as vezes o melhor é calar e engolir. Sua dor. Seu amor. Sua raiva. Seus pensamentos. As pessoas não querem palavras. Elas querem atitudes. Por mais que você fale, as vezes só o silêncio pode se fazer entender.
Intensidade de um minuto - Engole
MÃE
No silêncio de uma prece, digo seu nome sorrindo;
Amor que me conduz, me tira da solidão, ilumina meu caminho;
Nenhum sentimento seu me torna pequena;
Em seus braços apenas cresço, amanheço minhas emoções;
Você é minha força, minha fé, MÃE!!
Todo amor vivido no silêncio, tem que ser dito, declarado, exposto, para que assim o outro saiba o quanto é amado; mas acredite, não vale a pena sofrer se o outro é feliz sem você.
Nem todo silêncio é igual ... às vezes é resposta, outras vezes interrogação! Às vezes é amor, em outras é descaso ... pode ser aceitação, mas pode ser uma negativa ...
E tão poucas vezes silêncio é apenas silêncio...
Amar é estar em silêncio?
Amar é gritar aos quatro ventos?
Que parte desse amor cala?
E até que ponto ele grita?
Calo-me quando grito
Limitar meu amor por palavras
É calar toda imensidão do que sinto
Grito quando estou em silêncio
O que nunca foi dito
É o subentendido mais bonito
Em cada silêncio meu
Um amor só seu
Exagero é o que cala
Falar mais do que quem fala
- O que é uma verdadeira oração?
- Imagino que seja como num primeiro amor: não há o que dizer, só o olhar diz tudo, o ser amante ama o ser amado com tudo o que é e sem esforço algum; é algo natural. O olhar é o limite do que se possa fazer e é o que basta, tudo se fala no silêncio, o toque não se faz mais necessário pois a certeza do outro fazer parte de você é mais que física. E assim, se vai.
Orar é Amar.
Em tempos de guerra, fraternidade; em tempos de ódio, amor; em tempos de dor, solidariedade; em tempos de luto, silêncio.
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