Vozes
Há um poder de destruição nas vozes que me rodeiam. Danço solitária uma canção sem melodia.
Sento na areia quente desta praia deserta, transpirando até criar um novo mar que entra pelas minhas narinas e afoga a saudade do teu sorriso que pintei em telas imaginárias.
São quadros que penduro em minhas paredes brancas
mas,
não ouso levantar meus olhos.
Minto pra mim e digo que permaneces ali
Com teus olhos a me seguir
Por todo canto da casa
Senhor.
Agora que as vozes silenciaram-se.
Aqui ao pé da cama....
Deposito nas tuas mãos a minha fadiga...
E toda a minha luta.!
Nesta noite quero entregar-me ao sono!!
E sentir na minha alma...
Toda a segurança da tua infinita misericórdia .!
Obrigado por dormir feliz nos teus braços.
Amo-Te com todas as minhas forças....
Com todo meu coração.!
O despertar dos cantos das aves
anuncia o nascer do sol,
que irradia luzes e vozes,
que acorda todas as frases ocultas
em oração.
Tudo esse sol ilumina e,
por mais que seja tardia
sua presença,
a ausência não permitiria
admirar a beleza dos seus traços
e seu canto de rouxinol.
A paz surge em dias como esses.
Mas, a mente acostumada ao dissabor
a beleza do amor logo esquece...
Guerra e paz
As vozes da guerra sufocam
as súplicas de amor
dum coração tão machucado
em plena mocidade.
De nada adiantam as preces
pois os canhões rugem nervosos
nos campos e nas batalhas.
A ponte que levava a uma nova esperança
se incendeia com a morte
da compaixão e, as feridas,
tão expostas,
esvaem as emoções
nas poças de sangue.
Ideais são capazes
de movimentar exércitos
inteiros,
sedentos pela perspectiva
da vitória.
Numa guerra ninguém é gente,
nem sente pena dos outros.
Só peço, meu Deus,
uma gota de chuva que seja,
que lave as trincheiras,
esvazie os campos
e nos traga paz.
A insonia já faz parte de mim, sempre que me deito ouço vozes e vejo vultos, e isso não é coisa da minha cabeça, eu juro que não
Sem power pra ser adepto do meu Moz, pk nem aquele ensejo de alforjar o apetite de levantar vozes de gritaria tá passando pela ilusão!
No sabor de teus lábios Farturento
Longe das vazias e devassas vozes
Que muitas voltas da nas tardes frias
Em meus lábios enlevo de carência
Encanto os meus sentimentos
Das sagradas raízes do seu amor
Que confortam-me nas auroras
Quando corto o mar da solidão
Brotam delas poesias e alegrias
Funde-se com o aroma da saudade
O infinito perfume que dentro da noite
Procurava encontrar na sua pátria
Reside Como uma jovem plântula
Um solitário e raro lírio-de-zéfiro
Em meu jardim de sentimentos
Coletivo uma rara deusa
Nas asas do meu longo silencio
Onde tudo é frágil e emudecido
No nascente vento sem palavra
Ouço vozes de todos os lugares
Mas não consigo ver ninguém
Todos em busca do que são
Ou simplesmente querendo ser alguém
Tudo parece abstrato
Sem forma, sem razão
Andam de cabeça baixa
Com os olhos fechados vivendo uma ilusão
Será que vivemos para ser
Se é que vivemos algum dia
Tudo é tão confuso
Que felicidade é confundida com alegria!
Poesia minha, inspirada no papo sobre sociedade com Ádila Barretto.
Pôsteres, outdoors, livros, vozes, imagens, placas...
Saiba de tudo.
Veja tudo.
Seja tudo.
Mas deixe-se guiar pelo coração.
Volte sempre pra você.
Nunca pare de sonhar.
Coloque os óculos do amor.
As vozes estão obsoletas.
No mundo não resta nada.
Os anjos tocaram suas trombetas
e consumiram toda desgraça.
