Alma
Por favor não quebre meu coração;
Eu te tratei como dama;
Por favor não quebre minha alma;
Eu te tratei com carinho;
Por favor não me tire o poeta de dentro de mim;
Você é o sentido;
O sentido de minhas palavras saírem;
O sentido de eu querer descobrir o sentido de amar.
Caridade
“Um estado sublime da alma que a faz se importar com o próximo, muitas vezes, mais do que com si própria”
Ney Batista
Na casa do mar (Trecho - Livro Momentos /2007)
... Na casa do mar
minha alma e a tua estarão livres
para namorar à vontade
no quarto, e na sala ... sobre as coisas ...
na varanda, e na orla marítima
sentindo o frescor da noite
aspirando o cheiro da maresia.
Amor! Qualquer dia desses te pego no colo
te levo para a casa do mar
para nos amarmos loucamente ...
O prazer químico é o prazer dos que sentem o vazio em sua alma; em suma, seu coração não lhe dá prazer como antes, e não sente potência de viver.
Ela é coração, sente de corpo e alma. Acredita que somos movidos por energias, e por isso tenta manter por perto apenas quem tem energia leve, quem transmite boas vibrações. Tem seu próprio jeitinho de ver a vida e enxergar o mundo. Tem os pés no chão, mas a mente na lua, é sonhadora! Ela sente muito, se doa muito, faz muito, mas não vacila não, ela não costuma dar segundas chances. Valoriza as coisas simples, momentos tranquilos, pessoas carinhosas. Não perde seu tempo com quem tira sua paz, então se a tem em sua vida, pode ter certeza: não existe companhia mais preciosa que a dela.
Minha Alma Triste
Minha alma está triste.
Por que motivo afinal?!
Pensava eu estar entre homens de Cristo.
Mas quiz o «LOGOS» mostrar-me, sinal,
Que estes eram carnais,
Nada de espirituais,
E o Senhor me disse:
Filho meu, por isso,
Está tua alma como esteve a minha...
Naquela hora em que mentira,
Me matara, por falar minha boca a verdade,
Que tais homens, por servos da impiedade,
Serem, sem de novo nascerem,
Tua alma entristeceram.
E me disse ainda: Tua triste alma, saia...
Dessa situação, sem perder a calma,
Pois se eu morri,
E morte e mentira venci,
Assim também, os vencerás...
Porque vivo e o meu sangue, dei por ti,
Para que a tua tristeza, tenha fim...
Ainda que os homens procedam assim!...
O DOM DA ESCRITA
Escrever alivia a alma, enriquece o conhecimento e da voz aquele que não há tem.
Dar a vida a um texto é se expressar de uma forma especial, é uma via de mão dupla entre o escritor e o leitor, onde aquele que escreve se teletransporta através de suas palavras, mas também faz com que aquele que está lendo se sinta no mesmo cenário, dentro de um mundo cheio de palavras ricas e com sentimento.
Não importa o gênero escrito, se é uma história, reflexão ou até mesmo um poema, tudo que se escreve sempre terá um endereço certo e a devida importância a alguém.
Os sentimentos, incertezas, dores, alegrias, tudo é transformado em palavras.
Cada palavra tem seu significado, sua forma de enxergar o mundo, de confortar, alegrar e pode até indagar.
Através da escrita podemos compreender o que há de mais profundo e o que talvez não vemos com os olhos e muito menos percebemos sentir, pelas palavras torna-se compreensível e puro.
Vagando na órbita
Um aperto na alma..
Uma lacuna aberta...
Nem sei se explicarei essa inspiração...
Ao morrer por dentro...
Fiquei acordado por fora..
No mar ou na terra....
Um barquinho que navegava...
Um verso depositado na caixinha...
Uma vida que surpreendentemente
acabou a minha convulsão...
Um suspense no ar...
Dramático e cauteloso...
Pisando firme e quase fora do chão...
Sem dor...
Sem pavor....
Enfrentei um estado de coma perverso...
Apaguei a luz....
Por anos...
Não apertei o botão....
Aflito...
Ja em estado de decomposição...
Reli uma carta escrita...
Ao terminar de ler...
Percebi que o botão estava com oxidação...
Nessa hora...
Tive uma louca sensação...
Quase morto....
E vagando na órbita da minha imaginação...
Ouvi uma voz me dizer...
Morrer...?
Pra quê...?
Se tu podes ainda ser a solução...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O paradoxo da mistura da alegria e da tristeza, acontece nas esquinas de nossa alma, quando os filhos acionam os motores para irem em direção do futuro, nos dando a certeza do dever cumprido, mas a sabedoria que o qual nos não conseguiremos alcançar...
odair flores
Meu lar é todo e qualquer lugar onde descanso meus pés e minha alma sem medo do que vou sentir ao acordar...
Na existência há a vida. No viver há o ser humano e no homem há o vazio da alma que pode ser preenchido pela fé em Deus ou pela descrença nEle, ou pela visão da ciência a qual pode explicar parte dos mistérios da realidade do universo e seus desígnios. A morte é a transição do conhecido para o desconhecido, é a passagem do final para O NADA, ou do fim da vida para o início da ETERNIDADE pregada aos quatro cantos da terra por diversas lideranças religiosas. O fato é que nem a ciência pode esmiuçar com profundidade e propriedade o que realmente há depois do último suspiro, diante disso, vale mais ter a esperança na existência do Criador e encontrar refrigério e afago na Fé em busca de uma vida de Paz, do que nos imergir na dúvida infindável do que está por vir, buscando respostas sem certezas na frágil ciência, detentora da "verdade", a qual é o meio de respostas, com "certificado" de validade para as indagações humana. Para mim, Deus é a resposta, a verdade, o início, o fim, o tudo. Cada um escolha seu caminho e viva a paz que merece ter.
A morte acontece quando a alma dissocia-se do corpo, integrando-se na grande energia universal. Depois da morte, tudo continua existindo. É apenas um retorno, e nada mais.
A arte salva! Plenitude entrando na alma, toda forma de amor me acalma.
Solto são os cabelos da liberdade, sorrisos o destaque, olhos fixados, registrando o que será saudade!
BN1996
04/11/2020
SONNET
Minha poesia tem seu segredo, o seu mistério
Um amor perdido, eterno, na alma concebido
Que o mantem quieto, e na sensação dividido
Um querer impossível, tão cheio de critério
Ai de mim! Nas trovas passei despercebido
Solitário ao seu lado, de uma sorte estéril
Indigerível e uma versificação no cautério
Sem pedir nada, sem nada, e tão bandido
Sentimento... aqui no peito doce e terno
Que segue o seu caminho, sem me ouvir
Num murmúrio árido e frio tal o inverno
E, o poema piedosamente fiel, no sentir
Tal rama em flores e espinho no verno
Verseja o amor e a tristura sem desistir
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/11/2020, 19’30” – Araguari, MG
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