Voce esta Guardada em meu Coracao
A me lapidar
A vida tem andado a me lapidar.
Tem ela se preocupado em meu formato mudar.
Sinto que viver é um eterno abandonar.
Um passado descolorido,
numa luz anêmica,
pra trás tão no pretérito deixado.
Contemplo-me no espelho.
Olhar magoado.
Vejo marcas e machucados.
Cicatrizes feias e profundas.
Enquanto todos dormiam
a vida de mim fazia o que queria.
Nunca houve certeza de amores correspondidos.
Nunca houve certeza de anseios respondidos.
Minhas ambições... tantas... as ondas do mar pra bem longe levaram.
Meus sonhos... de sonhos nunca passaram.
Mas uma coisa aprendi: quando a vida me chama digo – Estou aqui!
Sempre... silentemente não.
Pretérito
Olho para trás.
No meu passado estarão as respostas?
O que se oculta no que não consigo mais ver?
São profundas feridas cicatrizadas?
É a alegria de havê-las curado?
Revelo pouco a pouco o que fui...
É o que sou agora... pedacinhos colados de dias passados...
Experiências boas e más também.
Dias solitários e dias na companhia de alguém...
A cada passo cruzo o portal da maturidade.
Avanço no tempo.
Vou mudando de idade.
Vou superando obstáculos.
Vou perdoando mágoas.
Vou substituindo desamor pelo mais puro amor...
por mim e pra seja lá quem for.
Sigo minha jornada... muito, mas muito bem acompanhada. Por mim... e seja lá mais quem for.
Lua
Ando pela calçada.
Sorrio e teu sorriso iluminou meu dia.
Solta em pensamentos e inspirações...
Sigo e mentalmente componho canções.
Sentei num banco da praça...
As crianças a brincar... que graça.
Dialoguei contigo.
Meu amor, meu amante, meu amigo.
Levantei-me... deste-me força pra seguir adiante.
Ando pela calçada da rua.
Solta, segui sempre avante...
Não importa se não estás aqui...
Sinto-me o tempo todo sempre tão tua.
Foste, mas voltarás
Vejo meu sorriso lentamente a naufragar.
Águas revoltas a me cercar.
Um passado, com histórias tão lindas pra contar...
Vão acabar no fundo do mar.
Um adeus (in)esperado
Meu mundo acinzentou.
Uma onda que do mar veio
E teu nome da areia apagou.
Há uma imensidão de mar à minha frente.
Uma imensidão de céu a me cobrir.
Esperança tenho: ainda vou muito sorrir.
Espero que descubras bem rápido que embora não eras pra ir.
Barra do leme
Meu próprio luto.
Sofri um naufrágio...
Estado total de triste apatia.
Em nenhum lugar me encaixo...
Pode o mundo virar de cabeça pra baixo.
Quando minha cabeça toca o travesseiro...
Cadê aquela guerreira?
Âncora levantar.
Por esse marzão imenso navegar...
Sem roda do leme, sem governo, sem timão...
Nunca mais atracar.
Só... e só as batidas do coração.
Vontade imensa de a chuteira pra sempre pendurar...
Solitário e enganado
Meu dia enganado e solitário chega ao fim.
A noite com seus acordes negros enche o ar.... de um ar pesado.
Sobre meus ombros peso dos dias passados.
A claridade vermelhada no horizonte tinge-se de mil tons de cinza até no mais escuro breu se transformar.
A minha dor a me alucinar.
Humanos destinos...
que desatinos.
A intranquilidade da escuridão
assombrando com suas assustadoras sombras movediças.
noites de trevas e insônias...
um passo adiante e tudo se quebrará
sem sintonia, toda fantasia se esfumará.
Uma concha de indiferença sobre minhas emoções se formou... levou minha paz.
Tudo é sombrio.
Peito em luto...
Já não luto mais.
Amor meu
Amor meu, por que te foste?
Deixaste baralhada minha mente,
O céu mortiço faz de conta que nada vê.
Partiste e me deixaste a sofrer.
Vivo no mais grande tormento.
Meu coração um eterno lamento.
O choro meu interminável companheiro.
Volta, volta pra mim... e volta ligeiro.
Na noite mergulhada em trevas...
Não mais alegria meu coração sente.
Olvidaste o que me prometeste?
Dizias sempre que me amar irias eternamente
Voltarei...
Esboço, palidamente embora,
meu olhar sobre o dia de amanhã.
Medos, receios... temores
Segredos jamais revelados.
Guerra
Falta de paz pra todo lado.
Vamos embora?
Chega de extermínios.
Estou cansada de destroços.
Quero que pare toda e qualquer destruição
É na significação integral da palavra
um crime.
Em condições subumanas segue a humanidade...
Em total falta de empatia
em extinção estaremos um dia.
Quando meu corpo virar pó,
depois do adeus e despedidas
estou tão certa que voltarei...
Do reino dos mortos regressarei – com uma única intenção:
desatar os nós... colocar as coisas no lugar.
Fazer deste mundo um bom lugar pra morar.
Renasce, esperança
Enterrei a angústia pela tua partida no lugar mais profundo do meu âmago.
