Versos para 18 anos
SONETO DE 16 VERSOS – N. 03
Eu não entendi nada desse tal projeto
Deve ser de alguma lei para sabe-se lá o quê
Só estou a me divertir, escrevendo qualquer coisa, mas que
Você não sabe fazer, ou seja, olhos de gato na escuridão
Mas eu vejo da minha segunda mansão
Com paredes de vidro que eles-elas,
Não sabem se portar, não sabem me ver de onde eu escrevo as
As escrituras. E é uma loucura
Mas no meu ouvido falam anjos que querem a minha companhia
Compania mesmo. E falam muitas coisas bonitas
Noutras palavras, coisas feias, mas eu decido e escolho tudo aquilo
Que é do meu agrado
Então seleciono as estrelas que devem falar e as que não devem
Faço tudo isso com um nome bíblico = Uzi
Mas o que eu gosto mesmo é de golpear com uma katana feita pra mim
Daí é hora de um passeio nas ruas da Disney...
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 04
Ainda hoje, muita, muita gente, a matar ou estrangular aquela que põe
Ovos lindos e perfeitos
Como se fossem ficar impunes, mas eles(as) dizem
Que estavam com fome
Então cortem um dedo ou uma mão sua (de vocês e comam)
Que história essa (interrogação)
Abrir a galinha para ver o que tem dentro
Vai encontrar carne branca para agir como um(a) animal
Ou pior ainda que um animal
Um lobs-homem (uns vampiros) Vocês não me enganam!
E eu aqui perdendo o meu tempo ou investindo em quem
Nada têm [nada]
Não seja tão mesquinho a esse ponto de tomar da galinha dos ovos...
A sua, sua vida, pois Sua vida é a minha vida
A galinha dos ovos de ouro foi posta pra fora do seu ninho
Enquanto ainda era um patinho feio
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 05
Vamô lá, sem rumo e sem destino, mas no automático pra algum lugar
Eles dizem, stop please!!
E dizem: está chamando a polícia (tudo desculpa pra roubar e quebrar)
Demorô! Vem, mas não se esqueça (eu tô quieto) Se liga!
E eu ligo eles! Os vermes pra comerem os restos do lixo de vocês
Não confunda as coisas. (entende; INTERROGAÇÃO)
Jogo limpo.
JOGO LIMPO! [ . ]
De vez em quando, para não dizer sempre (porque é sempre, eles os pequenos)
Se acham grandes, mas são ciclopes, só enxergam de um olho
E não vêem que apesar do seus tamanhos, tem uma visão só
E eu aqui com três [ 3 ]
Existem palavras que o vento não leva e nem livros que se perdem no vendaval
Não serei um móbile solto ao furacão
E sim o golpe do furacão que viaja rápido em toda a direção
Se o vento quiser levar, que vire muita chuva. Um Novo Dilúvio...
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
"Ah...Quem dera a vida fosse um poema. Palavras, rimas e versos bonitos.
Quem dera não existisse a realidade.
Triste fim dos encantamentos."
SONETO DE 16 VERSOS – N. 06
Bom, eu aqui de novo e le novo na municipal biblioteca
De P. do Sul que dá pro norte
Minha bússola na sola do meu pé aos meus pés
Decidi, fazer mais suave a minha empreitada
Fazer mais leve a minha vida diária como diarista da verdade
Donde vem o salário mais batalhado pra se ter
Cuja obtenção é igual a obter uma estrela do céu
Que as vezes faz descer ao mar, lágrimas de um alguém choroso
E a tal estrela viaja em sonhos na cabeça do poeta
Que pensa em São Cristovão segundo referências
Mas aqui ele não manda quase nada
Tem outro são cristão na área do gol
E no pedaço da boca d’área nos pés no príncipe ao avanço
Sem rebote, só no ataque são...
Acho que agora a coisa fica mais interessante
Bom acho que as pessoas só querem o mal de gente boa, então caí
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 07
Pois é, mais uma vez vem aí, o dito cujo sujo ano novo
Onde muito do velho continua, muito do velho
Se insinua. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
É na balada de um piano que sonho com os céus
E mels sonhos, sonhos seus ultrapassados por essa minha dor
E transpassados por este meu amor
Para chegar ao longe com você mediante e diante do nosso
Matrimônio-matrimônio, santo-santo
Matrimônio. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
E eu vejo a lua envolta num céu de nuvens em sua boca cerrada
Impedindo o meu, o meu, o mél beijo cuja língua deseja o seu céu
Gostoso de morangos em pedacinhos no céu
Da sua boca. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Mas eu sei mais ainda sei que você nunca mais foi a mesma
E nunca foi mesma a pessoa que eu merecia ter
Sua maldade vem do berço e o mél contrário meu, também
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 08
Eu não uso o espelho como uma televisão não
E nas horas mortas da noite que estão sempre vivas
Não há assombrações, assombração
Bom eu só espero não esperar uma bola de cristal nele
Eu não quero uma bola de cristal no vitral
E o medo, isso não me pertence mais, nunca mais
Eu não sou nenhum valente nem um mais corajoso
Mas sou um cara mui, muito cavernoso
Talvez eu veja um desditoso que significa o contrário disso
Um alguém, um alguém que também não temo
Pois o temer não é meu
A coragem e a bravura sim, estas são minhas
Nada posso fazer por ti, quando eu passar na rua, não queira
Se aproximar para me tocar, como se eu fosse Jesus
Odeio quem toca em mim de propósito ou não
Não tenho nada pra vocês, prefiro um cão a-vocês
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
Meus versos se torna Poesias
Que virão Fantasias
Que se vão com Feitiçarias
Meos poema vem com Magia
Que se torna a Alegria
Nessa Maresia
Cria se uma Harmonia
Minhas Citações
Se vão como Aviões
Passando as Visões
Que começa em Refrões
E acabam em Canções
A minha Rima
E igual um Ima
Que vira Matéria prima
Pra depois uma Obra prima
Que entra nesse Clima
Que nos Queima..
