Versos e poesias
Hausto.
Em meio a murmúrios de versos abafados pelas gargalhadas, encontro-me, minúscula, debilitada por uma hipnose descuidada. Olho a minha volta, melancólico júbilo, ecoei sublimemente, refleti afastada. Egos, ostentações dispersantes, rompidas.
Eu, outrora entusiasmada por mãos robustas, pujantes, vigorosas, já amei servilmente, estoicismo era minha dita muda. Hoje não, apenas desejo, ambiciono o acesso dos encantos vedados, um desses cujo desdouro possui a mesma fórmula intensa que o rosto de um idiota.
Vou pra casa descansar. Deleitar-me-ei, beberei, traçarei o rum aos grandes tragos.
Longe do barulho e da insensatez da rua o poeta abri o coração trabalha em seus versos puros e singelos que encanta os sentimentos de dizeres carinhosos com a simples força de erguer o amor.
Como um templo grego sombrio, mais belo se mostra o simplíssimo modo de edificar o amor com uma bela paixão.
Pois os artifícios são em busca de um caminho cobiçado que se faz da simplicidade de verdade a felicidade.
Em meus versos me disperso da tristeza e recebo o amor com o coração aberto e transbordantes de alegria em trilhar o caminho da felicidade.
Nas palavras encontro realizações dos meus desejos, porem encontro mágoas e desalento desabafado em uma simples inspiração.
Um verso constrói seu próprio caminho não se faz infame, pois tens sentimentos verdadeiros para tocar o coração alheio.
Eu escrevo uma verdade em versos que altere um destino desacreditado por falta de esperança.
E por falta de esperança o amor não desabrocha para transborda em um coração que se faz carente.
Quero convencer-me de que vale cada sentimento depositado em um relacionamento justo e correto.
Dignidade se faz puro entrelaçado com a fidelidade e desperta o amor verdadeiro.
Meus versos não são o que quero e sim o que sou, pois a razão caminha lado á lado com as inspirações.
O toque no coração através das palavras simbólicas mostra intensidade na admiração.
Não procuro a limitação em minhas inspirações, pois o medo é passível e acaba como uma verdade inventada.
Meus sentidos acompanham minha consciência de ser realmente lúcido de abrir meu coração para o amor.
Meus versos não são o que quero e sim o que sou sem a limitação de um sentido passível que altere qual quer coisa.
Estamos querendo não uma verdade inventada, mas uma atenção sincera que possa mudar um caminho incerto pela duvida e pela frustração.
Somos quem podemos ser com a força da credibilidade e da fé que nos traz o amor e nos faz ser amado.
Sempre quis atingir o ápice de seu coração através de meus versos com intensidade no amor.
Simplesmente não consigo te esquecer e verdadeiramente você transmite tranqüilidade ao meu querer.
Tenho-lhe como uma preciosidade essencial ao meu coração, pois no crepúsculo me inspiro e dedico meus pensamentos a você.
Penso em você a todo instante do meu caminho e meus versos tornam-se uma declaração delirantes de você.
A canção que lhe arranca suspiros envolventes oferece-me refúgio ao teu coração e transpõe limites de uma lucidez sem razão.
Quero ter-te em meus braços e fazer justo toda honra que possa te exaltar com dignidade e respeito.
Quero um amor verdadeiro que desperte a alma, o corpo e o coração e sacie uma paixão carente e faça-me incendiar-me.
Cora...
... Que mulher é essa, tão bela e sincera...
Debruçada na janela, compõem seus versos...
Divina inspiração, da voz ao coração, aflorando o sentimento...
O que se passa por dentro, num breve momento, vira lamento...
A expressão do rosto, revela o desgosto de viver na solidão...
O olhar distante, segue errante, perdido no tempo...
Navegando no nada, permanece calada a espera do vento...
As ondas nascem no horizonte, e de trás dos montes vem o chamamento...
A voz... Tão meiga e macia, logo anuncia, o fim do tormento...
Dedico esse poema a minha poetisa preferida: Cora Coralina
quem copia m
De ti nada se aproveita
Nem esta falsa alegria tola
Que teus versos não disfarçam
A tua amargura e a falta de sonhos
De ti nada se aproveita
Estes teus versos pobres
Tão vulgares que dão pena
Sem amor tão vulgar
De ti nada se aproveita
Nem os versos roubados
que tu maquia.
Ficam tão pobres
tão podres
De ti nada se
aproveita, que pena!
Que feia....
O Sopro do vento, faz os meus versos
Vago sempre em caminhos curtos
Nos pensamentos de sermos incertos
Das minhas falas saem sopros mudos.
Sinto-me em uma solidão sem tamanho meus versos se dão com um sofrimento e lamentações.
Sinto sua falta sem nem ao menos lhe conhecer, pois já sabe que lhe amo.
Meu coração se exprime pelo vazio e o frio se faz intenso sem você para aquecer-me.
Tenho-lhe como minha preciosidade com um valor que no qual é impagável.
Meus pensamentos se fazem em sua direção e tua imagem dominou meus sentidos e se manteve em meus semblantes.
Nesta noite
Você não está
Para saber
O que eu preciso
Nem sentir
Meus versos
A tocá-la
Tantas noites
Sem você saber
Que estou aqui
Quero viver
Quero pode voar
Estou tão estranho
Não posso desistir de sonhar
De querer viver
De querer sorrir
De querer pular
Sei que está difícil
Não imaginar
Como poderia ser
Mas já que tudo acabou
Não vou parar
De viver
À flor da minha pele
É na flor da minha pele que estão meus versos
Minhas loucuras, minhas guerras
Lugar de sustentar agonias, insônias e pernilongos.
Flor de desperfumes sem caules sem pétalas,
Apenas produz o pólen dos meus sentires.
É a flor que enraíza no meu coração,
Sensíveis marcas de amor e de dor.
Jaak Bosmans 3- 04 - 09
Com meus versos justos e verdadeiros quero provocar-lhe ardências no coração e despertar-te os mais intensos desejos.
Fascina-me aproximação de nossos pensamentos com a imaginação da tua imagem atingindo meus instintos.
Como se soubesse que minha vontade é sua recebera meu coração em tuas mãos macias, Diante do sentimento mais voraz.
Sou escravo da rima
Não sou senhor dos meus versos
Para cada palavra que escrevo
Imagino universos
Não há uma linha de chegada
Uma porta aberta
Ou uma direção certa,
Minha recompensa
É o ponto final."
COM A PONTA DOS DEDOS
Estes versos são teus.
Quero falar-te de amor,
mandando os versos meus,
como quem te manda flor.
Quero te amar com carinho.
com jeito e com finura,
suave, devagarzinho,
com poesia e ternura.
quero roubar teus pedaços,
com a ponta dos dedos
como cego lendo os teus traços.
Quero sentir o teu cheiro,
afugentar os teus medos,
beijando o teu corpo inteiro.
Falta de Talento
Nesta composição barata
Escrevo versos pobres,
Nada originais
Sem combinações complexas
Com frases desconexas
Por vezes, infernais
Poesia desequilibrada
Fruto de viagem insensata
Nas profundezas
De limitada imaginação
Não consigo traduzir nenhum sentimento
Ou descrever qualquer pensamento
Com alguma coesão
Tento brincar com palavras
Fingindo ser poeta
Sem qualquer talento
Ao expressar minha emoção
Para demonstrar o que sinto
Busco naquilo que me completa
A mais divina inspiração
E num raro momento
Não atormentado pela incerteza
Vislumbrando sublime beleza
Gerei esta composição
(Felipe de Lima: fusão das duas primeiras poesias, escritas em 2005)
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp