Srta Gobeth.

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Andava me sentindo muito triste, talvez isso estivesse sendo frequente demais, e seja um pouco, ou muito, chato. Mas o que eu podia fazer, se eu esteja mesmo muito triste? Eu precisava insistentemente de alguém do meu lado, talvez embaixo ou em cima de mim, que me dissesse que tudo ia ficar bem, que segurasse meu rosto delicadamente e me ordenasse a sair do buraco em que me jogaram. Mas "tristeza também se cansa" - pensei. E se esvai, desocupando nosso corpo aos pouquinhos, sem que a gente perceba. O ruim de tudo isso, é que quando a tempestade vai embora, você se depara com uma casa aos pedaços, destruída. E é aí que a coragem deve vir pra que você possa reconstruí-la, mais forte dessa vez. Eu sinto que estou refazendo meu espaço, colocando um tijolo de cada vez, e está sendo suado, amigo. Está sendo difícil. Mas eu aprendi a não ter mais pressa, porque demore o tempo que for, minha casa terá resistência dessa vez. Talvez árvores ao redor pra proteger, doces, sonhos e amor... mas agora, o próprio em primeiro lugar.

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Vejo um dia lindo lá fora, sorrisos distribuídos aos montes, e eu queria muito uma vontade de sair e ter uma noite diferente das que eu tenho tido, cheia de choros e coisas que bloqueiam o riso. Mas cadê a coragem? Eu queria escolher a roupa mais bonita, me vestir por fora e por dentro de coisa boa, usar uma maquiagem que transpareça felicidade, nada escuro. Queria mesmo era pôr um salto e sair arrasando por aí, colecionar suspiros e agradecer elogios.
Queria ver pessoas que me fazem bem, dar abraços apertados e calorosos, daqueles que fazem a gente perder o fôlego. Queria fechar meus olhos, respirar fundo, e agradecer por estar viva.
Queria tanto... mas tem algo que me trava, como uma voz baixinha que diz: "fica no seu cantinho menina, aí... quieta no escuro. Senão vai doer de novo, você se lembra?".
Então eu fico aqui, tentando escolher entre a incerteza e a voz na minha cabeça. Talvez eu escolha os dois, ou talvez nenhum. Sem desespero, vou me deixar levar.

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Não faz isso comigo, não se aproxima de mim logo agora que eu estou sensível, dramática e carente ao extremo, não chega com essa sua atitude louca de me puxar e fazer com que eu sinta esse sabor que eu adoro. Não abre esse sorriso no meu rosto que faz eu fechar meus olhos e me derreter por inteira, eu estou desolada, meu amor. Não queira me salvar. Porque ó, vou acabar confundindo... E se eu quiser te roubar só pra mim?
Faz isso não... não me faz tirar os pés do chão de novo, porque eu sou boba, eu acabo me deixando levar.
Deixa isso pra lá, vem falar comigo não, me procura não, que eu posso acabar me acostumando com esses cuidados, e vou querer ter todos os dias.
Me confunde não, deixa eu desacreditada no amor mesmo, tô indo assim, tá suportável...
Me oferece chocolate não, porque eu sou louca por doces, e numa dessas, meu bem, sinto muito, mas posso acabar me apaixonando.

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Me sentei sozinha olhando na direção do céu, parecia mágico a vista, a não ser pelo embrulho no estômago que eu estava sentindo. Essa raiva que mobilizou o meu espírito bom. Não! Você não sabe, ninguém sabe o que senti naquele momento, e as vezes, cá entre nós, me pego pensando que nem mesmo eu sabia. Só sei que meu subconsciente lançava uma pergunta que parecia me engolir por inteira. "Por que?"
Eu ainda não tive essa resposta, talvez seja porque você é realmente uma pessoa ruim, que tem a intenção de ferir quantas vítimas conseguir, ou talvez seja porque você tem algum sério problema estrutural. Eu não sei bem. Só sei que não vou procurar te entender. No fundo não há nada que justifique você ter feito o que fez.
Não! Você não viu, ninguém viu a dor que se acumulou em mim quando eu descobri o tipo de pessoa que você é. Foi triste e decepcionante.
Eu desejei profundamente morrer quando você se afastou de mim, mas estou viva, e sinto muito, vou continuar.