Ando por aí desesperada, tentando embrutecer meu coração.
Olho pro mar... na sua imensidão.
Tenho medo do que poderá fazer em mim toda essa solidão.
Está lá bem no fundo a angústia.
Estou magoada.
E a saudade vem... vagarosamente seguindo meus passos.
Eu sigo.
Tenho medo de que ela me pegue nos braços.
... e não me largue mais.
Minha vida se prostra.
Lágrimas escorrem pelo meu rosto.
Um gosto de puro desgosto.
O que eu queria?
Queria que a minha vida caminhasse sozinha.
Que tropeçasse pelas pedras... caísse... se machucasse... se levanta-se e se curasse.
Queria que a esperança renascesse.
Queria que a paz, a alegria, os dias bons a vida me devolvesse.
Quero demais?
Esgotada
Já esgotei todas as palavras de amor.
Hoje meu dizer diz apenas da dor.
Tristeza destes dias tão maus.
Foi-se pro fundo do mar minha nau.
Navego nesse oceano sem fim.
As estrelas do céu, alguém as roubou de mim.
O tempo passa... leva junto nossos momentos.
Tem deixado em seu lugar apenas sofrimento.
Miro o céu... que azul tão bonito.
A claridade do dia desanuvia meus pensamentos.
Singro os mares...
Velejo a favor do vento... nos dias alegres, suaves, claros e bons.
Me empurra ao contrário a noite com sua escuridão.
Abrumasse de novo meu coração.
Meu porto seguro
Amo-te pela intensidade...
Quando fui precipício sua mão me segurou.
Quando fui escuridão sua luz me iluminou.
Andei por caminhos perdidos.
Você foi o Norte que me guiou.
Houve dias em que fui puro desânimo.
Tu és quem me devolveste todo o ânimo.
Quando fui medo...
Lá estavas tu a me dar coragem.
Quando de tudo quis desistir...
Fizeste uma mala...
Colocaste nela toda a esperança...
Compraste-me um bilhete de uma maravilhosa viagem.
E assim seguimos juntos.
Na loucura, és minha calma...
Tudo em ti traz paz pra minha atormentada alma.
Meu verdadeiro eu: um monstro
Desistiu... desistiu de mim.
Seus olhos negros como a noite transmitem um desespero sem fim.
Não consegue ver nem um pingo de bondade.
Não há lealdade.
Sou um fracassado.
Um caminhar malogrado.
Creio que ele se sente logrado...
Esperava mais de mim.
Não me queria assombrando seus pensamentos.
É... mas ele tirou dos olhos a venda.
E hoje o que vê é uma tremenda fenda...
uma frincha... uma abertura... uma fresta bem escura.
Uma tragédia. Ele não esperava por isso... nem eu.
Mas foi o que aconteceu: tirou a venda dos olhos e viu meu verdadeiro eu.
Há uma razão nessa escuridão.
Há uma razão... e isso entristece demais os corações... o dele e o meu.
"Eu tenho pressa, eu tenho pressa, ai ai meu Deus! Alô e adeus!"
Tenho pressa também... igualzinho ao coelhinho da Alice... estou... sou apressada... vivo num total apressamento... queria ter a força e a rapidez do vento... queria conseguir mover tudo o que me atrapalha... fugir do que não me convém... e viver bem... apressada, em total disparada... não ser por nada atrapalhada... ai ai meu Deus... o futuro me parece tão brilhante... só queria chegar lá neste instante... "tudo está tão tarde que até arde"... e o pior, quanto mais corro, mais parada me sinto... neste tão imenso labirinto... mas estou viciada em ser apressada... então, não posso fazer nada.
Re-fle-xão... o que é isso!? Não conheço, nunca sofri dessa grave doença... na minha vida é a pressa quem marca presença. Perfeição!? Perfeição que nada... minha prioridade é a rapidez... estou pra ganhar nesta competição...
Que estupidez...
E quando o lá na frente chegar... eu... eu que joguei pra ganhar... vou de vez a cara quebrar... ganhar o quê, criatura!? Ganhar pra quê, se nada vai conseguir levar!?
Meu amigo... ouça o que eu digo: "não faça o que eu faço, faça o que eu digo"... 'quem tem pressa tropeça'....
Você está caindo!? Usufrua da queda... porque pra baixo 'todo santo ajuda'...
Você está subindo!? Pare pra descansar, a paisagem admirar... quando este post de ler você acabar,.. feche os olhos por alguns segundos e sinta este mundo... fantasioso... maravilhoso... e único... se você deveria estar em algum lugar lá... onde queria estar... e não aqui onde está e onde não gostaria de estar... fique parado, faça greve de fome, de sede, de sono... de qualquer coisa... grite, xingue... mas fique onde está...
Eu!? Bem, eu tenho pressa à beça...não. não me impeça de correr... até morrer... e daí se nada eu levar!? Eu quero mesmo é chegar. E daí se no fim eu morrer? Eu quero mesmo é cumprir com a minha função de viver... e daí!??
Daí... FIM!
"Encosta tua cabecinha no meu ombro e chora...", canta Sater... e digo eu.
