Versos sobre Comida
Versos foram amordaçados e jogados em um buraco sem fundo.
Tento tornar possível o mais difícil de mim todos os dias.
não tem sido fácil. Mas passei a acreditar no improvável!
Sendo assim me recuso a ficar parada.
Ainda assim é impossível não lembrar de tudo que houve.
De todas as juras não cumpridas, de todos os momentos unicos
de um amor que mesmo sem razão de ser, será pra sempre.
Não posso apagar o passado!
Nem tão pouco concertar o presente...
Menos ainda viver de "ontens" !
Então um café me acompanha durante a noite..
Na espera de um dia novo...
De um respirar melhor.
Se eu fosse como eles
Se eu fosse como os alheios, que odeiam os versos, insensíveis; talvez eu não sofresse tanto.
Afinal, escrever é poesiar o sentimento
Parafrasear o que se vive...
Partir-me em versos...
E o que era só palavra floresceu
Virou sentido,
sei lá o que...
Queria até saber!
Versos mudos
Nenhuma palavra...
Apenas registro de grande sentimento
Nenhum grito
Apenas o silêncio da vontade de viver
Nenhum desabafo
Apenas eu lutando para conquistar você.
Nenhuma dor
Apenas um exagero do coração
Demonstrando o tamanho do meu amor
Nenhuma voz
Apenas sussurros de prazer
Que envolvem o nosso o nós
Se calar pode até ser um absurdo
mas prefiro continuar com meus versos mudos.
Eu palhaço
Palhaço é aquele que brinca,
Que sorri, que chora e ama.
É aquele que faz versos,
O que inventa e cria.
Que fantasia e que sonha.
Palhaço é aquele que vai além,
Que é triste e sofre
Mais não deixa que isso ultrapasse
a máscara que carrega sutilmente
sobre um rosto enrustido, embora, seja jovem!
Palhaço é que canta e encanta:
Que faz do homem o artista,
Que faz da moça a trapezista,
Que faz sonho de coisa esquisita.
Palhaço dá cor à vida,
E a quem não tem.
Desses versos ele está de partida,
Mas da criançada jamais vive sem!
Quisera eu que seus versos fossem só de amor.
Quisera eu que nos seus olhos não ouvessem dor.
Que esta imortalidade fossem além das palavras.
Que a felicidade fosse plena realidade.
Que os beijos aplacassem nossos demônios.
Que os planos fossem mais que devaneios.
Que tudo o que é metade se transformasse em inteiro!
"VERSOS PARA MARLY"
"Dona de mim, estive em lugares mil
Cantei notas em tons altos
Curei a garganta com a saliva do meu sonho
Enfrentei barreiras sem temer
Estive em curvas perigosas
Numa delas, me deparei com você...
Ah, se soubesse de mim
Não me olharia até a íris
Penetraria na minha alma
E derreteria os seus planos
Somente para viver outros, ao lado meu
Se me engano ou se sonho
Já não sei mais de mim
Se manter os pés no seu chão é estar feliz
Nele deitarei até o dias do meu fim".
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Como sou
´
Sou como um soneto de amor
Canto os versos da poesia...
D´um amor próprio, d`lma feliz.
De um alguém de amor, além...
Sorrio do que é bonito contente.
Falo de amor por você, sonhando.
Canto uma canção suave, divina.
Pra ti ter, mil vezes nos braços firmes.
Sou como prosa narrada,
Mais com vida própria e fascínio.
Tenho domínio do poeta, que por amor soletra,retrata.
Tenho amor por ti... Querida
Num ato santo, louco... De venturas ilustres e infinitas.
D´amor que te quer tanto...
darocha.
"Não há igual... nem os mais simétricos versos, nem os mais altos tons da soprano. Ao seu beijo, não há nada igual...".
Mais em lavinialins.blogspot.com
Na infância, não entendia...
Os versos nos dedos a contar,
faltar e sobrar não podia...
pras rimas que ia formar!
Hoje de qualquer jeito,
tento versos formar...
Faço eles em pensamento,
sem ao menos poder contar,
frases que no momento...
Nos dedos que vão sobrar!
Quantas saudades eu sinto,
Não podendo mais sentar
ao seu lado e ficar ouvindo,
os versos a se formar!
Em memória ao meu pai João Sobreira
Dedilhar
Que saudade
Das cantigas
Dedilhadas devagar
Por você
Na minha varanda
Dos versos
Ainda flui
Quando em silencio
Escuto a batida
De seu dedilhar
Nota por nota
Mi, fá, feliz.
Dedilhar suave
Sem que importe
Dó, lá, mi, fá, feliz.
Amor feito à mão
De notas de canção
Que surgem pra te amar
Inventadas por você
Pra mim, pra nós.
A vida as vezes transfoma em silêncio
tudo aquilo que está por um fio.
Escrevo versos com papel extêncil
só pra ter uma cópia e não me sentir vazio.
Tive as certezas quando cruzei o teu olhar, com meus versos tão certos ao teu coração, me fiz presente ao teu pensamento;
Depois da ultima declaração que tocou seu coração sem a menor explicação refis o meu querer para então lhe provar a intensidade do meu amor;
Arquiteto da poesia
Eu faço versos para não sofrer
choro com as palavras
transbordo em sentimentos
roubo pensamentos
transformo emoções
Eu me transporto para o papel
escrevo sobre amor e dor
uso lágrimas como tinta
monto quebra-cabeças com as letras
crio ilusões com a vida
Eu retiro farpas de meu coração
converto-as em adjetivos e predicados
exploro os espaços vazios,
entorno o sangue contaminado,
e filtro a maldade que guardo em mim
afinal, 'o ódio é o verbo de quem se acovarda'
Sou homem, sou mulher, sou palavras
sou produto de uma ilusão
na arte não tenho um gênero
minha alma não tem identidade
a imagem que ostento é a poesia
esse é o meu choque contra a realidade
Eu arquiteto da poesia, sigo a conceber
em forma de envolventes versos
pequenos fragmentos de meu próprio ser
palavras que expõem meu ego,
minhas incertezas e o meu sofrer.
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