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ESTORIAS COM GASPAR...

- Gaspar, eu preciso te contar. Ela é incrível. Parece até que quando estou ao lado dela, esqueço tudo ao meu redor. Como se ela tivesse uma energia boa, que também é transmitida a mim, entende?
- Entendo.
- Eu não sei explicar! Só sei que agora parece certo, a gente se encaixa pra valer, e eu quero que dê certo.
- Não vai dar.
- Por que não?
- Porque ela não é a pessoa certa pra você. Vê... vocês não tem nada em comum, a não ser o fato de estarem sozinhas, o que não é nem tão comum assim, porque ela quer estar sozinha. Você só está desejando com todo seu coração esquecer o passado, e aí acha que com a primeira que se envolver, já vai dar certo. Mas não é assim que funciona pequena.
- Mas eu sinto...
- Você sente demais! Chega de tanto sentimento ao extremo, pequena. Não somos só feitos de emoção, temos também a carne.
- Isso me lembra a outra... acho que ela não tem nenhum lado emocional, apenas carne.
- Todos temos nosso lado emocional, pequena. Só que alguns demonstram menos.
- Doeu tanto, Gaspar...
- Eu sei, pequena.
- As vezes sinto que falta um pedaço de mim. Como se ela tivesse arrancado, e levado com ela quando partiu.
- Vai passar.
- Mas quando, Gaspar? Já foi tempo demais, e eu ainda aqui.
- Você irá superar, quando quiser superar. Quando admitir que ela foi embora, e não vai mais voltar.
- Por que ela fez isso comigo, Gaspar?
- Porque ela é um ser humano, é isso que as pessoas fazem... machucam.
- Mas eu não sou assim Gaspar.
- É porque você é especial, e ainda vai ser reconhecida por isso, acredite em mim, eu falo a verdade.
- Eu sei Gaspar. Obrigada por nunca me abandonar.
- Eu sou o único, que nunca te deixará.
-Sabe Gaspar... As vezes, de tanto querer, até consigo fingir que você é real... É mágico essa sensação. (...)

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É tão cedo pra falar, mas eu consegui suspirar e abrir um sorriso ao mesmo tempo, e isso dificilmente acontece. Eu nem te conheço, não sei quase nada sobre você. Mas em apenas um texto que escreves, consigo te ler por inteira. Sua alma bondosa que não existe mais hoje em dia, seu sorriso de criança, que faz com que qualquer um toque o céu sem tirar os pés do chão, seu jeito cativante, que sinceramente, me atrai muito. É como se eu tivesse encontrado a pessoa que sempre procurei. Como um surfista encontrando a onda perfeita no momento certo. Só que eu não posso entrar nesse mar, eu não devo. Porque sua vida é impenetrável. Então eu guardo pra mim toda essa admiração, e sufoco os vestígios de esperança, sem mais delongas ou repetições de "será?".
Eu gostaria de poder me transformar no que te agrada, porque é como se houvesse uma ligação entre nós. Como se nos conhecêssemos de outra vida. E eu torço muito, pra que na outra que virá dê certo. Porque insisto, especialmente para meu coração, que você é impenetrável.
Prefiro guardar esse gostinho bom que ficou só comigo, de poder saber que existe tudo que eu sempre quis, em uma única pessoa, do que ter lembranças ruins pra colecionar.
Eu sei que por você vale a pena tentar, e eu quero muito. Mas como a paz mundial, o fim das guerras, viagens no espaço e cachorros falantes, isso é improvável... ou melhor, eu diria: impossível.
Mas mesmo assim, eu estarei aqui, torcendo pra que realize todos os seus sonhos lindos.
Continuo te gostando, e te gosto muito.

