Versos de Solidão

Cerca de 18107 versos de Solidão

Eu me sinto um lixo
sempre escolho atalhos
pra não encarar o erro.

Gosto do silêncio,
porque eu falhei no barulho das relações.

Quando a dor aperta,
eu me escondo em comprimidos.
Se aperta demais,
eu penso em ir embora de vez.

Me saboto
sou meu inimigo íntimo,
que só quer me deixar sem saída.
E penso:
se eu sumir, talvez seja um alívio.
Pra mim.
Pra eles.
Pra todo mundo que ainda se importa
(mais do que eu mereço).

Inserida por KervenWebert

⁠" Não sei,
que de distâncias, tento não entender
prefiro encurtar, chegar aos laços
aos abraços
não sei,
mas sinto o recado no teu perfume.
cheiro que conheço tão bem
e mesmo diante de pouca distância
me contenho
e tudo que sei,
é esperar...

Inserida por OscarKlemz

⁠Ali adiante, o futuro mostra um muro
onde a maioria bate por andar na contramão
levados pela falta de respeito
ou abraçados com a solidão...

Inserida por OscarKlemz

"" Ontem conversei com um amigo que se diz ateu
tivemos uma pequena divergência
ele me disse
tudo é ciência
pela ciência tudo se originou de uma única célula
houve uma explosão e tudo ainda está em evolução, se expandindo
então lhe falei:
agora que admiro Deus ainda mais
pois o cara conseguiu colocar tudo numa simples célula
e imagine, foi uma explosão organizada
nada de bagunça
já pensou se fossem duas células
imagine que sorte teve a galinha, pois ela tchum, apareceu bem pertinho do galo e não foi só a galinha, mas todos os seres vivos, vieram meio que "junto"
agora me diga quem criou aquela célula?
e se não foi Deus, quem criou?
e mais quem puxou o detonador para que houvesse a explosão
sabendo que qualquer corpo, ocupa espaço
onde estava aquela célula?
fora essa célula, cite outra coisa que se criou do nada
ou foi apenas ela...
Deus tem a minha admiração
vá ser inteligente assim lá no céu...

Inserida por OscarKlemz

Insônia
Mais uma noite que falou para mim....
Tormentos de pensamentos
Virar e revirar sem fim
Estou só com estes apoquentamentos
Ânsia pela paz que não me quer,
pelo sono que não me abençoa.
Liberdade nem que seja de aluguer
Porque me prendem estás correntes?
Tudo está além do que sentes.
O sol não chega e a noite vai longa
Fria, me envolve, me abraça, me atormenta!

⁠"Na Sombra do Silêncio"

Perdido no labirinto da memória,
Na sombra da tua ausência, sem glória,
Os tempos avançam, eu, um eco só,
O vazio, um abismo, na alma um nó.

O tempo enubla o que fomos um dia,
Histórias que se desvanecem com o vento,
Desperto à noite com os uivos da agonia,
Um trovão retumba, dilacerando o tempo.

Impotência e orgulho, parceiros nesta dança,
Desilusão ecoa, no campo da lembrança,
Lutei só e perdi a esperança,
O Graal já não se alcança.

Sangro em silêncio, cada gota uma memória,
Por um amor sem vitória,
Notas etéreas ao frio, ao relento,
Nossos nomes, um grito de desalento.

Enterrados estão os nossos segredos,
Não acredito que foi tudo em vão,
Acorrentado aos sonhos e medos,
Na minha nostalgia, na escuridão.

O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão,
No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.

⁠O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão, No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.

⁠Como a noite é longa!
Só, as noites sem ti.
Senta-te, amor, perto
Do leito onde esperto.

Vem pr'ao pé de mim...
A saudade me consome,
Em cada pulsar do coração.
Aqui ao pé da cama

Teu nome ecoa, chama,
Ansiando por tua mão.
És a minha estrela,
A luz que me guia.

Como estou presente!
Sussurra-me ao ouvido
E a distância se afilia.
Que é feito de tudo?
Que fiz eu de mim?

Deixa-me sonhar,
Sonhar a sorrir
E seja isto o fim
Desta noite sem ti.

⁠O Olhar do Mundo

Não, não é fácil ser lido.
O mundo vê-me passar
e já decidiu quem sou
antes que eu tenha dado um passo.

Se fico, sou pedra imóvel.
Se ando, sou vento sem raiz.
Se espero, sou indeciso.
Se escolho, sou rígido.

As sombras que se movem nos muros
não são minhas,
mas o mundo insiste em vê-las em mim.
Os gestos que lanço no tempo
mudam de forma ao tocar outros olhos.

E assim me perco nos reflexos,
na dobra das interpretações,
na lente de quem vê o que já esperava ver.

Mas talvez valha a pena seguir,
deixar que o dia corra o seu curso,
que a poeira assente,
que o próprio mundo reveja o que viu
e, quem sabe, um dia entenda.

⁠O Que Se Lê no Mundo

Não, não é fácil compreender.
O que se vê nem sempre é o que é,
o que se sente nem sempre é o que se quis dar.

A luz que atravessa as folhas
é sombra ou claridade?
O rio que corre apressado
foge ou segue o seu rumo?

Tudo depende do olhar que pesa,
da memória que julga,
do medo que contamina.

O mundo não se explica,
move-se, respira, transborda
— e cada um o lê à sua maneira.

Mas talvez valha a pena ficar,
esperar que o tempo dissipe os enganos,
que a verdade encontre fenda na rocha
e que, no silêncio certo,
o mundo se mostre sem precisar de tradução.

⁠Ruído e Sintonia

Às vezes, o mais difícil
é ser compreendido.
O que digo, o que faço,
o que deixo por dizer,
perde-se num labirinto
de ecos distorcidos.

