Vinho: textos e poesias que celebram sua essência
Consigo dizer sem pestanejar
que nesta noite por eu estar contigo,
estou muito bem acompanhado
de uma mulher intensamente cativante, portanto, sinto-me honrado
e meu espírito está exultante.
Durante um breve momento,
mas não menos importante,
te observo com afinco,
estás deslumbrante com
um belo vinho encorpado
revestindo o teu corpo,
teus cabelos estão lindos,
noto a sinceridade que refletem
os teus olhos revelando que
o deleite que sinto é recíproco.
Que hoje o tempo seja o nosso aliado
e passe bem devagar, pois cada segundo ao teu lado será relevante,
seremos as pessoas mais importantes neste lugar
por alguns preciosos instantes.
A madrugada está serena e acolhedora, aproveito e adentro numa sensação imersiva de avivamento ao beber uma taça moderada de vinho e ao fazer um simples poema pra externar meu contentamento, já que aprecio tanto este tipo de ocasião entre a solitude e eu passando um tempo agradável juntos sem pensamentos amargos e sem nenhuma outra desagradável interrupção.
Prestei muita atenção no que acabaste de dizer, estejas ciente de que compartilho do mesmo pensamento, também quero ser tua, fazer parte dos teus dias com nossas almas abraçadas, com nossas vontades em harmonia à semelhança de um lindo dia ensolarado de verão, um luar fascinante numa noite fria,
o calor ardente de cada coração.
Fizeste uma ótima escolha, gosto de um bom café quente, então, serei o teu vinho encorpado, daqueles que aquecem e encantam sendo uma dose expressiva de entusiasmo deixando o momento mais interessante, farei isto através dos meus sentimentos ardentes, o teu abraço será prontamente correspondido, um trato adequado de um afeto recíproco.
Seria muita ingenuidade da minha parte, acreditar que teremos uma vida perfeita juntos, já que ela não é assim, então, não posso oferecer, tampouco exigir perfeição de ti, mas podemos fazer valer à pena cada momento e se Deus quiser, iremos conseguir, um sendo a pessoa certa para o outro, apesar dos empecilhos, se dispostos e unidos por um laço de amor intenso e a gratidão dos nossos espíritos.
Exposição de uma arte profusamente calorosa, que está exposta nesta noite, uma venustidade imponente que reúne a delicadeza sedutora de uma rosa e a intensidade evidente de um vinho encorpado, combinação de fato maravilhosa,
belas formas embelezadas naturalmente pelo amor e avivadas por um desejo incansável, cabelos majestosos, uma presença de muitos significados e um alto grau de importância, uma realidade charmosa que faz sonhar acordado
Elegância de muita simplicidade numa constância de fortes emoções, um tom amável de poeticidade em determinadas ocasiões, um reflexo da sua verdade, das suas intenções mais seletivas, do fulgor da sua jovialidade, da sua doçura atrevida.
❤Tenho medo do desconhecido pois pisaram tanto em mim que agora estou me transformado no vinho raro ❤
Na representação da ultima ceia, de Jesus de Nazaré e os apóstolos, não apresenta nenhum cálice sobre a mesa. A união do pão e do vinho foi adotada pelos doutores da Igreja no Sacramento da Eucaristia como uma alegoria e imagem da unidade e sacrifício da Igreja. O pão como alimento, transubstancial da verdade imposta e o vinho por todo sangue a ser derramado, a todos que se opuserem a nova verdade.
Cálices de cristal e líquidos nobres....em alguns textos antigos o Papa João XXIII nos alertava que é durante às refeições, que nós humanos comensais ( aqueles que comem) resolvemos os maiores de nossos problemas..Parece que estamos sempre a espera de uma boa refeição, em um bonito lugar, com uma boa companhia, para alimentar nosso coração, espirito e alma....inquietos pela vida.
Uns exaltam seu efeito medicinal; outros dizem de até efeito hipnótico; e os sábios definem como néctar dos deuses. Assim, sua degustação deve ser um ritual: aconchegado na nobreza do cristal; ambientação digna; entrelaçando as taças num brinde ao amor, com seu amor; sob as benções e supervisão de sua majestade, o seu vinho, amém!