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Eu poderia escrever um texto gritando o quanto estou feliz. Mas de que valeria, se não é verdade? Ao invés de escolher seguir conselhos de amigos, desde pequena eu optei por ser eu mesma. E vou seguir com isso até o fim. Mesmo que doa, mesmo que pareça errado... Sou eu e as forças da natureza agora. Não quero pessoas. Pessoas borram a maquiagem, pessoas embrulham o estômago, pessoas estão sempre indo e vindo, e nunca permanecendo. Eu quero fadas! Eu quero voar. Quero ter um animal falante, um super herói forte e por fim um "felizes para sempre". E é difícil pra mim ser assim, meu doce amigo. É suado. Porque quando você consegue enxergar maldade na maioria esmagadora das pessoas, você se trava, e passa muito tempo sozinha.
O que me corrói, é essa minha vontade de querer mudar o mundo, de ensinar as pessoas a amarem uns aos outros. Tenho que aprender, ou melhor, aceitar, que existem brinquedos que vieram com defeito em sua fabricação e não há esforço nenhum que faça com que eles sejam consertados.
Mas por outro lado, eu sinto uma voz dentro de mim, dizendo que é só acreditar, que o mundo irá conspirar a meu favor, e que tudo dará certo.
Porque eu não quero escritórios, carros importados, nem um papel com um desconhecido que dizem que traz felicidade. Eu quero deitar na grama, na areia, na beira do asfalto, e ouvir o canto dos pássaros. Quero abraçar forte um cachorro de rua, quero balançar nas árvores, e eu quero, infinitamente, que tudo isso seja doce, seja inocente, seja especial.
Seria tão bom... tão bonito, se as crianças de hoje em dia, ainda acreditassem em papai-noel, ao invés de aprenderem na escola as impurezas da vida.
Eu, com 20 anos, acredito em magia. E cá entre nós, não me importo, nem por um segundo, se isso parece ridículo pra você. Porque sua falta de fé, também é ridícula pra mim.

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Não quero espada pra revidar! Quero escudo pra me defender.

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Tantas e tantas vezes eu tentei te avisar, tentei colocar seu rosto na direção certa... Tive a capacidade de me desligar de tudo pra brigar com todo mundo e tentar te defender com unhas e dentes dessas atitudes que não levam a nada. Mas tudo foi em vão... É como se você trabalhasse por tanto tempo pra construir algo e vem uma chuva e derruba tudo de uma só vez.

Raiva... é isso que eu sinto todas as vezes em que penso sobre o quanto estive vulnerável ao seu lado, entregando tudo de melhor que tem em mim. Ficando sem roupa alguma, pra que pudesse enxergar até minha alma. E eu me culpo por diversas vezes: Aonde foi que errei? - Em qual momento eu teria que dar mais de mim? Se tudo que eu fiz foi me doar a você e aceitar todos os seus termos. Me diz... Acha mesmo que outra pessoa faria o mesmo? Porque se fizer, talvez eu esteja errado mais uma vez e isso sirva pra que eu abra meus olhos.

O que mais me machuca é ter sentido um amor tão forte que será jogado no lixo, como qualquer resto de comida que foi despejado sem nenhuma piedade. É tão triste ver que todas as boas memórias irão desaparecer, como se nunca tivesse acontecido (...)

Você tinha centenas de pessoas à sua frente, e eu te perdoaria se você entrasse em todos estes caminhos. Mas você insistiu em ir no único em que eu não perdoaria. O único que significa a maior das traições para mim. Tantos homens por aí, e você quis e voltou a querer o único que acabaria comigo. Então me diz, em qual dessas partes você não quis me pôr no chão? Porque eu só consigo ver uma neblina enorme cobrindo meus olhos do quão - insensível - você foi.

Dói meu interior, e meu físico também... Mas não vou desistir mais uma vez... Chega uma hora, que ou você vai em frente, ou aguenta que corram por cima de você e te pisem.

Lamentável... É essa a palavra que me vem à cabeça, todas as vezes que olho sua foto.

Lamentável.

Me diz como é quando ele te beija... Me conta quais são as armas que ele usa pra te deter. Me fala se ele passa a mão nos lugares que eu já passei, ou descobriu coisa nova. Diz pra mim... Diz o que é que ele fala pra te fazer abrir esse sorriso tão grande. Diz como é que ele se sente, te tendo por completo. Me diz qual foi a frase que ele mandou após você ter dito que abriu mão de tudo por ele. Diz pra mim... Diz o quanto ele é bom em tudo que faz, diz que se enganou todas as vezes em que me elogiou, porque ainda não havia conhecido ele. Me fala que foi tudo que você sempre quis, e que consegue se sentir muito feliz assim, sorrindo, brincando... na curtição.