Não é por nada que se diz
que o caminho para o inferno
está pavimentado de boas intenções.
Mas e quem lê as intenções?
Quem decifra o código
das entrelinhas invisíveis?

Cada olhar é um prisma,
cada ouvido, um filtro.
O que para um é gesto de afeto,
para outro, afronta.
O riso de uns
é a ferida aberta de outros.

Comunicar é atravessar o abismo
entre o que se sente
e o que se entende.
Palavras são apenas vento
se não encontram solo fértil,
se não fazem vibrar a mesma corda.

Porque no fim,
toda mensagem precisa de um lar,
de um receptor que a acolha
e a transforme em sentido.
Se não, é só ruído,
perdendo-se no vazio

⁠Digo uma coisa, e entendem outra.
A vida é um jogo de espelhos
onde cada um vê apenas a sua própria sombra.

Falo com intenção limpa,
mas o outro ouve com o peso do seu mundo.
E assim, entre a verdade e o engano,
o que era claro torna-se nevoeiro.

Talvez nada seja realmente dito.
Talvez apenas fingimos comunicar
enquanto cada um se perde na solidão
das suas próprias ideias.

⁠Digo palavras como quem lança
pedras num lago:
espero apenas que as ondas
toquem outra margem.

Mas nem sempre chegam.
Ficam presas na sombra
de quem as ouve.

Queria que tudo fosse claro,
como um rio ao meio-dia,
mas há sempre a névoa
dos dias difíceis.

No fim, talvez reste apenas
um eco perdido,
uma sílaba breve
na boca do vento.

⁠O Eco do Silêncio

Lanço palavras como quem atira pedras
num lago sem margens,
esperando que o silêncio as devolva
sem distorção.

Mas o mundo é um espelho partido,
onde cada olhar lê o que já esperava ver,
onde cada voz se perde
num labirinto de ecos esquecidos.

Não sou feito de aço,
nem de pedra erguida contra o vento.
Sou a sombra de um pensamento que passa,
o reflexo de um instante que já se foi.

Se digo, não ouvem.
Se calo, suspeitam.
Mas sei que a raiz cresce no escuro
e a verdade não precisa de nome.

No fim, talvez reste apenas um vestígio,
um traço de luz na poeira do tempo.
E quem escutar, quem souber ler as entrelinhas,
saberá que sempre estive aqui.


Amar e Ansiar
Amar alguém — ansiar por esse calor,
Enquanto casais sorriem ao nosso redor.
Na solidão, vem a dúvida em nosso coração:
Será que há alguém no meu destino?
É cansativo
Buscar respostas onde não dá pra alcançar.
Nos filmes, nas séries, nos livros
O amor sempre vence, sempre inflama.
E nós aqui,
Sentindo o peso que o mundo imposta:
“Você já tem alguém? Vai namorar quando?”
Como se o coração tivesse hora e comando.
Mas o amor — ah, o amor — não se força,
Ele chega na hora.
Não é ausência o que há no agora,
É espaço aberto para quando for a hora

Inserida por Apenas-uma-pensadora

⁠As lágrimas da melodia

O choro da meia-noite,
um ar de melancolia;
A melodia é aguda,
mais escura que a própria noite.

Meu fone é alto,
tentando me fazer sair desse mundo;
alimentar meu pensamento;
me fazer esquecer tudo.

Nada pode substituir,
minha música melancólica,
que me faz me esvair,
e apenas o som fica.

Inserida por c14r4

Sozinha, desnuda, livre do exibicionismo e da proposta ideal de ser perfeita o tempo todo, a tristeza a corrompia.
Tinha medo da solidão e das relações rasas. Sofria de amores, chorava de saudades. Ansiava por mudança, por um milagre, por atenção e afeto.
A insatisfação era predominante. Queria viver da coragem que ainda possuía. Experimentar novos sabores, sentir o vigor do inédito, reencontrar e descobrir pessoas.

Inserida por mairany

⁠Na
penumbra da
madrugada Penso
em ti dor de meu
coração Espero por ti
como quem espera
No desespero escuro da
solidão O renascer da primavera.

Inserida por CordeiroClaudio

⁠Tempo e Distância

Mais um dia normal
Café, trabalho e janta
Dormindo sozinho a sonhar
Acordando só com a lembrança
Hoje foi diferente
A angustia me dominou
E aquele sonho real
Me fez viver novamente
É lindo pensar no amanhã
Saber que apesar da dor
Que me faz chorar
Vou te ver amor, feito o sol raiar
A distancia nunca apaga o amor
O tempo é carrasco e também salvador
Meus braços anseiam os teus
A metade do meu ser
Vou vivendo na esperança
De te amar pra sempre
E começar a viver

Inserida por renatootj

⁠O Natal chegou
Vejo todos festejar
Olhe para mim
E eu sozinho a me abraçar

Perdi meu avô
Ele era meu Papai Noel
Ele cuidou de mim
E infelizmente teve um final cruel

E assim meu natal acabou
Minha família não se reúne mais
A tristeza de todos é como a escuridão
Onde a luz não chegará jamais

Meu avô trazia a alegria
Ele trazia os presentes
A família estava feliz
E muitos copos com chocolates quentes

A comida sempre maravilhosa
Minha vó, minha mãe e minhas tias cozinhando
Eu assistindo os filmes natalinos
E meu pai com meus tios e meu avô conversando

Hoje estou crescido
E meu vô se partiu
E assim acabou o natal
E a família nunca mais reuniu

Onde o que apenas ocupa nossos corações
São as saudades que carregamos
Os momentos de tristeza eosdediversões

Inserida por Johann_Sacconi

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