Almas guiadas pelas sombras
chegaram ao portal do inferno,
onde se despiram de honra
para queimar no fogo eterno.
Fazer música eletrônica sem o uso de sons de instrumentos ou vozes minimamente compreensíveis é como fazer vinho sem misturar um pouco de uva.
Cheiro da mata...
Eu preciso da mata,
da distância do caos
que mistura sons, vozes,
perguntas constantes
de pessoas insatisfeitas
que a qualquer momento,
tentam interromper meu silêncio.
Eu gosto do ruído das folhas
que o vento balança,
do som suave da água
que corre serena
sobre as pedras,
do canto dos pássaros
que voam livres
e fazem ali, seus ninhos.
Este cheiro da mata,
me proporciona acréscimo de anos,
leveza de corpo, de alma, de mente.
by/erotildes vittoria
Sensação de poder no mundo de força coletiva.
Ordem maior sendo derrotado por "vozes".
Medo enfraquecendo os mais "poderosos".
Realização em total desvaneios,
por aqueles do topo da cadeia dos "soberanos".
Pegamos lacunas e usamos para beneficios para o patriotismo verdadeiro.
E agora ja não tem pensar, nem sentir, nem alegria, nem tristeza.
São apenas vozes, barulhos que ecoam no pensamento,
da esperança que se carregava
de cada fato ocorrido, da vergonha que teve ao se expressar,
de cada gesto palavra trocada, o abraço acalmador que se teve,
a certeza que se fazia oculta, o sorriso que carregava ao saber da verdade,
a alegria que se tinha ao olhar e saber que era de você, o orgulho em cada discussão,
dos ciúmes bestas,
o coração acelerado e a respiração ofegante ao chegar perto, a motivação que se carregava,
a vontade de ao menos abraçar e ter que se acalmar, a raiva que tem da injustiça,
aquela noite que não se sai da memória.
Vário e vários pensamentos e lembranças e vontades, enfim, talvez por um lado, desaparecido na escuridão
do medo de arriscar, ou vergonha, ou talvez nada do que eu falei, nada do que tenha feito, foi o bastante,
ou foi mas, por enquanto, a paciência tende de permanecer soberana, a noite traz pensamentos, traz calma, traz paz.
Ja é quase de manhã e ainda penso, de novo, fé.
nossas vozes na escuridão...
entre nossos sonhos
estás bestas por assim ser,
nos dragam no profundo extremo,
sono digno profundo dito a morte...
moribundos calados meus desejos...
afogados nessa prisão sem grades...
que minha mente...
abrupto sentido feroz dragou o relâmpago...
que outra hora seria o exilo do coração...
marcado pelos desejos de minha alma.
Sombra
Nas sombras do relogio
e possivel ouvir o balançar da dor
que quando as vozes se calam
na ausência da luz
a escuridão consome
o meu ser,odiando minha própria existencia
e como as flores que murcham é morrem
essa minha unica amiga
que me dá sossego
e que me prende no imenso abismo
que existe em meu coração
como um tabuleiro em frente da minha mãos
o jogo da noite,abala o meu ser
como aquele peão que vai andando em frente
avançando cada vez mais nas sombras da dor
de um jogador que teme perde
o relogio faz tic,tac esperando
que o jogo acabe
tic,tac começa aparecer é enfrentar o preto e branco
As peças escuras começam a chorar
pois NUNCA tinham visto um amanhecer
naquela escuridão as peças choraram é gritam
porque nelas ainda há união
Ausência
Esta noite
Sob o luar pálido
E o burburinho de vozes distantes
Tenho medo de mim!
Registraram-se tantas coisas
Falei de paz
Falei de compreensão
Discuti
Critiquei
Ouvi
Fiquei com raiva
Tive surpresas e alegrias
Te amei
E o medo continuou em mim!
Medo de falar em ti
De viver sem tua presença!
Medo
De fazer de minha vida
O infinito marcado
Pela tua ausência!!!
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