Diz pra mim, que talvez faça com que eu entenda. Porque se eu não entender, algo muito mais triste do que o nosso fim, vai acontecer. Eu vou ter o pior dos sentimentos por você. E se eu alcançar algo assim, não haverá nada que faça com que eu mude. Você ainda não conheceu meu lado cruel - aquele - que todo mundo, por melhor que seja, tem. Então só me diz... Mas fala com ar convincente pra que eu acredite. Me explica tudo de melhor que ele pode te oferecer e que será a pessoa mais feliz do mundo.

Eu só preciso que me diga... Assim, eu conseguirei seguir meu caminho, expulsando os antigos fantasmas e me libertando, pra que algo melhor... quem sabe... venha.

Inserida por srtagobeth

Ah... o fazer amor...

Como dois corpos em uma cama se encaixam tão bem. Pode haver aqueles momentos em que algo constrangedor acontece, mas sempre se encaixam. E vão viajando pra um lugar desconhecido, já não existe mais problema que não pode ter solução, já não existe mais pressão nem cobranças. O mundo se torna mais belo. Em alguns minutos você consegue tocar o céu e perceber que a vida vale a pena. Um prazer inocente e ao mesmo tempo cheio de pecado... Pode haver qualquer consequência no "depois", mas naquele exato momento, garanto, o mundo lá fora não existe. Os julgamentos deixam de existir, e qualquer corpo te tocando, parece ser o mais belo do mundo. E suas teorias vão se perdendo e você se atraca mais no que parece ser desconhecido.

Ah... o fazer amor. Tanta saudade guardei dessas sensações. Tantas descobertas novas eu gostaria de fazer. E esse tabu iria se quebrando, pois é apenas a maior grandeza do amor. Quando se unem, quando se dobram e re-dobram num único corpo. E se tornam a mais bela poesia - não citada - por Camões. Porque é o de agora, somos eu e você nessa cama suada, bagunçada, de um lado ao outro, com a visão do que jamais esqueceremos.

Tão fácil de explicar, mas tão difícil de entender... Ah... (suspiros), felizes são aqueles que, como eu, encontraram alguém especial, e conseguiram, de fato, fazer amor.

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Eu tenho que agradecer, Zézim. Essa vida está facilitando demais pra mim. Tá tão fácil esquecer, ó. As vezes parece até que nunca aconteceu. É tão bom esse sentimento de raiva que ocupa meu coração, eu sei Zé. Logo será deixado, pra o sentimento de "nada" entrar. Mas não é só isso não. Eu acabei descobrindo que fui eu o único a apostar mesmo nessa história, a amar pra valer, a fazer todos os caprichos e escolhas em que era determinado. Mas sinto arrependimento disso não. Eu tô é, como dizem, "de boa". Isso é apenas o que eu faço. Vou acreditando e vem as pessoas e me fazem desacreditar. Foi real da parte dela não, Zé. Então me desculpe pela grosseria, mas quero mais é esquecer. E tem tanta gente bondosa comigo, Zézim. As pessoas estão me ouvindo, e me dando atenção, e cuidando de mim, daquele jeitinho, ó. Estou bem comigo mesmo. Estrapolaram! Pisaram e pisaram, e eu permiti que pisassem, porque agora eu estaria livre dessa coisa ruim me prendendo, ó. Exclui as fotos sim, Zézim. E exclui tudinho que aconteceu, ó. Joguei fora junto com esse sentimento que vai passando aos poucos, para que melhores venham! Para que coragem venha! Bondade! E logo eu, Zé. Que sempre pensei que ela tivesse um bom coração, que fosse me ouvir... (Risos) Queria mesmo era judiar de mim. Mas fechei a porta, Zé. Aqui ela não entra mais não! Eu sou difícil pra superar, mas quando supero... Sai pra lá.

E aquele novo horizonte ali, ó... Ouvi dizer que é excelente. Vamos apostar?

