Violência
A não-violência e a cobardia não têm nada a ver uma com a outra. Acredito que um homem armado dos pés à cabeça seja um cobarde no seu coração. A posse de armas pressupõe um factor de medo, para não dizer de cobardia. Mas a verdadeira não-violência é impossível sem a posse de uma autêntica ausência de medo. (...) A não-violência nunca deveria ser utilizada como escudo da cobardia. É uma arma destinada aos valentes.
(...) A prova de fogo da não-violência está em não deixar para trás nenhum tipo de rancor durante um conflito não-violento e, no final, em fazer com que os inimigos se convertam em amigos.
Uns temem a violência do outro. Outros temem perder prerrogativas. Alguns só são felizes se estiverem chafurdados em mamatas, nadando em benesses. Grande parte das pessoas desdenha dos sentimentos alheios, ignora a dor dos outros e quer tudo de bom só para si.
Não conquiste o mundo com as armas do ódio e da violência, mas sim, com as do amor e temor a Deus Nosso Senhor.
A violência, os desmandos, as falcatruas e todos os demais delitos, são proporcionais à incompetência dos Poderes do Estado.
Não podemos permitir que as drogas e a violência criem muitos empregos, caso contrário se transformarão em um mal social necessário.
Choro o sanguê que se derrama nesta violência contra os homosexuais,
O sangue dos que ainda são cruscificados por motivos banais.
Violência; O que é de natureza idiota, pertence ao idiota. Filosofia barata? Não, muito pelo contrário, vejo tudo como filosofia cara e digo isso não somente pelo alto preço que pagamos de impostos, mas... pela alta perda de valores a que chegamos, políticos com suas estatística inconsequentes nos submetendo a falácias e contudo, sou forçado a crer que é a Urna eleitoral, não a bomba atômica, a arma mais mortal que se possa ter e o mais triste de tudo, é que muita gente ainda não se deu conta disso ainda e em época de eleição, brincam com a urna fazendo dela uma verdadeira roleta russa.
Em época de eleições lembrem-se; Na primeira eleição da terra e com apenas dois candidatos, o povo votou errado; Cristo ou Barrabás?
A violência doméstica advém da formação dos casais que estão juntos sem ter a mínima noção dos motivos que os impulsionaram a fazer essa união.
Casada de tudo que me vem ferindo a alma. CANSADA: da violência, dos medos, dos assaltos, dos desatres, das maldades, dos malfeitoras, das ambições, das invejas, das ingratidões, das pragas, dos preconceitos, da falta de respeito e de amor.
"Por toda a parte, há uma conspiração para a violência e a maldade.
Façamos a diferença: não nos entreguemos ao desespero!
Um coração sem esperança atrai mais tristeza, e o que antes era apenas uma conspiração, torna-se uma real, cruel confirmação..."
Retribuir a violência com mais violência apenas a multiplica, tornando mais profunda a escuridão de uma noite já despida de estrelas.
A questão da violência no qual mais tenho repulsa, não é aquele que a comete em si e sim o fato de ter que conviver com sua existência.
*A NOSSA VIOLÊNCIA INVISÍVEL: O MEDO*
Por mais que lutemos...
Amar o próximo ainda continuará a ser uma missão impossível. Porque o medo nos faz desconhecer o amor.
Parece ser um paradoxo, mas todos nós praticamos inconscientemente uma violência invisível (outras violências), pois vivemos o medo todos os dias.
Já dizia Martin Luther King "mais grave que o ruído causado pelos homens maus é o silêncio cúmplice dos homens bons que aceitam a resignação do silêncio". Ou seja, quando nos calamos perante uma injustiça, somos cúmplices do mal. E a cumplicidade reside no medo. O medo obriga-nos a perder os sentidos da fala e da audição.
As circuntâncias da vida obrigam-nos a conviver com o medo. E é através do medo que o ódio entra nas nossas vidas. Pensamos simplesmente em nós (no "eu") e ao mesmo tempo acreditamos que para amar o próximo basta que lhe estendamos a mão.
Na verdade, ficar calado ao ver alguém a ser injustiçado é falta de amor ao próximo também.
Nós crescemos a temer o desconhecido.
Somos educados a conhecer e ter uma relação íntima com o medo.
Até na bíblia, somos educados a temer. As pessoas no fundo não amam Deus, as pessoas têm medo de Deus. Porque querem viver eternamente com a Salvação.
O medo é um dos grandes factores que nos fazem viver presos em nós próprios. A nossa "cadeia" reside em nós próprios.
Quando vencermos o medo de morrer, o medo de arriscar por um BEM PLURAL deixaremos de nos tornar limitados.
A violência maior actua de forma invisível e acreditamos que estamos perante um fenómeno de violência apenas quando se assume ter havido danos visíveis. Há danos invisíveis que fazem mais mal ao próximo que danos visíveis. E o medo é a principal arma deste mal invisível.
A título de exemplo, vemos jornalistas que não conseguem exercer perfeitamente a sua profissão que é ser "porta-voz do povo", porque obedece ordens superiores e porque também tem a sua família para sustentar e o "medo" de ser expulso obriga-o a não exercer a sua profissão com imparcialidade.
Muitos afirmam praticar a filantropia, mas são a favores da negação; calam-se perante injustiças; são contra a diferença; promovem o preconceito, etc.
Nós precisamos de mais escolas; mais investidores; mais projectos económicos; mais hospitais; mais quadros; mais emprego, etc., tudo isso é necessário, tudo isso é imprescindível. Mas, para mim, há uma coisa que é mais importante. Essa coisa tem nome: uma nova atitude, um novo pensamento, a perda do medo.
Se não mudarmos a nossa maneira de pensar e vencer o medo que nos faz desconhecer o amor não conquistaremos uma condição social melhor.
Poderemos ter mais escolas, mais empregos, mais técnicos, mais mercados, menos ambulantes a circularem nas ruas, mais hospitais, etc., se não tivermos atitude e mudarmos o nosso pensamento não seremos construtores do futuro. O amor é a base de todo o sucesso.
A grande resposta para todas as calamidades do mundo é a falta de amor ao próximo que vive preso no nosso medo e ao mesmo tempo abraça o ódio e abre portas para a ganância.
Com medo, é utopia dizermos que temos "amor ao próximo".
O nosso desafio é perder o medo de ter medo.
Carylson Alberto
02.11.2018
O maior preço que uma sociedade pode pagar não vem da violência, da miséria, da corrupção, da impunidade ou de qualquer outra injustiça, pois todas elas são frutos de uma mesma árvore, à ignorância!
Há certas pessoas
Que gostam de humilhar
Com violência os outros
Tenho pena delas
São uns infelizes.🍂
