Agua Azul
O lirismo épico do poeta
Um belo céu azul se forma no infinito
As folhagens das árvores a balançar, fazendo cair ao chão
Pequenas folhas-filhas
O sol ardente expõe a claridade do dia
O vento forte sacode a frondosa árvore na minha frente
O ronco do motor do carro que desce
Desvairado, o declive do Iracema
Nem cisma em ofuscar
O belo dia de sexta-feira
O conflito das lagartixas na parece
Do muro, saltando em largo voo
Rumo ao jardim ainda em formação
Belas Mensagens bíblicas ecoam
Do Corcovado
A rede se coloca na minha
Companhia, solitário
E faminto de tudo, de imaginações
Líricas ao perceber o colibri riscando os céus
O chilrear sincronizado dos bem-te-vis
A descida lenta e calma
Das aves, colorindo o firmamento
Combinando beleza rara
Fazendo nascer do âmago do poeta
A exuberante raridade, reluzente
Mágica e extasiante suavidade do prazer
Fazendo florescer irradiante
Da mais excitante reminiscência
Fértil e louca
Que o presente é incapaz
De retratar em versos épicos
O sangue quente e exuberante
Que há de jorrar do meu
Peito rasgado
Palpitante e suavizado
Em razão da ternura que paira
Num momento de rara felicidade
No recanto belo e aconchegante
À espera do meu anjo
Que perambula nas vielas do Amor
Fraterno.
"Cadê você menina? Sereia, boto azul
Janga, jangada, iêiá, bela de norte a sul
Sofro nessa esteira, padeço num sonho nu
Lembro da tarde inteira, que nem doce de cajú"
Se quiseres pinto a escada de outra cor, Arranjo outros vasos para as flores, Visto o vestido azul que quiseres, sendo azul, qualquer um deles, amor. Se quiseres, não te esqueço assim que amanhecer o dia. Caso queira, apago as luzes, te arrepio em pelo, mudo a cor do acaso, o curso da vida, a rima de um verso, te beijo... Se quiseres pinto a escada de outra cor...
ouvir a dor dos outros nos faz enxergar o horizonte com o sol brilhando e céu azul .
sentir o que outro sente é Deus nos colocando a prova.
não entendo por que tantas lanças sao atiradas contra mim ,algumas me ferem mas não matam .
creio que o caminho apesar de escuro e deserto algum dia terá um facho de luz a guiar meus passos ,ou haverá uma mão estendida na escuridão
a tempestade não pode durar eternidades é apenas um momento transitório
manter o olhar firme na estrada e as mãos a tatear procurando uma saída
quem me ouvirá? haverá alguém do outro lado a esperar por mim ou estaremos sós sempre ao nascer e ao morrer?
A noite tão escura encobre o azul,
onde estrelas brilham,
longa será a noite,
me dá a percepção
de não haver nela
caminhos até você...
Tudo azul
O amor deve ser azul,
a cor da alma, também !
quase tudo que de belo existe,
muito dessa cor, contem
Manto azul
da cor do céu.
Delicada imagem.
Adorada por milagres.
Cura males
e a fé que move,
comove
aos que juram fidelidade
por uma graça alcançada.
Seu nome não precisa dizer.
Foi nomeada para acreditar
que tudo pode proteger.
Abençoa sempre
e nos enche de esperança.
Com a fé que é nossa,
Nossa Senhora Aparecida
nos dê a mão
e abraça envolvendo
com o seu manto de amor.
Dia no campo
(Victor Bhering Drummond)
Caminhei por aquele céu azul que inspira
Respirei o verde purificador das matas
Batizei meu corpo e minha Alma
Nas águas daquele recanto
Ouvi o barulho do silêncio
Toquei nas nuvens
Senti a brisa leve soprando meu rosto
Naquela manhã fria do começo de inverno
Pedi licença ao cansaço
Agradeci a Deus pelo firmamento
E enquanto meus passos pisavam leves naquele santuário
Deixei aquela moldura virar retrato
Pendurado no meu altar do armário
Onde não deixarei essas reflexões
Ficarem no anonimato.
(Tarde fria e feliz a caminho da colônia Olsen, 2017)
Meu Cavaleiro azul
Com o vento da tua capa
Mescla os tons de azul e verde,
Com teu cavalo veloz
Mistura às sombras,
O perfume das flores
Desconstrói o fim de tarde,
Como se fragmenta
Um antigo papel de parede...
E assim, com pinceladas em movimentos
Espalha as tintas que tingem à noite,
E, com tua capa azul envolve-me
Abraça-me, dispersando
As lágrimas de saudade,
Que cintilam em cada palavra,
E na emoção de cada verso
Ah, meu Cavaleiro azul...
***
Poema inspirado na tela: "O Cavaleiro Azul" (em alemão: "Der Blaue Reiter") é uma pintura do artista russo Wassily Kandinsky em 1903.
Na sua companhia o céu é mais azul, as estrelas são mais brilhantes, o arco-íris é mais colorido, a vida é mais vivida. Com você me sinto bem!
como o mar, você é azul; como a lama, eu sou marrom;e assim os opostos se atraem um pelo outro, formando um casal exelente.
"Sempre é lindo esse conjunto do mar com o céu.
Cinza, nude, azul, verde, branco.
Não importa a cor, não importa quando ou quanto.
Nos dá paz...veja como é persistente, vivaz...mas fulgaz.
O que importa é o mar (e o céu)....e o que ele me trás."
Qual linha será depois do azul dos montes, ou o verde dos mares....horizontes que se perde na imaginação de ser forte e sair desbravando.
A direção uma só .....seguir sem medos de falas ou olhares, leis ou importunos, planícies ou icebergs.
Brava gente brasileira, que consegue chegar, onde quer se encontrar......
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