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Essa vida, viu Zé? É mesmo uma loucura... Ontem eu estava tão bem e hoje essa tristeza me persegue, de novo. Mas faz mal não. Eu? Lutar sozinho e sem ajuda alguma? Vou não, Zé. Tô fora, hein. Eu tenho é que aprender a dizer adeus as coisas, DESAPEGAR, Zé! Essa é a palavra.

Tenho que deixar minhas digitais na vida das pessoas e depois, ó, tomar um banho que lave até a alma. Meu defeito é ser sempre assim, Zé. Deixar as pessoas entrarem e sairem quando achar que devem. Vou mudar a fechadura da porta e trancar de vez. Porque eu? Me matar por conta das pessoas? Nã, nã. Vou não Zé. Tenho muito o que fazer ainda. É só respirar fundo e esperar o tempo passar.

Doer? Dói sim, Zé... Mas com o tempo vai passando... Passa, passa sim. Não tem mais o que chorar e se lamentar não, Zézim. Olhos pra frente. FOCO! Deixa que os fantasmas assombrem... Tenho mais medo não, Zé. Tô firme, ó. Um pé ao lado do outro, e tô pronto pra caminhar. Vai demorar um tempo, Zé. Mas tenho certeza que o próximo sabor que virá de uma nova vida, fará com que eu veja porque todos os outros deram errado.

Tô esperando, Zé. E sou paciente!

Inserida por srtagobeth

Olha só a vida... Em meio a tantas possibilidades do que poderiamos ser, embarcamos logo nessa. Na boca com boca, corpo com corpo, coração com coração. Podíamos ser os melhores amigos do mundo, iriamos brigar e discordar bastante, mas haveria proteção e carinho pra dar e vender. Podíamos ser apenas colegas... Dividir poucos segredos, sorrir e acenar, sem nenhuma importancia grandiosa. Podíamos ser desconhecidos... Eu com uma namorada rabujenta e fofoqueira, que iria estar cuidando da vida dos outros mais do que a dela, e você com um bom partido, um rapaz que cursará engenharia ou medicina, que falará mais de um idioma e que tirará fotos com você que farão suas amigas suspirarem de inveja. Mas em nenhuma dessas tantas possibilidades nós nos encaixamos. Porque não seria eu, e não seria você. Você poderia rir com seu namorado - feito sob medida, mas não seria o mesmo riso que abre quando está comigo... Ele poderia ser tudo que você sempre sonhou, mas iria passar o resto da sua vida se perguntando porque é que teve que realizar tão cedo... e verá que não é "tudo isso". Ele poderia abrir a porta do carro novo que ele comprou, falar de negócios com seu pai, elogiar e mandar flores pra sua mãe, mas no meio de um jantar em família, ele iria soltar uma frase que você se perguntaria: "Por que estou com esse idiota?" (...) O amor não escolhe corpo, rosto, toque... Ele apenas acontece do jeito mais inusitado que jamais imaginariamos. Eu sou o cara mais errado, só que certo pra você. Você é a menina mais errada, mas definitivamente certa pra mim. Porque sou eu quem te faz se morder de raiva e de ciúme e te faço descobrir os seus desejos mais ocultos. É você quem me faz enlouquecer e voltar a sanidade tão rápido, só pra que não fique com raiva por eu sumir por tanto tempo. Se o destino não tem nada a ver com isso, como poderiamos explicar algo tão certo, como saber diferenciar as cores, olhar e falar com toda a certeza que poderia caber dentro de uma frase: Meu amor por você é eterno!

Inserida por srtagobeth

E essa é a vida, apesar dos pesares. Essa é a longa aventura que sonhamos.
Não dá pra prever, temos apenas que aceitar... o inaceitável.
Não dá pra voltar atrás, é pra frente que se olha.
Ainda que doa... E eu sei que-quanto dói.

Inserida por srtagobeth

A ausência ocupa espaço... Ocupa a cabeça e ocupa o coração muito mais do que imaginamos. A saudade é a palavra mais utilizada e menos absolvida que existe. As pessoas usam tão facilmente que esquecem do verdadeiro significado. Pois se soubessem, estariam numa cama desejando parar de respirar, como eu. Tentando se ferir simplesmente para conseguir acreditar que ainda está vivo. Que ainda consegue sentir. E tentar sorrir com os olhos cheios de lagrimas, por lembranças que nunca irão embora... E dói, dói, dói... Machuca da pior forma. É torturante e inconsequente. É extremamente desumano.

E quando a fraqueza toma conta do corpo que você - acha - que ainda possui, a única coisa que pode fazer é torcer... Desejar que as horas passem e que você continue intacto. Porque cada segundo que passa é uma batalha nova a ser vencida.

Como podem achar graça disso? Como podem conseguir rir de um ser humano acabado? São pessoas! São sentimentos... É a carne viva e o sangue pulsando... Sangue derramado! É o desespero profundo... Doentio.

Eu não tenho medo de morrer... Tenho medo é de viver o resto da minha vida sentindo falta de algo que nunca mais poderei ter. Tenho medo é de viver infeliz.

Tenho medo que minha morte traga prazer ao mundo.

Traga prazer a você.

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Você vem e me vê, e sorri, e gesticula, e fala comigo, e argumenta, e sorri, e aconselha, e fica em silêncio, e pensa que eu estou aqui. Mas não estou aqui. Não estou nem aí. Eu estou em uma dimensão desconhecida do que significa essa vida. Guardo na boca o gosto intenso de um dia perfeito e meu pensamento está direcionado ao que chamam de "alguém especial". Mas não é alguém... É você, fantasma da minha vida. É você que está brincando com a ponta de meus dedos agora. E me acaricia. E sorri pra mim, de novo. E me faz suspirar, com essa cara de quem quer me ter por inteiro... E eu acabo acreditando nessa miragem. Eu me reviro por causa desse delírio. E estou agora, absolutamente, entregue a você. Com a certeza de que o mundo lá fora, pode não existir. Eu quero mais é ficar aqui, deitado nessa cama, te abraçando... Abraçando seu corpo invisível com tanta ternura, que eu sei que pode ser real... E é. Porque loucura é o que me resta, depois que você partiu. Loucura foi tudo que me sobrou...

Porque conseguir abrir os olhos para a realidade, seria tão irreversivelmente doloroso. Tão cruel, que a morte seria um sonho a ser realizado. Mesmo que a eternidade seja aguentar saber que nunca haverá a chance de um depois... Ainda que eu fique preso em um lugar escuro pelo pecado de tirar a vida...

Mas eu sei o quanto se tornou insuportável. E Deus também há de saber. Mas tudo ficará bem enquanto você tiver aqui comigo, beijando meu pescoço e meu braço e todo o corpo, que esse tempo todo, só soube ser seu.

E eu te vejo, e sorrio, e gesticulo e falo contigo, e argumento, e sorrio, e aconselho, e fico em silêncio, e penso que você está aqui. Mas você não está aqui.

Você não está nem aí...

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ESTORINHAS COM GASPAR...

- Preciso dizer algo?

- Não.

- Eu estou com tanta vergonha... De todos.

- De mim.

- De você... Da vida. De todos que me cercam.

- Mais de mim.

- De você, porque deixei de acreditar...

- Então por que escreves?

- Não sei. Se verem isso irão rir de mim. Porque tudo que eu fiz esse tempo todo foi inventar...

- Foi?

- Não. Mas acreditam que sim.

- Você se importa?

- Sim.

- Eu sei. Que pena.

- Gaspar... Eu só queria poder me explicar a cada uma das pessoas que se viram contra mim. Explicar... e deixar esse ódio de lado.

- Irá. Na hora certa.

- Por que me odeiam?

- Porque não te amam.

- Nunca amaram?

- Há tantas definições do que seja o amor...

- Eu não consigo odiar.

- Eu sei.

- Eu deveria.

- Não... Isso mudaria a pessoa que você é.

- Eu devo ser um monstro. Porque o que me restou foi... nada.

- Você tem a mim, e podem achar loucura e rirem disso, não deve se importar. Uma pessoa que não tem fé é menos do que alguém que você precisa na sua vida.

- Queria conseguir dormir...

