A Gente vai se Vê de novo
Trago nestes versos a dor daquele que sofre, sofrepelo que vê, pelo que lê, pelo que é.
Aquele que sofre por olhar para o céu e não o ver brilhar como outrora tivesse visto.
Aquele que sofre sentindo a morte sem sequerestar entre os mortos.
Eu que pensava...
E eu que pensava que em meus quarenta e tantos anos de vida, não viveria para ver e viver um período como este.
Eu que pensava...
Sinceramente que as pessoas fossem mudar pelo menos um pouquinho sua forma de pensar e agir...
Eu que pensava...
Que as famílias iriam se unir mais, mas no entanto, vários lares se acabaram, houve a desunião pela falta da tolerância, falta do diálogo, da compreensão.
Eu que pensava...
Que as pessoas mais velhas, ditas mais sábias por experiência, com a missão de ensinar e proteger, jamais fariam mal as crianças.
Eu que pensava...
Que as pessoas tivessem mais amor no coração pelos animais e no entanto, continuaram se desfazendo, abandonando, maltratando, como se fosse um simples objeto de descarte.
Eu que pensava...
Que com todo caos, dor e sofrimento, morte, as pessoas seriam "mais humanas", mas mesmo assim continuaram agindo como animais, de forma irracional. O detalhe é que os animais, agem de forma primitiva por princípios de sobrevivência.
Eu que pensava...
Que fôssemos aprender neste período sombrio, onde os interesses de poucos superam a necessidade de muitos. Os sete pescados capitais - a luxúria, a avareza, a ira, a inveja, e todos os demais, estão mais presentes do que nunca neste momento!
Eu que pensava...
Que iriamos entender o recado, mas não!
Lamentávelmente não aprendemos a lição! Não estamos fazendo o dever de casa corretamente. E quando isso acontece, temos que repetir a lição, as aulas, o ano!
As leis do retorno são claras! Tudo que vai, volta!
Então...
Eu que pensava...
Sabe quando você vê uma pessoa que te fez muito mal, você tanta sentir raiva, mas sua alma só sente pena dela!? Isso se chama compaixão!
O Sol aparece todos os dias e nós muitas vezes vemos o céu nublado mesmo com o céu limpo; muitas vezes ele está mesmo nublado e nós o vemos como se estivesse um dia lindo. Tudo depende do sentimento de cada um de nós.
Eu não conheço a minha alma, apenas a sinto dentro de mim, mas gostava de vê – la antes de ela me ver a mim.
“Não seja o tipo de pessoa que faz que não vê o talento de pessoas que te cercam mas vangloria famosos que nem sabe que você existe.”
Do cimo da árvore
vê como te perdem a pista.
Eles nunca olham para cima:
Esquecem que a quem escapa
É como se lhe nascessem asas.
Em um canto.
No mesmo paradigma, paradoxo, na mesma merda de um paralelepípedo!
Como uma parede velha a ser demolida.
Feito um feixe de luz na mesma merda de parede.
Um paradoxo fixo, nada transita
Um nada!
Livre da insanidade, jamais queiras estar
Sem ti
Em um canto.
"Vê o que eu descobri, disse Qohélet O-que-sabe, uma por uma, para chegar a um cálculo. O qual minha alma busca ainda e eu não descobri. Um homem, um em mil, eu o descobri, e uma mulher, num milhar delas, não descobri sequer.
Tão só vê isto que eu descobri: que Elohim fez o homem reto, e eles é que buscaram maquinações sem fim."
Ec 7:27-29
(Apud Haroldo de Campos)
Ele vê meus pecados ocultos
O que escondo no fundo do meu coração
Derrama em minha vida a água
Limpa a sujeira e sacia essa sede
O que Cristo oferece, Ele é
SENTIMENTOS PEÇONHENTOS
As mágoas, os rancores, a raiva e o ódio são sentimentos peçonhentos e venenosos para a alma de qualquer ser. Só tende a conduzi-lo à caverna ímpia, sombria e fria que abraça o seu conviver com o mundo externo.
CREPÚSCULO
Vê-se no silêncio, e vê, pela janela
O cerrado, eclodindo pra vespertina
Melancólico, perece o sol, e mofina
Outro fim de tarde, e a noite vela...
E ai! termina mais um dia, e revela
As horas, que a viveza se amotina
De sua rapidez, pérfida e assassina
Tão sem troco... - um atributo dela!
A melancolia no horizonte, é saudade
As sobras das lembranças, é desgosto
E o que se resta agora é outra idade...
Olhos rasos d’água narram o sol posto
Lúrido, duma emoção em calamidade
- de o crepúsculo do tempo no rosto!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/03/2026, 17'00" - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Incapaz de vê-la longe de si, fechou os olhos, enquanto o frio da solidão cobria as eras com sincelos.
Você acredita que um novo dia começou porque vê o sol, mas o sol precisou acreditar que era um novo dia quando ainda era noite.
uma folha em branco para muitos e só uma folha em branco, mas para aqueles que ve inspiração em tudo essa folha e uma passagem para um mundo onde vivem sua própria realidade
Cuidado com as palavras, pois estas, mal dosadas,
podem causar transtornos irremediáveis.
Muitas vezes, após algum mal entendido, temos a mania
de dizer que, naquele momento, falamos apenas
da boca para fora, sem nenhuma maldade
ou segunda intenção.
Porém, para quem ouviu, interpretou diferente,
e tais palavras podem ter ferido ao penetrar
pela alma adentro.
conjugando o verso
o verso versado
ao poetar versa
num teor sagrado
inspiração diversa
num versar fiado...
da imaginação, em conversa!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/03/2016 - cerrado goiano
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