Chora, amiguinh@, chora... deixa toda a sua tristeza ir embora... um mar de lágrimas, se preciso for, você pode chorar, se isso acabar com sua dor.
'Ah! mas homem não chora...", você (se for um homem que estiver lendo este post) pensa aí com seus botões, segurando as lágrimas, que, no
momento que você permitir, sairão aos borbotões.
Uai, my friend... por que homem chora não?
Estou aqui eu a defender o direito de homem chorar. Punto e basta!! Então, com toda a minha autoridade (que não é muita, mas isso não vem ao caso), digo: homem que é homem chora... e fim.
Não fim do post... fim da discussão. Não importa o que tenham lhe dito sobre homem não chorar... tem validade nenhuma... porque seja lá quem foi que lhe disse que homem não chora, tem a mínima ideia do que passa dentro de você. Então, você tem o direito de dar a mínima pro que lhe foi dito...
Chora... deixa escorrer no seu rosto aquelas gotinhas sentimentais... deixa. Elas são sentimentais sim, mas são mágicas também, sabia?
Nãããoo!! Não sabia. Pois é...mi amigo... o povo e a pova que têm o prazer em dividir frases de efeito... e saem por aí espalhando-as sem sequer pensar nos seus efeitos... deveriam compartilhar também esse tipo de sabedoria que faz bem, que acalma, que enche de paz a alma.
Ah! e não... seu choro não vai despertar em mim piedade, nem dó...
Nãããõoo!?
Não... porque, como já muito chorei, sei que fiquei bem melhor depois que da garganta o nó tirei.
Então, cry baby cry... e be happy!!
Meu caminho
Queria um caminho aconchegante.
Quente... como uma tarde de verão.
Claro... como um meio-dia de sol a pino.
Queria um caminho que me abraçasse.
Um caminho em movimento...
Andando junto nas andanças do vento.
Sem medo do que está depois da curva.
Sem receio de descer ao mais profundo abismo.
Navegar no mar sem fim...
Segura de mim.
Queria andar nesse caminho sem cerimônia.
Queria procurar detalhes que ninguém vê.
Queria enraizar amor
Por todo o caminho por onde eu for.
Felicidade
Como eu queria a felicidade encontrar.
Nela fazer meu ninho e pra sempre nele me aninhar.
Ter dias de sol e calor...
Tudo de bom na medida certa.
Pôr fim a toda dor.
Doce ilusão sonhar com isso meu coração.
Ninguém é feliz o tempo todo.
A felicidade vem em ondas.
Vivemos fragmentos de felicidade.
Felicidade X frustração...
Que se repete num ir e vir...
Feliz é quem consegue dos fragmentos de felicidade totalmente usufruir.
Poeira estelar.
Céu noturno
Pra onde se dirige meu olhar.
E fico a me perguntar: de que partícula sou... como aqui vim chegar?
Mergulho profundamente nos processos cósmicos que moldam este mundo...
Vou em busca de respostas...
E vou até o fundo.
Chego à minha raiz – nuvens cósmicas gigantes... as nebulosas.
Entrelaçaram-se elas num balé cósmico.
Chegam a um frenesi sem igual.
Explodem numa explosão fenomenal.
Olho o céu noturno.
Em busca do meu passado.
E repito sempre palavras que em algum lugar li: “eu, universo de átomos, um átomo no Universo”.
É estranho estar aqui agora simplesmente a fazer disso versos.
Levo minha vida no meu ritmo
Muitas vezes o ritmo do mundo ignoro...
Vou mais depressa... ou mais devagar...
O que acompanho é o teu caminhar.
Contigo é tudo o que me envolve.
Tua companhia é o que me conforta.
Ruas retas... ou ruas tortas...
Pouco... ou nada influem.
Não tenho pressa por algo...
Teu ritmo é o ritmo perfeito.
Depois que chegaste em minha vida
Não há mais portas de saída... minha moral nunca mais está em baixa.
Estou tão bem... como peça de quebra cabeças que se encaixa.
Saudades do meu Açores
Atravessei o mar...
Nem sabia aonde ia dar.
Aqui cheguei.
Mas meu coração lá deixei.
Quanto tempo faz?
Nem lembro mais...
Da memória apaguei o que por aqui passei.
Diante de mim um mar de azul sem fim...
Passa um veleiro.
Um lenço branco a acenar.
Saudade como veneno em minhas veia a entrar.
Lembranças do meu Açores:
Vila do Corvo onde nasci.
Toda a minha infância lá vivi.
Vila pequenina.
Casas branquinhas baixinhas.
Sobem encostas ruas sinuosas.
Ruas de uma limpeza intensa onde respiro amplidão.
Açor – arquipélago que abriga todo o meu amor.
Há lá um brilho de névoa no ar trazido pelo mar...
que todas as Ilhas está a circundar.
Hoje cá estou – neste Brasil varonil.
Meu coração, porém, lá está onde o mar carrega meu Açores nas mãos.
Eu quero ao meu lado pessoas que contribuem para o meu crescimento, que me inspiram a ser melhor a cada dia.
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