- Dorme, eu te cuido.

- Queria ouvir sua voz...

- Fecha os olhos, acredita com todo o coração. Os sonhos podem se tornar realidade.

- Não importa quantos anos eu terei, você será sempre o meu herói.

- E você, o meu pequeno.

- Te amo.

- Profundamente.

- Hoje vou levantar, Gaspar. E sei que a força que terei em tomar uma chicara de café, será seus braços - inexistentes - me guiando.

- Foi e será... todas as vezes!

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Então vem e me derruba, e me detem, e me ultrapassa, e me destrói, e me refaz, e me experimenta, e me recompõe, e me entorpece, e me ame, e me odeie... Quantas vezes quiser. Porque eu sou esse monte de experimentos malucos que foi gerado por uma causa ainda não descoberta. E meu caminho é esse mesmo, torto e vazio... Como um gole de um café amargo. Noites de sexta feira nostalgicas. Uma solidão em uma casa enorme. Um passeio sozinho no parque. Um trago num cigarro profundo... Sentindo as bordas de seu pulmão se encherem do que parece mais ser a sua morte prolongada. E machuca... E chora... E chora tanto, que não se sabe chorar mais. E dói tanto, que de doer, já não dói mais... E você se torna aquilo feito de pedra, que parece ser tão forte... Mas é só vim de novo aquelas centenas de escavadeiras, que se desmonta em um monte de peças caidas... E carrega aquele coração feito de porcelana. O bem mais valioso do mundo, que já está tão coberto por reparos, que nem se pode bater mais. Mas bate. Pra que, em cada batida, se lembre do quão foi errado embarcar de novo na mesma viagem que o destruiu a pouco tempo.

Eu sou assim mesmo. Essa espécie de metamorfose dramática, que clama por algum tipo de socorro, sem nem se dar ao luxo de ser forte e superar...

Ah... Se eu pudesse sair desse corpo, e ver aquele ser deitado na cama. Gritando... Porque chorar só não resolve. Eu iria abraça-lo com tanta delicadeza. E trazer junto a mim seu rosto... Até que amenizasse. Depois eu diria o quanto o dia lá fora pode ser lindo se houver uma luta intensa, contra essa imensidão de mágoa que o cobre.

Ah... Se eu pudesse fazer o mundo inteiro entender... Que todas as vezes que aquele ser errou, foi tentando acertar... E caiu de novo. Sem nenhum perdão, sem nenhuma piedade... Caiu e irá continuar ali. Até que alguém - especial - venha conseguir tirar essa capa suja... Que está cobrindo, há tanto tempo, a melhor parte de mim.

Inserida por srtagobeth

Cansei, consegue entender o sentido dessa palavra? Consegue ver um corpo suado e ofegante em cima dela? Pois é. Todo ser humano, por mais otario que seja, cansa! E eu tô a ponto de explodir, e eu falo no sentido literal da palavra mesmo, como se eu carregasse duas bombas atômicas dentro do meu coração - que era - pra nesse instante estar sendo cuidado.

Mas que raios! Quando você aprende a ser um idiota que recebe ordens de todo mundo e tem que viver com um sorriso estampado na face, você acaba se acostumando a aguentar tudo isso, como se fosse obrigatório. E as pessoas vão se acomodando a abusar do quão - forte - você pode ser.

Então você pode ir procurar outras pessoas, outros caminhos, outros problemas. Porque cansei de ser amado só de vez em quando, de receber beijos somente enquanto a luz estiver apagada e de ser - minunciosamente - escondido para todo o mundo.

Cansei de dar tudo de mim enquanto vou recebendo parcelas de coisas que eu nem sequer pedi, e de todo meu esforço ser sempre em vão.

Tenho que aprender é que o mundo não acaba em uma determinada pessoa. Existe um leque de possibilidades diferentes para ser feliz, lógico que a maioria delas vai apenas insistir em que eu tome - lá naquele lugar. Mas faz mal não. Já vou estar pronto para a próxima.

Só que agora, lamentavelmente e com toda razão que cabe dentro de uma certeza, eu cansei.

Capiche?