Ainda lembro dos curtumes,
de outros tantos costumes,
de inúmeros bailes onde
íamos com trajes típicos,
Hoje quase não existem mais,
Do Carneiro no buraco
e do Carneiro ao molho
de vinho do nosso Sul Brasileiro,
ainda lembro para nunca
deixar perder o espírito campeiro.
Existem dois tipos de relógios, um que mostra o passado e o outro que mostra o futuro.
Existem dois tipos de automóveis, um é a realidade e o outro é um sonho.
Existem dois tipos de casas, uma para descansar e a outra para desfrutar.
Existem dois tipos de alimentos, um para o corpo e o outro para a alma.
Existem dois tipos de vinhos, um para copos e o outro para taças.
Existem dois tipos de cafés, um para a luta e o outro para a vitória.
Existem dois tipos de lugares, um é um paraíso e o outro é um inferno.
Os Amantes
Amaram-se como amam dois amantes
Da felicidade beberam toda a taça
Todo o vinho, todo o cio... de graça
Amaram-se como amam dois amantes
Somente pele e boca e mamilos e mãos
Em cada grito, greta, gole... mãos
Amaram-se como amam dois amantes
Sem palavras, sem pressa, sem “não”
Sujaram-se e fundiram-se no chão
Dois amantes não fazem escolhas
São como o tempo passando
Ou uma brisa espalhando as folhas
Nascem e renascem se amando
Aline e seu cavaleiro, corpos desnudos, compartilhavam um cálice de vinho enquanto suas línguas se entrelaçavam com o sabor encantador de um pinot noir. Era uma noite em um lugar mágico, onde o tempo pareceu parar e seus corações baterem em perfeita harmoni
Eles estavam envoltos por uma aura de fantasia, onde a realidade se misturava com a imaginação. Aline sentia-se como uma princesa em um conto de fadas, e seu cavaleiro, um guerreiro destemido em busca de aventuras.
Cada gole de vinho parecia intensificar a conexão entre eles, como se estivessem destinados a estar juntos naquela noite em um nó que jamais seria desatado. Os olhos de Aline brilhavam com admiração enquanto seu cavaleiro a envolvia com seus braços fortes, protegendo-a de qualquer mal que pudesse surgir.
Eles dançaram sob a luz da lua, embalados pela melodia do vento e pelo calor do vinho em seus corpos. Aline sentia-se leve como uma pluma, entregando-se completamente àquele momento de pura magia e encantamento.
E assim, Aline e seu cavaleiro viveram uma noite de emoções intensas e sentimentos profundos, onde o amor e a fantasia se fundiram em uma experiência única e inesquecível. E mesmo quando o sol nasceu e a noite chegou ao fim, a lembrança daquela noite mágica permaneceu viva em seus corações para sempre.
Malícia do pecado
Em ânforas de rubro encanto entrelaçado,
O vinho sussurra segredos de pecado.
Nas taças, intenções, malícia a espreitar,
Em cada gole, desejos a despertar.
Entre uvas que fermentam em tentação,
Os pecados se entrelaçam na fermentação.
Na dança das rolhas, segredos se soltam,
E a malícia, como vinho, em nós revolta.
Taças erguidas, olhares cúmplices se cruzam,
No vinho, pecados e malícia seduzem.
Em cada borbulhar, um ato proibido,
No cálice, segredos são compartilhados.
Assim, na taça da noite, o vinho e pecado,
Num brinde à malícia, segredos revelados.
Que a indulgência se misture ao fermentar,
Em cada gole, os pecados a se desvelar.
Belos lábios, rubros e carnudos
vestidos com batom vinho
um beijo teu no meu pescoço
descendo até meu peito, na minha barriga e, por fim, na cabeça entregue ao êxtase,
deixaria o teu rastro visível até mesmo da lua.
vinha por baixo de tuas vestes
pérfido como um vinho
embriagando de teu sabor
feito um sedento no espinho
estava tão molhadaque minha boca logo encharcara
o aroma já exalava
poros dos corpos que excitara
as mulheres são como vinho:
o vinho começa doce
e termina amargo
na mulher começa
pelos lábios doces de cima
e termina nos amargos
de baixo