Para colima
A oitava rima...
Recuso-me, essa noite, a dedicar versos meus a ti.
Minha certeza torna-se incerta
E é por te amar que te odeio,
e por te odiar é que te quero bem.
E no dilema de não dedicar versos a ti, é pontuando esta estrofe que constato minha contradição.
CARREGO
Carrego no corpo todas as dores
Possíveis deste mundo cruel
Escrevo versos para repousar
A minha amargura no desassossego
Das minhas noites mal dormidas
Neste cansaço mental
Onde o colchão me faz doer
As costas ferozmente
Sonho sem asas que me faz cair
Entre a morte sentida ou desejada
Quem sabe se não é este ópio
Agarrado ao corpo
Tu és o meu anjo a minha cruz
Nestas noites de chuva escrevo
Sem esperança duma noite bem dormida.
A vida é feita de frases e versos:
como as escolhas e consequências,
alternativas com erros e acertos,
e seus momentos bons ou ruins.
A vida é feita de fases:
de evolução e sucessivas mudanças,
desde a adolescência sem fim,
de aprendizado e desenvolvimento,
até a maturidade e plenitude inatingível.
Versos Para Acordar Alice
Alice, acorde!
Acabou a hora do chá!
há um chapeleiro no sofá,
ele disse que é seu pai, mas não parece com você.
Alice, acorde!
A hora do chá acabou!
Eu juro ninguém te dopou,
você quem escolheu assim.
Alice, acorde!
Há um chapeleiro na sala
disse que veio lhe salvar, reprogramar,
Alice! A hora do chá acabou!
Ele disse que a rainha é você!
-Alice sem tempo, Alice apressada!
É hora da retomada...
É tarde! É tarde! É tarde!
O chapeleiro não disse a metade!
Falou em toca do coelho...
Alice! O chá de canela!
Canela! Canela! Canela!
O chá acabou,
tem um chapeleiro na sala
disse que é seu pai,
mas não parece com você.
Alice! acorde Alice!
Acabou a hora do chá!
Feliz desaniversário!!!
Enquanto escrevo
Estes versos
Estou a revelar
O som da caneta
Do meu escrever
No silêncio da noite
Onde as palavras são imortais.
Hoje senti falta, da sua mão fria que me acariciava.
Junto com os versos de Maneva que você cantava, quando eu dedilhava o violão pra você relaxar...
Abril
Se o sorriso bonito fizesse feliz quem lhe dá atenção
Valeria o risco, dos versos escritos em cada canção, não são noção
Quando amor de um só se resume em paixão é ilusão...
Sentimento profundo em menos de um segundo pode naufragar,
Tempestade de areia
Não impede a Sereia de cantar, encantar...
Foi na troca de olhares que o papo fluiu
Sem jurar lealdade, um beijo sem maldade, assim ela partiu, sumiu!
Disfarçando o romance
Me trouxe as nuances de abril
Minhas dores hoje viram poesias
Minha imaginação criam versos
E no meio da noite cria nós dois
Pela madrugada tu vem;
E pela manhã tu vai
Eu juro, são os sonhos mais reais
A te escrever!
Estou a escrever
Um poema a você
Sem rimas e versos
Apenas sentimentos
Te mostrar o valor
Ao longo dos trechos
Como o mundo é lindo
Apenas ao seu contexto
As linhas longas
O meu amor escrevo
No melhor papel
Os meus desejos
Você está a ler
Apenas um texto
TRÁS-OS-MONTES TERRA DE GENTE
Trás-os-montes terra de gente
Viva de versos, de fontes, vales e penedos
Entre rijos carvalhos, castanheiros e oliveiras
Num paraíso perdido de fragas
Dorme o homem a sombra do sobreiro
Onde o lobo vive e sobrevive
Por entre as caçadas do javali
Numa infância perdida esquecida
Pelo trabalho árduo da terra
Sorriso largo num regresso
Pelo reencontro nas pedras lavradas
Tantas vezes remendadas no coração
Escavadas na alma da saudade
Uva doce de morangueiro mata a dor
Que se sente tantas vezes
Perfumadas pelas amendoeiras em flor
Nesta terra do um reino maravilhoso
De gente, vivo de versos feito em poesia
Que é sem dúvida Trás-os-montes
Num mar de fragas lavradas, escavadas
De tantas palavras escritas na alma.
História para ninar.
Eu sou um lindo poema,
Com estrofes e versos a rimar.
Eu sou aquele poema,
Eu sou quem sabe amar.
Eu sou aquele poeta,
Que enxerga e estuda o amor.
Eu sou aquele poeta,
Que mal sabem da valor.
Eu sou o homem que declama,
Que grita alto o seu seu bem querer.
Eu sou o homem que declama,
Que é apaixonado por você.
Eu sou aquele velho,
Que em meio a multidão e está sozinho.
Eu sou aquele velho,
Que não tem mais o seu ninho.
Mas, apesar de tudo isso
Eu sou aquele poema,
Que não cala e nem vai calar.
Apesar de tudo isso
Eu sou poeta,
a lhe ninar.
Em todas as estradas por onde passei, escrevi poesia, fiz versos do amor que plantei, e o que não merecia ser flor em mim, arranquei!
Hoje sou pássaro voando e voltando pra quem me ama e jurando que sempre amarei.
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