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"Sou um menino das trevas, aquele a qual todos devem temer. Tenho uma espada de aço titânio e consigo decaptar 200 gargantas de uma só vez..." - É assim que eu gostaria que me vissem, pra que não tivessem a audácia de pensar em me fazer mal. Mas quem é que eu estou enganando? No final do dia eu fico aqui, sozinho, lutando pelos meus medos infantis... Medo de desaparecer, de ficar sozinho, de nada nessa vida, enfim, valer a pena...

Mas que danada essa vida, huh? Achei que fosse ser um herói capacitado a salvar vidas, e não passo de alguém que é empurrado pelo amor. Amor este, que me direciona sempre aos mais duvidosos caminhos.

Segurança pra quê? Quando se tem o colo mais doce do mundo para se deitar... Deitar até amanhecer.

E o mundo que se exploda! Quero mais desses doces que estão selados em seus lábios grandiosamente lindos. Mas que fazer? Lutar contra a vida? Nem penso... Sou apenas um pequeno urso que ainda não aprendeu a se amamentar sozinho.

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- Reparei que está sempre sozinha. És solitária?

- Não, sou poeta.

- E qual a diferença?

- Tenho as melhores companhias dentro de mim.

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E por fim... (como eu costumava sempre dizer, não significava que estava chegando ao fim do diálogo, mas era algo que eu sentia-pensava ser essencial em cada discurso. Na verdade, sempre achei que não houvesse o fim de nada. Tudo sempre entra numa mutação destinada a se concretizar de qualquer forma, ainda que as laterais não sejam as mesmas, ou o conteúdo tenha se tornado impróprio, tem em sua essencia o sintoma de que é apenas uma continuação, como um verdadeiro recomeço. Acho que esses tais pensamentos me protegem da palavra cruel e massacrante que é "fim". Afinal, se tudo está por ventura destinado a acabar, qual o sentido disso tudo? Não. Prefiro ter a sensação de que sempre haverá um depois, ainda que não nessa vida, nessa cidade, nesse minúsculo quarto. Haverá um depois, e nele, poderei refazer minha caminhada da forma correta.) ... eu estava certo.

Inserida por srtagobeth

E quando o sono desaparece? (...) Há diversos suspiros ao terminar essa frase e nenhum, nenhum entusiasmo. Quase todos os sintomas disso, se resume a um só fator: a falta que você me faz. E acho que está aí, no meio dessa frase, dessa perda de sono, desse embrulho no estômago, a crueldade da vida... Não ter o que mais queremos.

Mas fomos feitos para sobreviver, essa é a única regra do jogo. Somos mobilizados a fazer a coisa certa pra continuar enchendo o pulmão de ar, e não há nenhuma ajuda de outro mundo, pra que nos acostumemos com isso, a não ser o tempo.

Ah... o tempo. Tanta gente falando sobre ele, pedindo que ele passe rápido e resolva todos os problemas... Juro, que se ele tivesse 2 pernas e um coração, seria o ser que eu mais sentiria pena.

A verdade é que, por mais que eu seja uma pessoa, sem modéstia, culta, eu também passo por isso. Acima de qualquer cultura, há um coração bombando sangue pelo meu corpo, que mais serve pra sentir uma dorzinha vezenquando, que é traduzida na mais linda saudade.

Saudade de você, muita saudade. Volta logo pra mim.

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ico pensando aqui, o que será que você está fazendo enquanto conto todos os milésimos de segundos em que penso em você. Penso se seu sorriso ainda continua o mesmo, e se seu olhar ainda está direcionado a mim. Penso em tudo, em todos os detalhes do comportamento que eu conhecia bem há uns dias atrás. Mas e se as coisas tiverem mudado? Como é que eu posso saber?

Reticências... É esse o silêncio que escuto todas as vezes que espero por alguma notícia. Me sinto irritavelmente fraco por sentir essa saudade absurda, que mal cabe dentro de mim. Mas fazer o que? Tenho que aceitar a pessoa que sou, e que me tornei depois de ter te conhecido.

A droga mais viciante e poderosa. Cansei de lutar contra isso, vou abrir os braços pra que me atinja por inteiro.

Droga... perdi a conta.

Inserida por srtagobeth